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Antibióticos que interferem na síntese proteica - Bacteriostáticos Macrolídeos possuem anel lactônico macrocíclico parente de anti-helmínticos: milbemicina limitações: em herbívoros causam toxicidade por VO, aplicação intramuscular causa dor local atingem altas concentrações em células fagocíticas bases: eritromicina: pouco usada espiramicina: apresenta menor espectro de ação, menor concentração tissular que a eritromicina, pode ser feita VO azitromicina: maior espectro de ação e a farmacocinética é favorável mecanismo de ação são bacteriostáticos mas em altas concentrações podem ser bactericidas são tempo e concentração dependente ligação próxima ao cloranfenicol pode apresentar antagonismo inibe a translocação de RNAt interferindo na adição de aminoácidos não interferem em células de mamíferos 40S e 60S resistência: – Modificação no local de ligação* l Metilação do receptor l Resistência cruzada com lincosamidas – Efluxo ativo* l Permeabilidade reduzida da membrana celular – Enzimas que hidrolizam o anel de lactona l Menos comum farmacocinética: são bases fracas então são bem tolerados VO, com exceção da eritromicina Baixa ligação à PTNs plasmáticas Biotransformação – Enzimas microssomais hepáticas – Desmetilação Eliminação – 90% biliar – Restante via renal toxicidade: Efeitos colaterais relativamente baixos Irritação no local de aplicação – IM – dor – IV – tromboflebites e periflebites Distúrbios GI – Maioria da espécies l Diarréia por ação direta do ATB (não indicada p/ ruminantes) equinos: predispõe a cólica, tomar cuidado, mas a eritromicina é indicada nos casos de Rhodococcus equi associada à rifampina interações: Eritromicina inibe as enzimas microssomais – Reduzem a biotransformação de outros fármacos – Ciclosporina – Digoxina – Warfarina Licosamidas espectro e mecanismo de ação é semelhante ao anterior os principais são: linfomicina clindamicina pirlimicina: intramamária em bovinos mecanismo de ação: Bacteriostáticos Altas [ ] e maior tempo bactericida farmacocinética: Alcalinas – Lipossolúveis (VO) – Boa distribuição – Biotransformação (hepática) – Eliminação (biliar), menos de 20% pela urina resistência: Individual ou cruzada com macrolídeos – Metilação do receptor – impedindo a ligação toxicidade: Diarréia l Equinos – Administração parenteral ou oral – Colite hemorrágica, podendo levar ao óbito – Proliferação no cólon de Clostridium resistente l Cães e gatos – Pouco tóxico Tetraciclinas amplo espectro, obtidas de fungos do gênero Streptomyces agem em gram + e - bacteriostáticos eventualmente pode se ligar a subunidade 40S primeira escolha pata TTO de Rickettsias (principalmente anaplasmose e erliquiose) São utilizadas em terapêutica massal, cuidado com resistência farmacocinética: Bem absorvidas pela via oral: o ferro e certas drogas (bicarbonato de sódio, caolim, pectina, subsalicilato de bismuto e outras) podem reduzir absorção por atuarem como quelantes, uso de vitaminas com ferro em TTO de rickettsias além de dar substrato para crescimento predispõe a resistência por diminuir a dose absorvida. Melhores absorvidas pela via oral são a doxiciclina e a minociclina. Outras vias de administração: parenteral IV, IM (muito dolorosa e pode causar edema) pode ser usada no início do tratamento para diminuir vômitos causados por irritação gástrica ou pela cápsula do medicamento, interessante fazer nos primeiros dias, tópica, oftálmica e intramamária distribuição boa, a doxiciclina chega ao SNC em altas concentrações, então é indicada no TTO em infecções neste local, ela apresenta tropismo em locais com alta concentração de Ca++. metabolismo e eliminação: pouca metabolização no organismo Parece que apenas 30% é metabolizada no fígado Excretadas inalteradas pela urina, fezes e leite Tempo dependentes Doxiciclina: Não envolve excreção renal cuidado em TTO de infecções renais interações: Sinergismo – Doxi + estreptomicina (Brucelose) – Tilosina (Pasteurelose) – Polimixinas l Facilita a entrada das tetraciclinas na bactéria Antagonismo l Ferro e certas drogas (bicarbonato de sódio, caolim, pectina, subsalicilato de bismuto e outras) toxicidade: Pouco frequentes Irritação do local da injeção (IM), flebite (IV) e irritação gástrica (VO) Fotossensibilização Impregnação, em animais jovens, nos ossos (retarda o crescimento e interfere com os processos de reparação óssea) e dentes Deve ser evitado o uso em gestantes principalmente no terço medio da gestação Depressão da flora normal do trato gastrintestinal, com diarréias e superinfecção
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