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ENSAIOS DE INDENTIFICAÇÃO Tipos de Especificação Matéria-Prima Os principais itens a serem observados para o estabelecimento de especificações são: - Identificação, - Pureza, - Características físico-químicas, - Teor, e - Conservação. 2 Inspeções e Ensaios Umidade Peso Dureza Friabilidade Altura (cpr) Espessura (cpr) Aspecto Viscosidade Volume Teor Desintegração Dissolução Uniformidade Limpeza de equipamentos 3 Controle de matérias-primas Descrição - Organolépticos Solubilidade 4 Métodos de identificação São métodos analíticos de natureza qualitativa, destinados à eliminação e/ou confirmação da identidade da matéria- prima ou de determinado componente de um produto (PA). 5 Apresentar especificidade ou seletividade; Confiável, de baixo custo e de fácil realização; Fármaco é o PA do medicamento, logo sua identificação é um quesito básico para eficácia e segurança do produto. Há risco de adulteração de MATÉRIAS-PRIMAS por outras de menor custo que, embora de características semelhantes, poderão acarretar em problemas potenciais de formulação Características dos Métodos de identificação 6 Físicos ou métodos instrumentais Químicos ou clássicos Classificação dos EI Independente do método utilizado, um ensaio de identificação deve ser específico e confiável, de baixo custo e de fácil realização 7 Baseados em reações químicas de grupos funcionais importantes em insumos farmacêuticos. As reações químicas devem ser específicas a olho nu: mudança de cor (formação de produto colorido ou desaparecimento de cor do analito ou reagente). formação de precipitado ou; produção de gás São ensaios eliminatórios e não confirmatórios pois várias substâncias podem apresentar grupos funcionais em comum 1.Métodos clássicos 8 Principal vantagem: dependendo da seletividade da reação, podem ser aplicados à identificação de fármacos e matérias- primas em produtos acabados; Redução de custo com instrumentação. Vantagem do MC 9 Menor sensibilidade; Não são aplicáveis a misturas de fármacos com grupos comuns. Maior consumo de reagentes; Desvantagem do MC 10 Reações de identificação para ânions comuns; Reações de identificação para cátions comuns; Reações de identificação para grupos orgânicos comuns; Teste de Solubilidade; Análise Organolépticas. Tipos de Ensaios Químicos 11 Acetato Benzoato Bicarbonato Borato Brometo Reações de identificação para ÂNIONS COMUNS 12 Alumínio Bário Cálcio Ferro Lítio Reações de identificação para para CÁTIONS COMUNS 13 Acetila Ácido carboxílico Alcalóide Amidas primárias Reações de identificação para GRUPOS ORGÂNICOS COMUNS 14 Teste de solubilidade Válido como ensaio complementar de identidade; baseado na constante físico-química de solubilidade (Ks) e não em reações químicas. Não exige instrumentação analítica; Avaliar grau de pureza matérias-prima Teor substâncias solúveis e insolúveis 15 Solubilidade dos compostos orgânicos: Força Motriz (ácido-base) Miscibilidade (dissolução do éter etílico no tetracloreto de carbono). Teste de solubilidade 16 Teste de solubilidade Produto Avaliação da solubilidade de produtos acabados (especialmente FFS); Neste caso, a intenção é contribuir para o estudo de dissolução de FFS, avaliando sua liberação e equivalência farmacêutica. 17 Procedimento solubilidade As matérias-primas deverão ser colocadas em tubos de ensaio (identificados) de acordo com tipo de solvente adequado. Água Álcool etílico Éter Metanol Clorofórmio Acetona Dimetilformamida 18 Resultado de Solubilidade 19 Análise organoléptica Descrição de aspectos físicos da matéria-prima: forma tamanho (cristais ou partículas amorfas) Granulometria cor, consistência Odor. DEVEM ESTAR PRESENTES NAS MONOGRAFIAS 20 Análise organoléptica Primeiro teste de identificação empregado no controle de qualidade de matérias-prima No que diz respeito a medicamento, a análise visual é um ensaio de qualidade cuja finalidade principal é avaliar a integridade física e estética do produto Necessárias para o início da identificação de um fármaco, ou excipiente, mas estas não são conclusivas, sendo necessários outros testes concomitantemente. 21 são ensaios físicos de identificação baseados: espectros, cromatogramas ou medidas diretas de propriedades físico- químicas, dependendo da variada complexidade da instrumentação utilizada. Vantagem : Mais sensível e reprodutível. Desvantagem: Custo inerente ao equipamento. limitados a matérias-primas relativamente puras 2. Métodos Instrumentais 22 Interpretação dos resultados se dá por meio de análise de gráficos. Maior poder conclusivo. Espectros na região do UV-Visível e infra-vermelho; Curvas Calorimétricas Espectros de massa; RMN; Identificação via análise de gráficos 23 Identificação via análise de CROMATROGRAMAS HPLC: técnica analítica mais empregada em CQ pelas indústrias farmacêuticas. Separação de substâncias - polaridade e/ou peso molecular são distintas. Essa separação ocorre em função das diferentes afinidades que as diferentes substâncias tem por uma fase móvel e outra estacionária. Essa afinidade diferenciadas podem ser exploradas para fins diversos, especialmente identificação. 24 Identificação via análise de CROMATROGRAMAS 25 Identificação via análise de CROMATROGRAMAS A passagem do analito pela coluna cromatográfica leva um determinado tempo para correr. Em cromatografia, esse tempo é chamado de tempo de retenção (tr). Em cromatografia em placa o que é medido é a distância percorrida pelo analito chamado de distancia de retenção. O tempo de retenção e a distância esta relacionado, principalmente, com o tipo e a intensidade das interações do analito com a fase estacionária. 26 O tempo de retenção e a distância de retenção estão intimamente relacionados com a estrutura química do analito, com os grupos de interação da fase estacionária e com as características químicas da fase móvel. Dessa forma é possível identificar compostos desconhecidos pela comparação do tempo de retenção e distancia de retenção com o Tr e dr apresentados por padrões. Identificação via análise de CROMATROGRAMAS 27 HPLC constitui a técnica analítica mais empregada em controle de qualidade pelas industrias farmacêuticas. Suas aplicações em ensaios de potencia de produtos ultrapassa 90% das monografias descritas na farmacopéia americana. Outro emprego importante da HPLC (CLAE) é a analise de impurezas orgânicas. Identificação via análise de CROMATROGRAMAS 28 Em contrapartida no que diz respeito a ensaios de identificação, o uso do HPLC já não é tão grande. Existem técnicas satisfatórias de menos custo. Os cromatogramas obtidos nos ensaios de doseamento - aproveitados como ensaios de identificação complementares. Identificação via análise de CROMATROGRAMAS 29 EX. de matérias-primas em que se empregam reações químicas para identificação; Insumo Método químico Método físico AAS Desenvolve cor violeta com FeCl3 IV, HPLC Ácido ascórbico Produz precipitado cinza com AgNO3 IV, PF, RO, HPLC Lidocaína Solução etanólica produz precipitado verde com CoCl2 IV, PF Metronidazol Adicionar a 10mg, 10mg de zinco em pó em meio HCL 25% e aqueçer em banho-mariapor 5 minutos, resfriar e adicionar 0,5mL de nitrito de sódio. Remover o excesso de nitrito com ácido sulfamico 5%. Adicionar 0,5mL da solução resultante à mistura 0,5mL de 2-naftol e 2mL de NaOH 8%. Um cor laranja avermelhada é produzida. IV, PF, HPLC 30 Identificados por meio de suas propriedades físico-químicas (ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade, viscosidade relativa, índice de refração outros. gera um valor único, diferente de um espectro, podendo se passível de coincidência; São medidas limitadas a matérias-primas, apresentando menor poder confirmatório Identificação por constantes físico- químicas 31 Determinação do P.F. É um indicativo da pureza e de identificação de compostos porque cada substância apresenta uma faixa de fusão característica. Logo a presença de qualquer outra substância irá alterar o resultado. 32 Determinação do P.F. A validade da determinação do P.F. como ensaio de identificação aumenta quando é utilizada a técnica de comparação com o padrão. Vantagem: Simplicidade e rapidez do ensaio; Baixo custo do equipamento 33 Determinação da densidade Densidade absoluta: é a massa de um determinado volume de substância em condições padronizadas de pressão e temperatura. Característica de cada substância Impurezas Na prática utiliza-se a DENSIDADE RELATIVA: Razão entre a massa de uma substância pela massa de igual volume de água, ambos a 20 ºC; 34 35 Picnômetro: Limpo, seco e calibrado (capacidade mínima de 5mL) Determina sua massa (vazio) - MPV Determina sua massa (água: destilada e fervida, a 20º) - MPA Determina sua massa (água + amostra, a 20º) – MPAm. Determinação da densidade DAm = (MPAm – MPV) – (MPA – MPV) (MPA – MPV) Determinação do índice de refração O principio do método se baseia na diferença que se pode observar na direção de propagação de um feixe de luz entre diferentes meios transparentes. Utilizado na identificação de matérias-primas líquidas. Destaca-se pela rapidez, facilidade de operação, que aliado ao baixo consumo de amostras. Justifica seu emprego em ensaios de identificação e pureza. Podem determinar quantitativamente a força e a pureza das soluções ou proporções que esses líquidos são misturados. 36 Determinação da rotação óptica: rotação especifica A base da polarimetria está no fato de que para algumas substâncias a extensão dos processos de absorção e reflexão difere para a luz polarizada de sentidos opostos (esquerda ou direita). Essas substâncias são chamadas de opticamente ativas e podem ser identificadas pela determinação do poder rotatório. 37 Determinação da rotação óptica: rotação especifica - Utilidade Ensaios de identificação. Avaliação de pureza e valor terapêutico de fármacos quirais. Quiralidade - diferenças consideráveis no que diz respeito a atividade biológica. De um modo geral as substâncias levógiras são mais ativas do que o correspondente dextrógiras. 38 Determinação do pH A determinação de pH em produtos acabados é muito útil como ensaio de qualidade, já que diz respeito à biocompatibilidade, estabilidade e biodisponibilidade. Como ensaio de identificação pode ser utilizada no controle de qualidade de matérias-primas. Várias monografias de matérias-primas indicam faixas de pH para soluções de pH de amostras preparadas conforme a concentração especificada. Ex. Acido ascórbico 5% _______ pH: 2,1-2,6 Crospovidona 1% __________ pH: 5,0-8,0 Nistatina 3% ____________ pH: 6,0-8,0 39 Slide 1 Tipos de Especificação Inspeções e Ensaios Controle de matérias-primas Métodos de identificação Características dos Métodos de identificação Classificação dos EI 1.Métodos clássicos Vantagem do MC Desvantagem do MC Tipos de Ensaios Químicos Reações de identificação para ÂNIONS COMUNS Reações de identificação para para CÁTIONS COMUNS Reações de identificação para GRUPOS ORGÂNICOS COMUNS Teste de solubilidade Teste de solubilidade Teste de solubilidade Produto Procedimento solubilidade Resultado de Solubilidade Análise organoléptica Análise organoléptica 2. Métodos Instrumentais Identificação via análise de gráficos Identificação via análise de CROMATROGRAMAS Slide 25 Identificação via análise de CROMATROGRAMAS Identificação via análise de CROMATROGRAMAS Identificação via análise de CROMATROGRAMAS Identificação via análise de CROMATROGRAMAS Slide 30 Identificação por constantes físico-químicas Determinação do P.F. Determinação do P.F. Determinação da densidade Determinação da densidade Determinação do índice de refração Determinação da rotação óptica: rotação especifica Determinação da rotação óptica: rotação especifica - Utilidade Determinação do pH
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