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Aula 07

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Aula 07
Questões Comentadas Direito Previdenciário (Prof. Ivan Kertzman) p/ INSS - Técnico de
Seg Soc - 2016
Professor: Ivan Kertzman
Direito Previdenciário para o Concurso de Técnico do Seguro Social 
Curso Questões Comentadas 
Prof Ivan Kertzman ʹ Aula 07 
 
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AULA 07: REFORMAS PREVIDENCIÁRIAS 
 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Lista de Questões 1 
2. Gabarito 08 
3. Questões Comentadas 09 
 
 
1. LISTA DE QUESTÕES DA AULA 
 
Nesta aula, elaborei questões sobre as Reformas Previdenciárias ocorridas 
no ano de 2015, abrangendo a Lei 13.135, de 17/06/2015, a Lei 13.183, 
de 04/11/2015 e a Lei Complementar 150, de 01/06/2015 e outras 
alterações ocorridas no tumultuado ano de 2015. 
 
Questão 1 
 
 
Joana, empregada doméstica, recebe remuneração no valor de um salário 
mínimo mensal. Ela tem 3 filhos de 7, 9 e 12 anos. Neste caso, ela terá 
direito a receber 3 cotas de salário-família mensal, pagos diretamente 
pela previdência social. 
 
 
Questão 2 
 
A montadora de veículos Carro Forte aderiu ao programa de proteção do 
emprego com a finalidade de evitar a despedida em massa por conta da 
forte crise econômica que abalou o setor automotivo. Assim, reduziu a 
jornada de trabalho dos empregados, reduzindo também o valor de seus 
salários. Por conta da adesão ao programa, o Governo Federal pagará 
uma compensação financeira aos empregados. A montadora Carro Forte 
deve pagar contribuição previdenciária sobre o valor desta compensação 
paga pelo Governo. 
 
Direito Previdenciário para o Concurso de Técnico do Seguro Social 
Curso Questões Comentadas 
Prof Ivan Kertzman ʹ Aula 07 
 
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Questão 3 
 
Caio, pescador, exerce a sua atividade em uma embarcação de arqueação 
bruta de 15. Neste caso, caio será enquadrado como segurado especial do 
Regime Geral de Previdência Social. 
 
 
Questão 4 
 
Cláudio, segurado empregado do RGPS desde 1990, era casado há 
apenas 6 meses com Tereza, de 36 anos de idade. Cláudio faleceu em 
decorrência de doença que já era portador desde antes do casamento. 
Nesta situação, Tereza não terá direito a pensão por morte. 
 
 
Questão 5 
 
Arthur, 30 anos, empregado de uma operadora de telefonia há três anos, 
conheceu Maria, 28 anos, em uma festa de Halloween, em que os dois se 
apaixonaram perdidamente. Um mês após o primeiro encontro, Arthur e 
Maria se casaram e comemoraram com uma linda festa em Praia do 
Forte. Seis meses depois do casamento, se separaram ficando acordado 
que Arthur pagaria pensão alimentícia no valor de R$ 1.500,00 para 
Maria. Dois meses depois da separação, Arthur faleceu em virtude de um 
infarto fulminante. Nesta situação, Maria terá direito a pensão por morte 
por 10 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Previdenciário para o Concurso de Técnico do Seguro Social 
Curso Questões Comentadas 
Prof Ivan Kertzman ʹ Aula 07 
 
Prof. Ivan Kertzman www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 35 
Questão 6 
 
 
Lúcio se casou com Kátia quando os dois tinham 26 anos. Ambos 
trabalhavam na mesma empresa. Depois de 20 anos de casados, ainda 
trabalhando na mesma empresa, Kátia faleceu. Neste caso Lúcio terá 
direito à pensão por morte vitalícia. 
 
Questão 7 
 
Carla perdeu seu marido Pedro em um trágico acidente. Somente 50 dias 
após o óbito ela requereu a pensão por morte. Nesta situação, a pensão 
será devida a partir da data do requerimento, haja vista que foi 
ultrapassado o prazo de 30 dias para o requerimento que lhe daria direito 
ao benefício retroativo desde a data do óbito. 
 
 
Questão 8 
 
&OiXGLR��JDUoRP��QR�SULPHLUR�HPSUHJR�Ki�DSHQDV���DQR�GR�EDU�³6y�0DLV�
8PD´��ORFDOL]DGR�QD�&DSLWDO�)HGHUDO��IRL�GHVSHGLGR�SRU�FRQWD�GD�FULVH�TXH�
assola R�%UDVLO��5HYROWDGR��GHFLGLX�³DFHUWDU�DV�FRQWDV´�FRP�D�FXOSDGD�GH�
sua demissão e se dirigiu a um evento público onde a presidente iria fazer 
um discurso. Revoltado, atirou uma pedra na cabeça da Chefe de Estado, 
a ferindo gravemente. Cláudio foi preso imediatamente em flagrante. Sua 
filha, Patrícia, de apenas 5 anos requereu o auxílio-reclusão. Neste caso, 
Patrícia terá direito ao benefício por apenas 4 meses ou até durar a 
prisão, pois seu pai não tinha completado as 18 contribuições necessárias 
para o escalonamento do benefício. 
 
 
 
 
 
 
Direito Previdenciário para o Concurso de Técnico do Seguro Social 
Curso Questões Comentadas 
Prof Ivan Kertzman ʹ Aula 07 
 
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Questão 9 
 
Mariana matou o seu marido Juarez, segurado do RGPS, após encontrá-lo 
na cama com outra mulher, tendo sido condenada pelo júri a 15 anos de 
reclusão em regime fechado, por homicídio doloso. Mariana recorreu da 
decisão e aguarda julgamento do tribunal. Nesta situação, a pensão por 
morte que lhe foi concedida deve ser mantida, não sendo afetada pela 
citada decisão. 
 
Questão 10 
 
José, segurado especial, se associou a cooperativa de crédito rural para 
viabilizar o financiamento de sua produção rural. Nesta situação, José 
ficará excluído da condição de segurado especial, pois somente lhe é 
permitida a vinculação à cooperativa de crédito agropecuária. 
 
Questão 11 
 
 
Diego, 30 anos, e Leo 20 anos, são irmãos órfãos e moram juntos, 
cabendo a Diego o sustento do irmão, vez que trabalha como gerente de 
uma loja de venda de sapatos. Diego não é casado e nem tem filhos. Já 
Leo se casou há um ano com Júlia, que também não trabalha. Caso Diego 
faleça o seu irmão terá direito ao benefício de pensão por morte. 
 
Questão 12 
 
Maria, empregada doméstica, perdeu um braço devido ao agravamento 
de um corte que sofreu enquanto preparava um churrasco, em momento 
de lazer no final de semana, precisando gozar auxílio-doença por 4 
meses. Na situação relatada, Maria não terá direito ao auxílio-acidente 
após a cessação do auxílio-doença acidentário. 
 
Direito Previdenciário para o Concurso de Técnico do Seguro Social 
Curso Questões Comentadas 
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Questão 13 
 
Mário caseiro da casa de veraneio de Marcos Antônio sofreu acidente ao 
cortar a grama do jardim, ficando afastado de suas atividades por apenas 
15 dias. Na situação narrada, Marcos Antônio está obrigado a emitir a 
Comunicação de Acidente do Trabalho ± CAT, até um dia útil após o 
acidente. 
 
 
Questão 14 
 
Joana, empregada doméstica sofreu acidente do trabalho tendo se 
afastado de suas atividades por 90 dias. Ela gozará de estabilidade no 
emprego por 12 meses após a cessação do auxílio-doença acidentário. 
 
Questão 15 
 
Para os empregados domésticos a carência deve contar a partir do 
recolhimento da primeira contribuição sem atraso, não sendo 
consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso 
referentes a competências anteriores. 
 
 
Questão 16 
 
Taís trabalhava em uma fábrica de bonecas recebem R$ 2.000,00 reais 
por mês como última remuneração antes do afastamento por motivo de 
doença. O INSS calculou o seu salário de benefício em R$ 2.500,00, 
aplicando a renda mensal de 91%, resultando no valor do auxílio-doença 
de R$ 2.275,00. Na situação narrada o benefício concedido a Taís não 
poderá ser superior a R$ 2.000,00. 
 
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Questão 17 
 
Carlos Augusto, 30 anos de contribuição e 65 anos de idade, não tem 
direito a aposentadoria sem a utilização do fator previdenciário, por não 
cumpriu os requisitos da fórmula 95, vez que não trabalha como 
professor. 
 
Questão 18 
 
 
Sophia completará 30 anos de contribuição no ano de 2020 quando terá 
57 anos de contribuição. Nesta situação, Sophia poderá se aposentar por 
tempo de contribuição, sem a incidência do fator previdenciário. 
 
Questão 19 
 
Goreth trabalhou durante os últimos 20 anos como professora do ensino 
fundamental. Anteriormente, já havia trabalhado 6 anos em uma loja de 
confecções. Ela possui hoje 55 anos de idade, já podendo se aposentar or 
tempo de contribuição sem a incidência do fator previdenciário, vez que 
pode converter os 6 anos que trabalhou em atividade comum em 5 anos 
de atividade de professora, totalizando 25 anos de docência. 
 
 
Questão 20 
 
Sandra, empregada doméstica, trabalhou durante 3 anos na casa de 
Anabela. Durante este período Anabela não reteve e nem repassou as 
contribuições previdenciárias de Sandra. Nesta situação, este período não 
contará no cálculo de futuros salários de benefício, pois não houve 
contribuição sequer do empregado doméstico. 
 
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Questão 21 
 
Diferentemente do empregado que exigi a não eventualidade para 
caracterização da relação de emprego, para caracterização do segurado 
como empregado doméstico é necessário que ele atende ao requisito da 
continuidade. Apesar de a lei até hoje não ter definido o conceito de 
continuidade, a jurisprudência já firmou posicionamento de que contínuo 
é o trabalho exercido a partir de três dias por semana. 
 
Questão 22 
 
Nos casos de impossibilidade de realização de perícia médica pelo órgão 
ou setor próprio competente, o INSS poderá, sem ônus para os 
segurados, celebrar convênios, termos de execução descentralizada, 
termos de fomento ou de colaboração, contratos não onerosos ou acordos 
de cooperação técnica para realização de perícia médica, por delegação 
ou simples cooperação técnica, sob sua coordenação e supervisão, com 
órgãos e entidades públicos ou que integrem o Sistema Único de Saúde. 
 
 
Questão 23 
 
Mike, americano, veio passar o carnaval em Salvador, ficando hospedado 
na casa de sua amiga de infância Patrícia. Impressionado com a 
receptividade que teve durante a festa resolveu não mais retornar aos 
Estados Unidos, fixando residência em Salvador. Apenas, com o objetivo 
de conseguir um visto de permanência no Brasil, se casou com Patrícia, 
que resolveu ajudar o amigo a viabilizar o seu desejo de permanência. 
Depois de 3 anos casados formalmente, Patrícia, que era empregada de 
uma multinacional americana com filial no Brasil, falece. Mike receberá 
pensão por morte, não existindo qualquer previsão na legislação de 
procedimento para exclusão da pensão nesta situação. 
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Questão 24 
 
 
Genebaldo, aposentado do INSS, estava com dívida com o seu cartão de 
crédito. Para quitar esta onerosa dívida contratou um empréstimo 
consignado, autorizando o desconto das parcelas do valor de seu 
benefício previdenciário. Nesta situação, o valor máximo que do desconto 
efetuado corresponde a 35%, do valor do benefício. 
 
Questão 25 
 
 
Rodrigo, inválido, 38 anos de idade, é casado há 10 anos com Karina, 
gerente de marketing de um grande shopping, há mais de 5 anos. Karina 
faleceu deixando a pensão por morte para Rodrigo, que 7 anos depois da 
data de início do benefício, recuperou a capacidade para o trabalho. Neste 
caso, Rodrigo receberá o benefício por mais 8 anos após a recuperação da 
capacidade para o trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. GABARITO 
 
1) E 2) C 3) C 4) E 5) E 
6) C 7) E 8) E 9) C 10) E 
11) E 12) E 13) C 14) E 15) E 
16) E 17) E 18) C 19) E 20) E 
21) E 22) C 23) E 24) C 25) C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
Questão 1 
 
 
Joana, empregada doméstica, recebe remuneração no valor de um salário 
mínimo mensal. Ela tem 3 filhos de 7, 9 e 12 anos. Neste caso, ela terá 
direito a receber 3 cotas de salário-família mensal, pagos diretamente 
pela previdência social. 
 
 
Questão errada 
 
Joana realmente tem direito a 3 cotas mensais de salário família, pois os 
empregados domésticos passaram a ter direito ao salário-família desde a 
regulamentação da Lei Complementar 150/2015, a partir de 01/10/2015. 
 
Ocorre que, neste caso o benefício deve ser pago pelo empregador 
doméstico que deve se compensar dos valores a pagar da guia do Simples 
Doméstico. Vejamos o que dispõe o artigo 68, da Lei 8.213/91: 
 
Art. 68. As cotas do salário-família serão pagas pela empresa ou 
pelo empregador doméstico, mensalmente, junto com o salário, 
efetivando-se a compensação quando do recolhimento das 
contribuições, conforme dispuser o Regulamento. 
 
§ 1o A empresa ou o empregador doméstico conservarão durante 
10 anos os comprovantes de pagamento e as cópias das certidões 
correspondentes, para fiscalização da Previdência Social. 
 
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Desta forma, a questão está errada por afirmar que o salário-família de 
Joana deve ser pago pela previdência social. 
 
 
Questão 2 
 
A montadora de veículos Carro Forte aderiu ao programa de proteção do 
emprego com a finalidade de evitar a despedida em massa por conta da 
forte crise econômica que abalou o setor automotivo. Assim, reduziu a 
jornada de trabalho dos empregados, reduzindo também o valor de seus 
salários. Por conta da adesão ao programa, o Governo Federal pagará 
uma compensação financeira aos empregados. A montadora Carro Forte 
deve pagar contribuição previdenciária sobre o valor desta compensação 
paga pelo Governo. 
 
Questão certa 
 
Em 07/07/2015 foi publicada a MP 680, que criou o Programa de Proteção 
do Emprego ± PPE. Este programa foi formatado para tentar evitar 
demissões durante a crise econômica que o Brasil está passando. 
 
As empresas que aderirem ao PPE poderão reduzir, temporariamente, em 
até 30%, a jornada de trabalho de seus empregados, com a redução 
proporcional do salário. Para que esta redução sejaefetuada, é necessária 
à celebração de acordo coletivo de trabalho específico com o sindicato de 
trabalhadores representativo da categoria da atividade econômica 
preponderante, conforme disposto em ato do Poder Executivo. 
 
A redução temporária da jornada de trabalho deverá abranger todos os 
empregados da empresa ou, no mínimo, os empregados de um setor 
específico, podendo ter duração de até seis meses, prorrogáveis até doze 
meses. 
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Os empregados que tiverem seu salário reduzido farão jus a uma 
compensação pecuniária equivalente a 50% do valor da redução 
salarial e limitada a 65% (sessenta e cinco por cento) do valor máximo 
da parcela do seguro-desemprego, enquanto perdurar o período de 
redução temporária da jornada de trabalho. 
 
Esta compensação será paga pelo Governo Federal, sendo custeada pelo 
Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT. 
 
O salário a ser pago com recursos próprios do empregador, após a 
redução salarial, não poderá ser inferior ao valor do salário mínimo. As 
empresas que aderirem ao PPE ficam proibidas de dispensar 
arbitrariamente ou sem justa causa os empregados que tiverem sua 
jornada de trabalho temporariamente reduzida enquanto vigorar a adesão 
ao PPE e, após o seu término, durante o prazo equivalente a um terço do 
período de adesão. 
 
 
Incide contribuição previdenciária sobre esta compensação financeira, 
assim, mesmo ela sendo paga pelo Governo, as empresas e os 
empregados serão obrigados a pagar contribuição sobre estes valores 
(art. 28, §8°, d, da Lei 8.212/91). 
 
 
Questão 3 
 
Caio, pescador, exerce a sua atividade em uma embarcação de arqueação 
bruta de 15. Neste caso, caio será enquadrado como segurado especial do 
Regime Geral de Previdência Social. 
 
 
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Questão certa 
 
O Decreto 8.424, de 31/03/2015 alterou a conceituação do pescador 
artesanal (art. 9°, § 14, do Decreto 3.048/99), passando a defini-lo como 
aquele que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz da 
pesca sua profissão habitual ou meio principal de vida, desde que: 
 
I - não utilize embarcação; ou 
 
II - utilize embarcação de pequeno porte, nos termos da Lei nº 
11.959, de 29 de junho de 2009. 
 
De acordo com o artigo 8°, I, a, da citada Lei 11.959/2009, pesca 
FRPHUFLDO�DUWHVDQDO�p�D�³SUDWLFDGD�GLUHWDPHQWH�SRU�SHVFDGRU�SURILVVLRQDO��
de forma autônoma ou em regime de economia familiar, com meios de 
produção próprios ou mediante contrato de parceria, desembarcado, 
podendo utilizar embarcações de pequeno poUWH´� 
 
O artigo 10, §1°, I, desta mesma Lei classifica as embarcações que 
operam na pesca comercial em: 
 
I ± de pequeno porte: quando possui arqueação bruta - AB 
igual ou menor que 20; 
 
II ± de médio porte: quando possui arqueação bruta - AB maior que 
20 e menor que 100; 
 
III ± de grande porte: quando possui arqueação bruta - AB igual ou 
maior que 100. 
 
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Desta forma, o pescador artesanal pode, atualmente, utilizar embarcação 
que possuir arqueação bruta de até 20. Caio, então, é segurado especial, 
vez que utiliza embarcação de arqueação de 15. 
 
 
Questão 4 
 
Cláudio, segurado empregado do RGPS desde 1990, era casado há 
apenas 6 meses com Tereza, de 36 anos de idade. Cláudio faleceu em 
decorrência de doença que já era portador desde antes do casamento. 
Nesta situação, Tereza não terá direito a pensão por morte. 
 
Questão errada 
 
A Lei 13.135, de 17/06/2015 exigiu que para que o cônjuge, o 
companheiro ou a companheira faça jus à pensão por morte escalonada 
em função da idade, o casamento ou o início da união estável tenha 
ocorrido há, ao menos, dois anos da data do falecimento do instituidor do 
benefício, excetuando-se os casos em que o óbito do segurado tenha sido 
decorrente de acidente de qualquer natureza ou doença profissional ou do 
trabalho. 
 
Caso não conte com os 24 meses de união ou casamento, e o óbito não 
seja decorrente de acidente, a pensão por morte será concedida por 
um prazo de apenas quatro meses, conforme disposto no artigo 77, 
§2°, V, b, da Lei 8.213/91. 
 
Na situação narrada na questão, Tereza terá direito ao benefício durante 
4 meses. 
 
 
 
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Questão 5 
 
Arthur, 30 anos, empregado de uma operadora de telefonia há três anos, 
conheceu Maria, 28 anos, em uma festa de Halloween, em que os dois se 
apaixonaram perdidamente. Um mês após o primeiro encontro, Arthur e 
Maria se casaram e comemoraram com uma linda festa em Praia do 
Forte. Seis meses depois do casamento, se separaram ficando acordado 
que Arthur pagaria pensão alimentícia no valor de R$ 1.500,00 para 
Maria. Dois meses depois da separação, Arthur faleceu em virtude de um 
infarto fulminante. Nesta situação, Maria terá direito a pensão por morte 
por 10 anos. 
 
Questão errada 
 
O ex-cônjuge ou ex-companheiro que recebe pensão alimentícia tem 
direito a pensão por morte vitalícia, independentemente de o segurado 
possuir 18 contribuições ou do tempo mínimo de união antes da 
separação. Isso porque o artigo 77, §2, V, somente previu o prazo de 
duração da pensão por morte para o cônjuge ou companheiro, não 
incluindo tal escalonamento para os ex que recebem pensão de alimentos. 
 
Questão 6 
 
 
Lúcio se casou com Kátia quando os dois tinham 26 anos. Ambos 
trabalhavam na mesma empresa. Depois de 20 anos de casados, ainda 
trabalhando na mesma empresa, Kátia faleceu. Neste caso Lúcio terá 
direito à pensão por morte vitalícia. 
 
 
 
 
 
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Questão certa 
 
Quando Kátia faleceu, Lúcio já tinha mais de 2 anos de união e Kátia já 
contava com mais de 18 contribuições. Considerando que Lúcio tinha 46 
anos de idade na data do óbito de Kátia, ele tem direito à pensão por 
morte vitalícia, nos termos do art. 77, V, c, da Lei 8.213/91. 
 
Vejamos a tabela de escalonamento do prazo em função da idade do 
cônjuge ou companheiro: 
 
Idade do companheiro ou companheira Duração do benefício 
Menores que 21 anos 3 anos 
A partir de 21 anos até 26 anos 6 anos 
A partir de 27 anos até 29 anos 10 anos 
A partir de 30 anos até 40 anos 15 anos 
A partir de 41 anos até 43 anos 20 anos 
A partir de 44 anos Vitalícia 
 
A questão está certa. 
 
Questão 7 
 
Carla perdeu seu marido Pedro em um trágico acidente. Somente 50 dias 
após o óbito ela requereu a pensão por morte. Nesta situação, a pensão 
será devida a partir da data do requerimento, haja vista que foi 
ultrapassado o prazo de 30 diaspara o requerimento que lhe daria direito 
ao benefício retroativo desde a data do óbito. 
 
 
Direito Previdenciário para o Concurso de Técnico do Seguro Social 
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Questão errada 
 
Antes da publicação da Lei 13.183, de 04/11/2015, a pensão por morte 
deveria ser requerida até 30 dias da data do óbito para retroagir o 
pagamento desde a data do falecimento. 
 
Esta lei, todavia, ampliou o prazo de requerimento com retroação para 90 
dias. Desta forma a questão está errada, pois o benefício de Carla deve 
ser pago desde a data do óbito. 
 
Questão 8 
 
Cláudio, garçom, no primeiro emprego há apenas 1 DQR�GR�EDU�³6y�0DLV�
8PD´��ORFDOL]DGR�QD�&DSLWDO�)HGHUDO��IRL�GHVSHGLGR�SRU�FRQWD�GD�FULVH�TXH�
DVVROD�R�%UDVLO��5HYROWDGR��GHFLGLX�³DFHUWDU�DV�FRQWDV´�FRP�D�FXOSDGD�GH�
sua demissão e se dirigiu a um evento público onde a presidente iria fazer 
um discurso. Revoltado, atirou uma pedra na cabeça da Chefe de Estado, 
a ferindo gravemente. Cláudio foi preso imediatamente em flagrante. Sua 
filha, Patrícia, de apenas 5 anos requereu o auxílio-reclusão. Neste caso, 
Patrícia terá direito ao benefício por apenas 4 meses ou até durar a 
prisão, pois seu pai não tinha completado as 18 contribuições necessárias 
para o escalonamento do benefício. 
 
Questão errada 
 
A regra do escalonamento e dos 4 meses de benefício é válida para 
pensão por morte ou para o auxílio-reclusão concedido aos cônjuges ou 
companheiros. 
 
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Tal regra não se aplica aos filhos que devem receber o benefício, em 
regra, até completarem 21 anos, nos termos do artigo 77, §2°, II, da Lei 
8.213/91. 
 
A questão está errada. 
 
Questão 9 
 
Mariana matou o seu marido Juarez, segurado do RGPS, após encontrá-lo 
na cama com outra mulher, tendo sido condenada pelo júri a 15 anos de 
reclusão em regime fechado, por homicídio doloso. Mariana recorreu da 
decisão e aguarda julgamento do tribunal. Nesta situação, a pensão por 
morte que lhe foi concedida deve ser mantida, não sendo afetada pela 
citada decisão. 
 
Questão certa 
 
De acordo com o art. 74, §1°, da Lei 8.213/91, alterada pela Lei 
13.135/2015, não terá direito à pensão por morte, após o trânsito em 
julgado, o condenado pela prática de crime doloso de que tenha 
resultado a morte do segurado. 
 
Assim, o dependente que mata dolosamente o segurado, não fará jus à 
pensão por morte. 
 
No caso narrado, o processo ainda não transitou em julgado, então, o 
benefício deve ser mantido. A assertiva está correta. 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão 10 
 
José, segurado especial, se associou a cooperativa de crédito rural para 
viabilizar o financiamento de sua produção rural. Nesta situação, José 
ficará excluído da condição de segurado especial, pois somente lhe é 
permitida a vinculação à cooperativa de crédito agropecuária. 
 
Questão errada 
 
A lei 13.183, de 04/11/2015 alterou o texto do artigo 11,§8°, V, da Lei 
8.213/91, incluindo a permissão para o segurado especial se associar a 
cooperativa de crédito rural. Antes desta alteração somente era possível a 
associação em cooperativa agropecuária. 
 
Questão 11 
 
 
Diego, 30 anos, e Leo 20 anos, são irmãos órfãos e moram juntos, 
cabendo a Diego o sustento do irmão, vez que trabalha como gerente de 
uma loja de venda de sapatos. Diego não é casado e nem tem filhos. Já 
Leo se casou há um ano com Júlia, que também não trabalha. Caso Diego 
faleça o seu irmão terá direito ao benefício de pensão por morte. 
 
Questão errada 
 
Após a publicação da Lei 13.135, de 17/06/2015, que alterou a redação 
do art. 16, III, da Lei 8.213/91, o irmão menor de 21 anos é considerado 
dependente dos pais, mesmo que seja emancipado antes desta idade. 
 
A emancipação pode ocorrer pelo casamento, pela concessão dos pais, 
pela existência de relação de emprego que garanta o próprio sustento ou 
pela colação de grau em curso superior de ensino, a partir dos 16 anos. 
 
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Poucos dias após a publicação da Lei 13.135, os legisladores resolveram 
alterar novamente o texto do art. 16, da Lei 8.213/91, modificando a 
mais uma vez a definição do irmão, com a publicação do Estatuto da 
Pessoa com Deficiente (Lei 13.146/2015), publicado em 07/07/2015, que 
passará a viger após 180 dias da data de publicação, ou seja, a partir de 
03/01/2016. Nesta nova norma, o irmão emancipado deixará novamente 
de ser enquadrado como dependente previdenciário. Brincadeira de mau 
gosto com os concurseiros! 
 
Assim, tecnicamente, o irmão menor que se emancipar até 02/01/2016 
não perde a qualidade de dependente, mas se a emancipação ocorrer no 
período de vigência da nova norma, a partir de 03/01/2016, ele perderá a 
qualidade de dependente. É de matar qualquer estudante! 
 
Observem, no entanto, que o INSS publicou entendimento interno no 
sentido de que a Lei 13.146, que seria vigente somente a partir de 
03/01/2006, deveria ter efeitos retroativos no que se refere ao irmão 
emancipado, lhe retirando o direito a ser considerado dependente 
previdenciário. Esta absurda interpretação foi publicada apenas em 
documento interno para os servidores da autarquia. 
 
Nesta instabilidade legislativa, não sabemos ao certo como as questões 
de concurso público cobrarão este tema até 03/01/2015, mas após esta 
data, não há dúvida que a emancipação do irmão faz com que ele perca a 
qualidade de dependente. Acreditamos que qualquer questão sobre este 
assunto pode ser alvo de anulação, então, não seria prudente para 
qualquer banca examinadora incluí-lo nas provas. 
 
Em uma interpretação do texto legal, conforme explicitado, a questão 
estaria correta até 03/01/2016, pois até esta data a emancipação do 
irmão não faz com que este perca a qualidade de dependente, nos termos 
do artigo 16, com redação dada pela Lei 13.135/2015. Nesta 
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interpretação, que acreditamos ser a tecnicamente mais correta, a 
questão estaria certa. 
 
O INSS, sem um fundamento convincente, todavia, orientou em sentido 
diverso, entendendo que a Lei 13.146 teria efeitos retroativos para excluir 
o irmão emancipado do rol de dependentes. Nesta interpretação a 
questão estaria errada. O gabarito seguiu a interpretação do INSS sobre o 
tema, apesar de acreditar que esta questão deveria ser anulada. 
 
Para editais publicados a partir de 03/01/2015, no entanto, a polêmica 
deixará de existir, pois não haverá dúvida de que a partir desta data o 
irmão emancipado deixará de ser considerado dependente previdenciário. 
 
 
Questão 12 
 
Maria, empregada doméstica, perdeuum braço devido ao agravamento 
de um corte que sofreu enquanto preparava um churrasco, em momento 
de lazer no final de semana, precisando gozar auxílio-doença por 4 
meses. Na situação relatada, Maria não terá direito ao auxílio-acidente 
após a cessação do auxílio-doença acidentário. 
 
 
Questão errada 
 
O auxílio-acidente é o benefício concedido, como forma de indenização, 
ao segurado empregado, o empregado doméstico, ao trabalhador 
avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões 
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela 
definitiva, conforme as situações discriminadas no Anexo III do Decreto 
3.048/99, que implique: 
 
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a) redução da capacidade para o trabalho que habitualmente 
exerciam; 
 
b) redução da capacidade para o trabalho que habitualmente 
exerciam e exija maior esforço para o desempenho da mesma 
atividade que exerciam a época do acidente; 
 
c) impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam a 
época do acidente, porém permita o desempenho de outra, após 
processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela 
perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social. 
 
Os empregados domésticos passaram a fazer jus ao auxílio-acidente após 
a regulamentação da EC 72/2013, com a publicação da Lei Complementar 
150, de 01/06/2015, que estendeu este benefício aos trabalhadores 
domésticos. 
 
Como Maria é empregada doméstica e sofreu acidente que resultou em 
sequela, ela terá direito ao auxílio-acidente após a cessação do auxílio-
doença. 
 
Questão 13 
 
Mário caseiro da casa de veraneio de Marcos Antônio sofreu acidente ao 
cortar a grama do jardim, ficando afastado de suas atividades por apenas 
15 dias. Na situação narrada, Marcos Antônio está obrigado a emitir a 
Comunicação de Acidente do Trabalho ± CAT, até um dia útil após o 
acidente. 
 
 
 
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Questão certa 
 
Os empregados domésticos passaram a ter direito aos benefícios 
acidentários a partir da vigência da LC 150, de 01/06/2015. 
 
Desta forma, a empresa ou empregador doméstico deverão comunicar 
à Previdência Social os acidentes de trabalho ocorridos com seus 
empregados e avulsos, até o primeiro dia útil posterior à ocorrência, e, 
em caso de morte, de imediato, nos termos do artigo 22, da Lei 8.213/91. 
 
A questão está certa. 
 
Questão 14 
 
Joana, empregada doméstica sofreu acidente do trabalho tendo se 
afastado de suas atividades por 90 dias. Ela gozará de estabilidade no 
emprego por 12 meses após a cessação do auxílio-doença acidentário. 
 
Questão errada 
 
Vejamos o que dispõe o artigo 118, da Lei 8.213/91: 
 
Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem 
garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do 
seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do 
auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de 
auxílio-acidente. 
 
Observem que tal garantia não é estendida ao empregado doméstico, pois 
este não trabalha para empresa. A questão está errada por afirmar que 
Joana gozará de estabilidade. 
 
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Questão 15 
 
Para os empregados domésticos a carência deve contar a partir do 
recolhimento da primeira contribuição sem atraso, não sendo 
consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso 
referentes a competências anteriores. 
 
Questão errada 
 
Desde a publicação da Lei Complementar 150, de 01/06/2015, as 
contribuições dos empregados domésticos gozam de presunção de 
recolhimento, tal como já ocorria com o empregado. Assim, a carência é 
contada desde a filiação ao RGPS. 
 
Vejamos a atual redação do artigo 27, da Lei 8.213/91: 
 
Art. 27. Para cômputo do período de carência, serão consideradas 
as contribuições: 
 
I - referentes ao período a partir da data de filiação ao Regime 
Geral de Previdência Social (RGPS), no caso dos segurados 
empregados, inclusive os domésticos, e dos trabalhadores 
avulsos; 
 
II - realizadas a contar da data de efetivo pagamento da primeira 
contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as 
contribuições recolhidas com atraso referentes a competências 
anteriores, no caso dos segurados contribuinte individual, especial e 
facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos V e VII do art. 
11 e no art. 13. 
 
A questão está errada. 
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Questão 16 
 
Taís trabalhava em uma fábrica de bonecas recebem R$ 2.000,00 reais 
por mês como última remuneração antes do afastamento por motivo de 
doença. O INSS calculou o seu salário de benefício em R$ 2.500,00, 
aplicando a renda mensal de 91%, resultando no valor do auxílio-doença 
de R$ 2.275,00. Na situação narrada o benefício concedido a Taís não 
poderá ser superior a R$ 2.000,00. 
 
Questão errada 
 
De acordo com o artigo 29, §10 o auxílio-doença não poderá exceder a 
média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-contribuição, 
inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o 
número de 12, a média aritmética simples dos salários-de-contribuição 
existentes. 
 
A questão está errada por afirmar que o auxílio-doença concedido a Taís 
não poderá ser superior a sua última remuneração antes do afastamento. 
 
 
Questão 17 
 
Carlos Augusto, 30 anos de contribuição e 65 anos de idade, não tem 
direito a aposentadoria sem a utilização do fator previdenciário, por não 
cumpriu os requisitos da fórmula 95, vez que não trabalha como 
professor. 
 
 
Questão errada 
 
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Apesar de Carlos Augusto não ter cumprido os requisitos da fórmula 95, 
prevista no artigo 29-C, da Lei 8.213/91, ele tem direito a aposentadoria 
por idade, pois já cumpriu as 180 contribuições exigidas para a carência e 
os 65 anos de idade. 
 
Na aposentadoria por idade, a utilização do fator previdenciário é 
facultativa, então, Carlos Augusto poderá se aposentar sem a utilização 
do fator. 
 
A questão está errada. 
 
 
Questão 18 
 
 
Sophia completará 30 anos de contribuição no ano de 2020 quando terá 
57 anos de contribuição. Nesta situação, Sophia poderá se aposentar por 
tempo de contribuição, sem a incidência do fator previdenciário. 
 
Questão certa 
 
A Lei 13.183/2015 trouxe também uma regra de progressão das fórmulas 
85 e 95, que passa a valer a partir da data da publicação da norma e 
perdura até 30/12/2018. A partir desta data as citadas fórmulas serão 
majoradas em um ponto, conformetabela abaixo: 
 
A PARTIR DE: Pontos Homens Pontos Mulheres 
31 de dezembro de 2018 96 86 
31 de dezembro de 2020 97 87 
31 de dezembro de 2022 98 88 
31 de dezembro de 2024 99 89 
31 de dezembro de 2026 100 90 
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Sophia terá completado 87 pontos, considerando a soma de sua idade 
com o seu tempo de contribuição (30 + 57). Ela cumpriu, então, os 
requisitos para a aposentadoria por tempo de contribuição sem o fator 
previdenciário, que exigirá 87 pontas da mulher no ano de 2020. 
 
A questão está correta. 
 
Questão 19 
 
Goreth trabalhou durante os últimos 20 anos como professora do ensino 
fundamental. Anteriormente, já havia trabalhado 6 anos em uma loja de 
confecções. Ela possui hoje 55 anos de idade, já podendo se aposentar or 
tempo de contribuição sem a incidência do fator previdenciário, vez que 
pode converter os 6 anos que trabalhou em atividade comum em 5 anos 
de atividade de professora, totalizando 25 anos de docência. 
 
Questão errada 
 
De acordo com o artigo 29-C, § 3º, para efeito de aplicação do disposto 
no caput e no § 2º, o tempo mínimo de contribuição do professor e da 
professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo 
exercício de magistério na educação infantil e no ensino 
fundamental e médio será de, respectivamente, trinta e vinte e cinco 
anos, e serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de 
contribuição. 
 
Percebemos que a lei não prevê possibilidade de conversão de atividade 
comum em atividade de professor, exigindo 25 anos exclusivos na 
atividade de docência para a utilização diferenciada da fórmula 85 e 95. 
 
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A questão está errada. 
 
Questão 20 
 
Sandra, empregada doméstica, trabalhou durante 3 anos na casa de 
Anabela. Durante este período Anabela não reteve e nem repassou as 
contribuições previdenciárias de Sandra. Nesta situação, este período não 
contará no cálculo de futuros salários de benefício, pois não houve 
contribuição sequer do empregado doméstico. 
 
 
Questão errada 
 
Vejamos o artigo 34, da Lei 8.213/91, alterado pela LC 150/2015: 
 
Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive 
o decorrente de acidente do trabalho, serão computados: 
 
I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o 
trabalhador avulso, os salários de contribuição referentes aos meses 
de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela 
empresa ou pelo empregador doméstico, sem prejuízo da 
respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis, 
observado o disposto no § 5o do art. 29-A; 
 
II - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o 
trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxílio-
acidente, considerado como salário de contribuição para fins de 
concessão de qualquer aposentadoria, nos termos do art. 31; 
 
III - para os demais segurados, os salários-de-contribuição 
referentes aos meses de contribuições efetivamente recolhidas. 
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Desta forma, Sandra não será prejudicada pelo não recolhimento das 
contribuições previdenciárias. A questão está errada. 
 
Questão 21 
 
Diferentemente do empregado que exigi a não eventualidade para 
caracterização da relação de emprego, para caracterização do segurado 
como empregado doméstico é necessário que ele atende ao requisito da 
continuidade. Apesar de a lei até hoje não ter definido o conceito de 
continuidade, a jurisprudência já firmou posicionamento de que contínuo 
é o trabalho exercido a partir de três dias por semana. 
 
 
Questão errada 
 
A jurisprudência majoritária sempre considerou que, para a caracterização 
da continuidade, é necessário que a empregada doméstica trabalhe ao 
menos 3 vezes por semana na residência de seu empregador. 
 
Havia decisões, no entanto, que consideravam que o requisito da 
continuidade somente era atendido quando o trabalho ocorresse por, no 
mínimo, 4 dias da semana. Vejamos o que diz a Súmula 19, do TRT da 1ª 
Região: 
 
³75$%$/+$'25� '20e67,&2�� ',$5,67$�� 35(67$d­2�
LABORAL DESCONTÍNUA. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO 
EMPREGATÍCIO. 
A prestação laboral doméstica realizada até três vezes por 
semana não enseja configuração do vínculo empregatício, por 
ausente o requisito da continuidade previsto no art. 1º da Lei 
���������´ 
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Assim, com este entendimento, faxineira diarista que laborasse até três 
vezes por semana não era considerada empregada doméstica, mas 
prestadora de serviços. 
 
Felizmente, a recém-aprovada Lei Complementar 150, de 01/06/2015, 
que regulamentou a EC 72/2013, conhecida como PEC das domésticas, 
pôs fim à discussão sobre a continuidade do emprego doméstico, 
definindo que o empregado doméstico é quem trabalha por mais de 
dois dias na semana para uma mesma casa ou família (art. 1°). 
 
A questão está errada por afirmar que a lei até hoje não defini o requisito 
da continuidade. 
 
Questão 22 
 
Nos casos de impossibilidade de realização de perícia médica pelo órgão 
ou setor próprio competente, o INSS poderá, sem ônus para os 
segurados, celebrar convênios, termos de execução descentralizada, 
termos de fomento ou de colaboração, contratos não onerosos ou acordos 
de cooperação técnica para realização de perícia médica, por delegação 
ou simples cooperação técnica, sob sua coordenação e supervisão, com 
órgãos e entidades públicos ou que integrem o Sistema Único de Saúde. 
 
Questão certa 
 
A questão está certa, reproduzindo parte do texto do art. 60, §5°, da Lei 
8.213/91, incluído pela Lei 13.135/2015. Vejamos: 
 
§ 5o Nos casos de impossibilidade de realização de perícia 
médica pelo órgão ou setor próprio competente, assim como 
de efetiva incapacidade física ou técnica de implementação 
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das atividades e de atendimento adequado à clientela da 
previdência social, o INSS poderá, sem ônus para os 
segurados, celebrar, nos termos do regulamento, convênios, 
termos de execução descentralizada, termos de fomento ou 
de colaboração, contratos não onerosos ou acordos de 
cooperação técnica para realização de perícia médica, por 
delegação ou simples cooperação técnica, sob sua 
coordenação e supervisão, com: (Incluído pela Lei nº 
13.135, de 2015) 
 
I - órgãos e entidades públicos ou que integrem o Sistema 
Único de Saúde (SUS); 
 
Questão 23 
 
Mike, americano, veio passar o carnaval em Salvador, ficando hospedado 
na casa de sua amiga de infância Patrícia. Impressionadocom a 
receptividade que teve durante a festa resolveu não mais retornar aos 
Estados Unidos, fixando residência em Salvador. Apenas, com o objetivo 
de conseguir um visto de permanência no Brasil, se casou com Patrícia, 
que resolveu ajudar o amigo a viabilizar o seu desejo de permanência. 
Depois de 3 anos casados formalmente, Patrícia, que era empregada de 
uma multinacional americana com filial no Brasil, falece. Mike receberá 
pensão por morte, não existindo qualquer previsão na legislação de 
procedimento para exclusão da pensão nesta situação. 
 
Questão errada 
 
De acordo com o artigo 74, § 2°, da Lei 8.212/91, incluído pela Lei 
13.135/2015, perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o 
companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, 
simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a 
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formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício 
previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será 
assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa. 
 
Assim, percebemos que há procedimento previsto na legislação para 
exclusão do benefício de pensão por morte em caso de simulação do 
casamento. A questão está errada. 
 
Questão 24 
 
 
Genebaldo, aposentado do INSS, estava com dívida com o seu cartão de 
crédito. Para quitar esta onerosa dívida contratou um empréstimo 
consignado, autorizando o desconto das parcelas do valor de seu 
benefício previdenciário. Nesta situação, o valor máximo que do desconto 
efetuado corresponde a 35%, do valor do benefício. 
 
 
 
Questão certa 
 
De acordo com o artigo 115, da Lei 8.213/91, alterada pela Lei 13.183, 
de 04/11/2015, podem ser descontados dos benefícios: 
 
VI - pagamento de empréstimos, financiamentos, cartões de 
crédito e operações de arrendamento mercantil concedidos 
por instituições financeiras e sociedades de arrendamento 
mercantil, ou por entidades fechadas ou abertas de 
previdência complementar, públicas e privadas, quando 
expressamente autorizado pelo beneficiário, até o limite de 
35% (trinta e cinco por cento) do valor do benefício, sendo 
5% (cinco por cento) destinados exclusivamente para: 
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a) amortização de despesas contraídas por meio de 
cartão de crédito; ou 
 
b) utilização com a finalidade de saque por meio do 
cartão de crédito. 
 
Como o valor do empréstimo consignado objetivou pagar as dívidas do 
cartão de crédito de Genebaldo, o limite do desconto pode ser de 35% 
conforme afirmado na questão. A proposição está certa. 
 
 
 
Questão 25 
 
 
Rodrigo, inválido, 38 anos de idade, é casado há 10 anos com Karina, 
gerente de marketing de um grande shopping, há mais de 5 anos. Karina 
faleceu deixando a pensão por morte para Rodrigo, que 7 anos depois da 
data de início do benefício, recuperou a capacidade para o trabalho. Neste 
caso, Rodrigo receberá o benefício por mais 8 anos após a recuperação da 
capacidade para o trabalho. 
 
 
Questão certa 
 
Vejamos o disposto no artigo 77, §2°, V, da Lei 8.213/91, que trata do 
prazo de pagamento do benefício de pensão por morte ao cônjuge ou 
companheiro: 
 
V - para cônjuge ou companheiro: 
 
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a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez 
ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos 
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³F´; 
 
b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado 
tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento 
ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) 
anos antes do óbito do segurado; 
 
c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com 
a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito 
ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo 
menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união 
estável: 
 
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de 
idade; 
 
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) 
anos de idade; 
 
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) 
anos de idade; 
 
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de 
idade; 
 
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta 
e três) anos de idade; 
 
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6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de 
idade. 
 
Como Rodrigo era inválido na data do óbito de Karina, ele deve receber o 
benefício até cessar a invalidez, salvo se esta ocorreu antes do prazo 
mínimo para o recebimento do benefício do dependente comum, que na 
idade de 38 nos é de 15 anos. Como Rodrigo recuperou a capacidade para 
o trabalho antes dos 15 anos, ele deve gozar o benefício até completar 
este tempo, contado da data do óbito. Então, como já havia gozado 7 
anos como inválido, resta 8 anos para cessação de sua pensão. 
 
A questão está certa.

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