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Bases da imunohematologia PARTE 1

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ANA LÚCIA GIRELLO 
S I T E : W W W . B Y O L I N E . C O M . B R 
E - M A I L : B I O L I N E @ G L O B O . C O M 
1 
COM CRÉDITOS A 
CRISTINA ALTOBELI DE BRITO 
Supervisora do Lab. Imuno-hematologia do Instituto de 
Hemoterapia Samaritano (SP) 
3 
A imuno-hematologia é um mundo 
“estranho”! 
Rotina Imuno-hematológica 
4 
¡ Feno%pagens	
  
÷ An#genos	
  na	
  
membrana	
  eritrocitária	
  
¡ Pesquisa	
  de	
  
an%corpos	
  irregulares	
  
÷ An1corpos	
  no	
  soro/
plasma	
  
	
  
 
 
5 
�  Fenó%po	
   :	
   Descreve	
   quais	
   an#genos	
   estão	
  
presentes	
  na	
  estrutura	
  eritrocitária	
  estudada	
  
	
  
 Genes ⇒ Caraterísticas 
Genótipo Fenótipo 
6 
Fenotipagens 
Testes que utilizam anticorpos conhecidos (antissoros) 
para buscar antígenos na membrana das hemácias 
Pesquisa de Anticorpos 
São testes que utilizam hemácias contendo antígenos conhecidos para 
buscar anticorpos no plasma/soro dos pacientes 
Hemácias	
  para	
  P.A.I.	
  
Ac no plasma 
Plasma 
Hemácias	
  para	
  prova	
  reversa	
  
7 
•  Hemaglu%nação:	
  
•  Presença	
  de	
  aglu1nados	
  :	
  
•  teste	
  posi%vo	
  
	
  
•  Ausência	
  de	
  aglu1nados	
  :	
  
•  teste	
  nega%vo	
  
 
Qual é o método? 
8 
Negativo Positivo 
Negativo Positivo 
9 
Mas	
  afinal,	
  o	
  que	
  é	
  
ANTÍGENO	
  e	
  
ANTICORPO?!?!	
  
10 
11 
• Substância	
  reconhecida	
  pelo	
  sistema	
  imune	
  como	
  
não	
  própria	
  e	
  que	
  pode	
  induzir	
  a	
  resposta	
  imune,	
  
se	
  combinando	
  com	
  o	
  seus	
  produtos.	
  
Antígeno 
• Proteína	
  secretada	
  pelos	
  plasmócitos	
  em	
  resposta	
  
a	
  determinado	
  an#geno	
  Anticorpo 
• An#geno	
  que	
  promove	
  a	
  resposta	
  imune	
  
específica.	
  Imunógeno 
E	
  o	
  que	
  são	
  an+genos	
  de	
  
grupos	
  sanguíneos?	
  
E	
  porque	
  as	
  transfusões	
  
podem	
  imunizar	
  os	
  
receptores?	
  
12 
13 
Transfusão sanguínea 
Transfusão introdução células 
substâncias 
estranhas 
resposta 
imune 
Por	
  isso,	
  quanto	
  mais	
  “similar”	
  for	
  este	
  sangue,	
  
menor	
  a	
  possibilidade	
  do	
  organismo	
  do	
  
receptor	
  combater	
  as	
  células	
  do	
  doador.	
  
Antígenos eritrocitários 
14 
	
  
Molécula	
  presente	
  na	
  superWcie	
  da	
  hemácia	
  que	
  pode	
  provocar	
  
uma	
  resposta	
  imune	
  e	
  produção	
  de	
  an1corpos	
  específicos.	
  
	
  
	
  
 Diversidade antigênica 
Grande variedade de genes 
 
Produção de grande número de proteínas diferentes 
 
 
Infinitas combinações de antígenos nas células 
 
Polimorfismos	
 =	
 antígenos	
 diferentes	
 
Os antígenos eritrocitários 
16 
Working Party on Red Cells ISBT 
�  Atualmente, são reconhecidos +/- 350 antígenos de grupos sanguíneos, 
sendo que + de 300 estão classificados dentro dos 35 Sistemas, e os 
restantes nas Coleções ou Séries. 
�  46 loci genicos e 1.673 alelos responsáveis pela biossíntese. 
*International Society of Blood Transfusion Working Party on red cell immunogenetics 
and blood group terminology: última publicação Cancun 2012. 
http://www.isbtweb.org/working-parties/red-cell-immunogenetics-and-blood-group-terminology/blood-group-terminology/working-party-reports/ 
18 
Antígenos de grupos sanguíneos 
definidos por aloanticorpos 
Diversidade 
Sistemas 35 
NOVOS: FORS, JR, Lan, Vel, CD59 
Loci gênicos 46 
Antígenos: + de 300 em sistemas 
Alelos 1.673 
 
 atualizado em JULHO DE 2015 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/gv/mhc/xslcgi.cgi?cmd=bgmut/home 
SC 
CO 
I 
GLOB 
GIL 
DO 
YT 
XG 
LW 
GE 
CH/RG 
KELL LU 
OK JMH 
RAPH 
ABO 
IN 
KN 
P1Pk 
KX 
H 
RH 
MNS 
CR 
(12) 
DI 
FY 
LE 
JK Blood Group Antigen Gene Mutation Database 
19 
- O QUE É NECESSÁRIO PARA ALOCAR UM ANTIGENO EM UM 
 SISTEMA DE GRUPO SANGUINEO? 
- O QUE SÃO COLEÇÕES? 
- O QUE É SÉRIE 901 / SÉRIE 700? 
Procure as respostas no site da ISBT www.isbtweb.org 
Bioline Consultoria 
Funções dos antígenos eritrocitários 
P 
ABO 
Lewis 
GLOB 
H 
I 
 
LW 
Xg 
Duffy 
Lutheran 
Indian 
Raph 
JMH 
Oka 
Carboidratos 
Glicoproteinas de 
 estrutura ou 
função 
desconhecida 
Regulação de 
complemento 
Moléculas de adesão 
Transporte e canais 
Enzimas 
22 
Então, será que agora conseguiremos definir 
antígenos e sistemas de grupos sangüíneos ? 
	
  AnAgenos	
  eritrocitários:	
  	
  
	
   Qualquer	
   uma	
   das	
   substâncias	
   químicas	
   presentes	
   na	
  
membrana	
   eritrocitária	
   localizados	
   em	
   proteínas,	
  
glicoproteínas	
   ou	
   glicolipídios,	
   herdadas	
   gene%camente,	
   e	
  
necessariamente	
  definidas	
  por	
  aloan%corpos.	
  	
  
	
   Devido	
   ao	
   enorme	
   	
   polimorfismo,	
   são	
   capazes	
   de	
   induzir	
   a	
  
formação	
  de	
  an1corpos	
  específicos	
  e	
  se	
  ligarem	
  aos	
  mesmos,	
  
quando	
  reconhecidos	
  como	
  não	
  próprios.	
  
	
  
•  Sistemas de grupos sanguíneos atribuídos aos 
cromossomos. 
•  A localização dos genes que codificam os grupos 
sanguíneos representados em 15 cromossomos 
GENÉTICA 
Herança Genética: co-dominância 
Leis de Mendel (1ª e 2ª leis) 
Gregor Johann Mendel 
Monge Austríaco, botânico e meteorologista 
1822-1884 
 
As leis de Mendel 
26 
�  Para estabelecer a 1ª Lei, Mendel estudou separadamente 
cada caráter, ou seja, cruzou plantas que diferiam em 
apenas uma característica (monoibridismo). 
�  Nos trabalhos seguintes, passou a utilizar algumas 
características ao mesmo tempo, como por exemplo, cruzou 
plantas de sementes rugosas e verdes com plantas de 
sementes lisas e amarelas (diibridismo). 
1a. Lei de Mendel 
27 
�  Temos dois alelos gênicos para 
cada característica: um recebido 
do pai e outro da mãe. 
�  Os alelos são passados 
separadamente para cada 
geração, ou seja, se separam na 
produção dos gametas. 
�  Ele descobriu então, o conceito de 
GENE, antes mesmo do conceito 
de cromossomos! 
1ª Lei de Mendel: Lei da Segregação dos Fatores 
 
28 
 
�  “ C a d a c a r a c t e r í s t i c a é 
determinada por dois fatores que 
se separam na formação dos 
gametas*, onde ocorrem em dose 
simples”, isto é, para cada 
gameta masculino ou feminino 
e n c a m i n h a - s e a p e n a s u m 
fator**.” 
¡  * meiose 
¡  **hoje conhecidos como alelos 
1a lei de Mendel 
29 
Homozigoto 
C/C 
Heterozigoto 
C/c 
Homozigoto 
c/c 
“Indivíduos de linhagens puras possuem todos seus gametas iguais, ao passo que 
híbridos produzirão dois tipos distintos, também na mesma proporção”. 
2a lei de Mendel: Lei da Segregação Independente 
31 
�  “Os alelos de um gene segregam-se independentemente 
dos alelos de outro gene, distribuindo-se para os 
gametas, onde se combinam ao acaso.” 
2a. Lei de Mendel 
32 
33 
Então agora é com vocês! 
Estude mais sobre genética molecular 
… 
34 
Porque agora é a hora da 
Imunologia! 
35 
O que acontece quando uma substância 
estranha penetra em nosso organismo? 
�  Sistema	
  Imune:	
  
¡  reconhece	
  as	
   substâncias/células	
  que	
   são	
  
estranhas	
  ao	
  nosso	
  organismo	
  (an$genos)	
  
e	
  responde	
  	
  “combatendo-­‐a”.	
  	
  
	
  
DEFESA!
An1corpos!	
  
36 
ABBAS 7 LICHTMAN. Imunologia Celular e Molecular. 5ª ed. Ed Elsevier. 
37 
Apresentação de antígenos 
Fagocitose por macrófago 
38 
Figure 1-29 
epítopo 
	
  
Epítopo	
  é	
  a	
  menor	
  parte	
  de	
  um	
  an#geno	
  capaz	
  de	
  es1mular	
  
resposta	
  imunológica	
  se	
  ligando	
  ao	
  an1corpo.	
  
	
  
Fragmento peptídico 
do ag=epítopo 
Apresentação do ag 
Célula apresentadora 
de antígenos 
Epítopo 
Epítopo ou determinante antigênico: 
•  Então, cada antígeno pode ter um ou mais epítopos, sendo que cada 
um deles pode se ligar a determinado anticorpo. 
 
Um	
  epítopoMuitos	
  epítopos	
  	
  
	
  mesma	
  especificidade	
  
Polissacarídeos	
  
Ex.	
  ABO	
  
Muitos	
  epítopos	
  
diferentes	
  especificidades	
  
Haptenos	
  
Ex.	
  drogas	
  
Proteínas	
  
Ex:	
  Rh	
  
42 
Apresentação do antígeno 
Então,	
  um	
  an%corpo	
  liga-­‐se	
  somente	
  a	
  uma	
  
porção	
  específica	
  da	
  molécula	
  de	
  anAgeno!	
  	
  
	
  
	
  
	
  
FASES DA RESPOSTA IMUNE ADQUIRIDA 
RESPOSTA IMUNE 
44 
46 
Como surgem as células de memória? 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0482-50042010000500008&script=sci_arttext 
47 
Anticorpo 
sem título! 
Anti-Jka 
Jka 
D K 
Fya 
PC compatível !!! 
Então, o que pode acontecer 
nesta situação em medicina 
transfusional? 
49 
Estrutura básica da Ig 
http://people.eku.edu/ritchisong/301notes4b.html 
Anticorpos 
 
51 
Anticorpos IgG 
�  Monômero	
  
�  PM	
  160.000	
  D	
  
�  In	
  vitro:	
  	
  
¡  Geralmente	
  são	
  acs	
  “quentes”	
  
¡  Reagem	
  em	
  fase	
  de	
  AGH	
  
¡  Atravessam	
  a	
  barreira	
  placentária	
  
�  In	
  vivo:	
  
¡  Produtos	
  da	
  resposta	
  imune	
  secundária	
  
¡  Normalmente	
   não	
   têm	
   grande	
   capacidade	
   de	
   a1var	
   sistema	
  
complemento:	
  
÷  IgG3>IgG1>IgG2	
  	
  
÷  Geralmente	
  até	
  C3	
  
÷  IgG4	
  não	
  a1va	
  C	
  
Molécula de IgG 
SÍTIO PARA O RECEPTOR Fc DO MACRÓFAGO 
SÍTIO DE FIXAÇÃO DO COMPLEMENTO 
SÍTIO DE LIGAÇÃO DO ANTÍGENO 
FRAGMENTO Fc 
Cadeia Pesada 
Cadeia Leve 
Hematology Basic Principle and practice 4º Edition 
Anticorpos IgM 
�  Pentâmero	
  
�  PM	
  900.000	
  D	
  
�  In	
  vivo:	
  
¡  não	
  atravessam	
  a	
  barreira	
  placentária	
  
¡  produtos	
  da	
  resposta	
  imune	
  primária	
  
¡  a1vam	
  sistema	
  complemento	
  geralmente	
  até	
  C9	
  
�  In	
  vitro:	
  
¡  geralmente	
  são	
  acs	
  “frios”	
  
¡  Reagem	
  melhor	
  entre	
  4	
  a	
  22oC	
  
	
  
Reação Antígeno X Anticorpo 
Como ela ocorre? Qual o efeito desta 
reação in vivo? 
 
Qual o efeito 
in vitro? 
 
Reação Antígeno X Anticorpo 
Como ela ocorre? Qual o efeito desta reação in vivo? 
 
Qual o efeito 
in vitro? 
 
Reação ag X ac in vivo: 
Hemólise mediada por anticorpos 
Reação transfusional imune hemolítica 
59 
FISIOPATOLOGIA DA HEMÓLISE 
Extra e intravascular 
Extravascular Intravascular 
Reação Antígeno X Anticorpo 
Como ela ocorre? 
Qual o efeito desta 
reação in vivo? 
 
Qual o efeito 
in vitro? 
 
O	
  que	
  há	
  por	
  detrás	
  dos	
  
testes	
  laboratoriais?	
  
Reação AG X AC in vitro 
�  Reações	
  Ag-­‐Ac	
  in	
  vivo	
  	
  
¡  imunocomplexos	
  não	
  visíveis	
  
�  Reações	
  imunológicas	
  in	
  vitro	
  
¡  desenvolvimento	
  de	
  uma	
  
variedade	
  de	
  métodos	
  
¡  detectar	
  e	
  quan1ficar	
  as	
  reações	
  
an#geno-­‐an1corpo	
  
Como ela ocorre? 
Considerações sobre reação Ag-Ac 
•  A	
  reação	
  Ag-­‐Ac	
  →	
  bimolecular	
  e	
  reversível.	
  
	
  	
  
•  Equilíbrio	
   an#geno/an1corpo	
   →	
   afetado	
   por	
  
alterações	
  das	
  condições	
  Wsico-­‐químicas	
  
•  força	
  iônica	
  
•  pH	
  
•  temperatura	
  
Características da reação Ag X Ac 
 
•  Especificidade	
  
	
  	
  
•  Reversibilidade	
  	
  
•  Equilíbrio	
  e	
  afinidade	
  
•  Termodinâmica	
  	
  
Características da reação Ag X Ac 
 
•  Especificidade	
  
	
  	
  
•  Reversibilidade	
  	
  
•  Equilíbrio	
  e	
  afinidade	
  
•  Termodinâmica	
  	
  
Complementariedade e especificidade 
69 
Reações químicas 
http://immuneweb.xxmu.edu.cn/monoclonal/introduction.html 
Interações 
hidrofóbicas 
Ligações iônicas 
Pontes de 
hidrogênio 
Forças de Van der Waals 
Reação Ag x Ac 
 
 Forças de Van der Waals: movimento dos e ⇒ moléculas = 
dipolos ⇒ campo elétrico ⇒ polarização de outras moléculas = 
atração. 
 
 Forças eletrostáticas: atração entre dois grupamentos iônicos de 
cargas opostas. 
 
 Pontes de Hidrogênio: entre átomos + (H) e átomos - (O2 ou N2) 
 
 Ligações hidrofóbicas: grupos hidrofóbicos não polares próximos 
= repele H2O = ↑ estabilidade da reação Ag x Ac 
Características da reação Ag X Ac 
 
•  Especificidade	
  
	
  	
  
•  Reversibilidade	
  	
  
•  Equilíbrio	
  e	
  afinidade	
  
•  Termodinâmica	
  	
  
Reação Ag x Ac 
 
�  Reversibilidade: ligações Ag x Ac são relativamente 
estáveis, porém reversíveis. 
�  A dissociação pode ser realizada por diversos processos: 
¡  ex: calor, modificação pH, modificação da força iônica, solventes 
orgânicos, etc. 
 
(Velocidade dissociação ↓ quanto ↑ afinidade) 
Características da reação Ag X Ac 
 
•  Especificidade	
  
	
  	
  
•  Reversibilidade	
  	
  
•  Equilíbrio	
  e	
  afinidade	
  
•  Termodinâmica	
  	
  
Reação Ag x Ac 
 
�  Equilíbrio / Afinidade: 
�  Quanto maior for a soma das forças da união Ag x Ac, 
maior será a constante de equilíbrio de associação ≅ 
afinidade do Ac pelo Ag. 
Baixa Afinidade 
Alta Afinidade 
Características da reação Ag X Ac 
 
•  Especificidade	
  
	
  	
  
•  Reversibilidade	
  	
  
•  Equilíbrio	
  e	
  afinidade	
  
•  Termodinâmica	
  	
  
Reação Ag x Ac 
 Termodinâmica/Liberação de energia 
 União Ag x Ac = Exotérmica 
�  A reação de um Ac “frio” com seu Ag é muito exotérmica ⇒ 
fixação do Ac sobre o Ag é máxima em baixas temperaturas. 
�  A reação de um Ac “quente” com seu Ag libera menos 
energia ⇒ melhor fixacão do ac ao ag a 37 oC. 
 ENTALPIA, O EFEITO DA 
TEMPERATURA 
K 
Reação Antígeno X Anticorpo 
 
Qual o efeito 
in vitro? 
 
Cuidado com a teoria das pontes! 
HEMAGLUTINAÇÃO! 
�  A	
  hemaglu%nação	
  é	
  um	
  
fenômeno	
  complexo	
  que	
  
envolve	
  muitas	
  variáveis.	
  
�  Específica:	
  
¡  1a	
  etapa:	
  sensibilização	
  
¡  2a	
  etapa:	
  aglu1nação	
  
Hemaglutinação = visualização AG X AC 
Ausência Ag-Ac: 
teste negativo 
 
Presença Ag-Ac: 
teste positivo ??? 
AGLUTINAÇÃO=REAÇÃO AG-AC ? 
 
NEM SEMPRE! 
Aglutinação não específica 
(panaglutinação): 
�  Hemácias não sensibilizadas aglutinadas por 
substâncias presentes no meio. 
¡  ex: detergentes, íons metálicos , compostos carregados ou 
neutros -polibreno, ficol, dextran). 
¡  Fito-aglutininas (lectinas anti-A1 e anti-H) reagem com 
receptores nas hemácias humanas. 
Aglutinação específica 
 
�  Promovida por anticorpos. 
 
�  “Distância média que separa as hemácias em suspensão 
pode ser ↓ com a adição de anticorpos ou outras 
substâncias ao meio, até um ponto crítico onde a 
aglutinação ocorre”. 
....O que acontece 
quando fazemos 
uma suspensão de 
hemácias em solução 
fisiológica? 
Vamos entender…. 
O	
  sangue	
  que	
  corre	
  dentro	
  dos	
  vasos,	
  ou	
  ainda	
  uma	
  
suspensão	
  de	
  hemácias	
  em	
  solução	
  fisiológica	
  (NaCl	
  a	
  
0,85	
  %),	
  cons1tui	
  um	
  sistema	
  estável,	
  ou	
  seja,	
  os	
  
glóbulos	
  mantêm	
  uma	
  certa	
  distância	
  uns	
  dos	
  outros.	
  
Porque?	
  	
  	
  
	
  
Então,	
  para	
  que	
  haja	
  hemaglu1nação,	
  esta	
  força	
  
precisa	
  ser	
  alterada.	
  	
  
O	
  que	
  é	
  esta	
  força?	
  Como	
  podemos	
  alterá-­‐la?	
  
“Potencial	
  Zeta”	
  
	
  Diferença	
  de	
  potencial	
  elétrico	
  criada	
  entre	
  a	
  nuvem	
  de	
  
cáBons,	
  atraídos	
  pelas	
  cargas	
  elétricas	
  negaBvas	
  da	
  
membrana	
  eritrocitária	
  
 
Potencial Zeta 
 
 PZ = Diferença de potencial criada entre as cargas elétricas negativas da 
membrana eritrocitária e a nuvem de cátions do meio. 
 
 Pollack: Z = γ 
 
 D µ 
 
 
γ=carga elétrica da He 
µ= força iônica do meio 
D=constante dielétrica do meio 
Potencial Zeta 
�  D: separação dos eritrócitos é influenciada pela 
densidade elétrica do meio. 
 
�  A D entre as hemáciasé mantida por duas forças 
antagônicas : 
¡  tensão interfacial (coesão) 
¡  força de repulsão (na ausência de agentes aglutinantes esta força 
predomina). 
 
“O	
  potencial	
  Zeta	
  é	
  diretamente	
  proporcional	
  à	
  
carga	
  elétrica	
  da	
  hemácia,	
  mas	
  inversamente	
  
proporcional	
  à	
  força	
  iônica	
  e	
  à	
  constante	
  
dielétrica	
  do	
  meio”	
  
	
  
Então,	
  as	
  hemácias	
  podem	
  ser	
  agregadas	
  quando:	
  
ü 	
  A	
  carga	
  elétrica	
  entre	
  elas	
  é	
  alterada	
  
ü 	
  O	
  meio	
  de	
  suspensão	
  é	
  modificado	
  
ü 	
  A	
  superWcie	
  celular	
  é	
  danificada	
  
Potencial	
  Zeta	
  e	
  seus	
  modificadores	
  
A	
  agluAnabilidade	
  de	
  um	
  sistema	
  é	
  tanto	
  maior	
  quanto	
  mais	
  baixo	
  for	
  o	
  
valor	
  do	
  Potencial	
  Zeta	
  
	
  
�  Redução	
  da	
  carga	
  elétrica	
  das	
  hemácias	
  (^):	
  
›  fixação	
  de	
  an1corpos	
  específicos	
  
›  tratamento	
  c/	
  enzimas	
  proteolí1cas	
  
�  Alteração	
  da	
  composição	
  do	
  meio:	
  
›  adição	
  de	
  substâncias	
  macromoleculares	
  (alteram	
  D)	
  
›  modificação	
  da	
  força	
  iônica	
  (ų)	
  	
  
�  Ph	
  e	
  temperatura	
  
	
  	
  
Potencial	
  Zeta	
  e	
  seus	
  modificadores	
  
A	
  agluAnabilidade	
  de	
  um	
  sistema	
  é	
  tanto	
  maior	
  quanto	
  mais	
  baixo	
  for	
  o	
  
valor	
  do	
  Potencial	
  Zeta	
  
	
  
�  Redução	
  da	
  carga	
  elétrica	
  das	
  hemácias	
  (^):	
  
›  fixação	
  de	
  an1corpos	
  específicos	
  
›  tratamento	
  c/	
  enzimas	
  proteolí1cas	
  
�  Alteração	
  da	
  composição	
  do	
  meio:	
  
›  adição	
  de	
  substâncias	
  macromoleculares	
  (alteram	
  D)	
  
›  modificação	
  da	
  força	
  iônica	
  (ų)	
  	
  
�  Ph	
  e	
  temperatura	
  
	
  	
  
Reação	
  ag-­‐ac	
  específica	
  
Com	
  a	
  introdução	
  de	
  an1corpos,	
  estes	
  se	
  fixarão	
  aos	
  an#genos	
  da	
  membrana	
  
eritrocitária,	
  neutralizando	
  cargas	
  elétricas,	
  e	
  diminuindo	
  a	
  força	
  de	
  repulsão	
  
entre	
  as	
  hemácias.	
  	
  
	
  
	
  
Ligação antígeno-anticorpo 
98 
Fab: carga positiva 
Neutralização cargas elétricas 
PEMIT INDO	
  MÁXIMA	
  APROXIMAÇÃO	
  ENTRE 	
  AS 	
  HEMÁCIAS 	
   	
  
= 	
  HEMAGLUT INAÇÃO	
  
	
  
Etapa	
  de	
  visualização	
  
Aglu%nação	
  específica	
  
Adição	
  de	
  an%corpos	
  
Porque	
  não	
  aglu%na?	
  
Porque	
  alguns	
  an%corpos	
  só	
  sensibilizam	
  as	
  
hemácias?	
  
Acs	
  IgG,	
  	
  na	
  maioria	
  das	
  
vezes,	
  	
  apenas	
  
sensibilizam	
  as	
  hemácias,	
  
não	
  causando	
  
aglu1nação	
  
(Ac	
  não	
  aglu1nantes)	
  
Aglutinação 
�  Acs aglutinantes são os que são capazes de aglutinar em 
suspensão salina (NaCl 0,85%). 
 Geralmente IgM 
�  Acs não aglutinantes são os que se fixam nas hemácias e 
não produzem aglutinação em suspensão de salina (NaCl 
0,85%). 
Geralmente IgG 
 
 
 
Anticorpos 
 
Classificação de acordo com o comportamento 
em testes in vitro 
�  Promovem a aglutinação das 
hemácias em meio salino por si 
só. 
�  Promovem a aglutinação das 
hemácias através da utilização de 
um anti-anticorpo humano 
(Coombs) 
Completos para aglutinação: Incompletos para aglutinação: 
Aglutinação 
 
 
� A aglutinação das hemácias não está apenas 
relacionada às classes dos anticorpos, mas 
também ao número e a localização dos 
antígenos! 
•  “São	
  substâncias	
  ou	
  meios	
  capazes	
  de	
  
promover	
  alterações	
  no	
  equilíbrio	
  eletro-­‐
cinéAco	
  existente	
  entre	
  hemácias	
  suspensas	
  em	
  
meio	
  isotônico	
  para	
  permiAr	
  a	
  detecção	
  de	
  
anAcorpos	
  ligados	
  em	
  suas	
  membranas”	
  
–  Aceleram	
  a	
  reação	
  
–  Melhoram	
  o	
  acesso	
  dos	
  an%corpos	
  
–  Têm	
  diferentes	
  fundamentos	
  e	
  técnicas	
  
O	
  que	
  são	
  potencializadores 
•  Soro	
  an1globulina	
  humana	
  (Coombs)	
  
•  Albumina	
  bovina	
  	
  
•  Polie1lenoglicol	
  (PEG)	
  	
  
•  Enzimas	
  proteolí1cas	
  
•  Ficina,	
  papaína,	
  bromelina	
  
•  Soluções	
  de	
  baixa	
  força	
  iônica	
  (LISS)	
  
	
  
Potencializadores	
  de	
  reação	
  agXac	
  
RESUMO 
Artifícios Técnicos Imuno-hematologia 
 Enzimas Proteolíticas : 
tripsina,papaína,bromelina,ficina (principais). 
 ↓ carga elétrica He e ↑ afinidade ac 
 
Substâncias Macromoleculares: 
PEG,albumina,dextran,ficol 
Polarização no campo elétrico He ↓ força de repulsão 
 
Alteração Força Iônica: 
Liss 
NH 2 
COOH 
Extracelular 
Antígeno 1 
Camada bilipídica 
Antígeno 2 
Enzimas Proteolíticas 
Papaína 
Bromelina 
Ficina 
Reação Aumentada: 
Rh, Le, Jk, Vel, DO 
 
Destruídos: 
MNS, Fy, Yt, Xg, 
JMH, Ch/Rg, In, Ge 
Aglutinação 
 Outros fatores que influenciam a reação de 
hemaglutinação: 
 Temperatura 
�  baixa temperatura (4oC = acs frios ⇒ normalmente acs 
naturais regulares ou mesmo irregulares) 
�  temperaturas mais elevadas (37oC = acs quentes ⇒ 
normalmente acs imunes). 
Aglutinação 
 pH 
�  As mudanças compreendidas entre 6,0 a 8,0 tem pouca influência na 
reatividade dos acs. 
�  Para alguns extremos de pH pode-se observar hemólise, inibição da 
aglutinação (diminuição da constante de associação dos acs). 
Dica : cuidado ao utilizar solução fisiológica nas técnicas de PAI, onde há 
etapa de lavagem, antes da adição de AGH! Um pH baixo (<5,5) da solução 
leva a dissociação do anticorpo! 
LEITURA DAS AGLUTINAÇÕES 
4+ 2+ 1+ 0 3+ 
Pó (+/-) Escore=3 
 
4+ (Escore=12) 
3+ (Escore=10) 
 
2+ (Escore=8) 
1+ (Escore=5) 
botão sólido/nenhuma célula livre 
alguns aglutinados grandes 
aglutinados médios/sobrenadante claro 
aglutinados pequenos/sobren.avermelhado 
vários aglut. pequenos/sobren.avermelhado 
Negativo: nenhum aglutinado 
INTENSIDADE DAS REAÇÕES: 
PROMOVER A PADRONIZAÇÃO NOS RESULTADOS 
CUIDADOS NA LEITURA DAS 
AGLUTINAÇÕES 
Campo Misto 
DP Efeito fibrina 
CUIDADOS NA LEITURA DAS 
AGLUTINAÇÕES 
Hemácias 
PANAGLUTINAÇÃO 
DÚVIDAS? 
115 
Bioline Consultoria 
Mudança: é preciso! 
Referências Bibliográficas 
�  Fundamentos da Imuno-
hematologia eritrocitária 
�  Ana Lúcia Girello & Telma Ingrid B. 
B. Kühn, Editora SENAC, 2011.3ª 
edição. 
�  Revisado e ampliado 
�  www.byoline.com.br 
OBRIGADA A TODOS!

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