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Economia Monetária

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ECONOMIA – Micro e Macro
Moeda: Conceito e Funções 
Meios de Pagamento: Conceito e Composição
Oferta de Moeda (Pelo BACEN e Bancos Comerciais)
Demanda por Moeda
Política Monetária
O Lado Monetário
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ECONOMIA – Micro e Macro
Definição de moeda: objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços. Aceitação garantida por lei.
Instrumento ou
Meio de Troca
Medida de
Valor
Reserva de 
Valor
Promove e facilita o intercâmbio de bens e serviços. Evita a chamada economia de trocas ou escambo.
Unidade de Conta. Fornece padrão para
que as demais mercadorias expressem
Seus valores
Liquidez absoluta. Efeitos da Inflação.
O Lado Monetário: Moeda – Conceito e Funções
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ECONOMIA – Micro e Macro
Não precisa ter valor intrínseco ou ser lastreada em metal
precioso, bastando ter a confiança (moeda fiduciária) e a 
aceitação geral pelos agentes econômicos. 
Reserva de Valor: o que determina a riqueza de um país é sua produção global e não o montante de moeda existente
O Lado Monetário: Moeda – Conceito e Funções
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ECONOMIA – Micro e Macro
Meios de Pagamento (Oferta de Moeda): representam todos os haveres com liquidez imediata em poder do público, exceto o setor bancário. São uma medida do nível de liquidez do sistema econômico.
M = PMPP + DV
Onde:
M = meios de pagamento
PMPP = papel moeda em poder do público (ativo de maior liquidez)
DV = depósito a vista (moeda escritural ou moeda bancária), é o valor que o correntista tem, não é o cheque.
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (Conceito e Composição)
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ECONOMIA – Micro e Macro
M1
M2
M3
M4
=
=
=
=
Moeda em poder do Público 
(+) Depósitos a Vista nos Bancos Comerciais
Conceito M1
(+) Título Públicos em poder do setor privado 
Conceito M2
(+) Depósitos em Poupança
Conceito M3
(+) Depósitos a prazo e outros títulos privados (exemplo CDB)
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (Conceito e Composição)
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ECONOMIA – Micro e Macro
OS ATIVOS ADICIONADOS AO CONCEITO M1
SÃO CHAMADOS QUASE-MOEDA OU NÃO MONETÁRIOS.
VOLUME M4 BAIXO DENOTA RESTRIÇÕES ÀS FUNÇÕES 
DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA DO SISTEMA BANCÁRIO.
ESTE CONCEITO É EXPRESSO NORMALMENTE
COMO UM PERCENTUAL DO PIB.
O AUMENTO DA RELAÇÃO M4/M1, QUE SE OBSERVA 
NOS PROCESSOS INFLACIONÁRIOS, CHAMA-SE 
DESMONETIZAÇÃO. A REDUÇÃO DE M4/M1, CHAMA-SE 
MONETIZAÇÃO.
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (Conceito e Composição)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Quando se altera o saldo de M1 (PMPP + DV)
Corresponde a uma queda ou aumento da oferta de moeda disponível.
Ex.: Criação (C), Destruição (D) e (N) p/ qdo não houve (C nem D). 
Exportadores trocam dólares por reais no BC ............................
BC vende dólares aos importadores, recebendo reais em troca..
Empréstimo dos bancos comerciais ao setor privado.................
Resgate de um empréstimo bancário..........................................
Saque por meio de cheque..........................................................
Depósito a longo prazo...............................................................
Empresa paga Funcionários sacando contra seus depósitos a vista
C
D
C
D
N
D
N
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (“Criação” e “Destruição” de Moeda)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Setor não Bancário: as unidades familiares, as empresas, o Governo e o sistema financeiro não-monetário (BNDS, Banco de Investimento). Não recebem depósitos à vista, apenas transferem dinheiro dos emprestadores para os tomadores.
Setor Bancário: pode criar ou destruir moeda. É permitido aos bancos comerciais manterem depósitos do público e emprestar uma
quantia superior a suas reservas monetárias (podem emprestar parte
de suas obrigações, que são os depósitos a vista). 
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (“Criação” e “Destruição” de Moeda)
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ECONOMIA – Micro e Macro
BASE MONETÁRIA (B): total de moeda “física” injetada pelo Banco Central na economia. Também chamada de Passivo Monetário do Banco Central ou ainda High Powered Money (moeda de alta potência). Emissão Primária de Moeda, corresponde ao Passivo Não-Remunerado da Autoridade Monetária.
B = PMPP + Reservas dos Bancos Comerciais
As Reservas Bancárias Totais (R) são compostas por Encaixe em moeda corrente (R1), Reservas Voluntárias (R2) e Reservas Compulsórias (R3), dos bancos comerciais junto ao Banco Central.
Assim:
R = R1 + R2 + R3	PME = PMPP + R1	B = PMPP + R1+R2+R3
onde: PME = papel moeda emitido
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (“Criação” e “Destruição” de Moeda)
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (“Criação” e “Destruição” de Moeda)
Fatores que afetam a Base Monetária: o aumento ou diminuição do dinheiro em circulação ou das reservas dos bancos comerciais Exemplos:
Operações com Câmbio: quando o BC compra (vende) USD do mercado para as reservas internacionais há uma expansão (contração) da base monetária;
Operações com Títulos Públicos: quando o BC compra (vende) títulos públicos ao mercado há expansão (contração) da base monetária;
Operações do Tesouro Nacional: pagamentos ao (recebimentos do) Tesouro Nacional contraem (expandem) a base monetária;
Operações com o Sistema Financeiro: a concessão de redesconto bancário expande B e o recolhimento de compulsório sobre Depósitos a Prazo contrai B.
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ECONOMIA – Micro e Macro
Mostra o grau de expansão da base monetária (B), (moeda primária emitida), através dos empréstimos dos bancos comerciais, e conseqüente criação de meios de pagamentos (M1). Ou seja, os meios de pagamento são um múltiplo da base monetária:
onde: 
m = multiplicador da base monetária
c = taxa de retenção do público = PMPP / M
d = taxa de depósitos à vista = DV / M
R1 = taxa de encaixe dos bancos comerciais = R1 / DV
R2 = taxa de reservas dos bancos comerciais = R2 / DV
O Lado Monetário: Oferta de Moeda pelos Bancos Comerciais (O Multiplicador Monetário)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Fatores que afetam o multiplicador:
Taxa de reservas bancárias (% reservas dos bancos comerciais sobre os depósitos à vista);
Taxa de retenção de moeda pelo público (% de moeda em poder do público sobre os meios de pagamento).
O Lado Monetário: Oferta de Moeda pelos Bancos Comerciais (O Multiplicador Monetário)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Modelo Keynesiando de Demanda por Moeda
Porque reter moeda, se existem alternativas de aplicação em ativos que produzem rendimentos ?
Segundo Keynes os motivos são :
Transações: necessidade de manter moeda para pagar compromissos. Descompasso entre recebimentos e pagamentos (relação direta com a renda);
Precaução: devido as incertezas quanto à datas de recebimentos e de pagamentos (relação direta com a renda);
Especulação ou Portfólio: para aproveitar oportunidades de investimento (títulos, imóveis, etc.) – Relação inversa com a taxa de juros. A moeda é um ativo que não rende juros, mas possui valor estável. Os “títulos” pagam rendimento, mas seu valor oscila em função de mudanças da taxa de juros. Quando os juros estão baixos e um investidor espera (especula) que subirão logo, ele vende títulos e demanda moeda, visando preservar o valor de seu patrimônio.
O Lado Monetário: Política Monetária (Demanda de Moeda)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Assim, a demanda por moeda é função direta da renda e inversa da taxa de juros. A taxa de juros pode ser vista como o custo de oportunidade de reter moeda. 
 Demanda por Moeda  Md = k.Y - h.i
onde:
 k = sensibilidade da demanda monetária em relação à uma variação na renda
 h = sensibilidade da demanda por moeda em relação à uma variação na taxa de juros
O Lado Monetário: Política Monetária (Demanda de Moeda)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria Quantitativa da Moeda (TQM)
A equação de trocas estabelece uma relação entre o lado monetário e o lado real da economia. Mostra
como a política monetária afeta o nível de produto e a taxa de inflação.
O Lado Monetário: Política Monetária (Equilíbrio Monetário)
PIB Monetário Nominal (Y)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria Quantitativa da Moeda (TQM)
Para chegar-se a essa relação, parte-se do conceito de velocidade de circulação da moeda. É número de transações liquidadas com a mesma unidade monetária em um dado período. Ou seja, é o número de “giros” que a moeda dá, passando de mãos em mãos, criando renda nacional (PIB).
Normalmente supõe-se a velocidade de circulação constante a curto prazo, pois depende de fatores como hábitos da coletividade (por exemplo, o uso de cartões de crédito), do grau de verticalização entre empresas,etc., que costumam mudar mais a longo prazo. 
Assim, supondo a velocidade de circulação constante a curto prazo, elevações na quantidade de moeda (M1), podem levar a aumentos dos nível do produto, ou de preços, ou de ambos, dependendo de que a economia esteja no seu produto potencial de pleno emprego, ou em desemprego
economia a pleno-emprego: eleva P
economia em desemprego: eleva y
O Lado Monetário: Política Monetária (Equilíbrio Monetário)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Conclusões:
A Demanda de moeda de uma economia se eleva a medida que se produz mais renda, ou seja, quando a atividade produtiva agrega mais riqueza.
A Procura decresce quando os juros sobem, gerando maiores expectativas de lucros aos investidores.
A Procura diminui quando recrudesce o processo inflacionário, que destrói o poder de compra da moeda.
A oferta monetária é fixa em Ms, dada a base monetária (B) fixada pelo BC e os parâmetros comportamentais e regulatórios (D, R1, R2, R3).
 No lado da demanda monetária, a interação entre oferta e demanda no mercado monetário determinará a taxa de juros de equilíbrio (i0).
O Lado Monetário: Política Monetária (Equilíbrio Monetário)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Definição: a taxa de juros representa o valor do dinheiro no tempo. É uma taxa de rentabilidade para os aplicadores, e o custo do empréstimo, para os tomadores. O BC, devido ao seu monopólio de emissão de moeda, influencia de maneira decisiva a taxa de juros.
Uma taxa de juros alta, gera como conseqüências:
Sobe o custo para os tomadores de fundos;
Aumenta o custo de oportunidade em estocar mercadorias dada a atratividade de aplicar no mercado financeiro;
Incentiva o ingresso de recursos de outros países;
Freia a atividade econômica, ao desestimular o consumo e o investimento, estimulando a especulação no mercado financeiro;
Aumenta o custo da dívida pública interna.
O Lado Monetário: Política Monetária (Taxa de Juros)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Taxa de Juros Nominal e Taxa de Juros Real: Paridade de Fisher
O equilíbrio do mercado monetário refere-se à taxa de juros nominal, resultando entre uma demanda e uma oferta nominal de moeda. Entretanto, em diversas situações é preciso estabelecer a taxa real de juros. Esta é obtida descontando-se da taxa nominal a inflação do período. Assim, a equação de Fisher apresenta uma relação entre a taxa nominal de juros (i), a taxa de juros real (r) e a inflação esperada (e):
Essa relação permite esclarecer o mecanismo de transmissão da política monetária:  Juros nominais  dadas as expectativas de inflação  Juros reais  efeitos sobre consumo e investimento  efeitos sobre demanda agregada  Preços
O Lado Monetário: Política Monetária (Taxa de Juros)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Mecanismos da Política Monetária
A formulação e execução da política monetária é de responsabilidade das autoridades monetárias, compostas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), como órgão superior e formulador das diretrizes gerais da política monetária e pelo Banco Central (BACEN) como órgão executor
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ECONOMIA – Micro e Macro
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
B.B.
BNDES
CEF
Responsável pelo
funcionamento do 
mercado financeiro e
de suas instituições.
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ECONOMIA – Micro e Macro
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
CMN: Conselho Monetário Nacional
Composição: Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e Presidente do Banco Central.
Controlar o volume dos meios de pagamentos;
Controle do valor interno da moeda: inflação
Regular o valor externo da moeda e o BP;
Orientar a aplicação de recursos
Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras (IFs);
Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública (interna e externa);
Estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários ou financeiros;
Determinar as taxas de compulsório; redesconto de liquidez;
Estabelecer normas a serem seguidas pelo BC nas operações com títulos públicos;
Regulamentação, fiscalização e funcionamento de todas as IFs que operam no país.
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ECONOMIA – Micro e Macro
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
Banco Central do Brasil: BACEN / BC
Órgão executivo central do SFN
Banco dos Bancos: Depósitos compulsórios, redescontos de liquidez;
Gestor do SFN: Normas / Autorizações / Fiscalização / Intervenção;
Executor de Política Monetária: Controle dos MP, Orçamento Monetário / Instrumentos de Política Monetária;
Banco Emissor: Emissão de meio circulante (papel moeda e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo CMN);
Financiamento do Tesouro Nacional (via emissão de títulos);
Administração da dívida pública interna e externa do país;
Representante junto as IFs internacionais;
	
	É por meio do BC que o Estado intervém diretamente no SFN e indiretamente na economia.
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ECONOMIA – Micro e Macro
Comitê de Política Monetária- COPOM
A implementação da política monetária delineada pelo CMN é realizada pelo COPOM, órgão colegiado composto pelo presidente, diretores e chefes de departamento do BACEN
O COPOM reúne-se mensalmente para analisar o comportamento da economia nacional e mundial para tomar decisões sobre o controle dos diversos instrumentos de política monetária
Itens Analisados: déficit público, emprego, crescimento do PIB, balanço de pagamentos e também a evolução dos agregados monetários tais como a base monetária, o crédito e os títulos públicos
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ECONOMIA – Micro e Macro
Ainda sobre o COPOM
Entre as decisões do COPOM mais noticiadas está a fixação da taxa de juros básica (SELIC) e dos limites da banda cambial
Decisões igualmente importantes, sobre outros instrumentos de política monetária como as reservas compulsórias dos bancos comerciais, a assistência financeira, o mercado aberto e o crédito são também tomadas pelo COPOM
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ECONOMIA – Micro e Macro
Variáveis de Política Monetária
As variáveis políticas de controle monetário são tradicionalmente classificadas em dois grupos:
Agregados Monetários: termo que incluí as diversas definições de moeda (M1, M2, M3 e M4), o crédito bancário e a base monetária
Taxas de Juros: representadas pelas taxas de juros do BACEN, bem como pelas taxas do mercado monetário de curto e longo prazo
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ECONOMIA – Micro e Macro
Transmissão da Política Monetária
Banco Central atua utilizando instrumentos de política influenciando as taxas de juro e o nível dos agregados monetários, principalmente diminuindo a capacidade de atuação dos bancos comerciais, através das reservas bancárias.
Modificações no agregados monetários e nas taxas de juros, por sua vez, causam expansão ou contração na demanda agregada, afetando o produto nacional e o nível de preços
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ECONOMIA – Micro e Macro
Taxas de Juros
No Brasil as taxas de juros sempre estiveram sujeitas a algum tipo de interferência governamental, por causa da prevenção existente, em certos setores, contra a rentabilidade do capital financeiro
Durante muito tempo houve uma lei de Usura que estabelecia limites para as taxas de juros. Ainda hoje a Constituição Federal
estabelece um teto de 12% a.a. para os juros, embora tal teto não tenha sido obedecido, nem mesmo pelo governo federal, em suas operações da dívida interna
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ECONOMIA – Micro e Macro
As Taxas de Juros Referenciais
Taxa Referencial (TR): é uma taxa básica criada com o propósito de estabelecer um patamar móvel para fundamentar as demais taxas de juros. A variação da TR decorre tanto de modificações na inflação esperada, quanto no custo básico do capital
Taxa Básica Financeira: corresponde à média das taxas de juros do CDBs das 30 maiores instituições financeiras do país, sendo as duas extremas (a maior e a menor) expurgadas do cálculo
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ECONOMIA – Micro e Macro
As Taxas de Juros Referenciais
Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP): é fixada pelo BACEN e aplicável às operações financeiras de longo prazo realizadas pelo BNDES.
A taxa overnight do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) expressa na forma anual, é a taxa média ponderada pelo volume das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e realizadas no SELIC, na forma de operações compromissadas. É a taxa básica utilizada como referência pela política monetária. 
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ECONOMIA – Micro e Macro
As Taxas de Juros Referenciais
Taxa Over/CDI: é a taxa referente às transações de um dia realizadas com os Certificados de Depósitos Interbancários
Taxa CDB: é a taxa dos Certificados de Depósitos Bancários, principal taxa de captação de recursos dos bancos comerciais, incidindo sobre os depósitos de alto valor e de prazo fixo (30/60 dias). Influencia decisivamente as taxas dos empréstimos bancários.
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ECONOMIA – Micro e Macro
Resumo da ópera sobre as Taxas de Juros
As taxas de juros desempenham um papel fundamental na política econômica, não somente porque influenciam o investimento, consumo e a poupança, internamente influenciando o produto, o emprego e o crescimento econômico, mas também porque podem servir de atrativo ao capital externo, que financia o déficit do balanço de pagamentos e atende à demanda de recursos do mercado financeiro interno.
Os juros influenciam ainda na determinação do déficit operacional do governo e no estoque da dívida pública, engessando o efeito de uma política fiscal expansionista.
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ECONOMIA – Micro e Macro
A Escolha da Variável de Controle Monetário
A escolha entre os dois tipos de variáveis – agregados monetários ou taxa de juros – para o controle monetário vai ser determinada pela visão ou experiência das autoridades monetárias sobre o melhor mecanismo de transmissão da política monetária
Essa decisão depende da conjunção das políticas monetária e fiscal e vai depender diretamente do nível de demanda agregada ou da inflação vigente
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ECONOMIA – Micro e Macro
A Escolha da Variável de Controle Monetário
Quanto maior for o “inchaço” e o desequilíbrio fiscal do setor público menor será a mobilidade de uma política monetária ativa.
Assim a política monetária limita-se em função de algumas situações, das quais se destacam: 
a absorção das dívidas externas das empresas estatais, governos estaduais e municipais, sem contrapartida de pagamento imediato em moeda nacional, a fim de sanar as dificuldades financeiras dos referidos setores governamentais;
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ECONOMIA – Micro e Macro
A Escolha da Variável de Controle Monetário
Recuperação de bancos estaduais e outras instituições financeiras, em situação de insolvência, mediante empréstimos de retorno duvidoso e compra de ações de bancos estaduais devedores.
A função de controle monetário é tão importante que em muitos países, inclusive nos EUA, o Banco Central é um órgão independente do governo. A independência tem o propósito de evitar que a política monetária fique a reboque das necessidades e dificuldades de financiamento do setor público, bem como das injunções políticas do governo. 
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Controle Monetário
Em função de suas funções cruciais como depositários de recursos do público e como fornecedores de crédito, os bancos comerciais estão sujeitos a rígidos controles por parte das autoridades monetárias. Dentre estes destacam-se:
Recolhimento ao BACEN dos compulsórios sobre os depósitos
Restrições sobre a forma de empréstimos e aplicações
Obrigação de prestação de contas quinzenais ao BACEN
Obrigação de atender prontamente aos saques dos depositantes
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Controle Monetário
Como qualquer empresa privada os bancos comerciais têm como principal objetivo obter lucros para remunerar o investimento de seus acionistas. 
Portanto, estão sempre dispostos a transformar em empréstimos ou em outras aplicações rentáveis todo saldo disponível dos recursos que tenham conseguido captar junto ao público através de seus depósitos.
Não fosse o compulsório imposto pelo BACEN, os bancos seriam capazes de expandir infinitamente os meios de pagamentos existentes no país.
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Oferta de Moeda (Objetivos e Instrumentos de Política Monetária)
Objetivos: a função da política monetária é regular o ritmo de crescimento da demanda agregada da economia no curto prazo, de tal maneira a impedir um crescimento mais rápido que o da oferta agregada, evitando assim preções no nível geral de preços (pressões inflacionárias). Para tanto o Banco Central se utiliza de alguns instrumentos quantitativos ou qualitativos
Quantitativos são aqueles que servem para controlar os agregados monetários ou as taxas de juros. Qualitativos são aqueles utilizados para alterar o processo de alocação de recursos no sistema financeiro
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ECONOMIA – Micro e Macro
Instrumentos Quantitativos
1 - Compulsório: é a parcela dos depósitos a vista que um banco deve manter obrigatoriamente depositada no Bacen, sem remuneração.;
Aumento do compulsório diminui a disponibilidade de recursos para empréstimos e, assim, diminui a oferta de moeda.
2 - Redesconto ou Empréstimo de Liquidez: é uma linha de empréstimos do BC aos bancos comerciais em situações de falta temporária de liquidez (geralmente esta linha é punitiva);
Aumento da taxa de redesconto leva os bancos diminuirem a oferta de moeda
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ECONOMIA – Micro e Macro
Instrumentos Quantitativos
Operações de Open Market ou Mercado Aberto: são compras ou vendas de títulos públicos realizadas pelo Bacen junto ao sistema bancário. É o instrumento de maior eficência no mercado financeiro para ajustar a liquidez do mercado monetário . 
Quando o Bacen compra títulos públicos do mercado ele injeta reais, elevando a liquidez da economia devido ao aumento da oferta de moeda.
Quando o Bacen vende títulos públicos do mercado ele retira reais, diminuindo a liquidez da economia devido à redução da oferta de moeda
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ECONOMIA – Micro e Macro
Instrumentos Qualitativos
1 - Controle do Crédito: a Autoridade Monetária pode afetar a disposição dos bancos em conceder crédito ou tomar posições no mercado de títulos, de câmbio ou futuros de acordo com:
Regulação do crédito;
Persuasão moral;
Supervisão e Fiscalização bancária
Exemplo: no Brasil 70% dos recursos captados pelos agentes financeiros pode ser utilizado desde que para financiamentos habitacionais
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ECONOMIA – Micro e Macro
Instrumentos Qualitativos
2 – Liberação de Reservas: no Brasil as obrigações de recolhimento de reservas compulsórias são objeto de dispensas e facilidades destinadas a promover determinadas modificações nas aplicações dos recursos do sistema bancário. 
Ex: Substituição do recolhimento pela compra de títulos federais;
Redução nas reservas se comprovada a aplicação de recursos na compra de ações de empresas de capital aberto;
Aplicação de compulsórios menores para estados mais pobres;
Opção de aplicar no crédito educativo parte dos recursos que seriam destinados à reserva compulsória
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ECONOMIA – Micro e Macro
Instrumentos
disponíveis
Inibe Consumo 
e Investimento
Anti-
inflacionárias 
Estimula consumo 
 e Investimento
Maior 
Crescimento
Diminuir 
(Enxugar)
Aumento da tx.
Aumento 
do estoque
Diminuição da tx.
RESULTADO
Estoque 
monetário
Reservas 
compulsórias
Open Market
Venda de
 títulos
Compra 
de títulos
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Monetária)
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ECONOMIA – Micro e Macro
CARACTERIZAÇÃO DOS AGENTES OPERATIVOS SEGUNDO SUA ATUAÇÃO
Plan1
		
		
				Crédito de Curto Prazo		Bancos Comerciais
						Caixas Econômicas
						Bancos Cooperativos / Cooperativas de Crédito
						Bancos Múltiplos com Carteira Comercial
		
				Crédito de Médio e LP		Bancos de Desenvolvimento
						Bancos de Investimento
						Caixas Econômicas
						Bancos Múltiplos com Carteira Comercial de Invest. e Desenv.
		
				Crédito para Financiamento de Bens de Consumo Duráveis		Sociedades de Crédito, Financeimento e Investimento - Financeiras
						Caixas Econômicas
						Bancos Múltiplos com Carteria de Aceite
		
				Sistema Financeiro de Habitação		Caixas Econômicas
						Associações de Poupança e Empréstimo
						Sociedades de Crédito Imobiliário
						Cias Hipotecárias
						Bancos múltiplos com carteira hipotecária
		
				Intermediação no Mercado de Capitais		Sociedades Corretoras
						Sociedades Distribuidoras
						Bancos de Investimento
						Bancos Múltiplos com Carteira de Investimento
						Agentes autônomos de investimento
		
				Seguros e Capitalização		Seguradoras
						Corretoras de Seguro
						Entidades Abertas de Previdência Privada
						Entidades Fechadas de Previdência Privada
						Sociedades de Capitalização
		
				Arrendamento mercantil (leasing)		Sociedades de Arrendamento Mercantil
						Bancos Múltiplos com Carteira de Arrendamento Mercantil
Plan2
		
Plan3

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