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Aula 1 Ergonomia

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Ergonomia
 
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	 O que é Ergonomia ?
	Etimologia:
	ERGO = TRABALHO
	NOMOS = LEI, REGRA
	Trabalhar – Ideação de Sofrimento 
	Latim: trabalho = tripalium
 
	Trabalhar = tripaliare = torturar com o tripalium 
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	 Ergonomia
	É tão antiga quanto a humanidade, aparece associada ao 	desenvolvimento tecnológico.
	
	Pré-história e antigüidade
 	
	Transmissão de conhecimentos de pai para filho (pás, 	ferramentas, utensílios, ...)
	O homem ensinava o nomos (quer dizer: a lei, a regra), 
	do ergo (quer dizer: do trabalho):
	Sem saber praticava a Ergonomia 
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	 Ergonomia
	Significado de trabalho:
	Origem latim
	Tripalium: instrumento de 3 paus aguçados para
	bater o trigo para rasgá-los e desfiá-los. Instrumento
	de tortura. 
	
	Tripaliare = torturar
	Arbeit (alemão): deriva de arvum (terreno arável) –
	significando a passagem da cultura agrária para industrial.
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	 Ergonomia - Precursores
	Artesanato – Pré-história
	Durante séculos o homem dependeu de ferramentas e 
	utensílios rústicos construídos para abrigá-lo, auxiliá-lo na 	sobrevivência e tornar sua vida tolerável.
	
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	 Ergonomia - Precursores
	Artesanato – Pré-história
	Enquanto a produção se dava de modo artesanal, era possível 	obter formas úteis, funcionais e ergonômicas sem excessivos 	requisitos projetuais – organização intrínseca do trabalho.
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	 Ergonomia - Precursores
	Corporação
	- Divisão do trabalho;
	- Grupos trabalham sob objetivos comuns;
	- Mudanças dos ciclos que compõem os processos de trabalho;
	- O trabalho em grupo se decompõe no tempo e no espaço, de 	 	 acordo com suas partes.
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	 Ergonomia - Precursores
	Manufatura (séc. XVI – XVIII)
	- Especialização das operações;
	- Especialização das ferramentas;
	- Perda do domínio do ofício em toda sua 	 	 	 extensão;
	- Aumento da divisão e parcelização do trabalho;
	- Ponto de partida da produção capitalista.
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	 Ergonomia - Precursores
	Manufatura (séc. XVI – XVIII)
	- Diminuição do tempo necessário para a produção de 	 mercadorias;
		- Decomposição do trabalho nos seus últimos 	 		 elementos;
		- Aumento da velocidade;
		- Aumento da produtividade.
		 Trabalho Repetitivo
	
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	 Ergonomia - Precursores
	Manufatura (séc. XVI – XVIII)
	Aumento da produtividade
	- Eliminação dos intervalos entre a passagem das diversas 	 	 operações;
	- Dependência direta dos trabalhos e dos trabalhadores 
	 (tempo mínimo para operação - regularidade na atividade – 	 	 ordenamento adequado).
		
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	 Ergonomia - Precursores
	Manufatura (séc. XVI – XVIII)
	Continua a relação de dependência entre a mão 	trabalhadora e a transformação da matéria prima.
	... “Na Alemanha tentou-se inicialmente fazer um fiandeiro trabalhar 	com duas rodas de fiar, utilizando ao mesmo tempo as duas mãos 	e os dois pés. Mas era demais. 
	Mais tarde inventou-se uma roda de fiar com pedal e dois fusos, 	mas os virtuosos capazes de fiar dois fios simultaneamente eram 	quase tão raros como seres humanos de duas cabeças.” 
	(Marx, 1984).
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	 Ergonomia - Precursores
	Século XVIII
	- Pai da Medicina Ocupacional (Ramazzini) 1633 - 1714
	- “De Morbis Artificium” (1700)
	- Categorizou-se as doenças ocupacionais:
		- Identificação de endemia de gastroenterite 			 entre limpadores de fossa;
		- Identificação de postura curvada e dificuldade 		 de respiração entre mineiros;
		- Identificação de cegueira e desvios da coluna 		 entre artesãos e criadores de miniaturas.
	
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	 Ergonomia - Precursores
	Revolução Industrial Séc. XVIII - XIX
	Conjunto de transformações técnicas e 	econômicas caracterizadas pela substituição 
	da força motriz em máquina motriz, livrando-se 	dos limites da força humana e tornando-se 	independente da máquina-ferramenta.
	
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	 Ergonomia - Precursores
	Revolução Industrial Séc. XVIII - XIX
	energia física mecânica 
	 ferramenta máquina 
	 manufatura fábrica
	
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	 Ergonomia - Precursores
	Revolução Industrial
	
	- Aumento da migração do campo para a cidade;
	- Formação da classe operária;
	- Jornada de trabalho de 14 a 16 horas diárias;
	- Abundância de mão-de-obra + utilização das máquinas = baixos 	 salários;
	- Divisão do trabalho;
	- Produção em série;
	- produção subdividida em várias operações;
	- Surgimento da industria pesada;
	- Aceleração da circulação de mercadorias.
	
	
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	 Ergonomia - Precursores
	Fase de Incubação
	
	- Período entre 1850 até o término da Segunda 
	 Guerra Mundial.
	- Diversas tentativas de se aplicar os conhecimentos 
	 da Fisiologia, Antropometria, Psicologia e Engenharia, 	 para melhorar o trabalho humano.
	
	
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	 Ergonomia - Precursores
	Físicos e Fisiologistas
	
	Interesse pelo estudo do homem em atividade, para
	compreender o organismo humano:
	- Amplitude dos movimentos articulares;
	- Análise de gases respiratórios;
	- Tipos de contração muscular;
	- Fadiga influenciada pelo meio ambiente.
	
	
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	 Ergonomia - Precursores
	Psicólogos
	
	- Métodos de avaliação das diferenças individuais; 
	- Pesquisas nas áreas de recrutamento, seleção e 	 	 treinamento;
	- Psicopatologia do trabalho;
	- Condições de trabalho (físicos, químicos, biológicos, 	 	 organização do trabalho) adversas podem repercutir 	 	 na saúde mental e no estado físico dos trabalhadores.
	
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	 Ergonomia - Precursores
	Engenheiros
	Frederick W. Taylor
	
	- Pai da administração científica do trabalho; 
	- Análise e divisão do trabalho;
	- Concepção de cargos e tarefas (especialização do 	 	 operário);
	- Estudo de tempos e movimentos;
	- Prêmios por produção;
	- Seleção de pessoal.
	
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	 Ergonomia - Precursores
	I Guerra Mundial
	“As máquinas não lutam sózinhas” (Chapanis, 1959)
	
	- Cabe ao homem avaliar a informação, decidir e agir; 
	- Desenvolvimento do teste de inteligência;
	- Seleção de militares;
	- Desenvolvimento da fisiologia do trabalho.
	
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	 Ergonomia - Precursores
	II Guerra Mundial
		
	- Necessidade de maiores conhecimentos científico e 	 	 tecnológico; 
	- Construção de instrumentos bélicos:
		- Submarinos;
		- Tanques;
		- Radares;
		- Aviões.
	- Erros e acidentes.
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	 Nasce a Ergonomia!...
	Engenheiros, psicólogos e fisiologistas 		unem-se buscando adequar operacionalmente 	equipamentos, ambiente e tarefa:
		
	- Os aspectos neuropsicológicos da percepção sensorial (visão, 	 	 audição e tato); 
	- Aos limites psicológicos da memória, atenção e 	 	 	 processamento de informações;
	- Às características cognitivas de seleção de informações, 	 	 resolução de problemas e tomada de decisão;
		- à capacidade fisiológica de esforço, adaptação ao frio ou 		 ao calor, de resistência às mudanças de pressão, 			 temperatura e biorritmo.
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	 Nasce a Ergonomia!...
	
	Há que se adaptar as máquinas às 	características físicas, cognitivas e 	psíquicas do homem.

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