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PCC 6º SEMESTRE ARTES VISUAIS

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CURSO - LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) 
ARTES VISUAIS
 
 Sexto Semestre
Daniela Pereira Dantas – RA: 1514933
 
Polo de Sidrolândia MS
2017
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – SEXTO SEMESTRE
1 – Artes Visuais na Rede
NEITZEL, Adair de Aguiar. CARVALHO, Carla - Estética e arte na formação do professor da educação básica. Revista Lusófona de Educação n. 17 Lisboa 2011. versão impressa ISSN 1645-7250. http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext & pid=S1645-72502011000100008&lang=pt.
Os autores apresentam no artigo, resultados de pesquisa desenvolvida em determinada escola, com professores dos anos finais do ensino fundamental. A pesquisa tem foco no ensino de música, linguagem cênica, literatura e artes visuais, observando vivências artísticas absorvidas durante o Curso de Especialização em Docência na Educação Básica; o objetivo foi avaliar que impactos as atividades artísticas propostas na prática pedagógica do professor trazem para a sala de aula junto aos alunos. Os professores participaram de formação continuada visando o aperfeiçoamento também de gestores da Educação Básica com intuito de tornar de melhor qualidade o processo de ensino aprendizagem não só daquela escola como do município onde está inserida. A escola se preocupou com a formação, em promover a reflexão sobre o ensino das artes na educação básica, com o propósito de possibilitar a compreensão dos conhecimentos básicos para o desenvolvimento das atividades em sala nos quesitos música, literatura, artes cênicas e artes visuais. As atividades para se chegar aos objetivos foram inúmeras, entre elas estudos linguísticos metodologia do currículo integrado, laboratório de vivências pedagógicas, etc. O norte dos estudos é o princípio de que a arte tem função básica na formação do homem e que não é apenas por meio de atividades de natureza lógica e objetiva que o homem desenvolve as competências necessárias para atuar no meio profissional, uma vez que [...] a arte no processo criativo-fruitivo constitui fonte de humanização e educação do homem” (Peixoto, 2003, p. 94). É preciso cuidar de uma prática pedagógica que vise o desempenho do estudante com conhecimento, imaginação e expressão e que favoreça o exercício da criatividade e habilidades, do senso crítico e do entendimento dos conteúdos das aulas. É bom lembrar que o professor é variável fundamental para se efetivar o processo de ensino e de aprendizagem e por isso é preciso considerar sua formação cultural articulando saberes relativos à prática pedagógica e às políticas institucionais, e, que tenha percepção dos envolvidos no processo de ensino aprendizagem, repensando os valores que o cercam. 
2 – Métodos de Pesquisa
FORTIN, Sylvie. GOSSELIN, Pierre. Considerações metodológicas para a pesquisa em arte no meio acadêmico. Universidade de Québec em Montreal. Tradução do francês: Marília C.G. Carneiro e Déborah Maia de Lima. ARJ Brasil. Vol. 1/1 p. 1-17. Jan./Jun. 2014. https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/viewFile/5256/4314.
Os autores trazem com o artigo a intenção de compartilhar o tema que define o que pode ser considerado pesquisa em artes. A definição sobre o assunto ainda sofre processo de reflexões e debates, por isso não há uma receita pronta para uma definição eficaz. Buscou-se no Art Research Journal um ponto de referência para abordar o assunto, visto que quem conduz ou publica pesquisa emitem seus próprios pontos de vista. Assim, entende-se que a pesquisa nas artes, se aplica à investigação que é realizada no campo das artes, encontrando formas de abordar artistas, conhecer seus processos e os seus produtos, como por exemplo, quando fazendo pesquisas sobre as artes buscando compreender as músicas para dançar do século XVIII; ou mesmo a compreensão do conhecimento incorporado de um coreógrafo ou artista. No entanto, investigações em artes tendem a mudar ao longo do tempo com os artistas que fazem arte, que estão inovando e utilizando diferentes ferramentas metodológicas. O autor do artigo desenvolveu em 1997 estudos e práticas artísticas reunindo dança, teatro, música, as artes visuais e midiáticas e a história da arte. A dúvida deve ser o centro de uma investigação acadêmica e o autor firmou seu trabalho na certeza de que o desenvolvimento de um modelo conceitual é sempre marcado pela sua natureza transitória e evolutiva. Percebe-se que os alunos consideram o modelo quantitativo/positivista como o modelo de pesquisa válido, o que desaparece quando iniciam seu percurso na construção da tese. É preciso pensar que a criação artística quando estudada, não é diferente da criação no meio artístico fora da escola mas requer um enquadramento adequado. É preciso considerar suposições básicas sobre paradigmas de pesquisa, sabendo que um paradigma é um conjunto de pressupostos que determina o ponto de vista de uma disciplina ou de uma área do conhecimento. Entre muitas definições em artes pode-se dizer, por exemplo, que quem vê um objeto e o toca adquire uma melhor habilidade de desenhar do que aquele que apenas contempla o objeto. Nem sempre é possível estar consciente dos valores e ideias que se integra durante o processo de socialização individual. Pressupõe-se que a realidade é uma construção social e cultural; então, os indivíduos compreendem e representam realidades através das artes. 
3 – Tópicos de Atuação Profissional
	COELHO, Ana Maria Simões. PEREIRA, Júlio Emílio Diniz. Olhar o magistério “no próprio espelho”: O conceito de profissionalidade e as possibilidades de se repensar o sentido da profissão docente. Rev. Port. De Educação vol. 30 no. 1 Braga Jun.2017. – versão impressa ISSN 0871-9187 – http://dx.doi.org/10.21814/rpe.10724. 
Alguns autores utilizam o conceito de profissionalidade para avançar no debate e apresentar novas possibilidades de se repensar o sentido do magistério. Uma escritora que aborda o assunto com propriedade é Marta Jiménez Jaén (1991) que traz importantes elementos no sentido de detalhar e esclarecer um processo de proletarização, no caso dos professores da educação básica. Ela chama a atenção para o fato de que a análise sociológica que fazem os teóricos da proletarização que centram a atenção em suas condições de trabalho e em suas ações enquanto trabalhadores e ao referir-se aos professores coloca-os numa tese de "proletarização ideológica", que "vincula-se ao controle sobre os fins do trabalho" (Jaén, 1991, p. 77). Ela diz então, que a categoria docente estaria submetida principalmente à proletarização ideológica, à qual eles reagem com estratégias de "acomodação". Outros autores afirmam que o trabalho nesse enfoque passa a ser realizado apenas de acordo com critérios científicos e técnicos. A perda do controle sobre o trabalho, no caso dos professores aconteceu e incide sobre aspectos técnicos, porém, é contornada, pela maneira como eles reagem à proletarização ideológica. É uma questão polêmica e complexa, uma vez que, embora a proletarização técnica possa ser constatada e sentida no dia a dia, a proletarização ideológica pode ter efeitos mais nefastos ao profissional que “pensa” que ela não ocorre com ele ou que tem domínio sobre ela. Autores afirmam que a consolidação e a expansão dos sistemas educacionais têm alterado a situação tradicional e as funções do professorado. Assinala Jaén (1991) ademais, que os professores como funcionários do Estado, não podem ser incorporados no rol dos que desempenham um trabalho produtivo visto que não “produzem lucros” e por isso se veem em situações como uma crise econômica. Muitos autores advertem para o fato de que no caso do professorado, as medidas racionalizadoras são propostas e adotadas não exatamente pelo capital, mas, pelos administradores do Estado, que têm como único objetivo manter-se à frente dos aparelhos de Estado, tornando em consequência, o processo mais vulnerável, uma vez que os administradores do Estado precisam transmitir a aparênciade que atuam com neutralidade, que se trata de medidas que favorecem a sociedade em seu conjunto, o que só prejudica a classe docente." 
4 – Prática de Ensino: Reflexões
CHAVES, Marta. Práticas pedagógicas na educação infantil: contribuições da teoria histórico-cultural. On-line version ISSN 1984-0292 - Artigos – Fractal, Ver. Psicol. Vol. 27 no. 1 Rio de Janeiro Jan./Apr. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/1984-0292/1356. 
A autora divulga no artigo resultado de suas pesquisas em instituições de educação infantil, objetivando melhor compreender a dinâmica do trabalho atual com as crianças, dando atenção aos procedimentos didáticos desenvolvidos com elas; também se preocupou com estudos relativos à teoria histórico-cultural / referencial teórico-metodológico que ampara a análise dos procedimentos didáticos e a composição do espaço nas escolas. A autora afirma que o que se ensina às crianças, de forma explícita ou não, revela o conjunto de valores que predomina na sociedade; ela afirma ainda que há uma prática muito “pobre” nas escolas quando professores pedem atividades das crianças sem lhes permitir a criatividade. Por exemplo, pedem para que a criança recorte a foto de uma atriz famosa em uma revista, colem em uma cartolina e escrevam “feliz dia da mulher”. É preciso, então, usar recursos didáticos melhor elaborados que se contraponham aos procedimentos educativos sem sentido. É preciso considerar a teoria histórico-cultural como possibilidade metodológica que tendo como matriz a ciência da história, permite a análise da sociedade e da rotina nas instituições escolares. Lembrando Vygotsky, enriquecer as vivências do estudante implica em não impor limites a elas quanto às experiências de sua história individual e local visto tratar-se de únicas vivências que a sociedade capitalista lhe reservou. A autora enfatiza que ao refletir sobre a formação e atuação dos professores, deve-se considerar o cenário político, econômico e social no qual se inserem professores e instituições que assumam um referencial teórico capaz de analisar e organizar um trabalho pedagógico producente. A organização da rotina, do tempo e do espaço é essencial, podendo ser decisiva para estimular sentimentos positivos e desenvolver a criação artística na criança, seja por meio do desenho, da dramatização ou da criação literária e perceber a arte elaborada como a sua arte, a música elaborada como a sua música e não aquela que lhe foi apenas imposta. Não pode ser imposto à criança as situações desastrosas de um mundo sem emprego, com miséria, sem futuro, pois, tudo isso representa reduzir a sua aprendizagem, aniquilar o seu potencial de aprendizagem e desenvolvimento. Nesse contexto enfatiza a necessidade de destacar a educação por meio de intervenções pedagógicas que expressam a valorização da capacidade criativa da criança e sua formação como “novo” homem com uma educação correta e adequada. 
5 – Ética, Legislação e Direito Autoral
	Wikipédia, a enciclopédia livre. Ética e Direitos Autorais. Redirecionado de Ética Profissional. Publicação em Tecnologia - https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica – Publ. 24 de jan de 2007.
O Artigo 21 da Lei nº 5.988 de 13 de dezembro de 1973 que trata dos direitos autorais é bastante claro com relação os direitos autorais: “O autor é titular de direitos morais e patrimoniais sobre a obra intelectual que produziu”. Assim sendo, ninguém pode publicar ou reproduzir ou ainda, usar uma obra sem o consentimento de seu autor. Direito autoral se refere ao conjunto de leis que garantem ao autor a participação econômica e o reconhecimento através da utilização da obra que produziu. Esses direitos protegem as obras, não protegem os autores; os direitos autorais não protegem ideias, protegem sim, as formas de se expressar as ideias, sendo que essas formas de materialização das ideias podem ser os livros, filmes, fotografias, desenhos, a pintura, musica ou peças teatrais. A lei determina que se deve respeitar os direitos autorais, ou seja, quando utilizar imagens ou textos o nome do autor deve ser citado. Quando se tratar de música, o nome do produtor e autorização concedida devem ser indicados. Os softwares também estão protegidos por lei e seus contratos de licença devem ser respeitados. Reproduzir obras via Xerox, ou fazer plágio de documentos na Internet ou ainda distribuir de maneira ilegal musicas, filmes ou softwares constituem práticas que violam os direitos autorais e podem ser punidas judicialmente. Ética é palavra grega e significa aquilo que se refere ao bom costume ou costume superior. Os princípios de ética são universais e valem para qualquer lugar onde se está. Ética busca fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão e não deve ser confundida com moral que se fundamenta na obediência a costumes e hábitos aprendidos. A ética não deve ser confundida com a lei não obstante essa ter muitas vezes princípios éticos em seu bojo. Com relação à ética ninguém pode ser compelido por outros ou pelo Estado a cumprir normas éticas se não quiser, nem tampouco sofrer penalidades por não obedecer normas éticas. É bastante comum atualmente atribuir-se à ética uma definição como sendo a área da filosofia que se ocupa do estudo das normas morais nas sociedades humanas. De fato, busca explicar e justificar os costumes de um determinado grupo de indivíduos proporcionando maneiras e subsídios para a solução de seus problemas do cotidiano das pessoas. Nesse contexto, pode ser definida a ética como uma ciência que estuda a conduta humana. Por outro lado a moral é a qualidade desta conduta, quando se julga esses temas do ponto de vista do Bem e do Mal.
6 – Artes Visuais Brasileiras
KERR JUNIOR, Donald Hugh de Barros. COELHO, Alberto d’Ávila. Pensamiento, palavra y obra. Print version ISSN 2011-804X-Pensam. palabra obra n. 15 Bogotá Jan/June 2016 - www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_serial&pid..
O cotidiano das escolas presencia os muitos procedimentos utilizados em propostas pedagógicas que especificam as artes visuais. Os autores no artigo questionam aqueles procedimentos desprovidos de caráter sério, apresentando caráter muitas vezes meramente instrumental do fazer artístico. Tantas vezes se observa que na escola a imagem é tratada como ilustração e não como produtora de pensamento e surgem questionamentos como: que alternativas podem ser levantadas no sentido de atualizar o uso da imagem da arte em sala de aula? Como fugir dos estereótipos e modelos prontos? Muitas vezes observa-se uma formação docente apegada a rótulos, modelos e modismo. É preciso, então, romper com os processos dirigidos e lineares e considerar novas formas de pensar e sentir, o que proporciona aproximação dos modos de criar próprios da arte. Não é possível continuar a se fazer releituras de obras de arte como se tudo se resumisse em mera cópia, e, se os professores continuam a fazer isso, dando ao fazer artístico um caráter meramente instrumental estará enfraquecendo a área da arte, anulando seu impacto transformador. As vezes, falta a muitos professores a percepção dos processos imaginativos, da criação e da experimentação que viveu o artista até chegar a sua obra de arte. Há várias formas de se atuar com arte em sala de aula; mas, amiúde os objetivos estão longe de serem alcançados, especialmente quando se pretende tratar de arte como provocação, invenção, criação. São procedimentos que acabam confirmando que a imagem na escola, em grande parte, é tratada como ilustração e não como produtora de pensamento. Quando se pretende possibilitar uma abertura para as artes visuais em sala de aula, é preciso que se tenha uma fundamentação teórica nos conceitos de experiência e de arte como sensação. A ação de produzir saberes como professor de arte deixa claro que informações podem ser tratadas com o aprender para além de um adquirir e processar informação. Conforme Foucault (2001, p. 201) [...] por mais que se diga o que se vê, o que se vê não está jamais no que se diz, e por mais que se faça ver por imagens, metáforas,comparações, o que se vai dizer, o lugar onde elas resplandecem não é aquele que os olhos percorrem, mas aquele definido pelas sucessões da sintaxe. 
7 – Produção Artística Visual nas Novas Mídias
MELLO, Christine. Arte e novas mídias: práticas e contextos no Brasil a partir dos anos 90. Print version ISSN 1678-5320. Ars (São Paulo) vol. 3, n. 5 São Paulo 2005. http://dx.doi.org/10.1590/S1678-53202005000100009. 
O artigo dá conta de que no Brasil, a partir dos anos 50 e 60 os estudos e trabalhos criativos acerca das relações entre comunicação e arte se iniciaram sob diferentes perspectivas. Na década seguinte as práticas com os novos meios alcançaram melhorias visto a exploração das possibilidades expressivas da linguagem que não pararam por aí. Hoje há a expansão do imaginário com base nas tecnologias de vídeos, do computador, da internet, da realidade virtual, das redes de comunicação móveis, da inteligência artificial e da engenharia genética. Na virada de século 20 para o 21torna-se possível observar novas redes de sentido, com a popularização dos meios digitais; isso em decorrência da presença indispensável da internet na vida social, da circulação das mídias, das comunidades virtuais, do acesso a bancos de dados on-line, da intimidade com os videogames. Com relação à arte contemporânea, em seus campos de estratégias é preciso conviver com as manifestações e compreender a produção criativa contemporânea com os novos meios através de uma visão descentralizada. É preciso conhecer num contexto mais amplo, a partir dos diálogos entre o repertório comum da arte e o universo da ciência e da tecnologia. Há um caráter antropofágico da arte produzida com as novas mídias. Trata-se de linguagens híbridas e de estar inserida numa cultura digital traduzida pela noção do remix, observando-se também as trocas que estabelece com as mais variadas práticas artísticas. Os artistas se apropriam de experiências relacionadas aos ambientes tecnológicos transformando estes ambientes em proposições poéticas inusitadas. Esta produção se inclina hoje pela saída dos ambientes específicos da arte-tecnologia, absorve experiências externas e as transforma em novos pontos de vista. Atualmente se convive com trabalhos de novas mídias que provocam maior contaminação. As poéticas de intervenção digital hoje veiculadas no Brasil são analisadas como trabalhos na construção de redes de relações sociais em várias frentes. Assemelham-se as redes de colaboração que ampliam a percepção de ambiente artístico. No campo das estratégias sensíveis da arte contemporânea, estas manifestações convivem com uma chamada desespecificação das práticas artísticas. Tais práticas revelam uma hibridação generalizada que se estende no momento ao universo de modelos obtidos através da chamada tecnociência. 
REFERÊNCIAS
FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1999/2001.
JAÉN, Marte Esther Jiménez. Os docentes e a racionalização do trabalho em educação: elementos para uma crítica da proletarização do trabalho docente. Teoria e Educação, Porto Alegre, Pannonica, n. 4. 1991. 
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas, São Paulo, SP: Autores Associados, 2003.
Sites visitados
__________http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000162&pid=S1413-24
 78201400090000200026&lng=pt – Acesso em 26 de novembro de 2017.
__________https://pt.slideshare.net/valdeniDinamizador/etica-e-direitos-autorais – Acesso 
 em 22 de outubro de 2017.
PLANO DE AULA
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Tema: 
	APRECIANDO A DANÇA E DANÇANDO
Objetivos: 
Conduzir os alunos de anos finais do ensino fundamental a conhecer algumas danças da cultura no Brasil, aprender a se expressar por meio da dança e interpretar uma dança, além de experimentar as possibilidades de criação de movimentos. 
Resumo:
	Não só como conteúdo de Artes aparece a dança, como também nas atividades rítmicas e expressivas da Educação Física. Na disciplina Arte ela apresenta-se como atividade e linguagem artística, forma de expressão, socialização, conceito e linguagem estética de arte corporal e como atividade de arte cênica.
Quando na área da educação física, a dança é utilizada de forma instrumental como a ginástica, por exemplo, enfocando o aspecto motor, como forma de atividade para condicionamento físico, emagrecimento, bem estar e saúde., o que ocorre em academias e demais espaços de lazer e ginástica. A dança na educação física é uma atividade física instrumental e não artística, que assim como as demais atividades físicas, pode ser utilizada como ferramenta para a melhoria do convívio interpessoal, saúde e qualidade de vida.
No contexto do âmbito de formação acadêmico-profissional, a área de dança oferece inúmeras formas de graduações e pós graduações que são específicas na área, proporcionando formação na área de dança, qualificando profissionais que podem ser profissionais de dança, artistas bailarinos, dançarinos ou mesmo coreógrafos. Dentro dessa formação profissional existem as licenciaturas em dança que formam os professores de dança. Esses cursos de formação são vinculados à área do conhecimento das Artes. Há no Brasil, a formação para professores e artistas de dança, profissão regulamentada pela Lei 6.533/78 (Lei do Artista) tratando-se de cursos superiores de dança (bacharelados e licenciaturas). 
Desenvolvimento:
Já na pré-história o homem simulava a dança batendo os pés no chão. Os sons foram sendo introduzidos e o homem foi descobrindo que seria capaz de criar ritmos, conciliando os passos com as mãos através de palmas e reconhecendo inúmeros movimentos para o corpo. Surgiu a dança cênica que representa uma mudança de significação dos propósitos artísticos através dos tempos.
Apareceu o balé clássico e com ele as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam a cena. A época moderna trouxe transformações sociais permitindo-se questionar certos virtuosismos presentes no balé e começaram a aparecer diferentes movimentos agora chamados de dança moderna. A partir de então o contexto social inferia muito nas realizações artísticas, permitindo então que a dança moderna americana acabasse, por exemplo, a ser tornar bem diferente da dança moderna europeia, embora tenham elementos em comum. 
A dança contemporânea como nova manifestação artística carrega influências tanto de movimentos passados, como das novas possibilidades tecnológicas observadas em vídeo, instalações. As influências são observadas vindas das novas condições sociais como individualismo, urbanização, propagação e importância da mídia, fazendo surgir novas propostas de arte, e até mesmo provocando interferências e fusões com outras áreas artísticas como, por exemplo, o teatro. Dia 29 de abril é o dia internacional da dança.
Atividades
1 – Levantamento dos conhecimentos dos alunos sobre dança, fazendo com que todos
se pronunciem informando se gostam de dançar, que dança conhece, quem já dançou na escola em apresentações, o que é preciso para dançar, quem conhece danças de outras regiões.
	2 – Assistir a um vídeo que apresente danças diversas realizadas no Brasil e em que regiões acontecem. Os alunos podem apresentar alguns passos que conhecem. 
	3 – Os alunos devem experimentar dançar ao som de alguns ritmos conhecidos no vídeo assistido, utilizando um balão inflado, cuidando cada um de seu balão, jogando-o para cima e não deixando que caia. Em determinado instante fazer com que todos sejam responsáveis por todos os balões evitando que caiam, isso tudo sendo feito com todos dançando ao ritmo da música.
Avaliação
	Todos devem inicialmente dançar com o balão preso entre as pernas.
Em duplas deverão manter um balão a princípio preso pelas cabeças de cada um da dupla, depois entre os corpos e por último, entre os bumbuns de cada uma. As duplas que deixarem cair os balões ou não estiverem dançando ao ritmo da músicavão sendo eliminados da dança devendo ficar apenas uma dupla “vencedora”. 
	A avaliação determina que os alunos conheceram algumas danças da cultura brasileira, se expressaram por meio dessa linguagem, interpretaram uma dança encontrando maneiras de dançar e, improvisaram e experimentaram possibilidades de criação de movimentos.
REFERÊNCIAS
Sites visitados
__________https://novaescola.org.br/conteudo/5998/elementos-da-danca-para-a-pre-escola – 
 Acesso em 02 de dezembro de 2017.
__________http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28120 – Acesso 
 em 02 de dezembro de 2017.
__________https://pt.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/projeto-nos-passos-da-dana-6-7-8 
 e-9-ano-cest – Acesso em 02 de dezembro de 2017.
__________ https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a - Acesso em 02 dezembro de 2017.

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