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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO INSPETOR ESCOLAR

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PRÁTICAS 
PEDAGÓGICAS 
DO INSPETOR 
ESCOLAR 
PROFESSOR (A): COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 
INE EAD – INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO INSPETOR ESCOLAR 
 
 
 
 
1 
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SUMÁRIO 
 
 
1. A INSPEÇÃO ESCOLAR ............................................................................. 01 
1.1. Forma de controle do descobrimento ao Estado Novo .............................. 02 
1.2. Evolução da legislação .............................................................................. 04 
1.3. Atribuições do Inspetor .............................................................................. 08 
 
2. DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR .................................................................... 10 
2.1. Regimento Escolar ..................................................................................... 10 
2.2. Proposta Curricular .................................................................................... 12 
2.3. Documentação a ser inspecionada ............................................................ 22 
 
3. O NOVO PAPEL DA INSPEÇÃO ESCOLAR – orientação participativa na 
busca da autonomia da escola ...................................................................... 26 
 
4. REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS ...................................... 32 
 
5. ANEXOS ....................................................................................................... 34 
 
 
 
 
 
INE EAD – INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO INSPETOR ESCOLAR 
 
 
 
 
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1 A INSPEÇÃO ESCOLAR 
 
Ao longo do curso de Gestão Escolar Integradora passamos pela gestão 
escolar propriamente dita, pela supervisão e pela Orientação. A inspeção escolar 
também faz parte da administração da escola. 
Como diz Ferreira e Fortunato (2007) a Inspeção Escolar pertence aos 
componentes do ―staff‖, conforme ditam todas as teorias de administração de 
empresas e as decorrentes transposições para a educação. A Inspeção, como uma 
específica forma de controle, surge no cenário brasileiro já no Ratio Studiorum, 
conforme o Plano Geral dos jesuítas após a morte de Nóbrega em 1570 e que 
passou a vigorar em todos os Colégios da Companhia de Jesus a partir de 1599. 
Este Plano composto de regras relativas à responsabilidade de todos os agentes 
diretamente ligados ao ensino salienta a figura do ―prefeito de estudos‖ como 
assistente da autoridade máxima – o Reitor – para auxilia-lo na ―boa ordenação dos 
estudos‖ (SAVIANI, 2006, p. 21). O conjunto das regras do Ratio Studiorum no Plano 
Geral dos jesuítas configura a ideia de supervisão e de inspeção, inspeção esta, que 
controla as regras fornecidas pelas autoridades educacionais. 
Uma vez que estabelece a organização e o funcionamento das escolas e que 
implanta a sistematização da educação brasileira e como há um controle muito 
intenso para se cumprir as normas, podemos dizer que essa foi a primeira legislação 
de ensino que oficializou a educação escolar no Brasil (BARBOSA, 1997). 
Nessa apostila temos como objetivo promover uma breve retrospectiva 
histórica da Inspeção Escolar, mais precisamente voltando à década de 1930 para 
compreender as transformações sofridas que evidentemente, veremos que foi para 
melhor. 
Entre essa retrospectiva e as novas atribuições do Inspetor, teremos a 
oportunidade de observar a evolução da legislação e alguns documentos que são de 
competência da Inspeção organizar junto a escola para seu pleno funcionamento. 
Adiantamos que em anexo estão referenciadas as leis, decretos e pareceres 
de grande importância ao Inspetor Escolar. 
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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO INSPETOR ESCOLAR 
 
 
 
 
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1.1 Forma de controle do descobrimento ao Estado Novo 
 
Segundo Meneses (1977), as escolas estavam sujeitas a fiscalização 
jurisdicionada ao Provincial da Companhia de Jesus. O Inspetor Escolar, portanto, 
inicia sua carreira como um membro fiscalizador por excelência. Essa situação 
permanece até 1759, quando o Marquês de Pombal praticamente expulsa os 
jesuítas e ao longo dos próximos anos começam as aulas régias. A partir de 1799 a 
fiscalização dessas aulas fica a cargo de um professor de confiança do vice-rei. 
Logo em seguida formou-se o primeiro grupo de inspetores para fiscalizar o 
funcionamento das escolas, os métodos de ensino, o comportamento dos 
professores e o aproveitamento dos alunos. 
Fazendo um recorte no tempo e reportando ao ano de 1837 encontramos 
dentre várias medidas para que o Brasil aparecesse perante os países mais 
adiantados como um de seus pares, a elite dirigente do país anunciava a 
importância da universalização da instrução, divulgando-a como uma prerrogativa 
dos países civilizados (GONÇALVES, 2004). 
Embora fosse imperiosa a condição para que o Brasil firmasse como uma 
nação, uma vez que até então a educação era destinada as elites, ela não acontecia 
efetivamente, não havia uma diretriz nacional e cada província ia criando uma forma 
de dirigir e organizar o seu ensino público. 
Assim como as demais medidas no campo educacional, a inspeção escolar 
foi, muitas vezes, mencionada pelo poder executivo provincial como um instrumento 
necessário e importante para a solução dos problemas presentes na instrução. No 
ano de 1837, o Presidente da Província declarou que a inspecção minuciosa e 
austera sobre as Escolas primárias deve concorrer poderosamente para o 
melhoramento dellas (GONÇALVES, 2004, p. 9). 
Desde 1835, alguns se queixavam que a única inspeção exercida naquela 
época era sobre os professores, mais precisamente sobre darem lições em dias e 
horas devidas, mas isso não garantia que eles se interessassem em preparar melhor 
seus alunos, por isso a inspeção passou a ser anunciada como um meio capaz de 
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solucionar os problemas do ensino público elementar. Assim, na década de 1840, 
anunciava-se que a inspeção escolar viria concorrer para a solução de questões 
como a negligencia dos pais, da qual decorria a baixa frequência às aulas e a falta 
de respeito aos mestres. 
Somada a inspeção exercida sobre a conduta dos professores no ensino, 
essas atitudes concorriam para que ao final do ano fossem despendidas menores 
somas monetárias com a educação pública (GONÇALVES, 2004). 
Botelho (1986) comenta que, por volta de 1899 houve a preocupação por 
parte dos homens públicos de escolarização de um maior número de crianças. 
Proliferaram nas províncias, através de projetos, leis e regulamentos, o espírito da 
pedagogia europeia de Comenius, Rousseau, Locke, Pestalozzi e Herbart. 
Embora discutia-se a necessidade de criar um Sistema Nacional de Ensino, 
desde o Império, até a década de 1920 nada acontecia. 
A partir dessa década, mais precisamente com a Semana de Arte Moderna 
(1922), manifestação artística que representou o momento mais importante da 
década e que reuniu uma gama de intelectuais, os valores começaram a mudar. 
Na década de 1930, embora tivéssemos de um lado os pioneiros da Escola 
Nova considerando dever do Estado tornar a Educação obrigatória, gratuita e leiga e 
de outro a igreja católica defendendo uma educação elitista e acadêmica tradicional 
(eles acreditavam que a verdadeira educação deveria ser baseada na formação 
cristã), os movimentos cresceram e em 1934 foi instituído o Plano Nacional de 
Educação. 
―Estabeleceu-se também as normas paraa realização da inspeção federal, 
criou a carreira do inspetor e organizou a estrutura do sistema de inspeção e 
equiparação de escolas‖ (ROMANELLI, 1986, p. 135). 
Por todo Estado Novo, atribuiu-se ao inspetor, a incumbência de verificar e 
relatar sobre a qualidade do ensino ministrado, assiduidade de professores e alunos 
e a sua sugestão sobre as providências a serem tomadas pelo Departamento 
Nacional de Ensino. 
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Getúlio Vargas, como governo populista por excelência, se pronunciava sobre 
a necessidade de criar escolas para instruir o povo, e que deveriam respeitar as 
tendências de cada região. Ao mesmo tempo que queria reforçar a atuação regional, 
ele enfatizava a centralização do poder, determinando que caberia à união o direito 
de superintender e fiscalizar todos os serviços de educação (BARBOSA, 1997). 
No período do Estado Novo é instituído e reforçado o sistema de gestão 
burocrático, que é um meio de centralizar as decisões, um meio de manter a 
obediência e seguir normas determinadas. O burocrata é um mero cumpridor de 
ordens superiores. Segundo Weber (1978) ele não é nem dono dos meios de 
produção e nem pertence à classe dos proprietários. 
O controle da qualidade da educação, como garantia de efetivação de uma 
forma de cidadania tem sido ―ferramenta‖ imprescindível para a concretização da 
educação, de uma determinada educação, há longas décadas. Já no Estado Novo e, 
mesmo antes, este controle era exercido, não sob a forma de gestão democrática 
como nas últimas décadas se exercita e cultiva, na formação de profissionais da 
educação e nas práticas educacionais, mas como controle vertical e pontual 
exercido pela inspeção que controlava, literalmente, questões pontuais nas escolas, 
questões estas que garantiam a formação de um tipo determinado de cidadania 
considerada a necessária para a época, através de visitas de profissionais que 
exerciam este cargo com estas responsabilidade (FERREIRA e FORTUNATO,2007). 
Observa-se até o momento que a Inspeção Escolar desde o século XVI já se 
anunciava como um instrumento de controle e direcionamento da educação. 
 
1.2 A evolução da legislação 
 
A Inspeção Escolar aparece, pela primeira vez, na legislação do Ensino, em 
1932, na reforma de Campos do Ensino Secundário (Decreto - Lei n. 21.241, de 
04/05/1932- artigos 63 a 86). 
Em 1934 surge a figura do Fiscal Permanente, responsável pela inspeção dos 
estabelecimentos de ensino normal do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais 
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(Decreto n. 11. 501, de 14/08/1934), função essa que só veio a ser extinta em 1974, 
na vigência da Lei Estadual n. 6.277/73 — 1º Estatuto do Magistério (Cf. parágrafo 
único do artigo 10, do Decreto n. 16. 244 de 08/05/1974). 
No período compreendido entre 1942 e 1946 surgem as chamadas Leis 
Orgânicas: do Ensino Industrial (Decreto - Lei n. 4.073, de 30/01/1942); do Ensino 
Secundário (Decreto - Lei n. 4.244, de 09/04/1942 — Reforma CAPANEMA); do 
Ensino Comercial (Decreto - Lei n. 6.141, de 28/12/1943); do Ensino Primário 
(Decreto - Lei n. 8.529, de 02/01/1946); do Ensino Normal (Decreto - Lei n. 8.530, de 
02/01/1946); e do Ensino Agrícola (Decreto - Lei n. 9.613, de 20/08/1946), sendo 
que de todas elas, a única que trata da inspeção é a Lei Orgânica do Ensino 
Secundário (artigos 75 e 76). 
Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal n. 4.024, 
de 20/12/1961), ao delegar competência aos Estados e ao Distrito Federal para 
autorizar, reconhecer e inspecionar os estabelecimentos de ensino primário e médio 
não pertencentes à União (artigo 16), estabeleceu, também, a qualificação do 
responsável pela inspeção, a saber: 
―Art. 65 - O Inspetor de Ensino, escolhido por concurso de títulos e 
provas, deve possuir conhecimentos técnicos e pedagógicos 
demonstrados de preferência no exercício de funções de magistério, 
de auxiliar de administração escolar ou na direção de 
estabelecimentos de ensinos’. 
No cumprimento da atribuição que lhe foi conferida pelo § 3º do retrocitado 
artigo 16, da LDBEN, no que se refere à inspeção dos estabelecimentos de ensino 
médio, o Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais baixou a Resolução n. 
43/66, de 18/05/1966. 
Convém igualmente esclarecer que o Ensino Primário passou a contar, 
segundo disposições da Lei n. 2.610/62 (Código de Ensino Primário) com Inspetores 
seccionais, Inspetores Municipais e Auxiliares de Inspeção, sendo que, em 1965, 
surge também a figura do Inspetor Sindicante ( Portaria SEE n. 68/85 ) para atuar 
junto às Delegacias Regionais de Ensino. (atuais SREs.) 
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E as normas de inspeção dos estabelecimentos de ensino superior do 
Sistema Estadual de Ensino foram estabelecidas pela Resolução CEE n. 70/67 
complementada pelas Resoluções nos 82 e 87/68, revogadas, porém pela 
Resolução n. 263/79. 
Tão logo foi efetivada a transferência, para a responsabilidade dos Estados, 
dos encargos de autorizar o funcionamento, reconhecer e inspecionar os 
estabelecimentos de ensino médio (Portaria Ministerial n. 713, de 30/11/1967 e 
Aviso MEC n. 652/GB, de 14/12/1967), a Secretaria de Estado da Educação de 
Minas Gerais baixou a Portaria no 91/68, de 27 — 04 - 1968, estabelecendo normas 
para inspeção permanente dos estabelecimentos de ensino médio do Sistema 
Estadual de Ensino. 
A verdade é que, antes da Reforma Universitária de 1968 (Lei n. 5.540, de 
28/11/1968), a inspeção era feita por elementos sem habilitação específica. Tanto é 
assim que a inspeção poderia ser exercida; no Estado, por professores de ensino 
médio e até por portadores de diploma de curso superior muitas vezes sem 
nenhuma ligação direta com os problemas educacionais. 
E ainda: houve época em que a inspeção dos estabelecimentos do antigo 
ensino secundário era feita por elementos a quem competia tão somente fiscalizar 
provas e exames e assinar papéis destinados ao cesto, como só acontece ainda 
hoje em determinados setores burocráticos do serviço público. 
A partir, pois, da vigência, da citada Lei Federal n. 5.540/68, ficou 
estabelecido, entre outras providências, o preparo de especialistas destinados ao 
trabalho de planejamento, supervisão, administração, Inspeção e orientação no 
âmbito de escolas e sistemas escolares, sendo que a formação desses especialistas 
está prevista na Resolução do Conselho Federal de Educação – CFE n. 02/69, à 
qual foi incorporado o importante Parecer CFE n. 252/69, de autoria do eminente ex-
Conselheiro Valnir Chagas. 
Ao Inspetor Escolar passou a caber: 
1- A Lei 5.540/68 (art. 30) estabelece que o preparo de especialistas 
destinados ao trabalho de planejamento, supervisão, administração, inspeção e 
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orientação (deve ser feito em nível superior, mediante de licenciatura plena ou de 
curta duração). 
2- A Resolução CFE n. 02/69, baixada com fundamento nos artigos 26 e 30 
dá citada Lei n. 5.5401/68, assim dispõe em seu artigo 1º. ―Art. 1 - A formação de 
professores para o Ensino Normal e de especialistas para as atividades de 
orientação, administração, supervisão e inspeção, no âmbito de escolas e sistemas 
escolares, será feita no curso degraduação em Pedagogia, de que resultará o grau 
de licenciado com modalidades diversas de habilitação‖. 
3- Vejamos agora como os dois Estatutos do Magistério (o de 1973 e o de 
1973 de 27/12/1973 - art. 25) o inspetor era cargo de provimento em comissão; e no 
segundo (Lei n. 7.109, de 13/10/1977 - art. 70), passou a ser cargo de provimento 
efetivo. 
4- O Estatuto do Magistério de 1973 não faz referência às atribuições do 
Inspetor Escolar; já o Estatuto de 1977 assim estabelece em seu art. 13: 
Art. 13 - São atribuições específicas: 
IV - de Inspetor Escolar, a inspeção, que compreende a orientação, 
assistência e o controle em geral do processo administrativo das 
escolas, e, na forma do regulamento, do seu processo pedagógico. 
5- Sobre a jornada de trabalho do Inspetor Escolar, convém verificar o 
seguinte: 
1- Segundo o disposto no artigo 3 da Lei n. 8.131, de 22/12/81, ―a jornada de 
trabalho do cargo de Inspetor Escolar será exercida no regime básico de 40 
(quarenta) horas semanais‖. 
2 - Já o artigo 288, da Constituição do Estado, dá direito ao ocupante de 
cargo das classes de especialistas de Educação (incluindo-se, nesse caso, além do 
inspetor, o supervisor e orientador) a optar pelo regime de 40 (quarenta) horas 
semanais. Se não, vejamos: 
―Art. 288 - A jornada de trabalho de ocupante de cargo das classes 
de Especialistas de Educação será cumprida no regime básico de 
vinte e quatro horas semanais. 
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§ 1º - Ao ocupante de cargo das classes de que trata este artigo, fica 
ressalvado o direito de optar pelo regime de quarenta horas 
semanais, assegurado o vencimento correspondente a essa jornada. 
§ 2º - A opção de que trata o parágrafo anterior poderá ser 
manifestada no prazo de noventa dias contados da data de início do 
respectivo exercício‖. 
Atualmente, o Inspetor Escolar está sujeito ao regime de dedicação exclusiva 
(Cf. Lei n. 9.263/96, Lei n. 9.347/86 e Decreto n. 26.250/86). 
3 - A formação do Inspetor Escolar. Pela Lei n. 9.394/96 (Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional) a formação do Inspetor é regulamentada no Art.64: 
A formação de profissionais de educação para administração, 
planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a 
educação básica, será feita em cursos de Graduação em Pedagogia 
ou em nível de Pós-Graduação, a critério da instituição de ensino, 
garantida nesta formação, a base comum nacional. 
 
1.3 Atribuições do inspetor 
1. Integrar-se na elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola. 
2. Subsidiar a escola na elaboração e desenvolvimento do seu projeto 
pedagógico. 
3. Orientar a escola para a realização e a utilização de estudos e pesquisas que 
visem à melhoria da qualidade do ensino. 
4. Colaborar com a escola, orientando-a na definição de seu plano de 
capacitação de recursos humanos. 
5. Orientar a direção da escola na aplicação das normas referentes ao 
Colegiado como instrumento de gestão democrática da escola. 
6. Incentivar a integração das escolas entre si e destas com a comunidade. 
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7. Assegurar o funcionamento regular da escola interpretando e aplicando as 
normas do ensino. 
8. Orientar a direção da escola na aplicação das normas referentes ao quadro 
de pessoal. 
9. Tomar providências que assegurem o funcionamento regular da escola. 
10. Assegurar a autenticidade e a fidedignidade da escrituração escolar. 
11. Fazer cumprir a legislação pertinente à gratuidade do ensino. 
12. Orientar a escola pública na captação e aplicação de recursos financeiros. 
13. Propor a criação e registro de caixa escolar para administrar os recursos 
financeiros da escola. 
14. Propor a celebração de convênios que concorram para a melhoria do ensino 
ministrado na escola. 
15. Orientar o processo de organização do atendimento escolar, em nível regional 
e local. 
16. Orientar as escolas e órgãos municipais de educação quando do 
levantamento da demanda escolar. 
17. Participar da definição da proposta de organização do atendimento à 
demanda escolar do município. 
18. Orientar e acompanhar processos de criação, organização de escolas. 
19. Auxiliar na elaboração do Regimento Escolar, Calendário Escolar, Estatuto e 
Projeto Pedagógico. 
Como se vê, orientar, auxiliar, participar são ações que antes não se 
concebiam viáveis e aceitáveis para o cargo de Inspetor Escolar. Hoje elas tão a 
tônica do trabalho do inspetor. 
 
 
 
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2 DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR 
 
2.1 Regimento Escolar 
O Regimento Escolar é uma organização administrativa, didática e disciplinar 
da escola, o qual tem como objetivo, assegurar o alcance, com o maior êxito 
possível, dos objetivos educacionais que se propõe. É um documento orientador das 
decisões pedagógicas e administrativas que visa garantir a regularidade legal dos 
atos escolares e consequentemente da autenticidade da vida escolar. 
A organização administrativa é a estrutura da escola como Estabelecimento 
de Ensino e o Regimento Escolar retrata com fidedignidade os órgãos existentes e 
em funcionamento, garantindo o cumprimento da legislação, a observância dos 
princípios de respeito para com a pessoa humana, a concretização dos mais 
elevados ideais de educação. 
A organização didática define a ordenação curricular, relacionamento, 
sequência de conteúdos e o padrão de rendimento da escola, com base nos seus 
objetivos e regime escolar. 
A organização disciplinar apresenta os direitos e deveres dos membros da 
comunidade escolar, bem como as normas de convivência da escola com o sistema, 
com as famílias dos alunos e as relações internas. 
Abaixo temos um modelo de índice contendo os pontos que devem ser 
contemplados no Regimento Escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE BÁSICO DE UM REGIMENTO ESCOLAR 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 00 
HISTÓRICO ...................................................................................................... 00 
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ........................................................................ 00 
TÍTULO I – Disposições Preliminares ........................................................... 00 
TÍTULO II – Objetivos e finalidades da Educação ........................................ 00 
TÍTULO III – Organização Administrativa ...................................................... 00 
CAPÍTULO I – Da Direção e Órgãos Colegiados ......................................... 00 
SEÇÃO I – Da Diretoria ............................................................................ 00 
SEÇÃO II – Dos Órgãos Colegiados ........................................................ 00 
SEÇÃO III – Do Conselho de Classe ....................................................... 00 
CAPITULO II – Da Secretaria ....................................................................... 00 
SEÇÃO I – Organização e Competência ................................................. 00 
SEÇÃO II – Escrituração Escolar e Arquivo ............................................. 00 
CAPÍTULO III – Serviços Auxiliares .............................................................00 
TÍTULO IV – Da Organização Didático-pedagógica ..................................... 00 
CAPÍTULO I – Do Calendário e do Currículo ............................................... 00 
CAPÍTULO II – Da Organização Pedagógica ............................................... 00 
SEÇÃO I – Da Organização das Classes................................................. 00 
SEÇÃO II – Das Unidades Letivas, avaliações e promoções de alunos .. 00 
SEÇÃO III – Da Recuperação .................................................................. 00 
SEÇÃO IV – Da 2ª Chamada ................................................................... 00 
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SEÇÃO V – Da Adaptação e Aluno Transferido ....................................... 00 
CAPÍTULO III – Da Matrícula e do Cancelamento ....................................... 00 
CAPÍTULO IV – Da Transferência e Mudança de Turno .............................. 00 
CAPÍTULO V – Revisão e Substituição de Avaliação .................................. 00 
CAPÍTULO VI – Equivalência de Estudos e Registro de Seus Resultados .. 00 
CAPÍTULO VII – Alunos Provenientes do Exterior ....................................... 00 
CAPÍTULO VIII – Dos Instrumentos de Registro .......................................... 00 
CAPÍTULO IX – Sistema de Orientação e Supervisão Educacionais ........... 00 
TÍTULO V – Da avaliação Escolar .................................................................. 00 
CAPÍTULO I – Da Avaliação da Aprendizagem ............................................ 00 
CAPÍTULO II – Do Registro das Avaliações ................................................. 00 
CAPÍTULO III – Da Verificação do Desempenho Escolar ............................ 00 
CAPÍTULO IV – Dos Estudos de Recuperação ............................................ 00 
CAPÍTULO V – Da Promoção ...................................................................... 00 
CAPÍTULO VI – Da Progressão Parcial........................................................ 00 
TÍTULO VI – Da Organização Disciplinar ...................................................... 00 
CAPÍTULO I – Organização e Objetivos....................................................... 00 
CAPÍTULO II – Do Pessoal Docente ............................................................ 00 
CAPÍTULO III – Do Pessoal Discente........................................................... 00 
CAPÍTULO IV – Do Pessoal Administrativo .................................................. 00 
CAPÍTULO V – Das Penalidades a Alunos, Pessoal Docente e Pessoal 
Administrativo ............................................................................................... 00 
CAPÍTULO VI – Do Inquérito Escolar e Administrativo ................................ 00 
TÍTULO VII – Das Disposições Gerais, Transitórias e Finais ...................... 00 
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.2 Proposta Curricular 
Esse documento norteia também a vida da escola, seus anseios, o caminho 
que pretende seguir. Ele inclui como veremos no modelo de proposta abaixo, todos 
os elementos relacionados com a escola. 
 
MODELO DE PROPOSTA CURRICULAR 
 
I INTRODUÇÃO 
 
Entendemos o currículo como o conjunto das atividades realizadas pela 
escola com um determinado fim. Neles estão incluídos todos os elementos 
relacionados com a escola, ou seja: a filosofia que norteia a ação educativa, os 
objetivos, os recursos humanos, físicos e materiais necessários à sua aplicação. 
Falar do currículo, é falar, portanto, da vida da escola como um todo. 
Nessa perspectiva, a atividade pedagógica deve considerar: 
 as condições reais de inserção do aluno no mundo, isto é, suas condições 
sociais, econômicas e culturais - sua experiência de vida, o conhecimento do 
qual já é portador, suas possibilidades e necessidades, seus interesses e 
aspirações. 
 o conhecimento que esse aluno precisa adquirir (a partir de sua própria 
experiência) para o desempenho de sua vida familiar, social, econômica, 
política e cultural segundo as exigências hoje colocadas pela sociedade. 
 
Cabe, pois, à escola tomar parte ativa no desenvolvimento de condutas, que 
são importantes na nova sociedade e encorajar os alunos a descobrirem as relações 
entre o saber sistematizado e a sua experiência concreta. Os programas, as 
condições de aprendizagem, os critérios de avaliações, as ações e representações 
dos profissionais envolvidos no processo ensinar-aprender, enfim todo o currículo, 
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deve se constituir como mediação entre os determinantes socioeconômicos e os 
objetivos a serem alcançados. 
Constituem-se princípios orientadores de nossa proposta: 
 Garantia de padrões básicos indispensáveis, como materiais institucionais e 
didáticos para os professores e manutenção de recursos humanos 
necessários; 
 Capacitação do corpo docente. A competência técnica do professor é papel 
importante na aprendizagem e envolve três dimensões: 
- Formação de um auto-conceito favorável, que lhe permita perceber a 
importância de seu papel. 
- O domínio dos conteúdos básicos que devem ser ministrados aos alunos e 
dos conteúdos complementares necessários ao seu entendimento e 
aplicação. 
- A capacidade de utilizar métodos e/ou recursos didáticos adequados ao 
ensino dos conteúdos; 
- Concentração na produção do saber e no desenvolvimento da consciência 
crítica e consequentemente da autonomia. 
 
Na nossa concepção, o desenvolvimento infantil e a aquisição de 
conhecimentos acontecem simultaneamente, se caminhamos no sentido de construir 
a autonomia, a cooperação e a atuação crítica na sociedade. 
 
II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A partir de uma análise crítica da história da educação, de suas tendências 
pedagógicas, definimos o papel que atribuímos a escola, como concebemos as 
crianças e definimos o nosso posicionamento e opções. 
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Sabemos que uma educação eficaz, comprometida e transformadora, que a 
construção de um projeto político-pedagógico não se processam num vazio e 
exigem pressupostos bem claros sobre o homem, escola e sociedade. 
Nossa sociedade é capitalista, portanto contraditória e de interesses 
antagônicos. Daí a consciência da luta de classes, dos determinantes sociais que 
interferem no processo ensino-aprendizagem e das exigências da sociedade atual, 
serem alvos norteadores de nossa proposta. Portanto, a garantia de melhores 
condições de aprendizagem, tem um sentido político, o de formar indivíduos críticos, 
ativos, inventivos e descobridores, levando-os a apropriação dos conteúdos 
escolares básicos, que são necessários as suas estratégias de sobrevivência, as 
quais podem incluir até a negação da opressão econômica. A busca será da 
construção e ampliação do conhecimento, da autonomia, orientando-nos por uma 
visão de criança cidadã. 
O professor deve estar comprometido politicamente com sua tarefa de 
educador, ter competência técnica e se atualizar a cada momento, pois educador e 
escola precisam deter a unidade do processo educativo. 
Os conflitos - que podem emergir para que estejamos coerentes com a nossa 
proposta, não devem ser encobertos, mas por outro lado, não podem ser reforçados, 
precisam ser explicitadose trabalhados, principalmente com as crianças afim de que 
sua inserção no grupo seja construtiva, para que cada criança possa ter uma visão 
mais crítica e ampla do mundo, ser valorizada e desenvolver sua autonomia, 
identidade e espírito de cooperação e solidariedade com os demais. 
A ênfase será data ao trabalho, pois a relação direta do homem com o mundo 
físico e social é feita pelo trabalho. Do ponto de vista cognitivo, destacamos a 
necessidade de levar sempre em consideração o fato de que a criança conhece e 
constrói as noções e conceitos à medida que age, observa e relaciona com os 
objetos, com o meio físico e social. É no decorrer das atividades que realizam que 
as crianças incorporam dados e relações, e é enfrentando desafios e trocando 
informações que elas desenvolvem seu pensamento. 
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Do ponto de vista sócio-afetivo, destacamos a importância de que a criança 
tenha uma auto-imagem positiva, percebendo-se na sua identidade própria e sendo 
valorizada nas suas possibilidades de ação e crescimento, à medida que desenvolve 
seu processo de socialização e interage com o grupo. Além disso, é necessário 
trabalhar com as crianças pare que aceitem e convivam construtivamente com as 
diferenças existentes no grupo. Isto exige que levemos em consideração suas 
diferentes características não só de localização geográficas, mas também de história 
de vida, de classe social, etnia e sexo. Toda criança é inserida em um contexto 
sociocultural, num espaço real, construindo um tempo que lhe é peculiar e trás 
consigo interesses, necessidades próprias e do grupo social em que vive. 
Nossa proposta pode ser caracterizada como uma tendência critica, com 
fundamentação psicocultural. Inspira-se na Pedagogia Crítico-social dos conteúdos, 
pois atribuímos igual importância aos objetivos, aos conteúdos e às metodologias de 
ensino. Ou seja, cabe-nos não só o desenvolver urna consciência crítica, mas levar 
as nossas crianças a construírem o conhecimento, a ter acesso ao conhecimento 
historicamente constituído (ferramentas indispensáveis para o enfrentamento da 
realidade) buscando as melhores estratégias, a melhor metodologia para que os 
objetivos possam ser alcançados. 
Consideramos as inúmeras contribuições de Piaget com relação a teoria da 
construção ao Conhecimento e do desenvolvimento infantil, porém nossos 
pressupostos mais se aproximam de Freinet (1896-1966) e de Vygotsky (1896-
1934). 
O currículo é elaborado a partir desses referenciais, levando em conta as 
características específicas das crianças e do momento em que vivem (seu 
desenvolvimento psicológico), as interferências do meio que as circundam (sua 
inserção social e cultural) e os conhecimentos das diferentes áreas, capazes de 
permitir a articulação com as séries e etapas subsequentes. 
 
III OBJETIVOS 
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Acreditamos que os objetivos já estejam delineados e bem claros em nossa 
proposta, mas cabe-nos aqui sintetiza-Ios para melhor compreensão dos mesmos: 
 Assegurar a aquisição dos conteúdos básicos constantemente reavaliados 
face a realidade social; 
 Possibilitar à criança vivência de situações que favoreçam o desenvolvimento 
de habilidades, de interação, participação, solidariedade e convivência, onde 
a criança posse crescer na sua autoconfiança, na capacidade de adquirir 
conhecimentos e superar as dificuldades que se apresentam; 
 Possibilitar o avanço aos níveis mais elevados do ensino, de pesquisa e da 
criação artística, mediante verificação do aprendizado e interesse da criança 
respeitando seu ritmo, seu estágio de desenvolvimento, possibilidades e 
limites. 
 Propiciar a criança condições de ampliação de suas experiências, partindo do 
seu saber, levando-as a compreender o mundo em que vive, as relações 
sociais e culturais de forma crítica e transformadora. 
 
IV A ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS E AS METODOLOGIAS DE TRABALHO 
 
Os conteúdos são os constantes do programa Oficial, obedecem à base 
nacional comum, complementados por uma parte diversificada, atendendo as 
características regionais locais e da clientela. 
Nas diversas áreas do conhecimento, os conteúdos serão apresentados do 
mais próximo para o mais distante, do mais familiar para o menos familiar, da 
experiência real e significativa para o menos significativo. Cada conhecimento novo 
deve partir dos elaboradores anteriormente, do que a criança já sabe, exigindo 
assim uma graduação das dificuldades, ou seja, a partir do mais simples para o mais 
complexo. 
Os métodos de ensino compreenderão então estratégias que possibilitem a 
relação teoria e prática, ação e compreensão, experiência concreta do aluno e 
conhecimento organizado. Mais importante do que uma metodologia pré-elaborada é 
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construir na prática pedagógica aquela metodologia apropriada às necessidades, às 
condições existentes e aos objetivos formulados. Nossa proposta é, então, que a 
prática cotidiana esteja centrada na realização de atividades significativas, que tem 
objetivos claros do ponto de vista do adulto e que ao mesmo tempo atendam aos 
interesses das crianças sendo prazerosas (lúdicas) e simultaneamente geradoras de 
produtos reais. 
O eixo condutor do currículo será dado pelos temas geradores que serão 
propostos pelos professores, detectados na família, no grupo, ou sugeridos pelas 
crianças - que gradativamente irão delineando os projetos, cujo móvel fundamental é 
a atitude de pesquisa, pois defendemos a didática do aprender e prender ou do 
saber-pensar, que engloba, num todo, a apropriação do conhecimento disponível e o 
seu manejo criativo e crítico. 
O professor deverá assumir um papel de mediador e desafiador em relação 
ao aluno. Mediador, na medida em que faz com que o aluno passe 
progressivamente da experiência imediata e desorganizada, que possui, para o 
conhecimento sistematizado e daí para a superação desse mesmo conhecimento. 
Desafiador, enquanto faz com que o aluno não se contente em satisfazer suas 
necessidades e carências, mas que crie novas necessidades se esforce, saia 
mobilizado para um participação ativa. 
Os conteúdos, embora separados didaticamente por áreas do conhecimento, 
no planejamento serão agrupados em áreas afins e trabalhados em constante 
integração com as demais áreas. 
É preciso deixar bem claro que o conhecimento está em constante movimento 
e transformação e em constante integração com todas as áreas (português, 
matemática, ciências sociais e naturais), permitindo às crianças uma visão de 
totalidade e superando assim a fragmentação e justaposição de informações sem 
sentido. 
a) Seleção dos temas geradores 
Há os temas cíclicos determinados pelas datas cívicas, sociais, pelos 
costumes e tradições e que representam festividades nacionalmente consagradas; 
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há os temas gerados pelas crianças, suas famílias e o contexto que os rodeiam, 
determinados pelos valores, costumes e problemas que enfrentam; há os temas 
propostos pelos professores (desafios) que irão se desenvolvendo mediante as 
necessidades, curiosidades e interesses das crianças, através de pesquisas, 
entrevistas, observações, palestras,etc., sem desviar dos objetivos propostos e que 
trabalhados interdisciplinarmente vão deslineando o projeto e a realidade e 
estabelecendo uma ponte entre o real e o ideal. 
Para tanto, é necessária a observação constante das crianças, de suas 
conversas, dramatizações e interesses demonstrados, a fim de captar o que é 
efetivamente significativo para elas. A medida que o professor passa a conhecer 
melhor as crianças e compreende os objetivos da proposta em construção, vai se 
tomando sensível para ouvir, ver, perceber, entender e identificar os temas 
propostos pelos alunos e suas famílias. 
 
b) Diretrizes a serem adotadas no desenvolvimento dos temas geradores 
1) Permitir sempre a manifestação da curiosidade infantil, conciliando seus 
interesses com o tema explorado. Para tanto os sub-temas propostos inicialmente 
não podem se constituir como camisa de força, podendo ser substituídos ou 
mudados de sequencia. Da curiosidade infantil pode emergir um novo tema e o 
manejo progressivo dessa estratégia vai possibilitando a flexibilidade necessária e 
confere ao trabalho escolar e o seu caráter dinâmico e vivo. 
2) Quebrar preconceitos, evitando a imposição de modelos abstratos e a 
cristalização de determinados valores e costumes. 
3) Imprimir aos temas uma visão flexível e ampla e ao mesmo tempo 
contextualizada. 
Ex: ao abordar o tema índio: explorar sua história, fatos concretos, costumes e 
problemas reais, inserindo-o ainda, no tema mais geral das etnias e de sua 
diversidade cultural. 
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5) Favorecer o acesso das crianças aos conhecimentos científicos em jogo nos 
diferentes temas. 
6) Variar a duração dos temas de acordo com a sua amplitude e com o interesse da 
turma. 
7) Articular as diferenças áreas do conhecimento em função e no interior do tema. 
OBS.: É fundamental que haja convicção dos professores quanto aos objetivos de 
uma proposta como essa, mas é também necessário um ―manejo da Turma‖ e uma 
postura critica constante quanto às dificuldades sentidas e às dúvidas encontradas. 
Conhecer os próprios limites, enfrentar os problemas e expor aos demais colegas e 
a equipe pedagógica são requisitos capazes de auxiliar a todos a perceber e 
ultrapassar algumas defasagens ainda existentes entre a prática e a proposta 
pedagógica que a norteia. 
 
V PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO 
A)Estratégia de Planejamento 
São quatro as estratégias de planejamento necessárias: semestral, do tema 
gerador, semanal e diário. 
Semestral: Preveem os conteúdos, os temas cíclicos, as visitas, entrevistas, as 
excursões a serem realizadas, aponta as fontes que serão buscadas para apoiar as 
pesquisas e o estudo da equipe. 
É feito com base nos pressupostos teóricos, nas metas educacionais e nas formas 
de organização do trabalho pedagógico arrolados no presente guia curricular. 
Temas geradores: Serão elaborados ao longo do semestre e onde serão 
detalhados os objetivos que se pretende atingir e os conhecimentos (linguísticos, 
lógico matemático, natural e social) que podem ser explorados no período. É com 
base no planejamento do tema gerador que o planejamento semanal é elaborado. 
Semanal: Contêm as estratégias, as situações e as atividades que serão feitas dia-
a-dia, discriminando seus objetivos, aos materiais didáticos (jogos, livros, etc.), de 
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consumo (papel oficio, fantasia, cartolina, giz, etc.), os recursos utilizados fora do 
ambiente escolar (visitas, entrevistas, palestras, etc.), e os conhecimentos das 
diversas áreas que o tema possibilitar trabalhar, devendo o professor obedecer as 
recomendações anteriores de graduação das dificuldades, ou seja, partir sempre do 
mais simples para o mais complexo, obedecendo o ritmo e os limites de cada um, 
mas levando essas crianças a avançarem no conhecimento. 
Plano Diário: É desenvolvimento do planejamento semanal, e poderá confirmar ou 
não as atividades previstas, bem como originar outras atividades. O planejamento 
semanal é um guia, devendo ser introduzidas todas as modificações que se fizerem 
necessárias, a fim de atender aos acontecimentos novos, às curiosidades infantis e 
às sucessivas descobertas das crianças. 
OBS.: As mudanças ou inovações devem ser registradas no caderno de planos, que 
vai assim se constituindo em um arquivo progressivo e cumulativo da vida da turma 
e em um instrumento fundamental pare os planejamentos subsequentes. 
Diante do exposto, torna-se então necessário: 
 Reuniões semestrais dos professores e o diretor técnico para estudo, 
discussão e planejamento; 
 Reunião mensal da equipe, espaço crucial não só para o balanço avaliativo 
do trabalho, mas para aprofundamento do estudo teórico e deliberação de 
questões gerais relacionados à escola. 
 
Os encontros periódicos para aprofundamento teórico da equipe e, em 
decorrência para o aprimoramento da prática, serão determinados pelas 
dificuldades, carências e defasagens detectadas no decorrer do trabalho. A 
metodologia utilizada será os debates e discussões de textos e filmes, instrumentos 
que consideramos essenciais para propiciar uma maior análise, com pressão e 
reflexão do e sobre o ato educativo. É neste embate de ação reflexão-ação é que 
buscaremos gerar um novo saber (pedagógico) contextualizado na escola e nas 
condições reais de seus alunos, professores e equipe em geral. 
 
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B)O processo de Avaliação 
Diante do contexto geral que nos apresenta, a escola, principalmente a escola 
que oferece o Ensino Fundamental, precisa ser de qualidade, pois é base, é 
alicerce, é sustentáculo. Sem base, sem alicerce qualquer tentativa de construção é 
frustrada. Daí, a ênfase na preocupação com a organização, com a sistematização 
dos conhecimentos. Por outro lado, esta qualidade é imprescindível para consolidar 
os processos formativos que propiciam o desenvolvimento da criança e do jovem 
para a convivência familiar, na vida escolar, profissional, cultural, social e política. 
Nesta perspectiva, avaliar é urna constante busca de construção do 
conhecimento, da melhor forma de fazer o percurso traçado pelos dois planos: o 
real, o que esta posto, e o ideal, o que pretende atingir. A avaliação assume então, 
em nossa proposta, a função de diagnóstico progressivo, realizando sempre uma 
marcha gradativa, um movimento ou marcha para frente. Nesta trajetória, todos são 
objeto e sujeito da avaliação - pais, professores, diretores, funcionários e crianças - 
e para isso, é fundamental que estejam bem claros o papel da escola e o papel de 
cada um. 
Não são apenas as crianças que crescem e aprendem, todos constroem 
conhecimento e, nesse processo, têm dificuldades, fazem progressos e reestruturam 
suas formas e ações, buscando alcançar os objetivos traçados. 
Em síntese, a avaliação como diagnóstico progressivo das aprendizagens-
contínuas, progressiva, dinâmica, global c processual - não perde sua conotação 
de,Julgamento, mas desloca seu alvo de julgar o aluno para julgar o ato educativo. E 
descrição minuciosa de uma situação global, em que se pode analisar tanto 
dificuldades, quanto necessidades. É coleta de dados que se antecruzem, que se 
intercomplementam, configurando uma totalidade que permite identificar os pontos 
focais para os quais deve convergir a ação pedagógica. 
Destaforma, a qualidade para se efetivar, resulta da avaliação nos três níveis: 
- Das crianças - seus conhecimentos, sua dificuldade; 
- Do professor - suas possibilidades, seus limites; 
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- Da escola - sua estrutura, seu funcionamento. 
 
Portanto, três tipos de estratégias serão adotadas: 
1) Utilização de instrumentos variados como provas, pesquisas, exercícios, etc., 
sendo os pontos distribuídos de acordo com o fixado para o bimestre. 
2)Observações e registros do rendimento escolar: 
- Cada professor terá um caderno de observações, onde registrará livremente os 
acontecimentos novos, as conquistas e ou mudanças de comportamento da turma e 
ou de determinadas crianças e suas aferições sobre o processo educativo. 
- Diariamente observará três a cinco crianças fazendo anotações nos relatórios 
individuais, de forma que avaliar se torne de fato um processo construído. Cada 
relatório deverá ser discutido com o especialista responsável pelas supervisões 
pedagógicas. 
3)Análises e discussões periódicas sobre o trabalho pedagógico 
O que se pretende é que tanto os aspectos qualitativos quanto os 
quantitativos estejam presentes no processo de avaliação, pois os quantitativos dão 
aos alunos uma melhor noção quanto ao nível em que se encontram, o quanto 
precisam avaliar para chegar ao patamar desejado. A auto avaliação é uma 
dinâmica que deverá ser desenvolvida paralelamente com o despertar da vontade e 
do interesse em aprender e, consequentemente, com a formação de um auto-
conceito favorável, pois os alunos estimulados ao crescimento passam a conhecer 
melhor suas possibilidades e potencialidade. 
Planejamento e avaliação são, portanto, duas faces da mesma moeda 
viabilizadora da proposta. Do planejamento decorrem as atividades que, avaliadas, 
possibilitam novas ações planejadoras. Ambos são elementos vitais do currículo que 
deve ser necessariamente dinâmico, flexível, organizado e coletivamente construído 
 
 
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VI REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional. Brasília, DF: Senado Federal, 1996. 
 
________.Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares 
nacionais: arte. v. 6. Brasília, DF: MEC/SEF, 1997. 
 
LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 2 
ed., São Paulo: Cortez, 1995. 
 
MATTOS. Lúcia Alves Faria - Avaliação e Qualidade de Ensino - (mestre em 
Avaliação Educacional). 
 
SOUZA, Clariza (org.) - Avaliação do Rendimento Escolar. Campinas, São Paulo: 
Papirus, 1991. 
 
VASCONCELOS, C.- Avaliação: Concepção dialética-libertadora do processo de 
avaliação escolar. São Paulo: Libertad. 1994 (Cadernos pedagógicos do Libertad, 
v.3). 
 
 
2.3 Documentação a ser inspecionada 
A escrituração escolar é importante porque registra todos os fatos relativos à 
vida escolar dos alunos e da instituição de ensino, portanto, os procedimentos 
deverão estar, obrigatoriamente, registrados em livro próprio. 
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O setor responsável pela escrituração escolar é a secretaria, a quem cabe 
registrar as ocorrências de acordo com a ordem e sequencia dos acontecimentos, 
para que sirvam de documento comprobatório no tempo. O trabalho de escrituração 
deve ser realizado com cuidado para evitar equívocos e assegurar sua 
fidedignidade. 
Algumas irregularidades na escrituração escolar podem ser facilmente 
identificadas: 
• Ausência de dados relevantes na expedição do histórico escolar. 
• Documentos com emendas, rasuras e incorreção. 
• Documentação incompleta na ocasião da matrícula. 
• Declaração expedida comprovando a aprovação do aluno sem, no entanto, o 
mesmo ter logrado êxito. 
• Registros inadequados, relativos à nota escolar dos alunos. 
• Expedição de certificados ou diplomas por instituição não credenciada e 
cursos não reconhecidos, autorizados ou aprovados. 
• Ausência de componente curricular da base nacional comum. 
• Descumprimento da carga horária mínima exigida pela legislação 
educacional vigente. 
• Ausência das assinaturas do diretor e do secretário. 
• Divergência nas assinaturas (falsificação). 
• Falsidade ideológica (assinar como sua, a função de outra pessoa). 
• Ausência de data na expedição de documentos. 
• Ausência do ano de conclusão do curso. 
 
De acordo com o tempo que cada documento escolar deve permanecer 
guardado, podemos denominá-lo de transitório (em movimento) e definitivo. Essa 
classificação serve para nortear a organização de um arquivo escolar. 
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Documento transitório (em movimento): é aquele que acompanha a vida 
do aluno durante o processo escolar e poderá ser descartado posteriormente ao 
período de 05(cinco) anos. Exemplo: diários de classe, atestados médicos, exames 
finais, dentre outros. 
Documento definitivo: é aquele que garante indefinidamente a autenticidade 
dos estudos dos alunos que deixaram a escola. Exemplo: históricos escolares, 
fichas individuais, atas de resultados finais, dentre outros. 
Abaixo está uma lista da documentação que deve ser escriturada e guardada 
com segurança pela secretaria da escola, documentos estes que o Inspetor tem total 
acesso de manuseio. 
Calendário Escolar 
Diários de classe - tarjetas 
Grade Curricular 
Histórico Escolar 
Livro de advertências 
Livro de atas – Colegiado/Conselho Escolar 
Livro de atas – funcionários 
Livro de atas – reuniões pedagógicas 
Livro de Inspeção 
Livro de matrícula 
Livro de ocorrências 
Livro de Ponto – entrada e saída de funcionários 
Livro de promoção 
Livro de Termo de Visitas 
Pasta com documentação financeira da Escola – FNDE/PDDE/IR 
Pasta com segunda via dos históricos escolares 
Pasta de ofícios, memorandos, comunicações, cartas expedidos e recebidos 
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Pasta individual de professores e funcionários 
Pasta individual do aluno (Xerox certidão nascimento – caderneta de vacinação – 
ficha de matrícula – comunicação aos pais – ficha de desenvolvimento – 
comprovante de endereço, dados pessoais e contatos 
Projeto pedagógico 
Regimento Escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 O NOVO PAPEL DA INSPEÇÃO ESCOLAR – ORIENTAÇÃO PARTICIPATIVA 
 
Torna-se imprescindível a atuação do inspetor escolar no sentido de verificar 
se estão sendo cumpridas as modificações necessárias propostas para o 
saneamento do fracasso escolar, envolvendo os professores no planejamento e 
execução de projetos de ensino que atendam as reais necessidades do educando. 
Verificar se está sendo cumprida a adequação de conteúdos curriculares a 
que talvez o professor tenha se proposto fazer. 
A presença atuante do inspetor dará mais ênfase para que as ações 
propostas possam responder às necessidades educativas da entidadeeducacional 
no que diz respeito à recuperação do fracasso escolar do educando e fará com que 
todos os profissionais envolvidos se sintam apoiados, seguros e confiáveis agindo 
em uma só sintonia em busca de soluções para a questão mencionada. 
Somente através de um processo de monitoramento efetuado pela inspeção, 
se pode ter alguma segurança quanto à implementação correta das ações e 
medidas adotadas, quanto à validade dos métodos e meios empregados e quanto à 
escolha da alternativa mais adequada para a solução do fracasso escolar 
ocasionado por qualquer motivo possível. 
É através do conhecimento dos efeitos sobre o sistema de ensino que se 
podem determinar os fatores responsáveis pelo sucesso ou fracasso, pela eficácia 
ou não da ação empreendida. 
O inspetor deve estar sempre atento, pois, as diferentes clientelas a serem 
atendidas trazem consigo necessidades de aprendizagem igualmente variadas, 
exigindo das escolas grande flexibilidade e capacidade de adaptação em seus 
planos de ensino e métodos de gestão. Para incentivar estas qualidades da escola, 
experiências inovadoras serão objeto de acompanhamento, avaliação, apoio e 
disseminação, tendo em vista estimular seu efeito de demonstração para o 
desenvolvimento de estratégias educativas aptas a suplantar as questões críticas do 
sistema, especialmente as que dizem respeito à cultura da repetência e outros 
fatores que levam ao fracasso escolar. Atenção deve ser dada ao resgate de 
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experiências bem sucedidas, muitas vezes abandonadas em decorrência da 
descontinuidade administrativa. 
Suas atribuições atuais passam pelas seguintes ações: 
I- Orientar a escola para a conquista de sua autonomia. 
a - Integrar-se na elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola; 
• Sensibilizar a comunidade escolar para a importância do Plano de 
Desenvolvimento da Escola; 
• Participar das discussões dos usuários e profissionais da escola sob seu 
Plano de Desenvolvimento, esclarecendo as funções da comunidade escolar; 
• Auxiliar professores e especialistas a definirem os componentes do Plano de 
Desenvolvimento da Escola, orientando-os sobre sua elaboração. 
b - Subsidiar a escola na elaboração e desenvolvimento do seu projeto 
pedagógico: 
• Esclarecer a escola sobre os padrões básicos (currículo, recursos humanos 
e insumos) indispensáveis à elaboração do processo pedagógico; 
• Orientar a escola na definição de sua proposta curricular, adequando-a às 
especificidades socioculturais da região e às necessidades, prioridades e 
possibilidades da comunidade à qual atende; 
• Analisar o calendário escolar considerando as especificidades da escola, as 
peculiaridades regionais e locais e as referências legais, zelando pelo seu 
cumprimento; 
• Participar da implementação do projeto pedagógico da escola, propondo a 
revisão de suas práticas educativas, quando necessário; 
• Orientar a escola na elaboração e revisão de normas regimentais consoante 
as diretrizes estabelecidas em seu projeto pedagógico. 
c - Orientar a escola para a realização e a utilização de estudos e pesquisas 
que visem à melhoria da qualidade do ensino: 
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• Encaminhar à escola os resultados da avaliação externa, orientando-a para 
a análise dos mesmos; 
• Subsidiar a escola na elaboração de estudos e projetos de pesquisa que 
visem à melhoria do ensino e à inovação pedagógica; 
• Promover o intercâmbio entre escolas e outras instituições para troca de 
experiências pedagógicas. 
d - colaborar com a escola, orientando-a na definição de seu plano de 
capacitação de recursos humanos: 
• Subsidiar o levantamento de necessidades de treinamento e capacitação 
dos profissionais da escola, a partir dos resultados da avaliação; 
• Promover a integração das propostas de treinamento e capacitação de 
conjuntos de escolas de seu setor e da jurisdição; 
• Tomar providências, junto à SRE, para que as propostas de capacitação se 
efetivem; 
• Orientar a direção da escola na aplicação das normas referentes ao 
Colegiado como instrumento de gestão democrática da escola. 
f - Incentivar a integração das escolas entre si e destas com a comunidade. 
II - Assegurar o funcionamento regular da escola interpretando e aplicando as 
normas do ensino. 
a - Orientar a direção da escola na aplicação das normas referentes ao 
quadro de pessoal. 
b - Tomar providências que assegurem o funcionamento regular da escola; e 
verificar a regularidade do funcionamento da escola tomando as providências 
necessárias. 
• Propor ao diretor da SRE a aplicação de penalidades, legalmente previstas 
quando a situação de irregularidade o exigir; 
• Propor a instauração de sindicância ei ou inquérito administrativo. 
c - Assegurar a autenticidade e a fidedignidade da escrituração escolar. 
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d - Fazer cumprir a legislação pertinente à gratuidade do ensino; 
III- Orientar a escola pública na captação e aplicação de recursos financeiros. 
a - Propor a criação e registro de caixa escolar para administrar os recursos 
financeiros da escola: 
• Orientar a direção da escola sobre a organização e funcionamento de caixas 
escolares; 
• Informar e esclarecer a direção da escola sobre a necessidade da 
participação do Colegiado Escolar, na composição da Caixa Escolar; na aplicação 
de seus recursos e na prestação de contas; 
• auxiliar a direção da escola na identificação de possíveis fontes de recursos 
ou de estratégias para sua obtenção e aplicação. 
b - Propor a celebração de convênios que concorram para a melhoria do 
ensino ministrado na escola: 
• Interpretar com a direção da escola a legislação que trata da celebração de 
convênios; 
• Esclarecer a direção da escola quanto às exigências e procedimentos 
referentes à celebração de convênios.. 
IV - Orientar o processo de organização do atendimento escolar, em nível 
regional e local. 
a - orientar as escolas e órgãos municipais de educação quando do 
levantamento da demanda escolar: 
• Informar a escola sobre os critérios, procedimentos e instrumentos 
necessários à realização do cadastro escolar; 
• Articular a integração entre as escolas, órgãos municipais de educação e a 
comunidade, buscando estratégias adequadas de divulgação e realização do 
cadastro escolar. 
b - Participar da definição da proposta de organização do atendimento à 
demanda escolar do município: 
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• Analisar com as escolas e autoridades municipais as condições efetivas de 
atendimento à demanda escolar do município; 
• Auxiliar a direção da escola e o órgão municipal de educação, no 
levantamento de estratégias diferenciadas de organização escolar, para atendimento 
à demanda nos diversos graus e modalidades de ensino. 
c - Orientar e acompanhar processos de criação, organização de escolas: 
• Orientar a direção da escola e a entidade mantenedora quanto às exigências 
e requisitos necessários à criação e organização, e reorganização de escolas e 
participar da instrução do processo; 
• Elaborar o relatório de verificação ―in Ioco‖, para instruir o processo de 
criação, organização e reorganização de escolas. 
Atenção: Além das atribuiçõesconstantes da Lei n. 7.109/77 (art. 13, inciso 
IV), da Resolução CEE no 305/83 e da Resolução SEE n 7.149/93; compete 
igualmente ao Inspetor Escolar: 
(*)1 - Homologar o Regimento e o Calendário Escolar, inclusive o Calendário 
Escolar Especial (Resolução SEE n. 7.762/95 - art. 2º, § 2º, artigo 6º e Orientação 
SEE n.º 02/95) 
2 - Visar comprovantes de conclusão da 4ª série do ensino fundamental de 
candidatos maiores de 14 (quatorze) anos, segundo o disposto na Instrução SDE no 
01/95. 
3 - Orientar e acompanhar o cumprimento das disposições da Portaria SD n. 
004/95, bem como o disposto nos artigos 58 e 59 da Resolução SEE n. 7.762/95. 
4 - Assinar juntamente com o Secretário e o Diretor da Escola a relação 
nominal dos concluintes dos cursos de ensino médio, candidatos a obtenção de 
diplomas ou certificados de habilitações profissionais, conforme o disposto no art. 6º 
da Portaria SAE n.º 639/95. 
5 - Visar processo de autorização para lecionar, secretariar e dirigir 
estabelecimento de ensino fundamental e médio. 
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6 - Convocar a atenção de diretores de estabelecimentos de ensino, sob sua 
orientação, para o disposto no art. 60 das Medidas Provisórias, mensalmente 
reeditadas, a saber: 
"Art. 6º - São proibidas a suspensão de provas escolares, a retenção de 
documentos escolares, inclusive os de transferência, ou a aplicação de quaisquer 
outras penalidades pedagógicas, por motivo de inadimplemento‖. 
7 - E ainda: verificar, permanentemente, no que se refere à legislação do 
ensino, a situação legal e funcional do pessoal administrativo, técnico e docente, 
encaminhando relatório especifico ao Órgão Regional de Ensino (SRE), de acordo 
com o disposto no artigo 19, § 4º, da Resolução CEE n. 397/94. 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS 
 
BARBOSA, Maria Rita Leal da Silveira. Inspeção Escolar: quem é esse 
profissional? Um estudo de caso da inspeção escolar na rede municipal de 
ensino de Uberlândia – MG. Campinas: UEC, 1997. (Dissertação de Mestrado) 
 
BOTELHO, Maria Clélia. Burocracia Estatal e Sistema Escolar. Uma relação 
mediatizada pela inspeção escolar. Belo Horizonte: UFMG, 1986. (Tese de 
Doutorado). 
 
FERREIRA, Naura Syria Carapeto; FORTUNATO, Sarita Aparecida de Oliveira. 
A inspeção escolar como forma de controle no estado novo: uma 
contribuição às origens da gestão da educação. UTP Disponível em: 
<http://www.sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe4/individuais-coautorais/eixo03> 
Acesso em: 10 mai. 2010. 
 
GONÇALVES, Rosemari Conti. Inspeção Escolar, civilidade e progresso. 
ACE. GT: História da Educação / n. 02. Disponível em: 
<http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt02/t0211.pdf> Acesso em: 10 mai. 
2010. 
 
MENESES, João A.C. Princípios e métodos de inspeção escolar. São 
Paulo: Saraiva, 1977. 
 
PARO, V. H. A gestão da educação ante as exigências de qualidade e 
produtividade das escolas pública. In: SILVA, L. H. da (Org). A escola cidadã 
no contexto da globalização. Petrópolis: Vozes, 1998. p. 300-307. 
 
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Resolução CEE n.º 397/94. 
 
ROMANELLI, Otaiza de O. História da Educação no Brasil. 8 ed. Petrópolis: 
Vozes,1986. 
 
SAVIANI, D. A supervisão educacional em perspectiva histórica: da função à 
profissão pela mediação da ideia. In: FERREIRA. N. S. C. Supervisão 
educacional para uma escola de qualidade. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2006. 
 
SCHEIBE, Leda; AGUIAR, Márcia Ângela. Formação de profissionais da 
educação no Brasil: o curso de pedagogia em questão. Educ. Soc. [online]. 
1999, vol.20, n.68, pp. 220-238. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/es/v20n68/a12v2068.pdf> Acesso em: 10 mai. 2010. 
 
SEDUC. Guia de Orientações Básicas do Diretor e Secretário Escolares. 
Porto Velho: Secretaria de Estado da Educação, 2008. 
 
WEBER, Max. Os fundamentos da Organização Burocrática: uma construção 
do tipo ideal. In: CAMPOS, Edmundo. Sociologia da burocracia. 4 ed. Rio de 
janeiro: Zahar, 1978. 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
ANEXO I 
 
Leis Federais de interesse do Inspetor 
4.024/61 Fixa as diretrizes da Educação Nacional. 
5.692/71 Fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus, e dá outras 
providências. 
7.088/83 Estabelece normas para expedição de documentos escolares. 
9394/96 Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. 
9.475/97 Dispõe sobra a Ed. Religiosa, alterando o artigo 33 da LDB n. 
9394/96. 
10.639/03 Inclui no calendário escolar dia da Consciência Negra. 
10.793/03 Altera os artigos 26 e 92 da LDB n. 9394/96, referente à prática de 
Ed. Física. 
11.114/05 Altera os art. 6º, 30, 32 e 87 da Lei 9394/96, com o objetivo de tornar 
obrigatório o início do Ens. Fundamental com seis anos de idade. 
11.274/06 Dispõe sobre a duração de nove anos para o ensino fundamental, 
com matrícula obrigatória aos seis anos de idade. 
 
 
Decretos-Leis Federais 
715/69 Altera dispositivo da lei nº 4.375/64 (serviço militar). 
1.044/69 Dispõe sobre o tratamento excepcional p/ os alunos portadores de 
afecções em qualquer nível de ensino. 
6.202/75 Tratamento domiciliar a gestantes. 
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8.069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente. 
10.172/01 Plano Nacional de Educação. 
 
Pareceres Federais 
16/97/CP/CNE Indicação CNE nº 02/97. Normas p/ simplificação dos registros 
e do arquivamento de documentos escolares. 
33/00/CNE/CEB Estabelece o novo prazo final para o período de transição 
para implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais p/ Ed. Profissional de 
Nível Técnico. 
336/00/CNE/CES Posicionamento legal sobre abono de falta na sexta-feira à 
noite e aos sábados, por convicções religiosas. 
07/07/CNE/CEB Reexame do Parecer CNE/CEB nº 05/07, que trata da 
consulta com base nas leis nº 11.114/05 e nº 11.274/06, que se referem ao 
ensino fundamental de 9 (nove) anos e à matrícula obrigatória de crianças de 6 
(seis) anos no ensino fundamental. 
 
Decretos Federais 
5.154/04 Regulamenta o § 2º do art. 36 e os artigos 39 a 41 da Lei nº 9394/96, 
que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e dá outras 
providências. (Educação Profissional). 
5.840/06 Institui, no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração da 
Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade da EJA, e dá 
outras providências. 
(SEDUC, 2008).

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