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Análise das Demonstrações Contábeis Unidade II(1)

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Análise dAs demonstrAções Contábeis
Unidade II
5 Análise VerticAl e Análise HorizontAl
A análise vertical e a análise horizontal são formas de análise das demonstrações contábeis de um 
exercício com outro, ou uma análise das demonstrações contábeis entre vários exercícios e entre grupos 
de empresas similares.
É uma ferramenta poderosa de análise comparativa, pois os dados e informações são comparáveis. 
A análise vertical e horizontal são utilizadas principalmente para verificar as tendências do setor, do 
segmento em que a empresa atua.
Dois dos primeiros tipos de análises passíveis de serem realizadas nos balanços patrimoniais, e mesmo 
em muitas outras demonstrações, são as análises vertical e horizontal de suas contas.
A análise vertical apresenta a participação de cada componente no todo, ou seja, a participação 
de cada conta, subconta ou grupo de contas no total do ativo (igual à soma total de passivos mais 
patrimônio líquido), ou no total de seu respectivo agrupamento.
Essa análise consiste em fazer os cálculos de coeficientes de participação, que são obtidos ao 
comparar itens homogêneos das demonstrações, por exemplo: ativo com ativo, passivo com passivo, 
receita com receita etc. Também analisa a participação de cada conta em relação ao total do grupo. Uma 
vez que a participação é efetuado em relação ao total, pode‑se comparar vários exercícios cuja base é a 
mesma, facilitando a análise comparativa.
Por sua vez, o objetivo da análise horizontal é verificar a evolução das contas e dos resultados ao 
longo de vários exercícios sociais. Observar a evolução dos números permite ao empreendedor avaliar o 
aumento ou a diminuição dos valores contábeis e os efeitos da inflação da economia sobre os elementos 
do patrimônio e dos resultados dos exercícios sociais da empresa.
A análise horizontal apresenta a evolução do balanço e de seus vários componentes ao longo do 
tempo, permitindo uma avaliação dessa evolução.
Vale destacar que essas variações são função tanto de fatores internos, quanto externos; 
por isso, é fundamental a comparação temporal (evolução dos componentes verticais ao 
longo do tempo) e também setorial (comparação com outras empresas similares, em termos 
de participações verticais e de evolução temporal). Por meio dessas análises e comparações, 
inicia‑se a verificação quanto ao “sucesso” da empresa em seus negócios, tanto individualmente 
(empresa está crescendo ao longo do tempo, mais do que proporcionalmente à alocação de 
recursos novos de terceiros e/ou dos sócios, por exemplo) quanto comparativamente a outras 
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similares atuantes no mesmo nicho de mercado (empresa cresceu mais do que seus concorrentes 
nos últimos tantos anos, por exemplo).
A análise vertical e a análise horizontal devem ser utilizadas conjuntamente. Servem para 
complementar as observações efetuadas por meio da análise por quocientes. A análise por quocientes 
apresenta dados resultantes da comparação entre itens ou grupos da demonstração do resultado do 
exercício e do balanço patrimonial.
As análises vertical e horizontal são mais detalhadas, envolvendo todos os itens das demonstrações, 
e revelam as falhas responsáveis pelas situações de anomalia da entidade.
 saiba mais
Para aprofundar seus conhecimentos sobre análise vertical e horizontal, visite: 
<http://www.investeducar.com.br/Educacao/(S(gx3wnn55pxk1v345zfnzrxyf))/
analiseVerticalHorizontal.ashx>. Acesso em: 1 fev. 2012.
E: <http://ideiaspasseadiante.blogspot.com/2011/01/analise‑contabil‑ 
analise‑vertical‑e.html>. Acesso em: 1 fev. 2012.
Análise vertical
É aquela a partir da qual se compara cada uma das contas que compõem o conjunto de contas com 
o total do conjunto, ou seja, cada conta do ativo com o total do ativo, ou cada conta do passivo com o 
total do passivo.
Dessa forma, existe a comparabilidade entre as contas de cada ano, pois a base, total do ativo ou 
passivo, é a mesma. É importante para avaliar a estrutura de composição de itens e sua evolução no 
tempo.
Quanto à composição de itens e sua evolução no tempo: a evolução de cada conta mostra os 
caminhos trilhados pela empresa e as possíveis tendências.
No balanço patrimonial, calcula‑se o percentual de cada conta em relação ao total do ativo.
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Análise dAs demonstrAções Contábeis
Tabela 6: Balanço patrimonial consolidado
Análise vertical em milhões
Ativo 2010 % V 2009 % V
Circulante
 Disponíveis 3.252 2,59% 7.208 7,06%
 Aplicação financeira 15.096 12,01% 13.855 13,57%
 Contas a receber 23.310 18,55% 12.567 12,31%
 Estoques 3.717 2,96% 3.242 3,18%
 Outras contas 3.220 2,56% 2.746 2,69%
Total circulante 48.595 38,68% 39.618 38,81%
Não circulante
 Realizável em longo prazo
 Aplicações financeiras 9.920 7,90% 9.620 9,42%
 Recebíveis 18.460 14,69% 13.788 13,51%
 Partes relacionadas 4 0,00% 252 0,25%
 Tributos a recuperar 5.889 4,69% 5.284 5,18%
 Outros valores 1.744 1,39% 645 0,63%
Total realizável longo prazo 36.017 28,67% 29.589 28,98%
Permanente
 Investimentos 3.973 3,16% 1.847 1,81%
 Imobilizado 25.997 20,69% 22.541 22,08%
 Ativo biológico 1.451 1,15% 1.446 1,42%
 Intangível 9.615 7,65% 7.050 6,91%
Total permanente 41.036 32,66% 32.884 32,21%
Total ativo 125.648 100,00% 102.091 100,00%
Passivo 2010 % v 2009 % v
Circulante
 Empréstimos e financiamentos 36.958 29,41% 27.851 27,28%
 Fornecedores 2.705 2,15% 2.588 2,53%
 Salários e encargos a pagar 606 0,48% 613 0,60%
 Imposto de Renda e CSLL 667 0,53% 288 0,28%
 Títulos a recolher 402 0,32% 684 0,67%
 Dividendos a pagar 564 0,45% 619 0,61%
 Adiantamento de clientes 124 0,10% 232 0,23%
 Provisões 5 0,00% 512 0,50%
 Outras contas a pagar 2.134 1,70% 243 0,24%
Total circulante 44.165 35,15% 33.630 32,94%
Não circulante
 Exigível em longo prazo
 Empréstimos e financiamentos 34.625 27,56% 30.329 29,71%
 Tributos diferidos 4.172 3,32% 2.384 2,34%
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 Provisões 5.860 4,66% 4.357 4,27%
 Outras contas a pagar longo prazo 606 0,48% 1.333 1,31%
Total não circulante 45.263 36,02% 38.403 37,62%
Patrimônio líquido
 Capital social 20.000 15,92% 12.380 12,13%
 Reserva de lucros 17.709 14,09% 18.620 18,24%
 Ajustes avaliação patrimonial ‑ 1.489 ‑1,19% ‑ 942 ‑0,92%
Total patrimônio líquido 36.220 28,83% 30.058 29,44%
Total passivo 125.648 100,00% 102.091 100,00%
Comentário:
A empresa, em relação ao balanço patrimonial entre os dois anos 2009 e 2010, teve uma performance 
semelhante: a composição das contas, do ativo e do passivo, têm muita semelhança.
Na DRE, calcula‑se o percentual de cada conta em relação às vendas (receita líquida ou vendas 
líquidas).
Tabela 7: Demonstração do resultado do exercício
Análise vertical 2010 % V 2009 % V
Receitas de produtos e serviços 29.497 100,0% 29.231 100,0%
(‑) CMV/CPSV 21.561 73,1% 22.309 76,3%
Lucro bruto 7.936 26,9% 6.922 23,7%
Despesas operacionais
 Vendas 1.251 4,2% 1.240 4,2%
 Administrativas 3.087 10,5% 3.285 11,2%
 Outras receitas/despesas ‑ 3.601 ‑12,2% ‑ 4.191 ‑14,3%
Total despesas operacionais 737 2,5% 334 1,1%
Lucro operacional 7.199 24,4% 6.588 22,5%
Resultado da equivalência patrimonial ‑ 660 ‑2,2% 1.965 6,7%
Lucro antes Imp. Renda/Cont. Social 6.539 22,2% 8.55329,3%
Imposto Renda / Cont. Social lucro 1.669 5,7% 2.394 8,2%
Lucro líquido 4.870 16,5% 6.159 21,1%
A performance do ano de 2010, 16,5% de lucro líquido, foi menor que no ano de 2009, cujo lucro 
líquido foi de 21,1%.
Na DRE, calcula‑se o percentual de cada conta em relação às vendas (receita líquida ou vendas 
líquidas).
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Análise dAs demonstrAções Contábeis
Análise horizontal
Na análise horizontal, um determinado ano, normalmente o ano anterior, serve como base (100%), 
e os demais anos são comparados em relação ao ano base. Portanto, podemos verificar se houve um 
crescimento ou decréscimo em relação ao ano anterior de forma nominal ou real.
É aquela a partir da qual se verifica o desempenho (crescimento ou decréscimo) das contas de um 
ano para outro, nominal ou real.
O desempenho nominal é o crescimento ou decréscimo em que não se desconta a inflação do 
período em análise.
A análise horizontal, também denominada pôr alguns analistas como análise por índices, 
tem por finalidade evidenciar a evolução dos itens das demonstrações financeiras ao longo 
dos anos.
Por meio desse tipo de análise, é possível acompanhar o desempenho de todas as contas que 
compõem a demonstração analisada, verificando as tendências evidenciadas.
A partir da análise horizontal, o analista poderá verificar a evolução normal dessa conta 
e compará‑la com a evolução das demais contas da demonstração, para concluir se o lucro 
líquido do exercício também alcançou a mesma evolução no período. Caso isso não tenha 
ocorrido, a análise das demais contas permitirá ao analista verificar os pontos que impediram 
o crescimento e ainda avaliar as tendências de aumento ou diminuição de custos, despesas e 
de outras receitas.
O analista não poderá desprezar, evidentemente, em sua análise, a influência da inflação, que pode 
concorrer para um crescimento aparente ou para a redução dos valores em análise.
Enquanto a análise vertical é feita pela comparação de cada elemento do conjunto em relação ao 
total, em um mesmo período, a análise horizontal compara a evolução dos valores de cada conta as 
demonstrações em análise, ao longo de vários períodos.
Fórmula de cálculo
Conta ativo 20X0
Conta ativo 20X9
( –1) x 100 = AH%
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Tabela 8: Balanço patrimonial consolidado
Análise horizontal em milhões
Ativo AH% 2010 2009
Circulante
 Disponíveis ‑54,9% 3.252 7.208 
 Aplicação financeira 9,0% 15.096 13.855 
 Contas a receber 85,5% 23.310 12.567 
 Estoques 14,7% 3.717 3.242 
 Outras contas 17,3% 3.220 2.746 
Total circulante 22,7% 48.595 39.618 
Não circulante
 Realizável em longo prazo
 Aplicações financeiras 3,1% 9.920 9.620 
 Recebíveis 33,9% 18.460 13.788 
 Partes relacionadas ‑98,4% 4 252 
 Tributos a recuperar 11,4% 5.889 5.284 
 Outros valores 170,4% 1.744 645 
Total realizável longo prazo 21,7% 36.017 29.589 
Permanente
 Investimentos 115,1% 3.973 1.847 
 Imobilizado 15,3% 25.997 22.541 
 Ativo biológico 0,3% 1.451 1.446 
 Intangível 36,4% 9.615 7.050 
Total permanente 24,8% 41.036 32.884 
Total ativo 23,1% 125.648 102.091 
Passivo AH% 2010 2009
Circulante
 Empréstimos e financiamentos 32,7% 36.958 27.851 
 Fornecedores 4,5% 2.705 2.588 
 Salários e encargos a pagar ‑1,1% 606 613 
 Imposto de Renda e CSLL 131,6% 667 288 
 Títulos a recolher ‑41,2% 402 684 
 Dividendos a pagar ‑8,9% 564 619 
 Adiantamento de clientes ‑46,6% 124 232 
 Provisões ‑99,0% 5 512 
 Outras contas a pagar 778,2% 2.134 243 
Total circulante 31,3% 44.165 33.630 
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Análise dAs demonstrAções Contábeis
Não circulante
 Exigível em longo prazo
 Empréstimos e financiamentos 14,2% 34.625 30.329 
 Tributos diferidos 75,0% 4.172 2.384 
 Provisões 34,5% 5.860 4.357 
 Outras contas a pagar longo prazo ‑54,5% 606 1.333 
Total não circulante 17,9% 45.263 38.403 
Patrimônio líquido
 Capital social 61,6% 20.000 12.380 
 Reserva de lucros ‑4,9% 17.709 18.620 
 Ajustes avaliação patrimonial 58,1% ‑ 1.489 ‑ 942 
Total patrimônio líquido 20,5% 36.220 30.058 
Total passivo 23,1% 125.648 102.091 
Comentário:
Tabela 9: Demonstração do resultado do exercício
Análise horizontal AH% 2010 2009
Receitas de produtos e serviços 0,9% 29.497 29.231 
(‑) CMV/CPSV ‑3,4% 21.561 22.309 
Lucro bruto 14,6% 7.936 6.922 
Despesas operacionais
 Vendas 0,9% 1.251 1.240 
 Administrativas ‑6,0% 3.087 3.285 
 Outras receitas/despesas ‑14,1% ‑ 3.601 ‑ 4.191 
Total despesas operacionais 120,7% 737 334 
Lucro operacional 9,3% 7.199 6.588 
Resultado da equivalência patrimonial ‑133,6% ‑ 660 1.965 
Lucro antes Imp. Renda/Cont. Social ‑23,5% 6.539 8.553 
Imposto Renda / Cont. Social lucro ‑30,3% 1.669 2.394 
Lucro líquido ‑20,9% 4.870 6.159 
 saiba mais
Aprofunde seus conhecimentos visitando o site: <http://www.cosif.com.br/
mostra.asp?arquivo=analisebalanco4>. Acesso em: 1 fev. 2012.
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A análise vertical e horizontal serve para comparabilidade de períodos 
ou entre empresas por meio de uma base padrão – números percentuais.
6 Índices de AtiVidAdes
Nesse grupo, estudaremos quantos dias a empresa demora, em média, para receber suas vendas, 
para pagar suas compras e para renovar seus estoques.
Nas fórmulas dos índices de atividades, serão sempre usados valores médios (duplicatas a receber, 
estoques e fornecedores).
Os índices de atividades indicam as rotações sofridas pelo capital e por valores empregados na 
produção, explicitando quantas vezes foram empregados e recuperados. Sabemos que o lucro é o 
principal objetivo de um empreendimento, assim sendo, é imprescindível que se saiba como estão 
fluindo os negócios, quanto tempo se leva para recuperar os investimentos, pagar os fornecedores e 
receber dos clientes, enfim, se o seu ciclo operacional condiz com a sua realidade.
Os principais indicadores de atividades que possibilitam conhecer a evolução da atividade operacional 
da empresa são:
•	 prazos de rotação dos estoques;
•	 recebimento das vendas;
•	 pagamentos das compras;
•	 rotação de ativo.
Que combinados resultam nos:
•	 ciclo operacional;
•	 ciclo financeiro.
Esses indicadores demonstram quantos dias em média a empresa leva para pagar suas compras, 
receber suas vendas, renovar seus estoques e recuperar seu ativo.
Uma das principais contribuições dos indicadores de atividade é levar ao conhecimento dos 
interessados a situação operacional da empresa, mostrando se está com estoques vultuosos demais, 
se as vendas condizem com a estrutura de produção e se os prazos de pagamento estão equivalentes 
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Análise dAs demonstrAções Contábeis
aos prazos de recebimento. Há uma série de informações fornecidas por essa análise capaz de otimizar 
a gestão do empreendimento. Outra função seria a comparação com empresa no mesmo ramo de 
atividade. E a mais importante seria o controle interno dos estoques, das vendas, dos pagamentos e dos 
recebimentos. A seguir, alguns indicadores:
•	 prazo médio de recebimento – PMR;
•	 prazo médio de estoque – PME;
•	 prazo médiode pagamento – PMP;
•	 ciclo financeiro = PMR + PME – PMP.
Figura 25
 saiba mais
Entenda melhor os indicadores de atividade em: <http://www.peritocontador.
com.br/artigos/colaboradores/ARTIGO‑_INDICADORES_DE_ATIVIDADE.pdf>. 
Acesso em: 1 fev. 2012.
Prazo Médio de Recebimento – PMR
O prazo médio de recebimento é o período compreendido entre o momento em que foram efetuadas 
as vendas e o momento do pagamento dessas vendas.
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Indica quanto tempo em média a empresa leva para receber as suas vendas. Nesse caso, devemos estar 
atentos para a quantidade de vendas a prazo e os prazos concedidos. Quanto maior os prazos concedidos 
e maior a quantidade de vendas a prazo, pior para a empresa, pois os seu prazo de recebimento será 
bastante dilatado, comprometendo, dessa forma, o seu capital de giro. A fórmula utilizada para o cálculo 
do prazo médio de recebimento é a seguinte:
Prazo médio de recebimento
Duplicatas receber médias
Vendas brutas
x 360 = PMR
Esse indicador mostra quantos dias em média a empresa espera para receber suas vendas.
Interpretação: quanto menor, melhor.
Figura 26
Prazo Médio de Pagamento – PMP
O prazo médio de pagamento é o período compreendido entre o momento em que foram 
efetuadas as compras e o momento de seu pagamento. Para esse cálculo, utilizaremos a seguinte 
fórmula:
Prazo médio de pagamento
Fornecedores médios
Compras
x 360 = PMP
Esse indicador diz quantos dias em média a empresa espera para pagar suas compras.
Interpretação: quanto maior, melhor.
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Análise dAs demonstrAções Contábeis
Figura 27
 saiba mais
Para saber mais sobre prazo médio de pagamento, visite o site: <http://
www.thinkfn.com/wikibolsa/Prazo_m%C3%A9dio_de_pagamento>. Acesso 
em: 1 fev. 2012.
Prazo Médio de Estoques – PME
Os estoques nas empresas comerciais são formados por mercadorias adquiridas para venda. Já nas 
empresas industriais, são formados por matéria prima, produtos em processo de elaboração e produtos 
acabados. Há também outros materiais que compõem os estoques, como aqueles adquiridos para 
uso futuro. Os estoques permanecem na empresa até a sua venda. Seu volume indica o montante de 
recursos que a empresa compromete com eles, pois existem muitos gastos envolvendo a sua produção, 
estocagem e venda.
O prazo médio de rotação dos estoques é o período compreendido entre o tempo em que 
permanece armazenado até o momento da venda. O seu volume depende da política de estocagem 
e do volume de vendas. Quanto maior o volume de vendas, mais rápida será a rotação dos estoques, 
e em menos tempo o ativo será recuperado. Pelas suas quantidades vendidas, podemos identificar, 
tendo como base dois períodos consecutivos no mínimo e utilizando os cálculos de análise, quantas 
vezes os estoques se renovaram. A fórmula utilizada para cálculo do prazo médio de rotação dos 
estoques é:
Prazo médio de estoque
Estoques médios
Custos das vendas
x 360 = PME
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Existem empresas que possuem uma rotação de estoques bastante dinâmica, como os supermercados. 
E outras são demasiadamente lentas, como revendedoras de caminhões de carga. Dessa forma, devemos 
levar em consideração em que tipo de atividade a empresa está inserida, a sua região geográfica e o 
nível das empresas com o mesmo ramo de atividade para compararmos e descobrir se àquele resultado 
é satisfatório. Sua análise deverá ser feita juntamente com os prazos médios de recebimento e de 
pagamento.
Esse indicador mostra quantos dias em média a empresa espera para pagar suas compras.
Interpretação: quanto maior, melhor.
Ciclo operacional
O ciclo operacional compreende desde a aquisição da matéria prima, sua transformação em 
produto acabado, sua estocagem até que seja vendido, o período em que são efetuados os pagamentos 
aos fornecedores e o período do recebimento das vendas. O ciclo operacional compara os prazos de 
pagamento e de recebimento e a rotação dos estoques. Essa comparação é de fundamental importância 
para o empreendimento, pois evidencia a atividade principal da empresa, sua evolução, seu retorno e 
sua eficiência.
Compra de 
materiais
Vendas
Recebimento Produção
Figura 28
 saiba mais
Para saber mais, acesse: <http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/
A7A999A09E5D6E9703256F980050F858/$File/NT000A3636.pdf>. Acesso em: 
1 fev. 2012.
Ciclo financeiro
O ciclo financeiro é o período compreendido entre a efetivação dos pagamentos e o recebimento dos 
clientes. É o período em que a empresa financia o ciclo operacional. Esse intervalo de tempo não deve 
ser muito grande, pois tornaria o ciclo operacional muito oneroso.
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Análise dAs demonstrAções Contábeis
Compra 
de Matéria 
Prima
Vendas de 
Produtos 
Acabados 
a prazo
Cobrança de 
Duplicatas a 
Receber
PME PMR
Recebimento
PMP
Pagamento
Duplicatas
CICLO FINANCEIRO
Figura 29
 saiba mais
Conheça os princípios do ciclo financeiro em: <http://www.administradores.
com.br/informe‑se/artigos/principios‑do‑ciclo‑financeiro/25319/>. Acesso em: 
1 fev. 2012.
 observação
O grupo de índice de atividade demonstra qual é o prazo da empresa 
entre o início da produção e o recebimento das vendas.
7 Análise AVAnÇAdA dAs deMonstrAÇÕes contáBeis
EBITDA – Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization
O EBITDA representa o potencial de geração genuinamente operacional de caixa que o 
ativo operacional de uma empresa é capaz de produzir, antes inclusive de considerar o custo 
de qualquer capital tomado emprestado. Não corresponde ao efetivo fluxo de caixa físico já 
ocorrido no período, porque parte das vendas pode não estar recebida e parte das despesas pode 
não estar paga.
Assim que recebidas todas as receitas e pagas todas as despesas, esse é o valor de caixa produzido 
pelos ativos, antes de computadas as receitas e as despesas financeiras (juros), impostos (sobre o lucro), 
a depreciação, a amortização e a exaustão. É determinado pela soma do lucro operacional (antes do IR) 
e das despesas não desembolsáveis (depreciação/amortização).
É um indicador financeiro equivalente ao fluxo de caixa, evidenciando a capacidade da empresa em 
remunerar os credores e acionistas.
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O EBITDA concentra informações no operacional e na capacidade da empresa em gerar 
caixa. Essa é a principal razão para a exclusão das receitas e despesas financeiras (juros pagos 
a credores), posto que não apresentam vínculos com a atividade, embora sejam muitas vezes 
inevitáveis ao fomento da atividade. Além do mais, o EBITDA exclui do seu efeito – apesar 
de serem itens operacionais, que não impactam diretamente o fluxo de caixa – depreciação, 
exaustão e amortização.
Modelo simplificado – EBITDA
(+) receita bruta;
(–) deduções e impostos;
(=) receita líquida;
(–) custos;
(=) lucro bruto;
(–) despesas operacionais;
(=) lucro operacional;
(+/‑) receitas / despesas financeiras;
(=) Resultado EBITDA.
EBITDA – como calcular?
Reinaldo Luiz Lunelli
Um indicador financeiro bastante utilizado pelas empresas de capital aberto e pelos 
analistas de mercado é o chamado EBITDA, cujo conceito ainda não é claro para muitaspessoas. A sigla corresponde a Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization, 
ou seja, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização.
Conceito
Em linhas gerais, o EBITDA representa a geração operacional de caixa da companhia, 
ou seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem 
levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos. Difere do EBIT, conhecido como 
o lucro na atividade, no que se refere à depreciação e amortização, pois o EBIT considera 
esses efeitos contábeis.
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Análise dAs demonstrAções Contábeis
A utilização do EBITDA ganha importância, porque analisar apenas o resultado final da 
empresa (lucro ou prejuízo) muitas vezes tem sido insuficiente para avaliar seu real desempenho 
em um dado período, já que muitas vezes é influenciado por fatores difíceis de serem mensurados.
Cálculo do EBITDA
Um primeiro passo é calcular o lucro operacional que, de acordo com o critério utilizado 
no Brasil, é obtido como a subtração, a partir da receita líquida, do custo das mercadorias 
vendidas (CMV), das despesas operacionais e das despesas financeiras líquidas (despesas 
menos receitas com juros e outros itens financeiros). Vale lembrar que a definição de lucro 
operacional em boa parte do mundo exclui o resultado financeiro.
Já para calcular o EBITDA, é preciso somar do lucro operacional a depreciação e amortização 
inclusas no CMV e nas despesas operacionais. Isso porque essas contas não representam 
saída de caixa efetiva no período. Em resumo, a depreciação de um equipamento quantifica 
a perda de sua capacidade produtiva graças ao uso ou tempo, e, portanto, a perda de seu 
valor para a empresa. Essa perda, vale ressaltar, é apenas econômica e não financeira, ou 
seja, não há um desembolso efetivo do recursos no período.
Outra conta que deve ser acrescentada no EBITDA é a despesa financeira líquida, que foge 
do escopo de análise do indicador, ou seja, de efetivo desempenho operacional. Assim, para 
o cálculo do EBITDA, adicionam‑se os juros, depreciação e amortização ao lucro operacional 
líquido antes dos impostos.
Vale lembrar que muitas empresas já publicam diretamente o indicador, que não é de 
divulgação obrigatória de acordo com as regras da CVM. Isso tende a facilitar a análise, 
embora muitos analistas critiquem as diferentes metodologias adotadas, principalmente em 
relação a itens extraordinários.
Aplicação do EBITDA
O indicador pode ser utilizado na análise da origem dos resultados das empresas e, por 
eliminar os efeitos dos financiamentos e decisões contábeis, pode medir com mais precisão 
a produtividade e a eficiência do negócio.
Como percentual de vendas,pode ser utilizado para comparar as empresas quanto à 
eficiência dentro de um determinado segmento de mercado. Além disso, a variação do 
indicador de um ano em relação a outro mostra aos investidores se uma empresa conseguiu 
ser mais eficiente ou aumentar sua produtividade.
Por outro lado, como ressalva, vale lembrar que o EBITDA pode dar uma falsa ideia 
sobre a efetiva liquidez da empresa. Além disso, o indicador não considera o montante de 
reinvestimento requerido (pela depreciação), fator especialmente crítico nas empresas que 
apresentam ativos operacionais de vida curta.
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Assim, o EBITDA é um indicador financeiro muito relevante, mas que deve ser utilizado 
combinado com outros indicadores de desempenho para fornecer uma visão mais apropriada 
da performance da empresa. Ainda assim, é certamente o mais acompanhado pelos analistas 
e acaba ganhando bastante importância também na análise de crédito e nos múltiplos de 
avaliação de empresas.
Em determinado cenário, uma empresa pode apresentar um EBITDA verdadeiramente 
“astronômico” e nem sequer ter dinheiro para pagar os salários (basta que tenha vendido 
a clientes que não pagam, ou que tenha efetuado avultados investimentos). Isso deve‑se 
ao fato desse indicador analisar somente as contas de resultado, não se importando com a 
movimentação patrimonial.
O caso da famosa Worldcom é um bom exemplo disso. Um investidor que se tenha 
deixado “guiar” pelo EBITDA, foi enganado pelas “manipulações contábeis” efetuadas nas 
contas patrimoniais.
Fonte: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/calculodoebitda.htm>. Acesso em: 2 fev. 2012.
EVA – Economic Value Added
É uma medida de desempenho empresarial, considerada por muitos especialistas como a verdadeira 
chave para a criação da riqueza.
Para os parâmetros do EVA, o capital é tanto o empréstimo de terceiros quanto o dinheiro investido 
pelos acionistas da empresa. O custo da dívida é o que está cobrando a instituição financeira para 
emprestar o dinheiro. Já o custo do capital investido pelo acionista envolve a avaliação dos ativos da 
companhia.
É preciso saber, portanto, se o custo do capital justifica os ganhos que serão obtidos em um 
investimento. Uma empresa só cria valor se o retorno sobre seu capital for maior do que o custo 
envolvido ou do que a taxa de ganho que os investidores poderiam auferir no caso de investirem em 
outros valores com o mesmo risco.
A principal mensagem do EVA é que não é suficiente ter lucro líquido positivo ou certo nível 
de lucro por ação. Ao contrário, a empresa precisa ganhar o suficiente para cobrir o custo do 
capital de terceiros e o custo de oportunidade do capital próprio antes que ela comece a criar 
valor.
É constante a procura pelas organizações por uma representação de valor ideal, e por isso, 
atualmente, o EVA tem sido um indicador muito utilizado. Existe pouca dúvida de que a criação de valor 
é o objetivo final de qualquer organização. A dificuldade está em desenvolver uma estrutura para avaliar 
corretamente a criação de valor em diferentes níveis operacionais e em utilizar a criação de valor para 
guiar a conduta de diferentes grupos dentro de uma organização.
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Análise dAs demonstrAções Contábeis
O EVA é utilizado quando há:
•	 diminuição dos resultados;
•	 aumento dos custos;
•	 perda da margem na produção e/ou na comercialização dos produtos e serviços;
•	 perda de mercado;
•	 obsolescência dos produtos e serviços.
Fórmula / exemplo
•	 EVA = NOPAT – custo do capital
•	 NOPAT (Net Operating Profir After Tax): lucro operacional pós‑impostos.
Modelo do EVA
(+) receita bruta;
(–) deduções e impostos;
(=) receita líquida;
(–) custos;
(=) lucro bruto;
(–) despesas operacionais;
(=) lucro operacional;
(+/‑) receitas / despesas financeiras;
(=) resultado antes dos resultados financeiros (EBITDA);
(–) impostos;
(=) NOPAT;
(+) lucro operacional depois dos impostos;
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(–) custo do capital;
(=) EVA (Economic Value Added).
MVA – Market Value Added
O MVA (Valor de Mercado Agregado), que envolve o capital total da empresa (incluindo ações, 
empréstimos e ganhos retidos) e deduz isso do valor do capital acionário e dívidas, foi criado pela Stern 
Stewart & Co. para que os administradores pudessem tomar decisões estratégicas por meio de uma 
medida de análise que examinasse o valor futuro de suas empresas, pois o problema com o EVA é que 
são medidas de análise que examinam o passado.
O MVA é a diferença entre quanto o empresário obteria para vender todas as ações (valor de mercado) 
e o capital investido pelosacionistas‑proprietários. Ou seja, se o resultado do MVA for positivo, pode‑se 
dizer que a empresa realmente criou valor para quem tiver suas ações.
Existe uma íntima correlação entre as medidas do EVA e do MVA.
O EVA calcula a riqueza criada em determinado tempo, um ano, por exemplo, enquanto o 
MVA mede o valor acumulado em toda a trajetória da empresa até determinada data. Se os 
administradores melhoram a medida do EVA, o MVA da empresa terá uma probabilidade maior de 
melhorar também.
Essas medidas fornecem um quadro mais confiável do desenvolvimento das empresas, pois se 
concentram no fluxo de caixa, que é difícil de manipular, ao contrário dos métodos tradicionais de 
contabilidade, que podem ser facilmente manipulados e são tratados diferentemente por diferentes 
regimes da contabilidade.
Formas de criar eficiência do EVA e do MVA:
1. cortar custos e reduzir impostos para aumentar o NOPAT (lucro operacional líquido, deduzido o 
Imposto de Renda) sem crescer capital;
2. empreender todos os investimentos nos quais o aumento do NOPAT será maior do que o aumento 
de encargos de capital;
3. retirar capital das operações quando as economias decorrentes da redução dos encargos de capital 
excedam qualquer redução do NOPAT;
4. estruturar as finanças da empresa de forma tal que minimizem o custo de capital.
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Análise dAs demonstrAções Contábeis
 saiba mais
Para saber mais sobre MVA e EVA, leia: <http://www.revistasusp.sibi.usp.
br/pdf/rege/v12n1/v12n1a2.pdf>. Acesso em: 2 fev. 2012.
 observação
A análise avançada somente é recomendável para os analistas com alto 
grau de experiência e entendimento das demonstrações contábeis, devido 
ao grau de complexidade na interpretação.
8 relAtÓrio de Análise
Conceito e aplicação
Relatório de análise: trata‑se do documento final da análise, contendo as conclusões obtidas por 
meio das análises vertical e horizontal, bem como os indicadores financeiros e econômicos.
Esse relatório deverá ser elaborado pelo analista de balanço, porém, deverá ser dirigido a cada 
usuário das informações contábeis, uma vez que cada um deles terá uma necessidade diferente sobre 
os resultados obtidos.
 lembrete
Os relatórios de análise contribuem para simplificar os dados produzidos 
por meio de índices.
Alguns pontos devem ser considerados ao se redigir um relatório de análise:
•	 deve ser elaborado em linguagem inteligível para leigos, mesmo que alguns usuários possuam 
conhecimentos contábeis;
•	 o analista deverá tomar o cuidado de não colocar suas opiniões pessoais sobre os resultados obtidos, 
porém, com muito critério, poderá sugerir algumas ações que auxiliarão na tomada de decisão;
•	 não há um tamanho padrão para o relatório, mas deverá ser apresentada de forma clara e objetiva 
a situação econômico‑financeira da empresa e também o seu desempenho ao longo dos períodos 
analisados, bem como as tendências para o futuro. Devem ser esclarecidas, ainda, as causas 
que proporcionaram o grau de endividamento, liquidez e rentabilidade encontrados, sejam eles 
positivos ou negativos;
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•	 deverá constar também no relatório a comparação dos indicadores obtidos na análise em relação 
aos padrões pertencentes ao ramo da empresa em questão;
•	 No relatório não deverá constar valor dos indicadores apurados em análise; esses deverão ser 
acompanhados em planilhas que auxiliarão o usuário das informações para uma consulta, se for 
o caso.
Em seguida, a título de ilustração, apresentaremos como os dados apurados na análise de balanço 
deverão ser transformados em informações:
Tabela 10: Exemplo de indicadores de liquidez apurados na análise de balanço
Indicadores Índices Índices‑padrão
Liquidez geral 1,42 1,20
Liquidez corrente 1,70 1,35
Liquidez seca 1,54 1,25
Dados que devem ser relatados
Situação de liquidez: o índice de liquidez geral foi de 1,42; esse índice mostra que, a cada R$100,00 
de dívida, a empresa tem R$142,00 para pagar, sobrando, portanto, R$42,00. Ainda está acima do 
índice‑padrão da categoria que, conforme está apontado, é de R$1,20. A liquidez corrente de R$1,70 
também está acima do padrão de R$1,35 e também indica que, a cada R$100,00 de dívida em curto 
prazo, a empresa tem R$170,00 para pagar, sobrando R$ 70,00. Já a liquidez seca de R$1,54 está abaixo 
da corrente de R$1,70, e ainda ficou inferior ao padrão de 1,25. Mas podemos dizer que há condições 
de pagar as dívidas em curto prazo assumidas, uma vez que, a cada R$154,00, temos, em contrapartida, 
uma dívida de R$100,00. Logo, sobrarão R$54,00.
Transformando os dados em informações
Situação de liquidez: a empresa encontra‑se bem estruturada sob o ponto de vista de solvência, 
possuindo solidez financeira suficiente para cobrir seus compromissos de curto e de longo prazo, uma 
vez que opera com todos os índices de liquidez acima do padrão de seus concorrentes.
Indicadores de insolvência – conceito e aplicação
Os indicadores de insolvência ou fórmulas de previsão de falências são discutidos por diversos 
autores, por apresentarem dados subjetivos em sua constituição.
Também conhecida como “termômetro de insolvência” essa ferramenta analítica utiliza métodos 
estatísticos quantitativos para auxiliar o gestor de crédito, justamente, na concessão de créditos aos seus 
clientes. A técnica estatística da análise discriminante, utilizada com frequência nesses casos, incorpora 
os índices financeiros de lucratividade, estrutura, liquidez e atividade, para compor um modelo que, 
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estatisticamente, tenha a capacidade de prever a probabilidade de insolvência para um período futuro 
previamente determinado pelo próprio modelo (IUDÍCIBUS, MARION e LOPES, 2000).
 lembrete
Os indicadores de insolvência complementam a análise financeira, 
servindo de confrontação aos indicadores internos (financeiros) e externos 
(mercado) da empresa/entidade.
Silva (2008) ressalta que diversos estudos foram realizados no Brasil, a partir de experiências 
positivas anteriores que foram desenvolvidas no exterior, também com o propósito de prever situações 
de insolvência.
Entre os principais estudos feitos no Brasil, Silva (2008) e Iudícibus, Marion e Lopes (2000), destacam 
a análise discriminante de Stephen C. Kanitz que construiu o chamado “termômetro de insolvência”.
Segundo Matarazzo (1998, p. 245), as fórmulas mais conhecidas e desenvolvidas por autores 
brasileiros são:
Kanitz:
•	 FI = 0,05x1 + 1,65x2 + 3,55x3 – 1,06x4 – 0,33x5;
•	 FI = fator de insolvência = total dos pontos obtidos;
•	 X1 = lucro líquido / patrimônio líquido;
•	 X2 = ativo circulante + realizável em longo prazo / exigível total;
•	 X3 = ativo circulante – estoques / passivo circulante;
•	 X4 = ativo circulante / passivo circulante;
•	 X5 = exigível total / patrimônio líquido.
Classificação:
•	 FI inferior a ‑3 → insolvente;
•	 FI entre ‑3 e 0 → indefinida;
•	 FI acima de 0 → solvente.
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Diversos outros modelos foram desenvolvidos nessa área. Porém, Silva (2008), ressalta que esse é um 
critério de análise baseado na objetividade e não na subjetividade do analista.
Esse fator é de grande relevância, pois em grandes empresas é possível colher dados mais precisos 
e numerosos para a obtenção dos índices financeiros, enquanto que,em pequenas empresas, as 
informações quantitativas tendem a ser deficientes. Sendo assim, essa deficiência precisa ser compensada 
por informações qualitativas.
Portanto, em empresas grandes ou pequenas, a decisão de crédito envolve os fatores quantitativos 
e qualitativos.
Altman (dois modelos):
•	 Z1 = 1,44 + 4,03x2 + 2,25x3 + 0,14x4 + 0,42x5;
•	 Z2 = 1,84 ‑0,51x1 + 6,32x3 + 0,71x4 + 0,53x5;
•	 Z1 ou Z2 = total dos pontos obtidos;
•	 X1 = ativo circulante – passivo circulante / ativo total;
•	 X2 = reservas e lucros suspensos / ativo total;
•	 lucro líquido + despesas financeiras + Imposto de renda;
•	 X3 = ativo total;
•	 X4 = patrimônio líquido / exigível total;
•	 X5 = vendas / ativo total.
Classificação (para os dois modelos)
Total de pontos = 0 → insolvente.
Elizabetsky:
•	 Z = 1,93x32 – 0,20x33 + 1,02x35 + 1,33x36 – 1,12x37;
•	 Z = total dos pontos obtidos;
•	 X32 = lucro líquido / vendas;
•	 X33 = disponível / ativo permanente;
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•	 X35 = contas a receber / ativo total;
•	 X36 = estoque / ativo total;
•	 X37 = passivo circulante / ativo total.
Classificação:
Total de pontos = 0,5 → insolvente.
Matias:
•	 Z = 23,792x1 – 8,26x2 – 9,868x3 0,764x4 – 0,535x5 + 9,912x6;
•	 Z = total dos pontos obtidos;
•	 X1 = patrimônio líquido / ativo total;
•	 X2 = financiamento e empréstimos bancários / ativo circulante;
•	 X3 = fornecedores / ativo total;
•	 X4 = ativo circulante / passivo circulante;
•	 X5 = lucro operacional / lucro bruto;
•	 X6 = disponível / ativo total.
Classificação:
Total de pontos = 0 → insolvente.
Pereira:
•	 Z = 0,722 – 5,124E23 + 11,016L19 – 0,342L21 – 0,048L26 + 8,605R13 – 0004R29;
•	 Z = total dos pontos obtidos;
•	 E23 = duplicatas descontadas / duplicatas a receber;
•	 L19 =estoques (final) / custo das mercadorias vendidas;
•	 L21 = fornecedores / vendas;
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•	 L26 = estoque médio / custo das mercadorias vendidas;
•	 R13 = (lucro operacional + despesas financeiras) / (ativo total – investimento médio);
•	 R29 = exigível total / (lucro líquido + 0,1 imobilizado médio).
Classificação:
Total de pontos = Abaixo de 0 → insolvente.
Conforme demonstra Matarazzo (1998), cada autor apresenta uma fórmula diferenciada do outro; 
logo, os resultados também serão diferentes. Então, não será possível chegarmos aos indicadores de 
insolvência?
Entendemos que:
1. os modelos apresentados não substituem a análise por meio dos índices tradicionais e devem ser 
usados apenas complementarmente às conclusões desses últimos;
2. o uso da análise discriminante, uma das técnicas utilizadas na estatística, contribui para identificar 
os índices e pesos a serem utilizados, conforme aponta Matarazzo (1998, p. 245), tomando‑se 
como base os índices apurados por meio da análise balanço;
3. em geral, as empresas não falem da noite para o dia; elas começam a dar sinais de insolvência, 
como, por exemplo, redução nas vendas, altos índices de inadimplência, constates atrasos 
nos pagamentos aos fornecedores e empregados, enfim, uma análise financeira anualmente 
contribuirá com a gestão empresarial, se as medidas apontadas no relatório de análise forem 
tomadas em tempo hábil.
 resumo
A complementação da análise das demonstrações contábeis depende 
do grau de profundidade da análise desejada.
A análise vertical e horizontal são parâmetros para a comparabilidade 
entre períodos ou entre empresas de forma isolada – sem comparação, o 
sentido da análise é restrito, diferentemente da comparação de períodos 
ou entre empresas, pois há um denominador comum entre os dados das 
demonstrações contábeis.
Os valores apresentados estão numa mesma base, base percentual, 
facilitando as comparações entre períodos ou entre empresas, os valores 
percentuais demonstram uma base única.
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Essa análise, tanto a vertical quanto a horizontal, para serem 
comparáveis, utilizam a mesma base de cálculo.
O índice de atividades demonstra os períodos das atividades de uma 
empresa: compra, estoque, produção e recebimento. Por meio de fórmula 
podemos calcular os períodos médios dessas atividades.
Na conjugação dos períodos médios, encontramos o ciclo financeiro e o 
ciclo operacional, que correspondem respectivamente ao período de fluxo 
financeiro e de fluxo operacional.
A determinação desses ciclos determinam as necessidades e a 
operacionalização da empresa.
Para os analistas mais experientes e usuários com grau de necessidade 
profunda, a análise avançada das demonstrações contábeis são concebidas 
por meio do cálculo do EBITDA Lucrosantes de juros, impostos, depreciaçãoe 
amortização (Lajida), EVA (Valor Econômico Agregado) e MVA (Valor 
Agregado de Mercado). Esses índices são frequentemente utilizados no 
mercado acionário, pois os usuários querem ter a “certeza” da situação 
atual e futura da empresa.
Decorrente desse objetivo, o analista deve ter experiência ao analisar 
esses índices, pois fornecem informações profundas.
O produto básico e palpável da análise das demonstrações contábeis 
é a elaboração de relatório. Esse relatório deve conter as informações e 
análises de forma concisa e objetiva, de acordo com o nível do usuário. 
Elaborar o relatório em linguagem coloquial para que todos tenham a 
devida compreensão de uso é fundamental.
Fundamentalmente, o relatório deve conter as informações necessárias 
para a compreensão da análise efetuada, portanto, saber redigir o relatório 
é uma qualidade que os analistas devem ter.
Por fim, sendo a contabilidade uma ciência, os pesquisadores encontram 
fórmulas devidamente testadas que aprofundam os horizontes da análise 
das demonstrações contábeis com a utilização de ferramentas úteis, como: 
tecnologia de informação, estatística, matemática e as demonstrações 
contábeis. Nesse tópico, são apresentados os vários modelos apresentados 
pelos pesquisadores contábeis, demonstrando a utilidade da análise das 
demonstrações contábeis.
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 exercícios
QUESTÃO 1. Os administradores da Cia de Papéis Ltda., uma companhia de comercialização de 
papel considerado especial, estão preocupados com os graus de imobilização de capital da empresa e, 
simultaneamente, com os níveis de endividamento da organização. Por essa razão solicitaram que os técnicos 
contábeis passassem a acompanhar e informar a evolução destes índices, com base no Balanço da empresa.
Tabela 11
CONTAS 20X9
Total do Ativo Circulante 8.532
Total do Não Circulante 8.436
Permanente 8.436
Total do Ativo 16.968
Total do Passivo Circulante 5.360
Total do Não Circulante 6.191
Exigível a longo Prazo 6.191
Total do Patrimônio Líquido 5.417
Total do Passivo 16.968
Informações adicionais
Vendas líquidas do período 19.197
Lucro Líquido do período 4.799
Analisando o balanço (20x2) anterior, indique a alternativa que traz corretamente o índice de 
imobilização do patrimônio líquido e o índice de dependência financeira:
A) 1,56 e 0,68.
B) 3,13 e 0,60.
C) 0,49 e 0,63.
D) 1,58 e 0,32.
E) 1,36 e 0,68.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: o índice de imobilização do patrimônio líquido indica quanto do patrimônio líquidoda 
empresa está aplicado no ativo permanente, sendo calculado pela fórmula: (Investimentos + Imobilizado 
+ Intangível ÷ Patrimônio líquido), Interpretação: quanto menor, melhor.
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Análise dAs demonstrAções Contábeis
No caso:
IIP = Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido.
IIP = (AP/PL).
Em que:
AP = total do Ativo Permanente
PL = Patrimônio Líquido
IIP = 8.436/5.417
IIP = 1,56
Já o índice de dependência financeira indica a dependência financeira da empresa em relação ao 
capital de terceiros; quanto menor for o índice, melhor será a situação de endividamento da empresa, 
sendo calculado pela fórmula: (capital de terceiros ÷ ativo total).
IDF = índice de Dependência Financeira.
IDF = (CT / AT).
Em que:
CT = Capital de Terceiros.
CT= passivo circulante + exigível a longo prazo.
AT = Total do Ativo.
CT = 5.360 + 6.191 = 11.551
IDF = 11.551 / 16.968 = 0,68
IDF = 0,68
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: estão apresentados índices que demonstram a relação entre o Ativo e o Patrimônio 
Líquido (AT/PL), no lugar do Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido (AP/PL) e a relação entre 
Capital de Terceiros e Vendas Líquidas do Período (CT/VLP), no lugar do índice de Dependência Financeira 
(CT / AT).
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C) Alternativa incorreta.
Justificativa: foram calculados índices que demonstram a relação entre o Ativo Permanente e Passivo 
(AP/P), no lugar do Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido (AP/PL) e a relação entre Passivo 
Circulante e Ativo Circulante (PC/AC), no lugar do índice de Dependência Financeira (CT / AT)
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: calculados índices que demonstram a relação entre o Ativo Circulante e 
Patrimônio Liquido (AC/PL), no lugar do Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido (AP/PL) e 
a relação entre Passivo Circulante e Ativo (PC/AT), no lugar do índice de Dependência Financeira 
(CT / AT).
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: calculados índices que demonstram a relação entre o Ativo Não Circulante e Passivo Não 
Circulante (ANC/PNC), no lugar do Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido (AP/PL) e corretamente 
o índice de Dependência Financeira (CT / AT).
Questão 2. Leia o texto:
“A análise horizontal se caracteriza por perfilar as contas de balanços de no mínimo dois períodos e 
respectivas demonstrações do resultado do exercício referente aos mesmos períodos.”
Porque:
A análise vertical, a exemplo da análise horizontal, é uma metodologia comparativa de grandezas.”
A respeito dessas duas afirmações, é correto afirmar que:
A) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
B) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
C) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
D) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
E) As duas afirmações são falsas.
Resposta desta questão na plataforma.
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Análise dAs demonstrAções Contábeis
FIgURAS E ILUSTRAçõES
Figura 1
Usuários da análise de balanços. In: MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade 
empresarial. 3a ed., São Paulo: Atlas, 2005.
Figura 2
MoneyGod032208.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/LCDNe2>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 3
Processo contábil. Adaptado de: RIBEIRO, J. L. D. Técnicas para o tratamento de dados qualitativos. 
FEENG: Porto Alegre, 2001, p.14.
Figura 4
Análise de balanço. Adaptado de: RIBEIRO, J. L. D. Técnicas para o tratamento de dados qualitativos. 
FEENG: Porto Alegre, 2001, p. 15.
Figura 5
One_Hundred_Dollar_Bills_8654_2.jpg. Disponível em: <http://mrg.bz/PhicCY>. Acesso em: 2 fev. 
2012.
Figura 7
100_4262.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/sldF3x>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 8
IMGP6299.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/dMh1DI>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 11
IMGP6114.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/GXcvCf>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 12
Fluxo dos objetivos da avaliação das demonstrações contábeis. In: PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C. 
Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Thomson, 2004, p. 76.
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Figura 13
IMGP6259.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/t6C7iy>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 14
Lawyer_at_Work.jpg. Disponível em: <http://mrg.bz/RbK8Gs>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 15
Tripé da análise. In: MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 3a 
ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 1.
Figura 16
Níveis introdutório e intermediário. MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade 
empresarial. 3a ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 2.
Figura 17
Sequência do processo contábil. In: MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem 
básica e gerencial. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2003, p. 16.
Figura 19
IMGP6316.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/zYtMIp>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 20
Objetivos da análise das demonstrações contábeis. Adaptado de: PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C. 
Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Thomson, 2004, p. 90.
Figura 23
P9231844.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/5d5z67>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 24
eyeglasses00025.jpg. Disponível em: <http://mrg.bz/HxQ4XL>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 25
112546158426.jpg Disponível em: <http://mrg.bz/HrgzvM>. Acesso em: 2 fev. 2012.
109
Figura 26
Morguefile_CIMG9873.jpg. Disponível em: <http://mrg.bz/LgnSuR>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 27
cohdra_100_5150.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/C8JYLh>. Acesso em: 2 fev. 2012.
REFERêNCIAS
Textuais
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico‑financeiro. 8a ed. São Paulo: 
Atlas, 2006.
BRASIL. Lei nº 11.638, de 28dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei no6.404, de 15 de 
dezembro de 1976, e da Lei no6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande 
porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007‑2010/2007/lei/l11638.htm>. Acesso em: 2 fev. 2012.
BRASIL. Lei nº6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm>. Acesso em: 2 fev. 2012.
IUDÍCIBUS, S. Análise de balanços. 9a ed. São Paulo: Atlas, 2008.
IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C.; LOPES, C. C. V. M. Curso de contabilidade para não contadores: para as 
áreas de administração, economia, direito e engenharia – livro de exercícios. v. 1, 2ª ed. São Paulo: 
Atlas, 2000.
LOPES, M. Por que as contas não fecham. Revista Exame, 17/04/2000, ed. 0714. Disponível em: <http://
exame.abril.com.br/revista‑exame/edicoes/0714/noticias/por‑que‑as‑contas‑nao‑fecham‑m0051094>. 
Acesso em: 27 jan. 2012.
MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 3a ed. São Paulo: Atlas, 
2005.
MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 6a ed. São Paulo: 
Atlas, 2003.
PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C. Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Thomson, 2004.
RIBEIRO, J. L. D. Técnicas para o tratamento de dados qualitativos. FEENG: Porto Alegre, 2001.
VISCECONTI, P. E. V. e NEVES, S. Contabilidade avançada e análise de balanço. 15º ed. São Paulo: Frase, 
2007.
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Sites
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Aplicadas/PDF/13‑Ed2_CS‑Demonst.pdf>.
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<http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=analisebalanco‑verdadeira>.
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/analisedemonstracoesfinanceiras.htm>.
<http://www.cosif.com.br/busca>.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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