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6 Metodologia da Pesquisa Cientifica

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METODOLOGIA DA 
PESQUISA CIENTÍFICA
APRESENTAÇÃO. 
Atualmente, as instituições de ensino superior no Brasil para conceder aos 
seus alunos o título de bacharel, licenciado, especialista, mestre, doutor ou pós-
doutor devem criar condições e exigir dos alunos que desenvolvam trabalhos 
voltados para a pesquisa científica, devendo o tema ser escolhido entre as matérias 
que tiveram nos cursos ou correlato às mesmas. Também é necessário que o tema 
seja do interesse da área analisada e/ou importante do ponto de vista social. 
O objetivo dessa exigência está relacionado à tentativa de desenvolver nos 
alunos a análise crítica e reflexiva sobre o mundo que o cerca, permitindo a ele 
detectar problemas que o afligem e aos demais indivíduos, dotando-o de 
ferramentas capazes de promover medidas que o ajudem a solucioná-los. 
Dessa forma, este trabalho procura fornecer as ferramentas necessárias para 
que o aluno possa conhecer melhor o que é um trabalho científico e quais os 
instrumentos disponíveis para realiza-lo, justificando a sua necessidade e 
importância, principalmente diante da dificuldade que eles apresentam de realizar 
esse tipo de trabalho. É muito comum os alunos, no final do curso superior, ficarem 
perdidos em relação à apresentação de artigo, de monografias e de relatório de 
estágio por não terem tido ou por não terem valorizado durante o curso a matéria de 
Metodologia Científica, desconhecendo as normas básicas para a elaboração de 
textos científicos. 
Não é pretensão do Instituto Cotemar esgotar o assunto nessa apostila, mas 
abordar as principais normas para a produção científica para alunos dos cursos de 
graduação e de pós-graduação, fornecendo uma melhor compreensão sobre a 
natureza e objetivos do trabalho científico, almejando contribuir para o melhoria dos 
conhecimentos dos alunos e da qualidade das suas produções. 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................... 6 
UNIDADE I - CIÊNCIA E CONHECIMENTO............................................................................ 7 
1.1. CONHECIMENTO CIENTÍFICO.................................................................................... 7 
1.1.1. A ciência..................................................................................................................... 8 
1.1.2. Trabalho científico....................................................................................................... 9 
TESTE DE CONHECIMENTOS................................................................................................ 10 
UNIDADE II – A PESQUISA E OS NOVOS CONHECIMENTOS............................................. 13 
2.1. MÉTODOS DE PESQUISA................................................................................................. 14 
2.1.1. Métodos de pesquisa de abordagem........................................................................... 15 
2.1.1.1. Método dedutivo............................................................................................................ 15 
2.1.1.2. Método Indutivo............................................................................................................. 15 
2.1.1.3. Método hipotético-dedutivo.......................................................................................... 16 
2.1.1.4. Método dialético............................................................................................................ 16 
2.1.1.5. Método fenomenológico................................................................................................ 17 
2.1.2. Métodos de pesquisa em relação aos procedimentos técnicos adotados.............. 17 
2.1.2.1. Método histórico........................................................................................................... 18 
2.1.2.2. Método comparativo...................................................................................................... 18 
2.1.2.3. Estudo de caso.......................................................................................................... 18 
2.1.2.4. Método estatístico (método monográfico)................................................................. 19 
2.2. TIPOS DE PESQUISA........................................................................................................ 19 
2.2.1. Tipos de pesquisa quanto à natureza.......................................................................... 20 
2.2.1.1. Pura (básica)................................................................................................................. 20 
2.2.1.2. Aplicada........................................................................................................................ 20 
2.2.2. Tipos de pesquisa quanto à forma de abordagem do problema.............................. 21 
2.2.2.1. Pesquisa quantitativa................................................................................................... 22 
2.2.2.2. Pesquisa qualitativa....................................................................................................... 22 
2.2.3. Tipos de pesquisa em relação ao objetivo geral........................... 23 
2.2.3.1. Pesquisa exploratória.................................................................................................... 23 
2.2.3.2. Pesquisa descritiva........................................................................................................ 25 
2.2.3.3. Pesquisa explicativa ou analítica................................................................................... 26 
2.2.4. Tipos de pesquisa quanto aos procedimentos técnicos para coleta de dados 
 (para elaborar fonte de dados)...................................................................................... 
 
27 
2.2.4.1. Pesquisa bibliográfica.................................................................................................... 27 
2.2.4.2. Pesquisa documental.................................................................................................... 28 
2.2.4.3. Pesquisa empírica ou experimental.............................................................................. 28 
2.2.4.4. Pesquisa de levantamento............................................................................................ 29 
2.2.4.5. Pesquisa de campo....................................................................................................... 29 
2.2.4.6. Estudo de caso............................................................................................................. 30 
2.2.4.7. Pesquisa-ação............................................................................................................... 30 
2.2.4.8. Pesquisa ex-post facto.................................................................................................. 31 
2.2.4.9. Estudo de coorte.......................................................................................................... 31 
2.2.4.10. Pesquisa participante................................................................................................. 31 
2.2.4.11. Pesquisa laboratorial.................................................................................................. 32 
TESTE DE CONHECIMENTOS................................................................................................ 32 
UNIDADE III – O PROJETO OU PLANO DE PESQUISA......................................................... 41 
3.1. Etapas obrigatórias do projeto/plano de pesquisa........................................................ 42 
3.1.1. Tema da pesquisa............................................................................................................ 42 
3.1.2. Problema..........................................................................................................................43 
3.1.3. Hipóteses.......................................................................................................................... 44 
3.1.4. Objetivos.......................................................................................................................... 45 
3.1.5. Justificativa....................................................................................................................... 46 
3.1.6. Referencial teórico........................................................................................................... 48 
3.1.7. Procedimentos metodológicos......................................................................................... 49 
3.1.8. Cronograma de atividades............................................................................................... 51 
3.1.9. Referências ..................................................................................................................... 52 
3.2. Etapas do projeto/plano de pesquisa que dependem do tipo de projeto adotado..... 52 
3.2.1. Público-alvo...................................................................................................................... 52 
3.2.2. Responsáveis pela execução do projeto......................................................................... 52 
3.2.3. Local de realização.......................................................................................................... 53 
3.2.4. Local de implantação....................................................................................................... 54 
3.2.5. Plano de ação................................................................................................................... 54 
3.2.6. Recursos utilizados.......................................................................................................... 54 
TESTE DE CONHECIMENTOS................................................................................................. 55 
UNIDADE IV – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.................................................... 61 
4.1. Elaboração do artigo científico........................................................................................ 63 
4.1.1. Normas básicas para elaboração do artigo científico...................................................... 64 
4.2. Estrutura do artigo científico........................................................................................... 65 
4.2.1. Título................................................................................................................................ 66 
4.2.2. Identificação do(s) autor(es) e mini currículo................................................................... 66 
4.2.3. Resumo/Abstract e palavras-chave................................................................................. 66 
4.2.4. Introdução........................................................................................................................ 67 
4.2.5. Desenvolvimento............................................................................................................. 67 
4.2.6. Discussões e resultados.................................................................................................. 68 
4.2.7. Conclusão e/ou recomendações...................................................................................... 68 
4.2.8. Referências bibliográficas................................................................................................ 69 
4.3. Representação gráfica do artigo científico..................................................................... 69 
4.3.1. Capa................................................................................................................................. 69 
4.3.2. Lombada.......................................................................................................................... 70 
4.3.3. Folha de rosto................................................................................................................... 71 
4.3.4. Folha de aprovação.......................................................................................................... 72 
4.3.5. Resumo e palavras-chave na língua vernácula e estrangeira......................................... 74 
4.3.6. Introdução......................................................................................................................... 75 
4.3.7. Desenvolvimento.............................................................................................................. 75 
4.3.8. Discussões e resultados................................................................................................... 76 
4.3.9. Conclusões ou considerações finais................................................................................ 76 
4.3.10. Referências.................................................................................................................... 77 
4.3.11. Anexos............................................................................................................................ 77 
4.4. Formatação do trabalho científico................................................................................... 78 
4.4.1. Normas gerais para formatação de trabalhos científicos................................................. 78 
4.4.2. Citações........................................................................................................................... 81 
4.4.2.1. Citações diretas............................................................................................................. 81 
4.4.2.2. Citações indiretas.......................................................................................................... 82 
4.4.2.3. Várias citações de um mesmo autor............................................................................. 82 
4.4.2.4. Citações de trabalho de dois ou três autores................................................................ 83 
4.4.2.5. Citações com mais de três autores............................................................................... 83 
4.4.2.6. Citação de documentos cujo autor é uma entidade coletiva......................................... 83 
4.4.2.7. Citação de documentos de autoria de órgãos da administração pública direta............ 84 
4.4.2.8. Citação de citação......................................................................................................... 84 
4.4.2.9. Suprimir parte de uma citação...................................................................................... 85 
4.4.2.10. Sistema de chamada de citação................................................................................. 85 
4.4.2.10.1. Sistema numérico..................................................................................................... 85 
4.4.2.10.2. Sistema alfabético................................................................................................... 86 
4.4.3. Referências bibliográficas................................................................................................ 87 
4.4.3.1. Citação de livro completo.............................................................................................. 87 
4.4.3.2. Citação de capítulo de um livro..................................................................................... 88 
4.4.3.3. Citação de trabalhos acadêmicos................................................................................. 89 
4.4.3.4. Citação de artigos em periódicos com indicação de autoria......................................... 89 
4.4.3.5. Citação de documentos jurídicos.................................................................................. 89 
4.4.3.6. Citação de documentos eletrônicos.............................................................................. 89 
TESTE DE CONHECIMENTOS.................................................................................................90 
UNIDADE V – CUIDADOS PARA PESQUISADORES INICIANTES........................................ 96 
5.1. Normas básicas de condução da redação.......................................................................... 97 
5.2. Expressões latinas utilizadas em artigos............................................................................. 98 
5.3. Dicas gerais......................................................................................................................... 99 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................... 100 
GABARITOS DOS TESTES DE CONHECIMENTO................................................................. 104 
4 
 
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA 
 
INTRODUÇÃO. 
 
 
Está sempre sendo colocado em pauta, tanto por professores de Metodologia 
Científica como por orientadores de trabalhos acadêmicos, as dificuldades que os 
alunos das diversas áreas têm de escrever um texto, ainda mais quando se trata de 
texto científico que tem por critério seguir as normas estabelecidas pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Quando se acrescenta que o trabalho é de 
conclusão de curso (artigo científico, monografia, dissertação, tese, etc.) e 
necessário para a obtenção do título desejado, as dificuldades e, também, 
reclamações dos alunos aumentam exponencialmente. 
A explicação para tanto rigor está na natureza do trabalho científico ou do 
relatório de pesquisa, o qual exige do redator a adoção de normas que são 
reconhecidas em todo o mundo e por profissionais das diversas áreas, tudo com o 
intuito de dar cientificidade e credibilidade ao texto. As normas utilizadas em 
trabalhos científicos fazem parte de um “conjunto de sinais e símbolos que 
compõem e complementam a linguagem da ciência” (ABNT, 2011), padronizando e 
tornando-a mais fácil de ser entendida. São exemplos desse conjunto as normas 
referentes ao tamanho e tipo da fonte, margens e espaços entre linhas e citações 
bibliográficas. 
Dessa forma, podemos afirmar que as normas científicas têm por finalidade 
torna a leitura do texto mais fácil e útil, mas, principalmente, dar credibilidade ao 
texto, pois os critérios científicos são baseados em métodos e procedimentos 
rigorosos, sem os quais perderia sua finalidade e o texto não poderia servir de 
referência para outros trabalhos. 
 
5 
 
NIDADE I: CIÊNCIA E 
CONHECIMENTO. 
 
 
Nesse capítulo a nossa atenção está voltada para analisar o 
conhecimento científico como um instrumento que nos ajuda a compreender e a 
explicar os fenômenos que ocorrem em nossa volta. 
Todo o conhecimento acumulado até hoje é resultado das experiências da 
ciência. À medida que descobrimos respostas para as indagações que nos 
inquietavam no passado, novos questionamentos vão surgindo e novas experiências 
vão ocorrendo. Exemplo disso são os mais variados tipos de remédios que existem 
no mercado e a cura de doenças que na década de 40 eram fatais. Se pensarmos 
no desenvolvimento da tecnologia na automação dos processos das empresas e dos 
computadores, confirmaremos ainda mais a evolução do conhecimento e a 
necessidade da cientificidade. 
 
 
1.1. CONHECIMENTO CIENTÍFICO. 
 
A primeira perguntar a responder é como conseguimos adquirir 
conhecimento? Conhecer é adquirir um conceito novo sobre um fenômeno, fato ou 
situação, o qual pode nascer de experiências acumuladas no nosso dia-a-dia, ou 
através da convivência com outras pessoas, ou através de leituras ou de outro meio 
qualquer. Assim, podemos encontrar os seguintes tipos de conhecimentos: 
 
i. Conhecimento empírico: é aquele que se origina do conhecimento vulgar ou do 
senso-comum, através da convivência familiar e social, e por meio de ações não 
planejadas, ou seja, ao acaso. Além disso, a informação que se tem do 
fato/objeto ou fenômeno é impregnada das percepções do indivíduo, sendo 
assistemática, pois não existe uma formulação geral que explique o fenômeno, 
como, por exemplo, a janela está emperrada, mas de tanto abrir e fechá-la, 
U 
6 
 
descobrimos que se levantarmos um pouquinho o lado direito ela fecha sem 
emperrar; 
 
ii. Conhecimento filosófico: é resultante da capacidade humana de raciocinar e 
refletir sobre fatos e fenômenos gerando conceitos subjetivos, os quais buscam 
dar sentido à vida e ao universo, ultrapassando os limites formais da ciência 
como, por exemplo, a frase de Shekespeare “Existe muito mais entre o céu e a 
terra do que a nossa vã filosofia possa imaginar”. Além disso, baseia-se em 
hipóteses que não são verificáveis (confirmada ou refutada) e nem observadas; 
 
iii. Conhecimento teológico: é aquele resultante da crença religiosa e da fé divina, o 
qual é resultante da formação moral e religiosa de cada um. Portanto, não se tem 
como confirmar ou negar esse tipo de conhecimento. Cita-se como exemplo a 
frase de Chico Xavier “Aqueles que amamos não morrem jamais, apenas partem 
antes de nós”. Esse tipo de conhecimento não é verificável, mas é infalível e 
indiscutível por basear-se na fé e sistemático, pois é organizado e obra do 
Criador; 
 
iv. Conhecimento científico: é o conhecimento que tem como características 
principais ser racional, objetivo, sistemático, aproximadamente exato, verificável, 
explicativo e falível, pois sua origem é baseada em métodos e técnicas científicas 
(GALLIANO, 1979). Podemos citar como exemplos o descobrimento da vacina 
antirrábica; o descobrimento do autor das Cartas Chilenas; as pesquisas e 
publicações sobre a história do descobrimento do Brasil; vacinas contra a aids; 
entre outras. 
 
 
1.1.1. A ciência. 
Segundo Marconi e Lakatos (2008, p. 22) a ciência “é um conjunto de atitudes 
e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, 
capaz de ser submetido à verificação”. Portanto, segundo os autores, se um dado 
fenômeno, objeto ou fato é analisado de forma sistemática, com instrumentos e 
técnicas conhecidas e aprovadas e é passível de verificação passa, então, a ter os 
requisitos necessários para fazer parte do universo da ciência. 
7 
 
Para que possamos compreender melhor a ciência, torna-se necessário 
descrever algumas de suas características (VIANETTO, 2011): 
 
i. Objetividade: descrição da realidade investigada independentemente dos desejos 
do pesquisador, de forma clara e precisa; 
ii. Racionalidade: a razão é utilizada durante todo o processo de pesquisa, desde o 
desenho do estudo, a coleta dos dados, até sua análise; 
iii. Sistematicidade: é o saber ordenado de forma lógica, construído através de 
sistema de ideias e teorias, portanto, não há espaço para conhecimentos 
desconexos; 
iv. Generalidade: O conhecimento gerado deve ser analisado sob a possibilidade de 
ser ou não aplicado a outros contextos, explicando os fenômenos em diferentes 
situações; 
v. Verificabilidade: quando as hipóteses são examinadas através da observação e 
experimentação para serem comprovadas ou refutadas; 
vi. Falibilidade: o conhecimento não é algo definitivo, absoluto ou final, podendo ser 
negado ou confirmado; 
vii. Conhecimento aproximadamente exato: porque novas proposições podem 
reformular uma teoria já existente. 
 
Nesse contexto, para que seu trabalho seja aceito como parte da ciência, 
você deverá informar o tema estudado, a metodologia utilizada, os resultados que 
alcançou e as conclusões a que chegou. Além disso, o trabalho deve estar bem 
fundamentado, pois poderá ser contestado ou confirmado por outros pesquisadores. 
 
 
1.1.2. Trabalho científico. 
Em primeiro lugar, deve-se esclarecer que um trabalho científico deve estarem conformidade com as características da ciência, a fim de ser aceito como parte 
dela. Portanto, a partir dos conceitos dados, podemos caracterizar o que venha a ser 
um trabalho científico. Para ser classificado como científico, um trabalho depende 
essencialmente da forma como é elaborado e do cumprimento das exigências as 
quais deve se submeter, portanto deve estar embasado no raciocínio lógico e ter 
como ponto de partida um problema levantando em relação ao tema escolhido. 
8 
 
Assim, seguindo métodos e técnicas científicas e apoiadas na fundamentação 
teórica, a pesquisa segue em busca de solução ou resposta para o problema 
evidenciado. 
Desse modo, reafirmamos que um trabalho para ser considerado científico 
deverá seguir o rigor científico e a ética intelectual, independente do fato de ser um 
artigo ou uma tese de doutorado. Segundo Estrela e Sabino (2001), o trabalho 
científico deve ter a ciência como base, seguindo métodos e técnicas criteriosos na 
solução dos problemas levantados. 
Cada instituição de ensino tem a liberdade de escolher normas específicas 
para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), podendo, na 
graduação, ser um artigo científico, relatório de estágio, relatório de pesquisa ou 
monografia, o que vai determinar a escolha é a finalidade do trabalho e o nível de 
conhecimento exigido do autor. No mestrado é exigida a dissertação e no doutorado, 
a tese. No entanto, todas as instituições devem seguir as normas técnicas para a 
padronização de trabalhos científicos, determinadas pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT) e todos os trabalhos científicos devem ter um projeto que 
o norteie. 
 
 
 
TESTE DE CONHECIMENTO – UNIDADE I: 
01) Entre as opções abaixo, marque a correta em relação a seguinte afirmativa: 
Conhecimento vulgar ou do senso-comum obtido através da convivência familiar e 
social e por meio de ações não planejadas, ou seja, ao acaso. 
a) Científico 
b) Filosófico 
c) Empírico 
d) Teológico 
e) Difuso. 
 
02) A Ciência é um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao 
sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à 
verificação. Em relação a ela, marque a opção errada: 
9 
 
a) Os resultados das pesquisas científicas devem estar à disposição da 
comunidade científica e de grupos interessados para que esses possam ser 
comprovados. 
b) Os instrumentos e técnicas utilizados em uma pesquisa devem ser 
apropriados ao objeto a ser analisado. 
c) Os instrumentos e técnicas utilizados em uma pesquisa devem ser do 
conhecimento comum ou de um grupo de pesquisadores que, neste caso, 
deve ser colocado à disposição para que possa ser testado e verificado a sua 
utilidade. 
d) Não há necessidade de sistematização do conhecimento para que possa ser 
gerado conhecimento científico. 
e) O conhecimento científico é resultante de pesquisas realizadas com 
instrumentos apropriados e aprovados pela comunidade científica. 
 
03) A Ciência possui todas as características abaixo, exceto: 
a) Racionalidade 
b) Objetividade 
c) Falibilidade. 
d) Certeza absoluta. 
e) Aplicabilidade 
 
04) Para que um método e/ou técnica seja considerada científico é necessário que 
tenha, no mínimo, as seguintes características: 
a) Racional, sistemático, verificável e objetivo. 
b) Sistemático, objetivo e passível de verificação. 
c) Objetivo, sistemático, falível e explicativo. 
d) Objetivo, sistemático, discursivo, aplicável e explicativo. 
e) Racional, objetivo, sistemático, verificável, aplicável e falível. 
 
05) Um trabalho só é aceito como científico se possuir as seguintes características, 
exceto: 
a) Deve seguir apenas as normas técnicas para padronização determinadas 
pela Instituição que oferta o curso. 
b) Deve estar de acordo com as características da ciência. 
10 
 
c) Deve respeitar a ética intelectual. 
d) Deve seguir as normas técnicas para padronização ditadas pela ABNT. 
e) Deve ter uma metodologia criteriosa. 
 
06) Complete a sentença e marque a opção correta: 
O trabalho científico deve estar em conformidade com as características do(a) 
______________, a fim de ser aceito como parte dela. Para ser classificado 
como científico, um trabalho deve estar embasado no _____________________ 
e ter como ponto de partida um(a) _______________ levantando(a) em relação 
ao tema escolhido. Assim, seguindo ____________ e ______________ 
científicas e apoiadas na fundamentação______________, a pesquisa segue em 
busca de solução ou resposta para o problema evidenciado. 
a) Metodologia, raciocínio lógico, metodologia, problema, técnica, teórica. 
b) Ciência, raciocínio lógico, problema, métodos, técnicas, teórica. 
c) Metodologia, ciência, raciocínio lógico, problema, técnica, pesquisa. 
d) Raciocínio lógico, metodologia, problema, métodos, técnicas, teórica. 
e) Ciência, raciocínio lógico, metodologia, problema, métodos, teórica. 
 
07) Entre as opções abaixo, marque a correta em relação à seguinte afirmativa: Tipo 
de conhecimento que tem como características principais e necessárias: ser 
racional, objetivo, sistemático, aproximadamente exato, verificável, explicativo e 
falível. 
a) Científico 
b) Filosófico 
c) Empírico 
d) Teológico 
e) Cultural 
 
 
11 
 
NIDADE II: A PESQUISA E OS 
NOVOS CONHECIMENTOS. 
 
Na unidade II, buscaremos responder ao seguinte questionamento: o que é 
pesquisa? A pesquisa se constitui em um conjunto de ações que visam à 
descoberta de novos conhecimentos em uma determinada área. É um processo 
investigativo sistemático que tem por objetivo a construção do conhecimento (do 
saber – ciência), se constituindo em instrumento para ratificar, refutar, reproduzir, 
corroborar, ampliar e atualizar algum conhecimento pré-existente, relativo a fatos, 
teoremas, novas teorias, trabalhos de campo, experiências, projetos, entre outros. 
No ensino superior e nos cursos de pós-graduação, a pesquisa é a base para 
a produção de conhecimento para as diversas disciplinas, contribuindo para o 
desenvolvimento da ciência e da sociedade. Assim, entre as várias disciplinas ou 
temas estudados no curso de Pedagogia, por exemplo, escolho a que mais gostei 
(Didática) ou a que tive maior facilidade (Educação Inclusiva) e vou verificar as 
possibilidades de realizar uma pesquisa, aprofundando na carga de leitura sobre o 
assunto e, assim, identificar um problema, cuja resposta ou solução acrescente 
conhecimento novo ou traga alguma contribuição para a área. 
No entanto, para realizar uma pesquisa é necessário seguir um processo pré-
determinado de investigação. Não basta ter em mente um tema e nele encontrar um 
questionamento ou problema, sendo necessário seguir procedimentos científicos 
(caminho padronizado) para encontrar resposta para esse questionamento ou 
problema. Além disso, é necessário avaliar a relevância do problema para a área 
pesquisada (educação, saúde, psicologia, entre outros) e se trará conhecimentos 
novos e relevantes para a sociedade. 
Esse processo de investigação nos leva a determinar (antecipadamente) os 
métodos e tipos de pesquisa existentes e quais serão utilizados por nós durante a 
elaboração do TCC, sendo que é através dessa escolha que iremos atingir o objetivo 
expresso no trabalho científico. Portanto, é muito importante conhecer e distinguir 
qual o tipo de método e de pesquisa que o objeto e o objetivo estabelecido por nós 
serão necessários para realizar o trabalho científico (TCC), ou seja, deve-se: 
U 
12 
 
 Escolher seu tema/foco; 
 Definir o problema a ser solucionado; 
 Determinar o(s) objetivo(s); 
 Escolhera pesquisa inicial, que normalmente é a bibliográfica (tipo de 
pesquisa), buscando conhecer mais intensamente o tema/foco; 
 Verificar as necessidades e possibilidades para levantar dados, determinando 
a necessidade de adotar novo tipo e método de pesquisa. A pesquisa 
bibliográfica acompanha todo o processo; 
 Trabalhar os dados (ordenar, codificar, tabular, entre outros modos de 
organização de dados), transformando-os em informações; 
 Análise dos dados; 
 Conclusões. 
Descrevemos a seguir os métodos de pesquisa disponíveis e, posteriormente, 
os tipos. 
 
2.1. MÉTODOS DE PESQUISA: 
 
 
O método de pesquisa refere-se à forma como abordaremos o objeto de 
estudo e como escolheremos os procedimentos sistemáticos para obter a descrição 
e a explicação de fenômenos, sendo que a natureza do problema e seu nível de 
aprofundamento é que determinarão a escolha do método. No entender de Gil 
(1999, p. 30) a escolha de um método vai depender da característica do objeto de 
pesquisa; dos recursos materiais disponíveis; do nível de abrangência do estudo; e 
do interesse do pesquisador. O quadro abaixo sintetiza os métodos de pesquisa 
disponíveis. 
 
 
 
 
 
 
13 
 
PESQUISA CLASSIFICAÇÃO MODALIDADE 
MÉTODO 
 De Abordagem (Lógicos)  Dedutivo 
 Indutivo 
 Hipotético-Dedutivo 
 Dialético 
 Fenomenológico 
 De Procedimentos 
(Técnicos) 
 Comparativo 
 Histórico 
 Estudo de Caso 
 Estatístico 
Fonte: CANTINI, Adriana H. Elaboração de Projetos de Pesquisa. Disponível em 
www.slideshare.com.br. 
 
 
2.1.1. Métodos de pesquisa de abordagem: 
 
2.1.1.1. Método Dedutivo: 
Segundo Parra Filho e Santos (2000, p. 23), esse método é utilizado “quando 
se parte de uma situação ou posição geral e se particulariza conclusões”. É um 
método racionalista, pois considera que a razão é a única forma de alcançar o 
conhecimento verdadeiro, sendo o mais utilizado dos cinco métodos existentes. 
Utiliza o silogismo, ou seja, de duas premissas se conclui uma terceira como, por 
exemplo, quando falamos que os países tropicais são de clima quente. 
Exemplo1: 
O clima tropical é quente (premissa maior). 
O Brasil é um país tropical (premissa menor). 
Portanto, o clima no Brasil é quente (conclusão). 
Exemplo 2: 
Todo homem é mortal (premissa maior). 
Pedro é homem (premissa menor). 
Logo, Pedro é mortal (conclusão). 
 
2.1.1.2. Método Indutivo: 
É o método onde o pesquisador, a partir de uma amostra da população, 
chega a conclusões aplicáveis a toda a população (PARRA FILHO & SANTOS, 
2000), ou seja, considera que o conhecimento é baseado na experiência, sendo que 
14 
 
as generalizações são resultantes da observação de casos reais e concretos e 
elaborados a partir de casos individuais. É importante verificar se a amostra 
representa de fato o universo pesquisado (a população). Por exemplo, esse método 
é utilizado quando o IBOPE ouve cinco mil consumidores e projeta qual será o 
comportamento de cem milhões de pessoas. Comparado ao exemplo anterior ficaria 
assim: Pedro é mortal, João é mortal, José é mortal. Todos são homens, logo os 
homens (todos) são mortais. 
 
2.1.1.3. Método Hipotético-dedutivo: 
Esse método consiste na construção de presunção baseada em hipóteses, ou 
seja, caso parte ou a totalidade das hipóteses sejam comprovadas como falsas, a 
presunção também o será. Para isso é necessário que as hipóteses sejam 
submetidas ao máximo possível de testes, à crítica, à comparação, à publicidade e 
ao confronto com os fatos, entre outras situações, para verificar quais as hipóteses 
que serão refutadas e, consequentemente, quais permaneceram como válidas. 
Esse método baseia-se na lógica e nos leva a deduzir que, se a certeza em 
relação à presunção for igual à certeza em relação às hipóteses iniciais, o 
conhecimento considerado como verdadeiro e demonstrável é dependente do grau 
de certeza das hipóteses, ou seja, se parte das hipóteses forem refutadas, o 
conhecimento resultante é falso. Segundo Gil (1994, p. 28) “[...] enquanto o método 
dedutivo procura confirmar a hipótese, o hipotético-dedutivo procura evidências 
empíricas para derrubá-las”. 
 Esse método possui uma abordagem que busca a eliminação dos erros de 
uma hipótese, através da realização de teste. Faz isso a partir da ideia de testar a 
falsidade de uma proposição, ou seja, a partir de uma hipótese, estabelece-se que 
situação ou resultado experimental nega essa hipótese e tenta-se realizar 
experimentos para negá-la. Assim, a abordagem do método hipotético-dedutivo é a 
de buscar a verdade, eliminando tudo o que é falso. 
 
2.1.1.4. Método dialético: 
De acordo com Diniz e Silva (2008), esse método é utilizado quando se faz 
uma investigação através da contraposição de elementos conflitantes, buscando 
compreender o papel desses elementos no fenômeno observado (dois grupos de 
autores com opiniões contrárias sobre um mesmo fenômeno como, por exemplo, um 
15 
 
grupo defende as avaliações tradicionais nas escolas e suas justificativas e o outro 
que querem exclui-la). Dessa forma, o pesquisador deve confrontar qualquer 
conceito tomado como verdadeiro com realidades diferentes, buscando novas 
conclusões ou uma nova teoria. Portanto, o método dialético não analisa um objeto 
ou fenômeno estático, pelo contrário, busca contextualizar o objeto ou fenômeno de 
acordo com a dinâmica histórica, cultural e social (contexto social). É empregado em 
pesquisas qualitativas. 
 
2.1.1.5. Método fenomenológico: 
Esse método consiste na descrição direta de um fenômeno ou experiência tal 
como ele ocorre, não sendo, portanto, resultante de processos dedutivo ou indutivo. 
Busca-se fazer a descrição mais fidedigna possível do fato, não pressupondo nada, 
portanto, o pesquisador, ao explorar o dado, não se deixa influenciar por crenças, 
costumes e nem faz juízo de valor sobre o mesmo, buscando realizar uma descrição 
pura da realidade (GIL, 1999). 
 
 
2.1.2. Métodos de pesquisa em relação aos procedimentos técnicos adotados: 
 
De acordo com Gil (1999), os métodos de pesquisa em relação aos 
procedimentos técnicos têm por função fornecer ao pesquisador os meios 
adequados para garantir que haja objetividade e precisão no estudo de temas 
relacionados à ciência sociais. 
É através desses métodos que se define como os dados serão coletados, ou 
seja, após a definição do tema, do objeto de estudo, do problema e de determinar os 
objetivos a serem alcançados, o pesquisador deve definir quais os instrumentos que 
irá utilizar para levantar as informações necessárias à resolução do problema 
levantado. Segundo Rodrigues (2005, p. 45), o pesquisador, portanto, deverá ter 
“uma definição antecipada do ambiente e das circunstâncias em que serão 
coletados os dados e as formas de controle de variáveis envolvidas no problema”. 
Os tipos de métodos de pesquisa em relação aos procedimentos técnicos 
são: 
 
 
16 
 
2.1.2.1. Método histórico. 
Através desse método ocorre o estudo dos fatos ocorridos no passado, os 
quais permitem realizar vários tipos de análises como, por exemplo, a identificação e 
explicação da influência de fatos que ocorreram no passado e suas influências no 
presente ou a análise de fatos ocorridos no passado, buscando identificar e explicar 
sua origem. Um exemplo seria a análise da cultura medieval com o objetivo de 
comparar os hábitos e costume da época com os do homem moderno ou a análise 
da evolução da Economia e seus momentos de ápice e crise e comparar com os 
problemas atuais da economia brasileira para evitar cometer os mesmos erros do 
passado. 
 
2.1.2.2. Método comparativo.Esse método tem por objetivo estudar os indivíduos, classes e grupos sociais 
em relação aos fatos e fenômenos sociais que ocorrem ou ocorreram no ambiente 
onde estão inseridos, tendo por objetivo estabelecer leis e correlações entre eles, 
estabelecendo suas semelhanças e/ou diferenças. Para tanto, o pesquisador deve 
definir o número de grupos com os quais irá trabalhar e as variáveis que serão 
adotadas. Podemos citar como exemplo o estudo para determinar as diferenças e 
semelhanças socioeconômicas existentes entre a população cubana, a brasileira e a 
norte-americana. As variáveis adotadas seriam o poder aquisitivo, o PIB per capita, 
os direitos à liberdade, à educação e à saúde de cada um dos grupos. Após levantar 
os dados, os países (grupos) seriam classificados em desenvolvidos e em 
desenvolvimento. Outro exemplo seria a análise do desempenho de três turmas do 
ensino fundamental, nas quais estão sendo aplicadas metodologias de ensino 
diferenciadas, tendo por objetivo verificar qual (ou quais) delas está dando os 
melhores resultados e qual turma está se saindo melhor. 
 
2.1.2.3. Estudo de caso (método monográfico). 
Nesse tipo de método se estuda casos específicos ou que envolvem 
pequenos grupos, buscando entender como determinados fatos ocorrem. Tem por 
princípio que o estudo de um caso em profundidade pode ser representativo de 
vários outros ou de todos os casos semelhantes. O objeto de estudo pode ser os 
indivíduos, comunidades, instituições, grupos, entre outros. Podemos citar como 
exemplo o estudo que deu origem a alguns manuais do Serviço Brasileiro de Apoio 
17 
 
às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae, como o Como Montar uma Padaria, onde 
seus técnicos analisaram um número reduzido de padarias e estabeleceram valores 
mínimos necessários em termos de infraestrutura, financeiros e humanos para que 
qualquer pessoa possa montar a sua. Também pode ser citado como exemplo o 
estudo que uma aluna do curso de Economia da Universidade de Itaúna fez na 
empresa em que trabalhava, buscando determinar as causas da alta rotatividade da 
mão-de-obra e as possíveis soluções para isso. 
 
2.1.2.4. Método estatístico. 
Esse método apoia-se na teoria estatística da probabilidade, sendo bastante 
utilizado, pois permite ao pesquisador transformar uma quantidade grande de fatos e 
dados em um número menor, permitindo estabelecer relações e correlações entre 
eles e, consequentemente, as suas consequências, as quais possuem uma boa 
probabilidade de serem verdadeiras. 
Assim, esse método é utilizado quando o fato ou fenômeno analisado 
apresenta um grande número de ocorrências e complexidade, necessitando 
quantificá-lo para que se possa analisá-lo. Por exemplo, o estudo desenvolvido na 
Fundação João Pinheiro que tinha por objetivo verificar a efetividade do programa 
Saúde da Família e seus resultados nos municípios mineiros, adotando na análise 
os 853 municípios e três variáveis de saúde (mortalidade infantil, vacinação, 
prevalência de doenças infectocontagiosas), duas econômicas (PIB dos municípios 
e renda familiar) e três sociais (nível de analfabetismo, de escolaridade e a 
existência de canalização de água/esgoto). Como se pode observar, o número de 
variáveis é enorme e apenas um programa específico de estatística poderia rodar 
um banco de dados desse porte. Um exemplo mais simples seria realizar um 
levantamento das notas dos alunos de dada escola por série e estabelecer a média 
por turma, utilizando-a como parâmetro para classificar o desempenho dos alunos. 
 
 
2.2. TIPOS DE PESQUISAS: 
O tipo de pesquisa refere-se à forma como procederemos na execução da 
pesquisa, ou seja, como vamos realizá-la. O quadro abaixo demonstra todos os tipos 
de pesquisa existentes. 
18 
 
 
PESQUISA CLASSIFICAÇÃO MODALIDADE 
TIPO 
Quanto à natureza Pura (Básica) 
Aplicada 
Quanto à forma de abordagem Quantitativa 
Qualitativa 
Quanto ao Objetivo Geral Exploratória 
Descritiva 
Explicativa 
Quanto aos procedimentos 
técnicos (esclarecem sobre as 
técnicas a serem adotadas) 
Bibliográfica 
Documental 
Experimental ou Empírica 
Levantamento 
Pesquisa de campo 
Estudo de caso 
Pesquisa-ação 
Ex-post-facto 
Estudo coorte 
Pesquisa participante 
Pesquisa laboratorial 
Fonte: CANTINI, Adriana H. Elaboração de Projetos de Pesquisa. Disponível em 
www.slideshare.com.br. 
 
 
2.2.1. Tipos de pesquisa quanto à natureza: 
 
2.2.1.1- Pura (Básica): 
Tem por objetivo a produção de novos conhecimentos, os quais envolvem 
verdades e interesses universais sem, no entanto, ter inicialmente uma aplicação 
prática para os resultados previstos. Cita-se como exemplo os artigos científicos 
desenvolvidos pela maioria dos alunos de graduação, os quais buscam contribuir 
para a divulgação de dado assunto e não tem pretensões práticas (aplicabilidade 
com fim específico). 
 
2.2.1.2- Aplicada: 
Tem por objetivo a busca de novos conhecimentos, os quais envolvem 
verdades e interesses locais. Ao contrário da pesquisa pura, a aplicada busca a 
produção de conhecimento que tenha aplicação prática para resolver problemas ou 
19 
 
situações reais e específicas. Podemos citar como exemplo as pesquisas para a 
busca de vacina contra a AIDS, tuberculose, entre outras. 
 
 
2.2.2. Tipos de pesquisa quanto à forma de abordagem: 
 
Existem dois tipos de pesquisa em relação à abordagem, o quantitativo e o 
qualitativo, os quais estão relacionados ao modo como o pesquisador irá determinar 
o método para levantar dados e obte informações, ou seja, para chegar às causas 
do problema. 
Por exemplo, suponha que deseja compreender o fenômeno da evasão 
escolar nas escolas públicas da cidade de Belo Horizonte/MG. Existem algumas 
formas de você obter resposta para esse fenômeno, o que pode ser feito através de: 
 Verificação do total de alunos evadidos na região metropolitana de BH, 
através dos dados das Secretarias Estadual e Municipal de Educação; 
 Determinar a evasão por região administrativa, relacionando-a ao fator sócio-
econômico (evasão nas regiões mais ricas e nas mais pobres), através do 
Produto Interno Bruto por região metropolitana, fornecido pelo banco de 
dados da Fundação João Pinheiro (FJP); 
 Determinar a evasão através da aplicação de um questionário, buscando as 
causas da evasão através das opiniões dos alunos (alunos não gostam: de 
estudar, da matéria, do professor, da escola; entre outras causas). 
 Determinar a evasão através da aplicação de um questionário, buscando as 
causas da evasão através da análise da qualidade do ensino público em BH 
(ótimo, bom, ruim ou pessímo); ou análise das causas da falta de interesse 
dos alunos. 
Observe que o enfoque dado as duas primerias opções são diferentes das 
duas últimas. Portanto, partindo do problema levantado na pesquisa (evasão 
escolar), tem-se o método quantitativo e qualitativo para se levantar as causas 
desse fenômeno, o que determinará qual será utilizado é a forma como o 
pesquisador deseja conduzir o assunto. 
 
 
20 
 
2.2.2.1. Pesquisa quantitativa. 
Na pesquisa quantitativa se utiliza técnicas estatísticas para transformar 
dados em números e, posteriormente, em informações, analisando-as para tirar as 
devidas conclusões. Para desenvolver uma pesquisa baseada nesse método é 
necessário ter variáveis bem definidas e utilizar cálculos estatísticos e/ou 
inferenciais. Além disso, nela não há o envolvimento direto do pesquisador, ele 
apenas observa a situação e anota os dados, não havendo interação com o objeto 
da pesquisa. 
Esse método utiliza a estatística como base, portanto, requer o uso de 
recursos como percentagem, média, moda,mediana, variância, desvio padrão, 
coeficiente de correlação, entre outros. Um dos instrumentos de levantamento de 
dados mais utilizado nesse tipo de pesquisa é o questionário, normalmente com 
opções de escolha de resposta (raça: branca; parda; amarela; negra) ou faixa de 
variação (de 0 – 7 anos; 7 – 14 anos, etc.). 
Como exemplo desse tipo de pesquisa, podemos citar o Censo Brasileiro 
elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE), que possui um 
questionário estruturado com o qual o pesquisador vai até a sua casa e o preenche 
para você. No entanto, o pesquisador é apenas um anotador de dados e o 
entrevistado não emite opinião pessoal sobre as questões, apenas responde a elas. 
Posteriormente, o técnico do IBGE, levanta todos os questionários e, através do 
método estatístico, informa que o Brasil possui x% de população branca, % de 
parda, x% de negra e assim monta o Censo. 
 
2.2.2.2. Pesquisa qualitativa. 
A pesquisa qualitativa é uma pesquisa descritiva, onde o entrevistado e sua 
opinião sobre dado fato ou realidade são indissociáveis, ou seja, explora as 
particularidades e os traços subjetivos (significados, motivos, aspirações, crenças, 
valores e atitudes) do entrevistado em relação a uma situação vivenciada por ele 
(MINAYO, 2001). Nessa pesquisa ocorrem classificações e análises dissertativas 
sobre certas situações ou fato, sem, no entanto, eliminar completamente os cálculos. 
Esse tipo de pesquisa tem o caráter exploratório, pois o entrevistado pode 
expressar-se livremente sobre o assunto tratado. Dessa forma, os dados não são 
precisos, pois cada um dos indivíduos entrevistado tem a sua opinião e tece seus 
comentários. Portanto, leva-se em consideração o que o entrevistado acha a 
21 
 
respeito de dada situação, fato ou realidade, sendo que as opiniões podem coincidir 
e também divergir. 
Por exemplo, suponhamos que vamos entrevistar pessoas para saber o grau 
de satisfação com o governo Dilma, sendo que as opções em um questionário são: 
péssimo, regular, bom, ótimo e excelente. Nessa questão, limitamos as opções para 
facilitar a resposta. Uma segunda opção seria deixar a questão aberta para as 
pessoas responderem, o que daria muito mais trabalho, mas verificaria melhor a 
opinião das pessoas. Depois de levantado os dados e as informações, podemos 
expor as opiniões através da estatística, em termos percentuais, por exemplo. 
Também, podemos observar que nesse processo, o pesquisador terá de observar o 
fenômeno mais de perto, ou seja, sua participação é mais efetiva (FRANÇA; 
VASCONCELOS, 2004). 
Por fim, deve-se estar atento ao fato de que, apesar dos tipos de pesquisa ter 
funções e objetivos diferentes, elas não são excludentes. 
 
 
2.2.3. Tipo de pesquisa em relação ao objetivo geral: 
Antes de realizar essa classificação é necessário que o(s) objetivo(s) da 
pesquisa já esteja(m) definido(s). Assim, após essa definição podemos classificar a 
pesquisa em um dos três tipos de pesquisa: exploratória, descritiva ou explicativa. 
Essa classificação é que vai nos permitir escolher quais os procedimentos 
metodológicos que serão utilizados para que possamos chegar a uma definição ou 
resposta em relação àquilo que queremos pesquisar, ou seja, em relação à situação-
problema que encontramos ou levantamos. Portanto, partindo do problema a ser 
pesquisado, essa classificação nos permitirá determinar quais os procedimentos que 
serão empregados na investigação científica, isto é, qual o caminho que iremos 
percorrer para alcançar os objetivos determinados (VERGARA, 2007). 
 
 
2.2.3.1. Pesquisa exploratória: 
A pesquisa exploratória é utilizada quando um problema é pouco conhecido e 
suas hipóteses não estão ainda claras, o que necessita de um maior envolvimento 
do pesquisador com o objeto da pesquisa (tema), tendo por finalidade buscar 
informações sobre ele e, assim, poder delineá-lo melhor e torna-lo mais claro. 
22 
 
Normalmente é utilizado em estudos de casos, embasado por pesquisa bibliográfica, 
entrevistas com pessoas que possuem experiência prática com o problema 
pesquisado e análise de exemplos que estimulem a compreensão do assunto (GIL, 
1999). 
Quando o problema levantando não permite visualizar os procedimentos a 
serem adotados, torna-se necessário que o pesquisador inicie uma investigação 
mais minuciosa, buscando um volume maior de informações sobre ele e, assim, 
construir hipóteses que lhe permita determinar o caminho a ser percorrido 
(OLIVEIRA NETTO, 2008). 
O objetivo da pesquisa exploratória é procurar ideias, hipóteses ou padrões 
em relação a um problema ou questão cujo tema, normalmente, não teve ou teve 
muito pouco estudo anterior a seu respeito, portanto, não se trata de testar ou 
confirmar uma determinada hipótese, mas de levantá-la. Assim, a pesquisa 
exploratória avaliará qual a teoria ou conceito que poderá ser aplicado ao problema 
levantado ou se deverá ser desenvolvidos novas teorias ou conceitos. Segundo Gil 
(1999), 
Um exemplo prático de tal modalidade pode estar relacionado ao objetivo 
de um determinado pesquisador, cuja intenção se manifesta pela busca de 
uma resposta acerca da queda (da demanda) de um determinado produto 
no mercado. Assim sendo, de modo a concretizar seu objetivo, o 
pesquisador terá de aprofundar suas especulações e encontrar as reais 
causas da ocorrência de tal fenômeno (1999, p. 51). 
 
De acordo com Gil (2007), quando o pesquisador defronta com uma situação 
ou assunto pouco familiarizado ou explorado ele utiliza a pesquisa exploratória para 
poder conhecê-lo melhor e, após esse aprofundamento no tema, formular suas 
hipóteses. Por exemplo, o conhecimento que se tem sobre o fundo do mar em altas 
profundidades é bastante restrito, mas já existem algumas publicações sobre o 
tema. Caso um biólogo tenha interesse em estudar o tema, deverá fazer um 
levantamento bibliográfico sobre o assunto, determinar a região onde desejará iniciar 
sua pesquisa, determinar o material necessário para pesquisar em altas 
profundidades, montar sua equipe de técnicos e cientistas, verificar as embarcações 
necessárias (barcos de meio porte e mini-submarinos), entre outras ações. Depois 
de conhecer a região, de fotografá-la, filmá-la, descrever suas observações sobre o 
ambiente, enfim, de levantar todos os dados e informações possíveis e que ele 
poderá criar as hipóteses de sua pesquisa (por exemplo: existem poucas espécies 
23 
 
que conseguem sobreviver na profundidade de X metros; o ser humano possui 
tecnologia para sobreviver apenas até x metros de profundidade). No entanto, 
devemos lembrar que não basta desenvolver hipóteses, pois no caso da pesquisa 
exploratória elas devem ser comprovadas pela pesquisa realizada. 
Outra forma de definir a pesquisa exploratória é dizer que essa classe de 
pesquisa estabelece critérios, métodos e técnicas para a elaboração de uma 
pesquisa, levantando o máximo de informações possíveis sobre o objeto de estudo e 
só depois desse levantamento é que se elaborarão as hipóteses. Esse tipo de 
pesquisa é responsável pela maioria das descobertas científicas, sendo que a 
maioria delas é originada pelo acaso, ou seja, em certo experimento em laboratório 
busca-se um dado produto, fenômeno, substância, entre outras atividades e durante 
o processo ou no seu final descobre-se outro produto, substância ou fenômeno. 
A pesquisa exploratória tem se tornado um diferencial competitivo na 
concorrência de grandes grupos empresariais, os quais investem vultosos recursos 
financeiros na busca de processos, produtos e serviços novos (invenções) ou que 
tragam inovações, garantindo aos inovadores e/ou empreendedores direito de 
exploraçãopor longos anos (patentes). 
 
2.2.3.2. Pesquisa descritiva: 
A pesquisa é descritiva em relação aos objetivos pretendidos quando tem por 
finalidade descrever as características de uma população, de um dado fenômeno ou 
de uma experiência (GIL, 2007). O pesquisador, após encontrar um objeto ou 
fenômeno que desperte seu interesse, passa a descrevê-lo, classificá-lo e a 
observá-lo. A coleta de dados sobre o objeto ou fenômeno é feita através de 
técnicas padronizadas, como o questionário ou a observação sistemática. Como 
exemplo, podemos citar a pesquisa bibliográfica, a pesquisa de opinião e o estudo 
de caso (mais comum na pesquisa exploratória). 
Ainda no entender de Gil (1999), a pesquisa descritiva tem por finalidade 
observar, analisar e registrar um dado fenômeno sem que o pesquisador se envolva, 
de alguma forma, na mesma. Portanto, é proibido a ele emitir opinião, interferir na 
pesquisa, omitir ou alterar dados, entre outras atitudes que possam vir a alterar a 
situação, ou seja, não é permitido ao pesquisador entrar no mérito do conteúdo da 
pesquisa. 
24 
 
Dessa forma, a pesquisa descritiva busca estabelecer relações de 
dependência entre variáveis, tais como quantidade, classificação e/ou medida, as 
quais podem sofrer alterações de acordo com o processo realizado. Normalmente, 
nessa pesquisa busca-se determinar quais as características de determinado grupo 
(amostra) em relação ao sexo, faixa etária, renda familiar, nível de escolaridade, 
entre outras classificações. Após, busca-se confrontar os dados levantados com 
alguns indicadores (econômicos, por exemplo) ou com a opinião de peritos para a 
padronização de técnicas ou a validação de conteúdo (THOMAS; NELSON; 
SILVERMAN, 2012). 
Como exemplo, podemos citar as pesquisas realizadas pelo Instituto 
Brasileiro de Geográfia e Estatística (IBGE) para levantamento do senso brasileiro. 
Para realizá-lo, seus técnicos elaboram uma lista de perguntas (questionário 
padronizado) que seus pesquisadores fazem às famílias. No questionário, os 
pesquisadores apenas anotam as respostas que o cidadão dá. Esses questionários 
são repassados aos peritos do IBGE que apenas manipulam os dados e calculam 
(através de suas respectivas fórmulas), por exemplo, o nível de renda média por 
família, entre outros indicadores. Portanto, não há nenhum envolvimento do 
pesquisador com a situação ou fato. 
Um dos fatos que diferencia a pesquisa descritiva da exploratória é que na 
primeira o assunto já é conhecido, buscando-se apenas obter novas visões sobre 
ele, portanto, assume a forma de levantamento de dados e de informações. 
 
2.2.3.3. Pesquisa explicativa ou analítica: 
É o tipo de pesquisa utilizada para descobrir o modo e as causas de dado 
fenômeno, ou seja, o que leva o fenômeno a ocorrer e quais são as suas causas. O 
método utilizado nessa pesquisa vai depende do campo onde está se realizando a 
pesquisa; por exemplo, nas ciências físicas e naturais usa-se o método experimental 
e nas sociais, o observacional (migração da população do nordeste brasileiro para 
outras regiões), buscando aprofundar o conhecimento de dada realidade. 
Devido as suas características, a pesquisa explicativa é bastante presente 
durante a realização de pesquisas experimentais, pois durante o experimento com 
variáveis, busca-se saber o porquê (causa) de dado resultado. Assim, de acordo 
com Marconi e Lakatos (2006), 
25 
 
Busca-se registrar os fatos, analisa-los, interpretá-los e identificar suas 
causas, com o intuito de ampliar generalizações, definir leis mais amplas, 
estruturar e definir modelos teóricos, relacionar hipóteses em uma visão 
mais unitária do universo ou âmbito produtivo em geral e gerar hipóteses ou 
ideias por força de dedução lógica (MARCONI; LAKATOS, 2006, p. 64). 
 
 
2.2.4. Tipo de pesquisa quanto aos procedimentos técnicos para coleta de 
dados (para elaborar a fonte de dados). 
 
Após a escolha do objetivo da pesquisa, o qual é determinado através dos 
tipos de pesquisas descritas anteriormente, segue-se para a fase seguinte que é a 
de planejar como vamos desenvolver a pesquisa, ou seja, a fase de escolher os 
procedimentos técnicos ou metodológicos que iremos adotar para dar 
prosseguimento à pesquisa. Segundo Gil (2007), 
Basicamente, existem dois grandes grupos de delineamentos: o grupo que 
se vale de informações impressas (provenientes de livros, revistas, 
documentos impressos ou eletrônicos), e o grupo que utiliza informações 
obtidas por meio de pessoas ou experimentos. No primeiro grupo destaca-
se a pesquisa bibliográfica e documental. No segundo grupo, temos a 
pesquisa experimental, a pesquisa ex-post facto, o levantamento, o estudo 
de caso, a pesquisa-ação e a pesquisa participante (GIL, 2007, p. 54). 
 
O autor faz uma classificação meramente baseada no tipo de fonte da 
informação e encaixa dentro de cada uma delas as que são realmente necessárias 
ao desenvolvimento da pesquisa e que devemos conhecer. São elas: 
 
2.2.4.1. Pesquisa bibliográfica. 
A pesquisa bibliográfica tem por objetivo conhecer as diferentes contribuições 
científicas disponíveis sobre determinado tema (MARTINS, 2000). Envolve a leitura, 
análise e interpretação de livros, jornais e revistas acadêmicas, periódicos, 
manuscritos e sites científicos. De forma geral, qualquer informação publicada 
(impressa ou eletrônica) é passível de se tornar uma fonte de consulta. O primeiro 
passo a ser dado nesse tipo de pesquisa é selecionar, do material recolhido, o que 
tem importância real para o tema a ser desenvolvido, o que chamamos de triagem. 
Após, deve-se fazer a leitura sistemática do material selecionado, realizando 
anotações e fichamentos, os quais irão formar o banco de dados a ser utilizado na 
fundamentação teórica do estudo. 
26 
 
A realização sequencial desses passos é necessária para que o pesquisador 
vá conhecendo as contribuições que os diferentes autores deram ao tema escolhido. 
Além disso, é necessário para que ele possa ir selecionando durante a leitura de um 
livro o que, de fato, é importante para atingir seu objetivo e, posteriormente, através 
do fichamento, saber onde está determinada informação. Segundo França e 
Vasconcellos (2004), 
A pesquisa bibliográfica é utilizada para todos os outros tipos de 
pesquisa, dando suporte a elas e auxiliando na determinação do 
problema, objetivos, na construção de hipóteses, na fundamentação 
da justificativa da escolha do tema e na elaboração do relatório final 
(2004, p. 29). 
 
Dessa forma, podemos perceber que não existe pesquisa sem que a 
bibliográfica esteja envolvida, portanto, ela deve se tornar rotina entre os 
pesquisadores e estudantes. 
 
2.2.4.2. Pesquisa documental. 
A pesquisa documental é bastante parecida com a bibliográfica, sendo que a 
diferença entre elas reside na natureza da fonte. A fonte da pesquisa documental 
são documentos conservados em arquivos de órgãos públicos e privados, 
sindicatos, igrejas, instituições e em acervos particulares, tais como fotografias, 
filmes, diários, memorandos, atas de reunião, boletins, cartas pessoais, relatórios, 
entre outros documentos. Cita-se como exemplo as Cartas Chilenas escritas em 
1789, no período da Inconfidência Mineira – Vila Rica (atual Ouro Preto), onde o 
autor Critilo (Tomás Antônio Gonzaga) critica Fanfarrão Minésio (Luis da Cunha 
Meneses – governador das Minas Gerais até a Inconfidência Mineira). Essas cartas 
foram objeto de muita pesquisa cujo objetivo era descobrir sua autoria. 
Na pesquisa documental, a fonte pode já ter sido ou não utilizada em 
pesquisas anteriores. Caso já tenha sido analisada, normalmente, a pesquisa tem 
objetivo diferenciado e ter outras interpretações.Cita-se como exemplo a análise do 
Balanço Geral de uma empresa pela diretoria financeira e, posteriormete, pela 
auditoria interna e externa, gerando resultados diferenciados. 
 
2.2.4.3. Pesquisa empírica ou experimental. 
O objetivo da pesquisa empírica é testar hipóteses que dizem respeitos a 
relações de causa e efeito (MARTINS, 2000), podendo ser realizada em qualquer 
27 
 
ambiente. Esse tipo de pesquisa envolve hipóteses que podem ser confirmadas ou 
não, em um processo de tentativa e erro. Para que se possa realizar esse tipo de 
pesquisa é necessário selecionar variáveis dependentes, estabelecer grupos de 
controle e a manipulação de variáveis independentes, tudo sobre o rigor de técnicas 
estatísticas e por amostragem, buscando verificar se o resultado obtido em um dado 
número de manipulação de variáveis pode ser generalizado. 
Esse tipo de pesquisa ocorre, por exemplo, quando se tenta descobrir se o 
tratamento de esgoto e de água, vacinação, alimentação, coleta de lixo, doença de 
chagas, educação e cultura, interesse político, entre outras variáveis tem influência 
na mortalidade infantil no Jequitinhonha/Mucuri e na região metropolitana de Belo 
Horizonte. As variáveis vacinação, alimentação, coleta de lixo, esgoto e água 
tratada são consideradas dependentes (influência direta) e as demais independentes 
(influência indireta) (CRESPO, 1997). Esse tipo de pesquisa é utilizado, 
normalmente, em laboratórios e em campo. 
 
2.2.4.4. Pesquisa de levantamento: 
Esse tipo de pesquisa utiliza de um questionário para, de forma direta, 
levantar informações das pessoas acerca do problema estudado. Quando o 
levantamento envolve toda a população (universo) é chamado de censitário ou 
parametrizado, mas pode ser feito com apenas uma parte da população, sendo o 
levantamento chamado de amostragem ou estatístico, porém esta tem de ser 
representativa da população. Após o levantamento dos dados, estes são 
transformados em números e analisados através de métodos estatísticos, os quais 
gerarão informações que permitiram chegar a conclusões que serão generalizadas 
para toda a população. 
O levantamento é um método fácil de ser aplicado e seus resultados podem 
ser expostos através de tabelas, quadros e gráficos, sendo muito utilizado nas 
pesquisas exploratórias e descritivas. Porém, é um estudo mais superficial, pois não 
permite captar as características dinâmicas inerentes ao processo. 
 
2.2.4.5. Pesquisa de campo. 
A pesquisa de campo está relacionada à observação de dado fato ou 
fenômeno, coletando dados sobre o mesmo da forma mais fiel possível e sem alterar 
nada do observado. Após, passa-se à análise e à interpretação desses dados com 
28 
 
base em uma fundamentação teórica (pesquisa bibliográfica) consistente, com o 
intuito de compreender e explicar o problema pesquisado. 
Nesse tipo de pesquisa, dependendo do tema, é necessário determinar 
técnicas de coleta de dados mais apropriadas à natureza do tema, definindo também 
técnicas para registro e análise, podendo ser utilizada a abordagem 
predominantemente qualitativa ou quantitativa. Nesta última, o pesquisador se limita 
a descrever os fatos, ignorando a complexidade da realidade social (MARTINS, 
2000). 
A pesquisa de campo é comumente utilizada em estudo de indivíduos, 
grupos, comunidades e instituições tendo por objetivo entender os diferentes 
aspectos de uma dada realidade, portanto, é utilizada principalmente nas áreas da 
Sociologia, Pedagogia, Psicologia da Educação, Política, Serviço Social, entre 
outras. 
 
2.2.4.6. Estudo de caso. 
Refere-se a um tipo de pesquisa bastante específica, pois consiste em um 
estudo profundo e exaustivo de um único objeto ou de poucos objetos, o que permite 
obter um conhecimento bastante aprofundado do mesmo, porém seus resultados 
não podem ser generalizados, atendo-se apenas ao caso em estudo (GIL, 2007). 
Entretanto, dependendo do objeto estudado e do nível de profundidade do estudo, 
seus resultados podem ser representativos de vários outros ou de todos os casos 
semelhantes. 
 
2.2.4.7. Pesquisa-ação. 
Esse tipo de pesquisa gera bastante controvérsia, pois os pesquisadores e os 
participantes têm de agir em conjunto para resolver um problema em comum ou uma 
situação real (coletiva), portanto devem trabalhar de forma cooperativa ou 
participativa. No entanto, existe uma nítida divisão entre dirigentes e dirigidos. 
A pesquisa-ação é uma metodologia apropriada para o trabalho em equipe, 
onde o objeto de estudo é analisado por todos os participantes da equipe, o que 
favorece as discussões e a geração de conhecimentos sobre a realidade vivenciada. 
Quando a equipe é formada por profissionais de várias áreas, a gama de 
conhecimento sobre o objeto é mais diversificada e ampla ainda. 
 
29 
 
2.2.4.8. Pesquisa ex-post-facto (a partir do fato passado). 
De acordo com Gil (2007), nesse tipo de pesquisa os fatos já ocorreram, ou 
seja, estão no passado, o que impossibilita o pesquisador de ter qualquer tipo de 
controle ou de manipulação dos mesmos. Portanto, o seu objetivo é levantar e testar 
hipóteses que estão relacionadas à relação de causa e efeito, mas que devem ser 
comprovadas pelos fatos do passado. Um exemplo desse tipo de pesquisa é o 
processo utilizado pela polícia para desvendar crimes, cujos dados, informações e 
variáveis estão no passado, as quais devem ser levantadas e relacionadas, 
buscando levantar as causas e chegar à autoria do mesmo. 
 
2.2.4.9. Estudo de coorte. 
Esse tipo de estudo é realizado com um grupo que possui entre si uma 
característica em comum, constituindo-se na amostra de um universo de pesquisa. 
Para se realizar essa pesquisa, esse grupo deve ser acompanhado durante certo 
período de tempo, observando o desenvolvimento da característica analisada e 
comparando com períodos anteriores de observação. 
A pesquisa de coorte é muito usada na área da saúde, mas também pode ser 
utilizado em pesquisa experimental ou em uma pesquisa ex-post facto. Pode-se citar 
como exemplo, a utilização da informática para enriquecimento das aulas. Para 
verificar a efetividade desse tipo de ensino, se determina as salas que irão participar 
dessa nova metodologia e as que não irão (grupo de controle). Após o período 
estabelecido para a análise, se verifica os resultados das participantes e das não 
participantes e compara os resultados, concluindo se a nova metodologia melhorou 
os resultados das turmas e se será aplicada a todas elas ou não. 
 
2.2.4.10. Pesquisa participante. 
A pesquisa participante possui características bastante semelhantes às da 
pesquisa-ação, pois o pesquisador é um dos participantes da mesma. A diferença 
básica é que nesse tipo de pesquisa procura-se “minimizar a distinção entre 
dirigentes e dirigidos, fato que a torna ideal para as pesquisas de cunho social e/ou 
religiosa” (GIL, 2007, p. 53). 
 
 
 
30 
 
2.2.4.11. Pesquisa laboratorial. 
A pesquisa laboratorial ocorre em situações controladas, utilizando-se de 
instrumentos específico e preciso. São realizadas em um ambiente adequado, 
previamente estabelecido e conforme o estudo a ser feito, podendo ocorrer em 
ambiente fechado ou não e em artificiais ou reais. 
Esse tipo de pesquisa é comumente confundido com a pesquisa 
experimental. Mesmo que a maioria das pesquisas laboratoriais seja experimental, o 
que a diferencia desta é o fato dela ocorrer em situações controladas, com a escolha 
dos estrumento a ser utilizados (específicos e precisos). Por exemplo, a 
manipulação de vírus e bactérias para a criação de antibióticos é feita com alto nível 
de controle por parte dos pesquisadores. Assim, elespossuem um ambiente 
totalmente apropriado a essa pesquisa e o máximo de controle possível para evitar 
que haja qualquer tipo de contaminação do ambiente e das pessoas. 
 
 
 
 
TESTE DE CONHECIMENTOS – UNIDADE II: 
 
 
01) Em relação às várias formas de definir o que é pesquisa, marque a opção 
errada: 
a) Conjunto de ações que visam à descoberta de novos conhecimentos em uma 
determinada área. 
b) É um processo investigativo sistemático que tem por objetivo a construção do 
conhecimento. 
c) Reprodução de informações obtidas em obras de terceiros, sem a devida 
identificação dos mesmos e sem nada acrescentar às pesquisas já 
realizadas. 
d) Instrumento para ratificar, refutar, reproduzir, corroborar, ampliar e atualizar 
algum conhecimento pré-existente, relativo a fatos, teoremas, novas teorias, 
trabalhos de campo, experiências, projetos, entre outros. 
e) Conjunto de ações pré-definidas que permite realizar uma investigação sobre 
um dado tema, contribuindo para o conhecimento sobre o mesmo. 
 
31 
 
02) Complete a sentença e marque a opção correta: 
Para realizar uma pesquisa é necessário seguir um processo pré-determinado de 
investigação. Não basta ter em mente um(a) __________ e nele(a) encontrar 
um(a) _______________, sendo necessário seguir _________________ 
científicos para encontrar resposta para esse _______________. Além disso, é 
necessário avaliar a relevância do(a) ____________ para a área pesquisada e se 
irá trazer ___________________ novos e relevantes para a sociedade. 
a) Tema, investigação, problema, procedimentos, problema, conhecimentos. 
b) Investigação, problema, procedimentos, tema, problema, conhecimentos. 
c) Investigação, procedimentos, problema, problemas, conhecimentos, 
problemas. 
d) Problema, investigação, procedimentos, problema, problema, conhecimentos. 
e) Tema, problema, procedimentos, problema, problema, conhecimentos. 
 
 
03) O tipo de pesquisa refere-se à forma como procederemos na execução da 
pesquisa, ou seja, de que forma iremos realizá-la, sendo sua tipologia baseada: 
a) Nos objetivos estabelecidos na pesquisa e nos procedimentos técnicos a 
serem adotados para desenvolvê-la. 
b) Apenas nos objetivos estabelecidos na pesquisa. 
c) Nos objetivos estabelecidos na pesquisa e na forma de abordagem do 
problema. 
d) Nos procedimentos técnicos a serem adotados para desenvolvê-la e forma de 
abordagem do problema. 
e) Apenas na forma de abordagem do problema. 
 
 
04) Em relação aos objetivos estabelecidos na pesquisa, essa pode ser classificada 
em: 
a) Exploratória, argumentativa ou empírica. 
b) Descritiva, explicativa e exploratória. 
c) Descritiva, facultativa e argumentativa. 
d) Científica, descritiva e explicativa. 
e) Científica, empírica e exploratória. 
 
32 
 
05) Uma pesquisa pode ser classificada em relação aos procedimentos técnicos 
utilizados para desenvolvê-la, resultando nos seguintes tipos: 
a) Descritiva, bibliográfica, documental, experimental, levantamento, estudo de 
campo, estudo de caso, pesquisa-ação e pesquisa participante. 
b) Documental, bibliográfica, empírica, explicativa, levantamento, estudo de 
campo, estudo de caso, pesquisa-ação e pesquisa participante. 
c) Experimental, levantamento, explicativa, estudo de campo, estudo de caso, 
pesquisa-ação e pesquisa participante. 
d) Documental, exploratória, experimental, levantamento, descritiva, estudo de 
campo, estudo de caso e pesquisa participante. 
e) Bibliográfica, documental, experimental, levantamento, estudo de campo, 
estudo de caso, pesquisa-ação e pesquisa participante. 
 
06) Existem dois métodos de pesquisa que estão relacionados à forma como o 
pesquisador abordará o problema. Esses métodos são: 
a) O método explicativo e o qualitativo. 
b) O método quantitativo e o exploratório. 
c) O método quantitativo e o qualitativo. 
d) O método descritivo e o explicativo. 
e) O método exploratório e o descritivo. 
 
07) Em relação à pesquisa exploratória, marque a opção errada: 
a) A pesquisa exploratória é utilizada quando um problema é pouco conhecido e 
suas hipóteses não estão ainda claras, necessitando que o pesquisador 
intensifique sua busca de informações sobre o tema. 
b) Na pesquisa exploratória, quando o problema não permite identificar a 
metodologia a ser seguida, torna-se necessário obter um volume maior de 
informações e, baseando-se nelas, construir hipóteses que possibilite 
evidenciar um caminho a ser percorrido. 
c) A pesquisa exploratória, a partir do problema já bastante analisado, avaliará 
qual das teorias existentes sobre o assunto melhor descreve os objetivos que 
pretende alcançar. 
d) O objetivo da pesquisa exploratória é procurar ideias, hipóteses ou padrões 
em relação a um problema ou questão cujo tema, normalmente, não teve ou 
33 
 
teve muito pouco estudo anterior a seu respeito, portanto, não se trata de 
testar ou confirmar uma determinada hipótese, mas de levantá-la. 
e) A pesquisa exploratória avaliará qual a teoria ou conceito que poderá ser 
aplicado ao problema levantado ou se deverá ser desenvolvidos novas teorias 
ou conceitos. 
 
08) Em relação à pesquisa descritiva marque a opção errada: 
a) A pesquisa é descritiva quando tem por finalidade descrever, analisar e 
registrar as características de uma população, de um dado fenômeno ou de 
uma experiência, sem que o pesquisador se envolva, de alguma forma, na 
mesma. 
b) A coleta de dados sobre o objeto ou fenômeno é feita através de técnicas 
padronizadas, como o questionário ou a observação sistemática. 
c) A pesquisa descritiva tem por finalidade observar, analisar e registrar um 
dado fenômeno, permitindo ao pesquisador interferir na pesquisa, omitindo ou 
alterando dados e resultados. 
d) A pesquisa descritiva busca estabelecer relações de dependência entre 
variáveis, tais como quantidade, classificação e/ou medida, as quais podem 
sofrer alterações de acordo com o processo realizado. 
e) Na pesquisa descritiva busca-se determinar quais as características de 
determinado grupo (amostra) em relação ao sexo, faixa etária, renda familiar, 
entre outras variáveis. 
 
09) Em relação à pesquisa explicativa, marque a opção errada: 
a) A pesquisa explicativa é utilizada para descobrir o modo e as causas de dado 
fenômeno, ou seja, o que leva o fenômeno a ocorrer e quais são as suas 
causas. 
b) O método utilizado na pesquisa explicativa vai depende do campo onde está 
se realizando a pesquisa, buscando aprofundar o conhecimento de dada 
realidade. 
c) Na pesquisa explicativa busca-se registrar os fatos, analisa-los, interpretá-los 
e identificar suas causas, com o intuito de ampliar o conhecimento sobre o 
mesmo. 
34 
 
d) A pesquisa explicativa busca definir leis mais amplas, estruturar e definir 
modelos teóricos, gerar e relacionar hipóteses ou ideias por força de dedução 
lógica. 
e) A pesquisa explicativa está focada nos resultados e não nas causas de dado 
fenômeno. 
 
 
10) Baseando-se nas afirmativas a seguir, marque (V) se forem verdadeiras e (F) se 
falsas: 
i. ( ) Após a escolha do(s) objetivo(s) da pesquisa, parte-se para a fase em 
que vamos decidir quais os procedimentos técnicos ou metodológicos que 
iremos adotar para dar continuidade à mesma. 
ii. ( ) As fontes de informações podem ser divididas em dois tipos: o das 
informações impressas e o das informações obtidas através de pessoas ou 
experimentos. 
iii. ( ) Entre as informações impressas estão as informações obtidas em revistas 
não científicas e as obtidas em livros de romances. 
iv. ( ) As informações obtidas através das pessoas podem ser coletadas

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