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A CULTURA INSTITUCIONAL

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Grupo 3
RESUMO - Capitulo 3 páginas 131 a 140
A CULTURA INSTITUCIONAL
A. I. Pérez Gómez
O autor relata que a escola como qualquer instituição social traz costumes, rotinas, rituais que irá alterar na formação dos indivíduos, mesmo havendo um currículo desenvolvido e oficial, estas culturas sobre a aprendizagem determinaram consciente ou inconscientemente, alteram o modo de pensar, sentir e atuar requer um esforço por decodificar a realidade social que constitui tal instituição. 
A política da instituição escolar que será determinada de acordo com a administração, dentro de um cenário político e econômico que se adequarão as práticas escolares.
Os Intercâmbios dentro das instituições são importantes pois são as interações entre as estruturas organizacionais da instituição e os interesses e comportamento dos indivíduos e dos grupos. A instituição deverá atender as necessidades dos indivíduos com o compromisso do desenvolvimento humano e profissional e vice-versa. Se essa interação não ocorrer, haverá uma ruptura na função social que cumpre cada contexto cultural. 
A POLÍTICA EDUCATIVA NAS SOCIDADES PÓS-MODERNAS: DA IGUALDADE DE OPORTUNIDADES À DESREGULAÇÃO DO MERCADO
Um dos fatores fundamentais que ocorrem na sociedade democrática é a extensão da escolarização pública obrigatória e gratuita sem distinção de cor, raça, religião ou gênero, admitindo assim os mesmos pressuposto da filosofia do Iluminismo de igual condição de oportunidade à todos os cidadãos, mas isso diante da já desenfreada desigualdade na distribuição nos recursos econômicos e culturais.
Foi positiva essa “oportunidade” de escolarização para todos, porem como afirmam alguns autores citados no texto que o desenvolvimento acadêmico das escolas apresenta desigualdades nos fatores socioculturais essa escolarização pública obrigatória trouxeram conseqüências desejadas ou não sendo elas:
A aprendizagem ineficaz;
Conhecimentos acadêmicos fora da realidade;
Não propõe autonomia aos indivíduos;
Causando assim indignação generalizada, pois a escola não consegue promover ensino adequado e duradouro. Existe por conta disso uma necessidade constante de reformas nas escolas públicas e privadas no sistema educativo buscando as perdas relevantes de conhecimento. Reformas que se darão através de propostas inovadoras na educação, não motivadas desde o séc. XX pela falta de qualidade no sistema e sua dificuldade em manter um desenvolvimento educativo na formação de indivíduos autônomos exigidos pela rigorosa economia de livre mercado.
As políticas neoliberais exigem cada vez mais da sociedade pós-moderna indivíduos autônomos e racionais e acima de tudo profissionais qualificados através do ensino educativo.
ESCOLARIZAÇÃO E SOCIEDADE PÓS-MODERNA: EFICIENTISMO E MERCANTILIZAÇÃO
Relatividade e perda de fundamento da racionalidade
O sistema educativo encontra-se em incertezas e ambigüidade no que se referem às tarefas educativas e nos critérios éticos que determinam os intercâmbios escolares.
 A perda de legitimidade intelectual proposta derivativas da filosofia iluminista da igualdade de oportunidade que verdadeiramente não ocorreu, pois só haverá a verdadeira igualdade de oportunidade à todos os cidadãos, quando houver uma compensação das diferenças culturais existentes no sistema educativo e na instituição escolar. 
 A ambigüidade e as incertezas são fatores reais e inevitáveis, pois as contradições no sistema escolar são insolúveis e passamos da modernidade contemporânea para a pós-modernidade sem resolver os problemas de ausência de racionalidade no desenvolvimento educativo que torna precária e preocupante as gerações futuras e que levará ao caos os intercâmbios e ações, causando assim carência da legitimidade intelectual que ocasionará incertezas e contradições ideológicas.
Para o neoliberalismo descentralizar, autonomia, democracia, qualidade são termos sociais que não importam, pois para ele só importa justivicar a privatização e a desregulação do sistema educativo.
 
Complexidade social, incertezas e aceleração da mudança tecnológica
A realidade social nas instituições com as mudanças tecnológicas são constantes. Essas mudanças transformam a interação humana, causando incertezas e impotência principalmente nas escolas por causa da diversidade cultural.
As informações acontecem rapidamente com o incremento da tecnologia na educação, exigindo do docente maior agilidade para se atualizarem atender e acompanhar as rápidas mudanças.
Essas mudanças tecnológicas através dos intercâmbios e a pluralidade causam no indivíduo interferência nas suas ações.
Conforme Gómez, segundo Lyotard (1992) o indivíduo deve utilizar as informações e o desenvolvimento de procedimentos para redução da incerteza e crer que a informação favorece a autonomia e o controle quando interagi com o pensamentos e interpretando a múltipla e mutável realidade. Mas não podemos deixar de ver o desafio causado pelo incremento da complexidade social no crescimento constante do desenvolvimento do conhecimento e das habilidades na informação abstrata e sofisticada nas novas gerações.
Com todo esse desenvolvimento do conhecimento causa uma necessidade de especializar-se cada vez mais para manter-se no mercado que recicla cada vez mais os profissionais.
 Preocupa-se então com a responsabilidade da estrutura atual do sistema educacional nas instituições, pois precisam preparar as novas gerações de maneiras satisfatória e eficaz para serem autônomos.
Existe mais um ponto que o autor fixa é o incremento da potencialidade, da onipresença e do poder de persuasão dos meios de comunicação tem causados problemas no meios de comunicação familiar e escolar, confundindo assim o intercâmbio suas funções e propósitos.
As novas gerações estão cada dia mais cedo indo para as instituições escolares, diminuindo assim a convivência com seus familiares (pais e mães) e convivem com pessoas, mas distante afetivamente. Essa necessidade afetiva que passa a ser suprida pela instituição escolar antes reservada somente a família, ficando assim responsável em assumir as responsabilidades evidentes na socialização primária.
Os indivíduos da nova geração tem muito contato com as mais variadas formas de comunicação televisão e demais tecnologias, tornando-se assim consciente de problemas e interesse da vida adulta. Essa janela aberta para a vida natural dá uma noção e ampliam horizontes e a socialização primária passa a incluir informações, idéias, sentimentos e estratégias que desenvolve capacidades e estimulam conhecimentos e expectativas dinâmicas na cultura contemporânea com uma intensidade, supera-se aquisições do campo docente nesse campo da cultura, complicando a forma tradicional de entender a sociabilizar no cotidiano.
AUTONOMIA, DESCENTRALIZAÇÃO E COMPETITIVIDADE.
A instituição escolar ao ser criada deverá elaborar processos de modernização e delimitar valores diante das necessidades impostas pelo sistema econômico que aparecem camufladas em imagens pseudohumanistas. Um exemplo é a promoção de políticas que favorecem a economia de mercado é a pretensa confusão entre autonomia, descentralização e desregulação do sistema.
A antiga busca pela autonomia dos docentes e escolas através de currículos aberto e contextualizado é uma proposta construtivista, e esse currículo será construído com as característica dos alunos dentro de seu contexto natural e social que irá garantir uma autonomia do pensar, sentir e atuar e não só passar conhecimentos sem sentidos.
Há também uma transformação na instituição com anteriormente comentado na gestão administrativa das instituições, pois tratam o ensino como mercadoria ou processo de produção numa busca de eficiência e redução de custos.
Uma instituição mais autônoma poderá ser mais flexível e móvel para responder as exigências do mercado atendendo as necessidades dos clientes.
As instituições se planejam para reduzir custo, melhoram rendimentosacadêmicos abrindo aos pais a livre escolha, tratando a educação com uma mercadoria no cenário competitivo do livre mercado.
E as instituições que abandonam o livre mercado não conseguem atingir a sua função educativa 
1 – mercado reproduz e incrementa interessantemente as desigualdades (meninos e meninas que estão economicamente melhores, poderão desenvolver melhor sua intelectualidade do que os menos favorecidos) desigualdade para toda a vida.
2 – o mercado não aprecia valores éticos educativos e sim obtenção de rentabilidade a qualquer preço
Essa impiedosa competitividade que será avaliada através da capacidade do pensar e do desenvolvimento autônomos recebidos na escola.
Escolas que competem numa sociedade totalmente desigual, que demonstra de forma grotesca uma aparência de que há igualdade na educação, quando na verdade o serviço publico do sistema educativo carece de estrema atenção, pois atendem grupos desfavorecidos e precisam de estímulos, experiências inovadoras e de experimentação colaborativa.
RENTABILIDADE E MERCANTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO
Já podemos pelo título imaginar o que o autor irá transcorrer no texto
Comercialização do conhecimento visando lucratividade.
Os neoliberalismos na educação desregulam e privatiza o sistema educativo como mercadoria respeitando a lei de oferta e demanda que terá seu valor no intercambio que valorizado serve como indicador de aquisições úteis para ganhar créditos acadêmicos e legitimação profissional.
Em uma economia pós industrial e globalizada de livre comercio dominado por constantes evoluções tecnológicas exige-se também mudanças e novos conhecimentos científico (epistemologia).
Segundo Gómez [o conhecimento do livre mercado vincula as suas aplicações tecnológicas para adquirir valor, pois ajuda otimizar seus lucros exemplo de processo ou produto, que maximiza os produtos reduzindo ao mínimo os custos.
O que podemos refletir sobre o que trata o texto é uma contradição no que se refere à escola como instituição social, pois o livre mercado desregula o sistema educativo que tem o objetivo de formarem intelectuais, ensinar conhecimentos científicos e formar indivíduos autônomos junto ao processo de sociabilização. A transformação ocorre quando essa desregulação não demonstra importância para a antropologia, ética pedagogia só será eficaz mostrando-se eficientes trazendo rentabilidade através de estratégias funcionais para a transformação do produto.
A frase principal é trazer sempre maior rendimento com menos custo, distorcendo assim as prioridades atribuídas e assumidas pela instituição escolar.
Abordaremos agora novos movimentos que mostraram as tendências do ensino eficazes nas sociedades neoliberais.

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