CURATELA

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CURATELA
INTEGRANTES
EDNAIDE GUEDES
JOSÉ ROBERTO GIOIA JUNIOR
KALINE SUELLEN FERNANDES
MÔNICA DE SOUZA CARDOSO
VITÓRIA MARIA DE SOUZA
INTRODUÇÃO
A IMPORTÂNCIA DE SE ENTENDER O QUE É CAPACIDADE CIVIL É INDISPENSÁVEL PARA INICIARMOS ESTE TEMA.
SEGUNDO RODRIGUES, 2012:
“A CAPACIDADE CIVIL É ENTENDIDA EM NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO COMO A CAPACIDADE PLENA DA PESSOA REGER SUA VIDA, SEUS BENS E SUA APTIDÃO PARA OS ATOS DA VIDA CIVIL, E AINDA, O CÓDIGO CIVIL ABORDA EM SEU PRIMEIRO CAPÍTULO SOBRE A PERSONALIDADE E A CAPACIDADE DAS PESSOAS NATURAIS.”
(disponível em http://www.oab-sc.org.br/artigos/capacidade-civil-no-ordenamento-juridico-brasileiro/475)
INTRODUÇÃO
A INCAPACIDADE NO CÓDIGO CIVIL:
Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.         
INTRODUÇÃO
A INCAPACIDADE RELATIVA:
Art. 4º do CC/02 TRATA DAQUELES QUE NÃO TEM RELATIVA CAPACIDADE CIVIL.
Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:           (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;         (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)       (Vigência)
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;           (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)       (Vigência)
IV - os pródigos.
INTRODUÇÃO
A INOVAÇÃO DA LEI 13.146 DE 2015
	A LEI 13.146 VEIO TRAZER AO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO A TUTELA AO PORTADOR DE NECESSIDADE ESPECIAL, TRATANDO DA  INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISANDO ASSEGURAR E PROMOVER EM CONDIÇÕES DE IGUALDADE O EXERCÍCIO DOS DIREITOS TENDO EM VISTA A INCLUSÃO SOCIAL E CIDADANIA.
Nota do grupo
INTRODUÇÃO
MAS AÍ SURGE A PERGUNTA: 
SE EXISTE A POSSIBILIDADE DA PESSOA DEFICIENTE SER APTA AOS ATOS DA VIDA CIVIL, COMO FUNCIONA, ENTÃO, A QUESTÃO DA CURATELA PARA ELAS?
MARIA HELENA DINIZ (2016) PONTUA EM SEU ARTIGO JURÍDICO EM SEDE DA NOVA TEORIA DAS INCAPACIDADES QUE:
INTRODUÇÃO
“O PORTADOR DE DEFICIÊNCIA É PESSOA E, COMO TAL, É SUJEITO DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES (CC, ART. 1º). TEM, COMO QUALQUER SER HUMANO, CAPACIDADE DE GOZO OU DE DIREITO PARA ADQUIRIR DIREITOS E CONTRAIR DEVERES NA VIDA CIVIL. TODAVIA, ESSA CAPACIDADE, COMO A DE QUALQUER PESSOA PODE SOFRER RESTRIÇÕES LEGAIS QUANTO AO EXERCÍCIO PELA INTERCORRÊNCIA DE UM FATOR GENÉRICO COMO TEMPO (MAIORIDADE OU MENORIDADE), DE UMA INSUFICIÊNCIA SOMÁTICA, GERANDO “INCAPACIDADE”, POR FALTA DE CAPACIDADE DE FATO OU DE EXERCÍCIO.”
(Disponível em http://www.revistartj.org.br)
introdução
NOTEMOS O DISPOSTO NO ART. 84 DA LEI 13.146, DO RECONHECIMENTO IGUAL PERANTE A LEI DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA:
Art. 84.  A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas.
	§ 1o  Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei.
INTRODUÇÃO
POR ISSO NOS INTERESSA SABER PARA MIRARMO-NOS NO DISPOSTO NO ARTIGO 1.767 DO CC/02:
Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:
I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;         
II - (Revogado);        (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)
III - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;          (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)
IV - (Revogado);        (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)      (Vigência)
V - os pródigos.
INTRODUÇÃO
LOGO, A PRIMEIRA COISA QUE TEMOS DE OBSERVAR É A INCAPACIDADE DA PESSOA POIS É O QUE A TORNA CURATELADA.
SE CAPAZ FOSSE, NÃO PRECISARIA DE CURADOR E PORTANTO NÃO SERIA CURATELADO. ELE NÃO É CAPAZ DE GERIR SUA VIDA CIVEL.
RECAI INDEPENDENTEMENTE DE IDADE, EMBORA EM REGRA REPOUSE SOBRE AQUELE QUE SEJA MAIOR DE IDADE.
INTRODUÇÃO
PORTANTO CONFORME DISPOSIÇÃO LEGAL, ESTÃO SUJEITOS À CURATELA AQUELES QUE SE ECONTRAM NA CONDIÇÃO:
 POR CAUSA TRANSITÓRIA OU PERMANENTE, NÃO PUDEREM EXPRIMIR SUA VONTADE;          
 OS ÉBRIOS HABITUAIS E OS VICIADOS EM TÓXICO;    
 OS PRÓDIGOS.
Lei 10.406
CONCEITO
EM LATU SENSU, PARA GONÇALVES (2015) A CURATELA É:
“O ENCARGO PÚBLICO CONFERIDO POR LEI A ALGUÉM, PARA DIRIGIR A PESOA E ADMINISTRAR OS MAIORES QUE POR SI NÃO PODEM FAZÊ-LO”.
(Direito civil brasileiro, 2015)
CONTUDO, EM VIRTUDE DE FORÇA DE LEI, A QUESTÃO É AINDA MAIS ABRANGENTE.
CONCEITO
SEGUNDO PONTES DE MIRANDA APUD GONÇALVES:
“O CARGO CONFERIDO POR LEI A ALGUÉM, PARA REGER A PESSOA E OS BENS, OU SOMENTE OS BENS, DE INDIVÍDUOS MENORES, OU MAIORES QUE POR SI NÃO PODEM FAZER, DEVIDO A PERTURBAÇÕES MENTAIS, SURDO-MUDEZ, PRODIGALIDADE, AUSÊNCIA, OU POR AINDA NÃO TEREM NASCIDO.”
(Direito civil brasileiro, 2015)
conceito
LOGO, TODOS OS AUTORES SÃO UNÂNIMES QUANTO À QUESTÃO BASILAR. PARA SE CONFIGURAR A CURATELA, CARECE O CURATELADO DE:
INCAPACIDADE MENTAL;
ENFERMIDADE QUE A TORNE INAPTA AOS ATOS DA VIDA CIVIL;
EM REGRA, RECAI SOBRE AQUELE QUE SE ACHE NA MAIORIDADE. 
CONCEITO
EMBORA ESTEJA MUITO PRÓXIMA AO ASSUNTO TUTELA, DE FATO A CURATELA NÃO É IDÊNTICA.
TRATA-SE DE UM INSTITUTO SEMELHANTE E PRÓXIMO DA TUTELA, MAS DE FATO SÃO COISAS DIFERENTES. 
ISSO PORQUE A ABRANGÊNCIA E FINALIDADE DESSES INSTITUTOS DIFEREM-SE NO QUE DIZ RESPEITO ÀQUELE QUE SERÁ ACOLHIDO POR ELES, NÃO OBSTANTE OS PROCEDIMENTOS DE PRAXE.
CONCEITO
PARA GONÇALVES (2015), A DIFERENÇA BASILAR É:
TUTELA: DESTINADA A MENORES DE 18.	CURATELA: EM REGRA, P/ MAIORES.
TUTELA: PODE SER TESTAMENTÁRIA.	CURATELA: SOMENTE POR DECISÃO JUDICIAL.
TUTELA: ABRANGE A PESSOA E BENS.	CURATELA: PODE RECAIR SOMENTE SOBRE OS BENS
(DIREITO CIVIL BRASILEIRO, 2015)
SÃO CARACTERÍSTICAS 
DA CURATELA
Tartuce diz que
1. É DE CARÁTER FUNDAMENTALMENTE PUBLICISTA;
2. TEM CARÁTER SUPLETIVO DA CAPACIDADE;
3. SOMENTE DURA ENQUANTO PRESENTE A INCAPACIDADE;
4. EXIGE-SE CERTEZA ABSOLUTA DA INCAPACIDADE DO CURATELADO.
Direito civil Vol. 05
DAS ESPÉCIES DE CURATELA
COM A NOVA REDAÇÃO DADA PELA LEI 13.146/2015, QUALIFICA-SE AS ESPÉCIES DE CURATELA COMO O DEVER LEGAL, DECORRENTE DE FORÇA JUDICIAL, DE ADMINISTRAR A PESSOA E SEUS BENS, OU SOMENTE SEUS BENS, ENQUANTO ELA SE ACHE NA QUALIDADE DE :
EMBRIAGUEZ HABITUAL / VICIADOS EM TÓXICOS;
OS QUE NÃO PODEM EXPRIMIR SUA VONTADE;
OS PRÓDIGOS.
DAS ESPÉCIES DE CURATELA
DE ACORDO COM MARIA BERENICE DIAS, A CURATELA ADMITE GRADUAÇÕES GERANDO EFEITOS DISTINTOS A DEPENDER DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA DO INTERDITANDO. 
 QUANDO HÁ AUSÊNCIA TOTAL DE CAPACIDADE A IMPEDIR A LÚCIDA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE, A INTERDIÇÃO É ABSOLUTA.
 PARA AQUELES DE DISCERNIMENTO PARCIAL A CURATELA É LIMITADA, RELATIVA À PRÁTICA DE CERTOS ATOS, CABENDO AO JUÍZ DELIMITAR A SUA EXTENSÃO. 
(MARIA BERENICE DIAS, DIREITO DAS FAMILIAS, 11ª EDIÇÃO)
DAS ESPÉCIES DE CURATELA
 AUTOCURATELA: PREVENDO A POSSIBILIDADE DE UMA PESSOA CAPAZ SE TORNAR INCAPAZ PODE-SE OUTORGAR A CHAMADA PROCURAÇÃO PREVENTIVA.
	
	ELEGE UM CURADOR E INDICA ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO DE SEUS BENS.
	
	A GRANDE QUESTÃO É QUE PERMITE QUE O CURATELADO DESIGNE SEU CURADOR.
	
	ISSO, CONTUDO, NÃO INIBE AÇÃO DE CURATELA OU DESIGNAÇÃO DE OUTRO CURADOR.
	PROCURAÇÃO SUJEITA À CONDIÇÃO SUSPENSIVA.
(MARIA BERENICE DIAS, DIREITO DAS FAMILIAS, 11ª EDIÇÃO)
DAS ESPÉCIES DE CURATELA
 CURATELA COMPARTILHADA: CONFORME C.C/02 A LEGITIMIDADE É CONFERIDA AO PAI OU A MÃE PARA O EXERCÍCIO DA CURATELA.
	
	CONTUDO, A JURISPRUDÊNCIA TEM ADMITIDO A CURATELA COMPARTILHADA ENTRE OS GENITORES.
	
	TAL FENÔMENO FOI TRAZIDO PELO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA QUE ESTABELECE AO JUIZ A POSSIBILIDADE DE ESTABELECÊ-LA.
	
	IMPORTANTE DESTACAR QUE O JUIZ PODE DELEGAR O EXERCÍCIO DA CURATELA PARA PESSOAS QUE NÃO SEJAM PARENTES.
(MARIA BERENICE DIAS, DIREITO DAS FAMILIAS, 11ª EDIÇÃO)
DAS ESPÉCIES DE CURATELA
 TOMADA DE DECISÃO APOIADA: MODELO JURIDICO PROTETIVO DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE.
	
	A TOMADA
DE DECISÃO É APOIADA À MEDIDA PROPORCIONAL DA AUTONOMIA QUE RESGUARDA A LIBERDADE E DIGNIDADE DA PESSOA COM DEFICIENCIA..
	
	A PESSOA COM DEFICIENCIA ELEGE PELO MENOS DUAS PESSOAS DE SUA CONFIANÇA PARA ACESSORÁ-LA. 
	A VALIDADE DAS RELAÇÕES NEGOCIAIS DEPENDE DA PARTICIPAÇÃO DOS APOIADORES QUE TEM O DEVER DE PRESTAR CONTAS.
(MARIA BERENICE DIAS, DIREITO DAS FAMILIAS, 11ª EDIÇÃO)
DAS ESPÉCIES DE CURATELA
ENFERMO E PESSOA COM DEFICIÊNCIA: DECORRENTE DA CURATELA MANDATO NÃO SE CONFUNDE COM A TOMADA DE DECISÃO. A PESSOA COM DEFICIENCIA FISICA INCAPACITANTE PODE REQUERER UM CURADOR PARA ADMINISTRAR TODOS OU ALGUNS DE SEUS BENS. CHAMA-SE CURATELA-MANDATO, POIS NÃO SE DESTINA À UM INCAPAZ. 
PARA SEU EXERCÍCIO BASTA A ATRIBUIÇÃO DE PODERES PARA A ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DO CURATELADO.
QUALQUER DOS LEGITIMADOS PODE REQUERER ESTA ESPÉCIE DE CURATELA NECESSITANDO DA ANUENCIA DO INTERDITANDO.
 NASCITURO: DE ACORDO COM O ART. 1.779 C.C/02 DAR-SE-Á CURADOR AO NASCITURO SE O PAI FALECER ESTANDO GRÁVIDA A MULHER E NÃO TENDO PODER FAMILIAR. POSSUI FINALIDADE DE RESGUARDAR OS DIREITOS DO NASCITURO DESDE SUA CONCEPÇÃO.
(MARIA BERENICE DIAS, DIREITO DAS FAMILIAS, 11ª EDIÇÃO)
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
ESSAS PESSOAS SÃO POSTAS SOB CURATELA, E SÓ TERÃO CURADORES MEDIANTE PROCESSO JUDICIAL COM A SENTENÇA RECONHECENDO SEU ESTADO DE INCAPACIDADE. A CURATELA SEMPRE DEPENDE DO PROCESSO DE INTERDIÇÃO. 
CESSADA A INCAPACIDADE, A INTERDIÇÃO PODE SER LEVANTADA, SENDO O PEDIDO FORMULADO PELO INTERDITO OU PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, SENDO O CURADOR CITADO, POIS ESTE SUJEITA AOS EFEITOS DA SENTENÇA. COM A PRODECEDÊNCIA DA AÇÃO, CABE AO CURADOR PROCEDER A PRESTAÇÃO DE CONTAS E SALDÁ-LAS.
AO ANALISAR O ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, PERCEBEMOS QUE HOUVE UMA ALTERAÇÃO IMPORTANTE COM RELAÇÃO À CURATELA.
ART.6º. A DEFICIÊNCIA NÃO AFETA A PLENA CAPACIDADE CIVIL DA PESSOA, INCLUSIVE PARA: [...] –VI - EXERCER O DIREITO À GUARDA, Á TUTELA, À CURATELA, COMO ADOTANTE OU ADOTANDO, EM IGUALDADE DE OPORTUNIDADES COM AS DEMAIS PESSOAS.
ASSIM, DE ACORDO COM O ARTIGO 84, PARÁGRAFO 1º DO REFERIDO ESTATUTO, É POSSÍVEL A INTERDIÇÃO DE PESSOA CAPAZ. CONFORME CONSTA, “QUANDO NECESSÁRIO, A PESSOA COM DEFICIÊNCIA SERÁ SUBMETIDA Á CURATELA.
NA VERDADE, NÃO SE DEVE FALAR NO TERMO INTERDIÇÃO, TENDO EM VISTA QUE ESTE SE REFERE APENAS AOS INCAPAZES. POR ESSE MOTIVO, O ESTATURO DEU NOVA REDAÇÃO AO ART. 1768/CC, TENDO SUBSTITUÍDO “INTERDIÇÃO” POR PROCESSO QUE DEFINE OS TERMOS DA CURATELA.
A CURATELA DE PESSOA CAPAZ É A GRANDE INOVAÇÃO TRAZIDA AO DIREITO BRASILEIRO, TENDO EM VISTA QUE, ANTES DA LEI 13.146/15, O CURADOR REPRESENTAVA OS ABSOLUTAMENTE INCAPAZES E ASSISTIA OS RELATIVAMENTE INCAPAZES. AGORA COM A ALTERAÇÃO, A CURATELA NÃO ESTÁ MAIS LIGADA Á INCAPACIDADE ABSOLUTA.
AQUELES QUE SÃO DEPENDENTES DE DROGAS CABE DUAS ESPÉCIES DE INTERDIÇÃO: 
A LIMITADA, DESTINADAS ÀQUELES EM SIMILITUDE COM A INCAPACIDADE RELATIVA.
A PLENA, DESTINADAS ÀQUELES EM SIMILITUDE COM A INCAPACIDADE ABSOLUTA. 
Inovações Oriundas da Lei 13.146/15 
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA	
O QUE DELIMITA O ALCANCE DA CURATELA NO CASO DOS TOXICÔMACOS SERÁ O GRAU DE INTOXICAÇÃO DO CURATELADO.
OU SEJA
O GRAU DE INTOXICAÇÃO PROMOVERÁ O ALCANCE MAIOR OU MENOR DO CURADOR FRENTE AO TOXICÔMANO. 
DAS ESPÉCIES DE CURATELA
QUEM SÃO OS QUE NÃO PODEM EXPRIMIR SUA VONTADE?
	CONFORME DINIZ, SÃO: “PESSOAS ACIDENTADAS, COM SEQUELAS NAS FUNÇÕES CEREBRAIS, SURDOS-MUDOS DESDE QUE NÃO TENHAM RECEBIDO EDUCAÇÃO APROPRIADA QUE POSSIBILITE EMITIR SUA VONTADE, POIS NESSE CASO PRECISAM DE PROTEÇÃO, VISTO SEREM ABSOLUTAMENTE INCAPAZES”.
(Curso de direito civil brasileiro)
CUIDADO!
AQUELE QUE SEJA SURDO-MUDO, MAS QUE É CAPAZ DE SE COMUNICAR E EXPRIMIR SUA VONTADE NÃO SE CONFIGURA PASSÍVEL DE CURATELA.
DAS ESPÉCIES DE CURATELA
QUEM SÃO OS PRÓDIGOS?
	PARA DINIZ: “SÃO AQUELES QUE DISSIPAM, DESORDENADAMENTE, SEUS HAVERES”
		LOGO, A FINALIDADE DA CURATELA PARA ELES É PRESERVAR OS INTERESSES DE SUA FAMÍLIA PARA QUE NÃO DISSOLVAM O PATRIMÔNIO QUE DISPÕEM E EVENTUALMENTE AQUELES QUE NÃO DISPÕEM.
		
		EM SE TRATANDO DOS PRÓDIGOS, NOS CASOS ONDE A DOENÇA FOR ASSOCIADA À UMA PATOLOGIA MENTAL QUE ORIGINE DISTÚRBIOS PSÍQUICOS, PODER-SE-Á MODULAR A CAUSA DE INTERDIÇÃO PARA QUE SE MODELE ÀS NORMAS CONDIZENTES DA CURATELA AOS PSICOPATAS.
DAS ESPÉCIES DE CURATELA
COMO VIMOS, A LEI 13.416/2015 VEM ABARCAR A PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA EM PARIDADE COM O ART 1.767 CC/02 QUE:
 COMPLEMENTA A TEORIA DAS INCAPACIDADES;
 ESTÁ EM CONSONÂNCIA COM A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;
 TRATA DA INCLUSÃO SOCIAL E DA CIDADANIA;
DAS ESPÉCIES DE CURATELA
QUEM SÃO AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA TUTELADAS POR ESSA LEI?
ART. 2O  CONSIDERA-SE PESSOA COM DEFICIÊNCIA AQUELA QUE TEM IMPEDIMENTO DE LONGO PRAZO DE NATUREZA FÍSICA, MENTAL, INTELECTUAL OU SENSORIAL, O QUAL, EM INTERAÇÃO COM UMA OU MAIS BARREIRAS, PODE OBSTRUIR SUA PARTICIPAÇÃO PLENA E EFETIVA NA SOCIEDADE EM IGUALDADE DE CONDIÇÕES COM AS DEMAIS PESSOAS.  
(Disponível em http://www.planalto.gov.br)
DO ALCANCE DA CURATELA
CONFORME DISPÕE O ART. 85, § 2º OBSERVARMOS DA LEI 13.146:
A CURATELA AFETARÁ TÃO SOMENTE OS ATOS RELACIONADOS AOS DIREITOS DE NATUREZA PATRIMONIAL E NEGOCIAL.
§ 2O  A CURATELA CONSTITUI MEDIDA EXTRAORDINÁRIA, DEVENDO CONSTAR DA SENTENÇA AS RAZÕES E MOTIVAÇÕES DE SUA DEFINIÇÃO, PRESERVADOS OS INTERESSES DO CURATELADO.
IMPORTANTE DESTACAR
CONFORME PRECEITUA O ARTIGO 197 DE NOSSO DIPLOMA CIVIL, DURANTE O EXERCÍCIO DA CURATELA NÃO SE COMPUTA O PRAZO PRESCRICIONAL EM VIRTUDE DAS CAUSAS QUE IMPEDEM OU SUSPENDEM A PRESCRIÇÃO:
ART. 197: NÃO OCORRE A PRESCRIÇÃO:
III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.
ART. 755:  NA SENTENÇA QUE DECRETAR A INTERDIÇÃO, O JUIZ:
I - NOMEARÁ CURADOR, QUE PODERÁ SER O REQUERENTE DA INTERDIÇÃO, E FIXARÁ OS LIMITES DA CURATELA, SEGUNDO O ESTADO E O DESENVOLVIMENTO MENTAL DO INTERDITO;
II - CONSIDERARÁ AS CARACTERÍSTICAS PESSOAIS DO INTERDITO, OBSERVANDO SUAS POTENCIALIDADES, HABILIDADES, VONTADES E PREFERÊNCIAS.
IMPORTANTE DESTACAR
O QUE OCORRE QUANDO CESSADA O FATO GERADOR DA CURATELA?
ART. 756 CPC.  LEVANTAR-SE-Á A CURATELA QUANDO CESSAR A CAUSA QUE A DETERMINOU:
§ 1O O PEDIDO DE LEVANTAMENTO DA CURATELA PODERÁ SER FEITO PELO INTERDITO, PELO CURADOR OU PELO MINISTÉRIO PÚBLICO E SERÁ APENSADO AOS AUTOS DA INTERDIÇÃO.
§ 2O O JUIZ NOMEARÁ PERITO OU EQUIPE MULTIDISCIPLINAR PARA PROCEDER AO EXAME DO INTERDITO E DESIGNARÁ AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO APÓS A APRESENTAÇÃO DO LAUDO.
§ 3O ACOLHIDO O PEDIDO, O JUIZ DECRETARÁ O LEVANTAMENTO DA INTERDIÇÃO E DETERMINARÁ A PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA, APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO, NA FORMA DO ART. 755, § 3O, OU, NÃO SENDO POSSÍVEL, NA IMPRENSA LOCAL E NO ÓRGÃO OFICIAL, POR 3 (TRÊS) VEZES, COM INTERVALO DE 10 (DEZ) DIAS, SEGUINDO-SE A AVERBAÇÃO NO REGISTRO DE PESSOAS NATURAIS.
§ 4O A INTERDIÇÃO PODERÁ SER LEVANTADA PARCIALMENTE QUANDO DEMONSTRADA A CAPACIDADE DO INTERDITO PARA PRATICAR ALGUNS ATOS DA VIDA CIVIL.
DA INTERDIÇÃO
Art. 747 CPC/15:  A interdição pode ser promovida:
	I - pelo cônjuge ou companheiro;
	II - pelos parentes ou tutores;
	III - pelo representante da entidade em que se encontra abrigado o interditando;
	IV - pelo Ministério Público.
	Parágrafo único.  A legitimidade deverá ser comprovada por documentação que acompanhe a petição inicial.
Art. 748.  O Ministério Público só promoverá interdição em caso de doença mental grave:
	I - se as pessoas designadas nos incisos I, II e III do art. 747 não existirem ou não promoverem a interdição;
	II - se, existindo, forem incapazes as pessoas mencionadas nos incisos I e II do art. 747.
DA INTERDIÇÃO
Art. 750 CPC/15:  O requerente deverá juntar laudo médico para fazer prova de suas alegações ou informar a impossibilidade de fazê-lo.
Art. 753 CPC/15:  Decorrido o prazo previsto no art. 752, o juiz determinará a produção de prova pericial para avaliação da capacidade
do interditando para praticar atos da vida civil.
	§ 1o A perícia pode ser realizada por equipe composta por expertos com formação multidisciplinar.
	§ 2o O laudo pericial indicará especificadamente, se for o caso, os atos para os quais haverá necessidade de curatela.
Art. 754 CPC/15:  Apresentado o laudo, produzidas as demais provas e ouvidos os interessados, o juiz proferirá sentença.
Art. 755 CPC/15: Na sentença que decretar a interdição, o juiz:
	I - nomeará curador, que poderá ser o requerente da interdição, e fixará os limites da curatela, segundo o estado e o desenvolvimento mental do interdito;
	II - considerará as características pessoais do interdito, observando suas potencialidades, habilidades, vontades e preferências.
	§ 1o A curatela deve ser atribuída a quem melhor possa atender aos interesses do curatelado.
	§ 2o Havendo, ao tempo da interdição, pessoa incapaz sob a guarda e a responsabilidade do interdito, o juiz atribuirá a curatela a quem melhor puder atender aos interesses do interdito e do incapaz.
	§ 3o  A sentença de interdição será inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar autonomamente.
DA INTERDIÇÃO
EXERCÍCIO DA CURATELA
O EXERCÍCIO DA CURATELA É UM MÚNUS PÚBLICO, MAS, O CURADOR FAZ JUZ A REMUNERAÇÃO PROPORCIONAL À IMPORTÂNCIA DOS BENS ADMINISTRADOS, ALÉM DO DIREITO DE SER REEMBOLSADO PELO QUE REALMENTE DESPENDER (C.C 1.752, 1.774 E 1.781).
É CABÍVEL A NOMEAÇÃO DE UM PROTUTOR – QUE MERECERIA SER CHAMADO DE ACORDO COM MARIA BERENICE DE PRÓ-CURADOR). COM O OBJETIVO DE FISCALIZAR OS ATOS DO CURADOR FAZENDO JUS A MÓDICA GRATIFICAÇÃO.
LEVANTAMENTO DA CURATELA
Art. 756 CPC/15:  Levantar-se-á a curatela quando cessar a causa que a determinou.
	§ 1o O pedido de levantamento da curatela poderá ser feito pelo interdito, pelo curador ou pelo Ministério Público e será apensado aos autos da interdição.
	§ 2o O juiz nomeará perito ou equipe multidisciplinar para proceder ao exame do interdito e designará audiência de instrução e julgamento após a apresentação do laudo.
	§ 3o Acolhido o pedido, o juiz decretará o levantamento da interdição e determinará a publicação da sentença, após o trânsito em julgado, na forma do art. 755, § 3o, ou, não sendo possível, na imprensa local e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, seguindo-se a averbação no registro de pessoas naturais.
	§ 4o A interdição poderá ser levantada parcialmente quando demonstrada a capacidade do interdito para praticar alguns atos da vida civil.
DA INTERDIÇÃO
Art. 757 CPC/15:  A autoridade do curador estende-se à pessoa e aos bens do incapaz que se encontrar sob a guarda e a responsabilidade do curatelado ao tempo da interdição, salvo se o juiz considerar outra solução como mais conveniente aos interesses do incapaz.
Art. 761 CPC/15:  Incumbe ao Ministério Público ou a quem tenha legítimo interesse requerer, nos casos previstos em lei, a remoção do tutor ou do curador.
	Parágrafo único:  O tutor ou o curador será citado para contestar a arguição no prazo de 5 (cinco) dias, findo o qual observar-se-á o procedimento comum.
DA INTERDIÇÃO
Art. 762 CPC/15:  Em caso de extrema gravidade, o juiz poderá suspender o tutor ou o curador do exercício de suas funções, nomeando substituto interino.
Art. 763 CPC/15: Cessando as funções do tutor ou do curador pelo decurso do prazo em que era obrigado a servir, ser-lhe-á lícito requerer a exoneração do encargo.
	§ 1o Caso o tutor ou o curador não requeira a exoneração do encargo dentro dos 10 (dez) dias seguintes à expiração do termo, entender-se-á reconduzido, salvo se o juiz o dispensar.
	§ 2o Cessada a tutela ou a curatela, é indispensável a prestação de contas pelo tutor ou pelo curador, na forma da lei civil.
JURISPRUDÊNCIA
 EMENTA 
PROCESSO CIVIL E DIREITO CIVIL. FAMÍLIA. INTERDIÇÃO E CURATELA. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. CASO DE EXTREMAGRAVIDADE. SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE CURADOR. POSSIBILIDADE. CURADOR SUBSTITUTO. ORDEM DE PREFERÊNCIA LEGAL. PECULIARIDADES. PRUDENTE ARBÍTRIO DO JUIZ.
A cessação do exercício da curatela, por meio da remoção do curador, exige procedimento próprio, com observância da forma legal disposta nos arts. 1.194 a 1.198 do CPC. A suspensão da curatela, prevista no art. 1.197 do CPC, pode ser determinada no bojo de outra ação, desde que esteja configurado caso de extrema gravidade que atinja a pessoa ou os bens do curatelado. Admitida a existência de fatos sérios passíveis de causar dano ao patrimônio da curatelada, deve ser mantida a decisão que determinou a suspensão do exercício da função de curador regularmente nomeado nos autos de interdição, para, somente após a apuração dos fatos, mediante o devido processo legal e ampla defesa, decidir-se pela remoção definitiva ou retorno do curador à sua função. Com base no livre convencimento motivado, é o Juiz soberano na apreciação das provas, as quais são infensas à análise do STJ nesta sede recursal. Nos processos de curatela, as medidas devem ser tomadas no interesse da pessoa interditada, o qual deve prevalecer diante de quaisquer outras questões. Agregue-se à especial relevância dos direitos e interesses do interditado a tutela conferida às pessoas com 60 anos ou mais, que devem ter respeitada sua peculiar condição de idade. Age prudentemente o Juiz que, rente aos fatos e às circunstâncias de beligerância familiar em que estiverem inseridas as partes no processo, faz recair sobre pessoa idônea e que não esteja vinculada aos interesses dos litigantes a função de curador substituto. Recurso especial não provido. RECURSO ESPECIAL Nº 1.137.787 - MG (2009/0167845-8).
 					EMENTA 
“INTERDIÇÃO - BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - LAUDO DO INSS - PERÍCIA MÉDICA - NECESSIDADE - CPC 1.183.
	A perícia médica prevista no CPC 1.183 é essencial para a decretação da medida extrema da interdição, e não deve ser substituída por laudo do INSS, desjudicializado, mormente quando este não se mostra minucioso e circunstanciado. A curatela provisória evita prejuízos com a demora e a realização do exame garante a segurança jurídica.”
	APELAÇÃO CIVEL Nº1.0000.00.117097-7/000-COMARCA DE CATANGUASES – APELANTE (S): M.P. ESTADO DE MINAS GERAIS, PJ 2 V VC COMARCA DE CATANGUASES – APELADO (S): ILDA CORDEIRO PEREIRA DA SILVA – RELATOR: EXMO. SR. DES. WANDER MAROTTA)
JURISPRUDÊNCIA
					EMENTA
“INTERDIÇÃO - CURATELA PROVISÓRIA - PROVAS - POSSIBILIDADE.
	Constando dos autos provas suficientes a formar a convicção do magistrado, identificando a doença da interditanda, pode impor curatela provisória, sempre buscando a proteção preventiva da pessoa, objetivo maior do instituto.”
	(TJ-MG 100240818445650011 MG 1.0024.08.184456-5/001 (1); RELATOR: DÁRCIO LOPARDI MENDES; DATA DE JULGAMENTO: 30/07/2009).
JURISPRUDÊNCIA
Caso prático - Da Curatela provisória – tutela antecipada
Trata-se de uma ação de interdição com pedido de antecipação da tutela. Pois, a interditanda é uma pessoa absolutamente incapaz (sofre de transtornos mentais, retardo mental com comprometimento da marcha. Além das demais sequelas, como dificuldade de articulação das palavras, controle de funções orgânicas, necessitando de assistência integral de seus pais).
O requerente socorreu ao judiciário para que conseguir a interdição da promovida, para que assim consiga receber o beneficio Previdenciário junto ao INSS.
Não tendo, a Interditanda, o necessário discernimento para a prática da vida civil, seu pai (Requerente) requer a curatela.
DOS PEDIDOS DA EXORDIAL:
a) decretar, em sede de tutela antecipada, a CURATELA PROVISÓRIA da SRTA. XXXXXXXX, devendo, por conseguinte, ser o Requerente nomeado curador provisório da Interditanda, mediante a lavratura do respectivo termo;
b) conceder os benefícios da gratuidade judiciária;
c) intimar o Ilustre Representante do Ministério Público para intervir em todos os procedimentos do presente feito, na condição de custus legis;
d) decorrido o prazo estipulado pelo artigo 1.182, caput, do Código de Processo Civil, NOMEAR o competente perito para a realização de exame médico-pericial no Interditando e elaboração do respectivo laudo;
e) DECRETAR, ao final, por sentença, a INTERDIÇÃO da SRTA. XXXXXXX e NOMEAR seu CURADOR o SR. XXXXXX, seu genitor, bem como, logo em seguida, determinar a intimação deste último para, no prazo legal, PRESTAR O COMPROMISSO DE ESTILO, nos termos do artigo 1.187, inciso I, do Código de Processo Civil;
f) determinar que a respectiva SENTENÇA DE INTERDIÇÃO seja registrada junto ao Cartório de Registro de Pessoas Naturais competente, bem como, a sua publicação pela imprensa oficial e pelo órgão oficial por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, devendo constar no edital os nomes do Interdito e do Curador, além da causa da interdição, tudo como ordena o artigo 1.184 do Código de Processo Civil.
LAUDO PERICIAL
POSICIONAMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
SATISFAÇÃO IMENSA!