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Anamnese e Exame Físico Uroginecológicos | Saúde da Mulher Alcina Teles
Anamnese e Exame Físico 
Uroginecológicos
Anamnese e Exame Físico Uroginecológicos | Saúde da Mulher Alcina Teles
Resumo da Aula
 Anamnese
 Exame físico
 Exames complementares
 Discussão de questões para concurso
Anamnese e Exame Físico Uroginecológicos | Saúde da Mulher Alcina Teles
Questão de Concurso
(EBSERH - 2013) A Figura 3 representa um exame de cistometria. Observe-a com atenção e assinale a alternativa correta:
Treinando...
a) O gráfico mostra defeito esfincteriano.
b) O gráfico mostra normalidade durante manobras de esforço.
c) O gráfico mostra uma contração não inibida do detrusor.
d) O gráfico mostra um detrusor hipoativo.
e) O gráfico mostra fluxo normal em forma de sino.
Figura 3: Cistometria
Legenda: PV = pressão vesical; PR = pressão retal; PV-PR = pressão do detrusor.
Fonte: MORENO, A. L. Fisioterapia em uroginecologia. Barueri: Manole, 2004, p.58.
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Anamnese
 Queixa principal
 Como acontece a perda urinária?
 Frequência urinária diurna
 Noctúria
 Enurese noturna
 ITU
 Hesitação
 Esforço miccional
 Sensação de esvaziamento incompleto
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Exame Físico
Dica
 Teste de esforço!
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Exame Físico
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Exame Físico
Tabela 1 – Avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA)
Fonte: Gouveia et al. Métodos de avaliação do assoalho pélvico. Ver. Bras. Med. 2012.
GRAU FUNÇÃO PERINEAL OBJETIVA FUNÇÃO PERINEAL SUBJETIVA
0 Ausente Sem função perineal objetiva
1 Ausente Reconhecível somente à palpação
2 Débil Contração fraca à palpação
3 Presente Resistência opositora à palpação, não mantida
4 Presente – boa Resistência opositora > 5seg.
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Exame Físico
Tabela 2 – Esquema Perfect
Fonte: Gouveia et al. Métodos de avaliação do assoalho pélvico. Ver. Bras. Med. 2012.
P Power (força muscular): avalia a presença e intensidade da contração voluntária do assoalho pélvico, graduando-se de
0 a 5, conforme o sistema de Oxford:
0 – Ausência de resposta muscular dos músculos perivaginais;
1 – Esboço de contração muscular não sustentada;
2 – Presença de contração de pequena intensidade, mas que se sustenta;
3 – Contração moderada, sentido como um aumento da pressão intravaginal, que comprime os dedos do examinador
com pequena elevação cranial da parede vaginal;
4 – Contração satisfatória, aquela que aperta os dedos do examinador com elevação da parede vaginal em direção à
sínfise púbica;
5 – Contração forte: compressão firme dos dedos de examinador com movimento positivo em direção à sínfise púbica.
E Endurance (manutenção da contração): é uma função do tempo (em segundos) em que a contração voluntária é
mantida e sustentada (o ideal é mais de dez segundos) e seria resultado da atividade de fibras musculares lentas.
R Repetition (repetição das contrações mantidas): número de contrações com duração satisfatória (cinco segundos) que
a paciente consegue realizar após período de quatro segundos de repouso entre as mesmas; o número conseguido
sem comprometimento da intensidade é anotado.
F Fast (número de contrações rápidas): medida da contratibilidade das fibras musculares rápidas determinadas após
dois minutos de repouso. Anota-se o número de contrações rápidas de um segundo (até dez vezes).
E
C
T
É a medida do examinador para monitorar o progresso por meio da cronometragem das contrações.
Permite demonstrar de maneira prática esse progresso. Por exemplo, uma mulher que inicialmente
conseguiu realizar 3 contrações com duração de 5 segundos e com a evolução do tratamento foi capaz
de realizar 10 contrações de 5 segundos, demonstra de maneira prática esse progresso.
Coordenação É importante monitorar a habilidade de relaxar de maneira rápida e completa. Um relaxamento parcial ou muito lento
significa uma coordenação insatisfatória e um relaxamento total e rápido significa uma coordenação satisfatória: esse
teste completa o exame vaginal.
Every
Contractions
Timed
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Exame Complementar Funcional
Fonte: Gouveia et al. Métodos de avaliação do assoalho pélvico. Ver. Bras. Med. 2012.
GRAU DE FORÇA
Grau 0 Não consegue interromper o jato
Grau 1 Interrompe parcialmente, sem manutenção
Grau 2 Interrompe parcialmente, com manutenção
Grau 3 Interrompe totalmente, mas tônus fraco
Grau 4 Interrompe com bom tônus
Grau 5 Interrompe com tônus forte
Dica
 Pad test: 1 ou 24 horas
 Diário miccional: 48 a
72 horas
 Stop test: após 5
segundos de micção
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Exame Complementar Funcional
Fonte: Gouveia et al. Métodos de avaliação do assoalho pélvico. Ver. Bras. Med. 2012.
ABERTURA VULVOVAGINAL
Totalmente fechada Capacidade muscular preservada
Abertura discreta Pequeno déficit muscular
Abertura moderada Até 0,5cm  agravamento do déficit
Abertura acentuada >0,5cm  comprometimento funcional total
Nota
 Distância anovulvar:
entre 3 e 3,5cm
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Exame Físico
 Perineômetro
 Eletromiografia
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Estudo Urodinâmico
Fonte: Fonseca EMGO. Avaliação urodinâmica não invasiva. Pediatria Moderna Mar 13 V 49 N 3
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Estudo Urodinâmico
Fonte: Haylen et al, 2010
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Questão de Concurso
Considerando a avaliação funcional do assoalho pélvico, assinale a alternativa correta:
(EBSERH - 2013)
a) As duas técnicas básicas de avaliação do assoalho pélvico são avaliação manual da
musculatura do assoalho pélvico e o stop test.
b) Recomenda-se que a avaliação funcional do assoalho pélvico seja realizada com manobra
digital em vez de perineômetro.
c) O stop test consiste na interrupção da micção, por uma ou duas vezes, após cinco segundos
do início da mesma. A classificação do teste varia de zero a cinco, sendo zero a
incapacidade de interromper o jato urinário, e cinco a capacidade de interromper o jato
urinário por 20 segundos.
d) Recomenda-se que a avaliação funcional do assoalho pélvico seja realizada com
perineômetro em vez de manobra digital.
e) A avaliação funcional do assoalho pélvico Perfect classifica a força muscular com a escala de
Oxford, de zero a quatro, sendo zero ausência de resposta muscular, e quatro a compressão
firme dos dedos do examinador com movimento positivo em direção a sínfise púbica.
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Questão de Concurso
(EBSERH - 2013) A Figura 3 representa um exame de cistometria. Observe-a com atenção e assinale a alternativa correta:
Agora ficou fácil!
a) O gráfico mostra defeito esfincteriano.
b) O gráfico mostra normalidade durante manobras de esforço.
c) O gráfico mostra uma contração não inibida do detrusor.
d) O gráfico mostra um detrusor hipoativo.
e) O gráfico mostra fluxo normal em forma de sino.
Figura 3: Cistometria
Legenda: PV = pressão vesical; PR = pressão retal; PV-PR = pressão do detrusor.
Fonte: MORENO, A. L. Fisioterapia em uroginecologia. Barueri: Manole, 2004, p.58.