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2 Atua o Institucional Preventiva

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19/09/2017 
1 
Psicologia Escolar: 
Atuação Institucional 
Preventiva 
 Até a década de 1970 o papel do 
psicólogo na escola era 
responsabilizar-se pelo atendimento 
individual a alunos encaminhados 
com queixas escolares de diversas 
ordens, com o claro intuito de 
ajustá-los às normas e condutas 
escolares vigentes (p.19) 
 Hoje a relação entre a psicologia e a 
educação vem refletindo uma 
interdependência entre processos 
psicológicos e processos educacionais, 
referendada em um conjunto teórico 
que privilegia a concepção histórica e 
social da constituição humana 
(Psicologia Crítica). 
 
•Professores e a fragilidade de sua 
prática profissional (atenção ao 
burnout); 
•Projetos sociais de combate à exclusão, 
à discriminação, à violência e aos 
preconceitos; 
•Processos de gestão. 
Demandas do psicólogo 
educacional no século XXI: 
•As orientações de estágio curricular 
privilegiam uma perspectiva mais 
preventiva; 
 
•As práticas profissionais referem-se a 
atuações junto à comunidade escolar 
e aos professores. 
As pesquisas em Psicologia 
Escolar indicam 
 O foco de compreensão e 
intervenção deve deslocar-se para 
uma visão institucional, coletiva e 
relacional, contextualizada nos 
processos de subjetivação que 
dialeticamente ressignificam os 
diversos atores e suas ações. 
Ênfase em prevenção 
19/09/2017 
2 
 Mapear espaços, tempos, fazeres, 
crenças, concepções e dinâmicas, 
desenvolver sensibilidade de escuta 
dos discursos institucionais e das 
"vozes da escola". 
Ênfase em prevenção 
 Trabalhar em prol da conscientização 
dos sujeitos a respeito das funções 
da escola e de seus atores (alunos, 
equipe pedagógica, família e 
comunidade), intervindo em 
processos subjetivos, como mediador 
do desenvolvimento humano nos 
contextos educativos. 
Ênfase em prevenção 
•Facilitar e incentivar a 
construção de estratégias de 
ensino tão diversificadas quanto 
forem as possibilidades 
interativas de aprendizagem; 
INTERVENÇÃO INSTITUCIONAL 
PREVENTIVA 
•Promover a reflexão e a 
conscientização de funções, 
papéis e responsabilidades dos 
sujeitos que atuam no cotidiano 
escolar; 
INTERVENÇÃO INSTITUCIONAL 
PREVENTIVA 
•Buscar com a 
equipe escolar a 
superação dos 
obstáculos à 
apropriação do 
conhecimento. 
INTERVENÇÃO INSTITUCIONAL 
PREVENTIVA 
•Mapeamento institucional 
•Espaço de escuta psicológica 
•Assessoria ao trabalho coletivo 
•Acompanhamento ao processo 
ensino-aprendizagem 
INTERVENÇÃO INSTITUCIONAL 
PREVENTIVA 
19/09/2017 
3 
•Mapear e analisar a instituição 
constitui-se etapa básica do processo 
de intervenção institucional; 
 
•Evidenciam-se as contradições entre 
as práticas e as demandas dos sujeitos 
para propor um novo direcionamento 
das práticas profissionais. 
Mapeamento Institucional 
•O processo de intervenção do psicólogo 
escolar se articula em quatro 
momentos: a) Avaliação; b) Relatório 
de avaliação; c) Elaboração do plano de 
intervenção; d) Intervenção (Tanamachi 
e Meira, 2003, p.54-59); 
 
•O mapeamento institucional se refere 
ao primeiro e ao segundo momento. 
Mapeamento Institucional 
a) Avaliação (Tanamachi e Meira, 2003, p.54-57): 
•Dados relativos à organização da escola; 
•Dados relativos aos recursos físicos da escola; 
• Informações sobre o corpo docente; 
• Informações sobre o trabalho pedagógico; 
•Dados sobre a equipe de gestão; 
•Dados sobre a progressão dos alunos; 
•Dados sobre a organização dos diferentes 
segmentos; 
•Dados sobre as condições socioeconômicas dos 
alunos; 
 
Mapeamento Institucional 
a) Avaliação (Tanamachi e Meira, 2003, p.54-57): 
• A história da escola; 
•Dados sobre o bairro em que a escola está 
situada; 
•Dados sobre a compreensão dos diferentes 
segmentos sobre as demandas da escola; 
• As expectativas dos diferentes segmentos sobre 
o trabalho do profissional de Psicologia na 
escola; 
• Possibilidades e limites encontrados para o 
trabalho do profissional de Psicologia na escola. 
 
Mapeamento Institucional 
b) Relatório de avaliação (Tanamachi e 
Meira, 2003, p.57): 
•Apresentação e discussão os resultados 
preliminares do levantamento realizado 
aos diferentes segmentos da escola; 
•A discussão permite conhecimento da 
realidade e possível comprometimento 
com as transformações que se fizerem 
necessárias para a melhoria do trabalho 
na escola. 
Mapeamento Institucional 
 O psicólogo escolar deve criar 
estratégias de escuta clínica das 
“vozes institucionais”, que o habilite 
a entender e analisar os aspectos 
intersubjetivos presentes nos 
processos relacionais no contexto 
escolar e intervir neles. 
Escuta Psicológica 
19/09/2017 
4 
• Ações nascidas na urgência do cotidiano 
escolar: escuta de angústias e sofrimento 
psíquico de alunos, professores e pais; 
 
• Ações planejadas intencionalmente: 
estudos de caso, relatos de experiência, 
encontros para orientação à equipe escolar, 
alunos e família, observação e análise dos 
processos intersubjetivos e das condutas 
afetivas presentes no ensinar e aprender. 
Escuta Psicológica 
 
 Permite uma reflexão acerca dos 
objetivos da escola, seus 
procedimentos, seus métodos de 
avaliação, e um redirecionamento de 
suas práticas – assegurando-se assim 
o processo de democratização da 
escola. 
 
Escuta Psicológica 
 O psicólogo, nesse lugar, tem a condição de 
sair da desconfortável situação de bombeiro 
– onde sua ação se restringe a “apagar 
incêndios” – e contribuir para com a 
organização dos envolvidos com a escola, criar 
no coletivo novas pautas de compreensão da 
realidade vivida, sugerir novas formas de 
avaliação dos processos que se desdobram no 
contexto escolar (de aprendizagem, de 
avaliação, referentes a organização, a 
instituição, etc...). 
 
 
Escuta Psicológica 
 Cabe registrar, no entanto, que 
este lugar que “desenhamos” 
para o psicólogo não existe, 
ainda não se consolidou, pois as 
expectativas depositadas sobre 
sua atuação ainda se estruturam 
no eixo doença X saúde. 
 
 
 
Escuta Psicológica 
•Habilidades sociais empáticas 
 
•Escuta ativa 
 
HABILIDADES A DESENVOLVER 
 Capacidade de compreender o que o 
outro sente ou pensa, comunicando-
lhe adequadamente tal compreensão 
e sentimento. 
HABILIDADES SOCIAIS EMPÁTICAS 
19/09/2017 
5 
•Validam o sentimento do outro; 
•Reduzem a tensão, produz alívio; 
•Geram disposição de partilhar dificuldades ou 
êxitos; 
•Diminuem sentimentos de desvalia, culpa ou 
vergonha, recuperando a autoestima; 
•Criam ou intensificam um canal de comunicação 
entre as pessoas; 
•Predispõem à análise do problema e à busca de 
solução. 
HABILIDADES SOCIAIS EMPÁTICAS 
Torna-se imprescindível, para uma boa escuta, 
o psicólogo desenvolver habilidades 
relacionadas a identificar sentimentos, 
expressar consideração positiva frente à pessoa 
que se ouve e às suas demandas, e dar 
feedback. 
 
Ressalta-se que a habilidade de feedback 
está relacionada à descrição e não à avaliação 
e/ou valoração de comportamentos!!! 
HABILIDADES SOCIAIS EMPÁTICAS 
 Capacidade de captar o que está por 
trás da fala. É ouvir não só a fala, 
mas o que o corpo está revelando. 
Captar o que está envolvido na 
mensagem, na fala, especialmente os 
sentimentos presentes naquela dada 
situação. 
ESCUTA ATIVA (OUVIR ATIVO) 
•Constituir um contrato com a escola, 
oferecendo um Serviço de atendimento 
em Plantão Psicológico nas dependências 
da escola, nos horários normais de aulas, 
com regras preestabelecidas; 
 
•O não encaminhamento dos alunos ao 
Plantão Psicológico por parte de 
professores e direção.OPERACIONALIZANDO A ESCUTA 
PSICOLÓGICA NA ESCOLA: 
PLANTÃO PSICOEDUCATIVO 
“Criar espaços de interlocução com e entre 
professores, coordenadores pedagógicos e 
direção, em fóruns já constituídos 
institucionalmente (coordenações pedagógicas, 
reuniões de professores, conselhos de classe 
etc.), com o objetivo de promover reflexão, 
conscientização e possíveis transformações das 
concepções orientadoras das práticas 
pedagógicas (concepções de desenvolvimento, 
ensino e aprendizagem) (Marinho-Araujo & 
Almeida, p.94).” 
Assessoria ao trabalho 
coletivo 
•A meta é melhorar o desempenho escolar dos 
alunos, em busca da construção de uma cultura 
do sucesso escolar; 
•Análise e intervenção na relação professor-
aluno; 
•Observação da dinâmica de sala de aula e dos 
demais contextos socio-educativos; 
•Entrevista (conversa) com o professor; 
•Análise co-participativa com o professor sobre a 
produção dos alunos com queixa escolar. 
Acompanhamento ao 
processo E-A 
19/09/2017 
6 
REFERÊNCIAS 
• DEL PRETTE, A.; DEL PRETTE, Z. A. P. Psicologia das relações 
interpessoais: viências para o trabalho em grupo. Petrópolis: Vozes, 
2010. 
• MAHFOUD, M.; DRUMMOND, D. M.; BRANDÃO, J. M.; SILVA, R. O. In: 
Mahfoud, M. (org.) Plantão Psicológico: novos horizontes. São Paulo: 
Editora C. I., 1999. 
• MAHONEY, A. A.; ALMEIDA, L. R. O ouvir ativo: recurso para criar um 
relacionamento de confiança. In: ALMEIDA, L. R.; PLACCO, V. M. N. S. 
As relações na formação de professores. São Paulo: Edições Loyola, 
2002. 
• MARINHO-ARAUJO, C. M.; ALMEIDA, S. F. C. (org.) Psicologia Escolar: 
construção e consolidação da identidade profissional. São Paulo: 
Editora Alínea, 2010. 
• MARTINS, João Batista. A atuação do psicólogo 
escolar: multirreferencialidade, implicação e escuta clínica. Psicol. 
estud. [online]. 2003, vol.8, n.2, pp. 39-45. ISSN 1807-0329. 
• TANAMACHI, E. R.; MEIRA, M. E. M. A Atuação do Psicólogo como 
Expressão do Pensamento Crítico em Psicologia e Educação. In: 
MEIRA, M. E. M.; ANTUNES, M. A. M. (orgs.). Psicologia Escolar: 
Práticas críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

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