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Enriquecimento sem causa

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Enriquecimento sem causa 
Obrigação de devolver algo que você não deveria ter recebido, vem dos atos lícitos ou obrigações naturais. Não vem do ato ilícito, então não é obrigação de restituir e sim de devolver. Não foi feito nada errado, eu devo devolver uma quantia que eu enriqueci e não devia. Não se pode ter algo no seu patrimônio, que não tem um motivo para estar lá. Se você recebe algo que deveria estar no patrimônio de outra pessoa, você deve devolver. Tem que haver uma justificativa, se não tiver, a lei não prevê. Não se confunde com enriquecimento ilícito. 
Requisitos:
 Enriquecimento
Acréscimo no patrimônio de uma pessoa, ou ela foi poupada de pagar algo que deveria. 
Ex: Fruir de um bem alheio sem pagar, eu deveria ter pagado para usar o bem alheio. 
 À custa de outrem (884)
É um enriquecimento patrimonial, não moral. À custa de outrem, enriqueceu. Eu enriqueci, mas esse valor era para estar no patrimônio de outrem. 
Ex.: ouvir uma aula particular do vizinho deixou de pagar pelo bem, a aula.
Se um amigo me dá a chave dele para eu olhar a obra, e ao invés disso, eu de boa-fé entendo que ele me emprestou, e deixei de ficar em um hotel muquifo. Quanto o amigo descobre, ele cobra. Quanto devo pagar? 
Uma ex-namorada me procura dizendo que está gravida e o filho é meu, e eu devo pagar pensão, mas eu sou rico e pago 2000. Descubro que o filho não é meu, e o pai é pobre o juiz determinou 1000 para ele. Quanto eu cobro? 
2 correntes: 
Duplo limite: dos 2, o menor, o que tem que pagar é o menor dos dois. 
Objetiva: pagar o valor exato que tinha sido pago. O valor da casa que ficou, o valor da pensão que pagou.
Subjetiva: pagar o hotel que ficaria, pagar a pensão que era devida.
 Ausência de causa (885)
 Ausência de fato jurídica com causa justificadora. 
 Subsidiariedade (886)
Enriquecimento sem causa em alguns casos há regras especificas, se não tiver regras especificas pode utilizar esses requisitos.

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