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Tabela de identificação óptica de minerais transparentes em sedimentos.

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Versão modificada e ampliada por 
“Tabela de identificação óptica 
de minerais transparentes em 
sedimentos 
(para uso em montagem de grãos entre 0,062 e 0,250 mm) 
de 
José Moacyr Vianna Coutinho & Armando Márcio Coimbra”
 
Luiz Alberto Fernandes, Paulo César Fonseca Giannini & Caroline Thaís Martinho, 
a partir da 2ª edição, revisada pelos autores em 1995 
 
Universidade de São Paulo / Instituto de Geociências / Departamento de Geologia Sedimentar e 
Ambiental 
Universidade Federal do Paraná / Setor de Ciências da Terra / Departamento de Geologia 
 
São Paulo / Curitiba, 2004 
 
Índice 
 
ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS UTILIZADOS NESTA TABELA ........................................................................................................ 4 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................................................... 5 
MINERAIS ISÓTROPOS .......................................................................................................................................................................... 6 
ÍNDICE < BÁLSAMO: RELEVO NEGATIVO MÉDIO ............................................................................................................................................................... 6 
Incolor .............................................................................................................................................................................................................................. 6 
Colorido não pleocróico ............................................................................................................................................................................................ 6 
ÍNDICE >BÁLSAMO: RELEVO POSITIVO MÉDIO .................................................................................................................................................................. 6 
Incolor .............................................................................................................................................................................................................................. 6 
Colorido não pleocróico ............................................................................................................................................................................................ 6 
ÍNDICE >> BÁLSAMO: RELEVO ALTO ................................................................................................................................................................................... 6 
Incolor .............................................................................................................................................................................................................................. 6 
ÍNDICE >>> BÁLSAMO: RELEVO MUITO ALTO .................................................................................................................................................................... 6 
Incolor .............................................................................................................................................................................................................................. 6 
Colorido não pleocróico ............................................................................................................................................................................................ 6 
ÍNDICE >>>> BÁLSAMO: RELEVO ALTÍSSIMO ..................................................................................................................................................................... 7 
Incolor .............................................................................................................................................................................................................................. 7 
Colorido não pleocróico ............................................................................................................................................................................................ 7 
 
 
 2 
MINERAIS ANISÓTROPOS .................................................................................................................................................................... 7 
INDICE < BÁLSAMO: RELEVO NEGATIVO MÉDIO ............................................................................................................................................................... 7 
Incolor .............................................................................................................................................................................................................................. 7 
INDICE = BÁLSAMO: RELEVO BAIXO ................................................................................................................................................................................... 7 
Incolor .............................................................................................................................................................................................................................. 7 
Colorido, pleocroísmo ausente a fraco ................................................................................................................................................................. 8 
Colorido com pleocroísmo ........................................................................................................................................................................................ 8 
ÍNDICE > BÁLSAMO: RELEVO POSITIVO MÉDIO ................................................................................................................................................................. 8 
Incolor .............................................................................................................................................................................................................................. 8 
Colorido, pleocroísmo ausente a fraco ................................................................................................................................................................. 9 
Colorido com pleocroísmo ...................................................................................................................................................................................... 10 
ÍNDICE >> BÁLSAMO: RELEVO ALTO ................................................................................................................................................................................ 11 
Incolor ............................................................................................................................................................................................................................ 11 
Colorido, pleocroísmo ausente a fraco ............................................................................................................................................................... 13 
Colorido com pleocroísmo ...................................................................................................................................................................................... 14 
ÍNDICE>>> BÁLSAMO: RELEVO MUITO ALTO ................................................................................................................................................................... 15 
Incolor ............................................................................................................................................................................................................................ 15 
Colorido, pleocroísmo ausente a fraco ...............................................................................................................................................................16 
Colorido com pleocroísmo ...................................................................................................................................................................................... 16 
ÍNDICE EXTREMO>>>BÁLSAMO: RELEVO ALTÍSSIMO ..................................................................................................................................................... 16 
Incolor ............................................................................................................................................................................................................................ 16 
Colorido, pleocroísmo ausente a fraco ............................................................................................................................................................... 17 
Colorido com pleocroísmo ...................................................................................................................................................................................... 18 
 3 
Abreviações e símbolos utilizados nesta tabela 
a, b, c = eixos cristalográficos 
E.O. = eixo óptico 
Pl. E. O. = plano dos eixos ópticos (para minerais biaxiais) 
X, Y, Z = eixos da indicatriz óptica (Y só para minerais biaxiais) 
X', Z' = eixos (menor e maior) de seção inclinada qualquer de indicatriz 
π = “minerais deste grupo continuam na página seguinte” 
 
Em “Orientação – Elongação”: 
Along. = alongamento ou eixo do prisma. 
Bir. = birrefringência: ξNe - Noξ ou Nz - Nx. 
Elong. = elongação. Se (+) em cristal prismático, Z (índice maior, velocidade menor) é paralelo ou jaz a pequeno ângulo do alongamento do mineral. 
Se (-), X (índice menor, velocidade maior) é que é paralelo ou jaz a pequeno ângulo do alongamento mineral. 
Ext. = extinção 
No e Ne = índices de refração em minerais uniaxiais (ordinário e extraordinário, respectivamente) 
Nx, Ny e Nz = índices de refração em minerais biaxiais (mínimo, médio e máximo, respectivamente) 
Z^c, X^a etc = ângulos de extinção 
 
Em “Caráter Óptico”: 
Bi = biaxial, (+) positivo ou (-) negativo 
r > v ou r < v = dispersão (onde r é o comprimento de onda 2 da luz vermelha e v é 2 o da luz violeta; r > v forte pode implicar extinção anômala). 
Uni = uniaxial, (+) positivo ou (-) negativo 
2V = ângulo entre os eixos ópticos 
 
Em “Observações”: 
bxa, bxo, N.O. = bissetriz aguda, bissetriz obtusa e normal óptica 
cliv. = clivagem 
gemin. = geminação 
Pleocr. = pleocroísmo 
u.v. = ultravioleta 
 4 
 
Introdução 
O uso desta tabela pressupõe conhecimentos básicos de óptica cristalina e microscopia petrográfica. O processo de identificação de grãos minerais 
deve seguir quatro passos principais: 
1. Com objetiva de médio aumento (~10 x) e sob polarizadores cruzados, os grãos são inicialmente classificados quanto a seu comportamento 
óptico, em isótropos ou anisótropos. No caso de comportamento isótropo, para certificar-se de que se trata de fato de mineral isótropo, e não de 
seção isótropa de um mineral anisótropo, deve-se examinar o caráter óptico (obter figura de interferência, conforme item 4c). Recomenda-se também 
buscar e verficar a anisotropia em outros grãos da mesma espécie, tarefa que é facilitada pela intercalação de exame sob polarizadores descruzados, 
com vistas à detecção de características distintivas, tais como: hábito, clivagens, corrosões, inclusões, cor etc. 
2. Sob polarizadores descruzados, aumento médio e diafragma fechado (para obtenção de penumbra), o estudo do relevo do grão permite avaliar a 
relação entre o seu índice de refração (n) e o índice de refração do meio de montagem, que é, no caso desta tabela, o Bálsamo do Canadá natural (n ≈ 
1,54) ou sintético (n ≈1,56). Com uso da linha de Becke, distingue-se entre índices maiores (positivos) ou menores (negativos) que o do bálsamo. Em 
seguida, já com diafragma aberto, a intensidade do relevo, isto é, a diferença de índice de refração entre grão e bálsamo, é estimada com base na 
espessura da linha de borda. Classifica-se desse modo o relevo dos minerais em baixo, médio, alto, muito alto e altíssimo, conforme o Quadro I. 
Quadro I. Classificação dos grãos quanto a relevo e índice de refração 
Sinal de relevo Intensidade de relevo Ìndice de refração médio 
Negativo Médio Entre 1,43 e 1,53, como em Fluorita e Gipso. 
Negativo ou Positivo Baixo Entre 1,53 e 1,55, como em Quartzo e Ortoclásio. 
Positivo
Médio Entre 1,55 e 1,65, como em Andaluzita e Apatita. 
Alto 
 
Entre 1,65 e 1,75, como em Cianita e Epídoto. 
Muito alto Entre 1,75 e 1,85, como em Granada e Monazita. 
Altíssimo Acima de 1,85, como em Zircão e Rutilo. 
3. Sob polarizadores descruzados, aumento pequeno ou médio, verifica-se a presença ou ausência de cor de absorção. Desta maneira, separam-se os 
minerais em incolores versus coloridos, respectivamente. Minerais coloridos e anisótropos podem apresentar pleocroísmo, cuja intensidade e 
orientação deve ser avaliada. 
4. Para minerais anisótropos, o afunilamento final de identificação refere-se à determinação, com polarizadores cruzados, das seguintes propriedades: 
a) birrefringência (máxima): propriedade por vezes decisiva na identificação. Os procedimentos são mais facilmente aplicáveis na fração areia 
muito fina (0,062 a 0,125mm), utilizando ábacos de cruzamento entre cores de interferência e espessura. Aconselha-se o uso de aumento médio ou, 
em grãos turvos ou escuros, de aumento máximo sob forte iluminação. b) orientação: com aumento médio ou máximo, observações intercaladas 
entre polarizadores cruzados e descruzados, e utilização de placas acessórias, é possível, por vezes, posicionar uma característica morfológica do 
mineral (face longa, clivagem ou estria) em relação a determinado vetor óptico (X, Y, Z). Este procedimento pode envolver análise de coincidência ou 
proximidade entre feição e vetor óptico, através da medida de elongação (positiva ou negativa), e/ou determinação do tipo angular de extinção, 
que pode ser assim classificada em reta, simétrica ou inclinada. c) caráter óptico: com aumento máximo, lentes convergentes e de Bertrand, e forte 
iluminação sob diafragma aberto, é possível, em casos favoráveis, obter figura de interferência de mineral, uniaxial ou biaxial, valor aproximado 
do ângulo entre eixos ópticos (2V) e sinal óptico (este, com auxílio de placas acessórias). 
 
 5 
Minerais isótropos 
 Mineral Índice Cor Observações 
ÍNDICE < BÁLSAMO: RELEVO NEGATIVO MÉDIO 
 Fluorita 1,434 --- Pesado. Freqüentes grãos triangulares por clivagem. Raro em sedimentos. 
Incolor Opala 1,43 - 1,46 --- Leve. Grãos informes. Encontram-se em estruturas orgânicas ou colofórmicas. Raro 
em sedimentos. 
 Analcima 1,487 --- Leve. Possível anomalia de birrefringência (geminação). Muito raro em sedimentos. 
 
Colorido não pleocróico Fluorita 1,434 Violeta, 
amarelo etc 
Pesado. Freqüentes grãos triangulares por clivagem. Raro em sedimentos. 
ÍNDICE >BÁLSAMO: RELEVO POSITIVO MÉDIO 
Incolor Clorita 1,56 – 1,60 --- Pesado. Raramente incolor (ou descorada).Placas de clivagem 001; espessas são 
isótropas, mas apresentam figuras de E.0. Uni. (+) ou (-) ou ainda Bi. 2V pequeno; 
B.A, centrada, sem isocromáticas. 
Colorido não pleocróico Clorita 1,56 - 1,60 Verde Pesado. Características semelhantes às da variedade incolor. 
 Biotita 1,60 - 1,64 Pardo (verde) Pesado. Escamas ou placas 001; em posição de descanso são isótropas, mas dão 
figura de interferência E.O. Uni. (-), com isocromáticas. Para outras propriedades, 
vide página 9. 
 
Allanita 1,61 – 1,72 Pardo (verde) Pesado. Variedade alterada isótropa. Outras propriedades na página 14. Muito raro 
em sedimentos. 
ÍNDICE >> BÁLSAMO: RELEVO ALTO 
Incolor Espinélio 1,72 - 1,78 --- Pesado. Irregular ou euedral, octaédrico. Raro em sedimentos. 
ÍNDICE >>> BÁLSAMO:RELEVO MUITO ALTO 
Incolor Granada 
(Almandina) 
1,78 - 1,82 --- Pesado. Irregular ou arredondado. Fratura conchoidal. Possível presença de: 
inclusões, manchas, picotamento superficial, padrões superficiais retangulares ou 
losangulares. 
Colorido não pleocróico Granada 
(Almandina) 
1,78 - 1,82 Rosa (pardo) Pesado. Irregular ou arredondado. Fratura conchoidal. Possível presença de: 
inclusões, manchas, picotamento superficial, padrões superficiais retangulares ou 
losangulares. 
Espinélio(ferrífero
) 
1,72 - 1,78 Verde (pardo) Pesado. Irregular ou euedral, octaédrico. Raro em sedimentos. 
 
 6 
 
 Mineral Índice Cor Observações 
ÍNDICE >>>> BÁLSAMO: RELEVO ALTÍSSIMO 
Incolor Diamante 2,14 --- Pesado. Essencialmente octaédrico e/ou dodecaédrico, raramente cúbico ou em 
tabletes em forma de triângulo equilátero. Pode apresentar inclusões de: grafita, 
espinélio cromífero, piropo, olivina e ilmenita. Freqüentemente apresenta 
birrefringência anômala. Muito raro em sedimentos. 
Colorido não pleocróico Perovskita 2,30 - 2,38 Incolor, castanho 
avermelhado, 
amarelo ou violáceo 
Pesado. Cristais cúbicos ou octaédricos. Possível presença de inclusões. Mineral 
praticamente isótropo, salvo em faixas de geminação (pg. 16). Raro em sedimentos. 
 
Minerais anisótropos 
 Mineral No ou 
Ny 
Birrefringênc
ia 
Caráter 
óptico 
Orientação 
Elongação 
Cor Observações 
INDICE < BÁLSAMO: RELEVO NEGATIVO MÉDIO 
Incolor Zeólita 1,48 – 
1,50 
0,005± Variável Variável --- Leve. Tipos comuns: heulandita e estilbita. Autígenos. Muito raro em 
sedimentos clásticos. 
 Gipso 1,523 – 
1,526 
0,010 Bi(+) 
2V: 58º 
r>v forte 
Z^c = 38º --- Leve. Cristais achatados segundo 010, ou prismáticos e alongados 
segundo o eixo c; massas fibrosas, lamelares ou em rosetas; ou 
compactas. Autígeno. 
INDICE = BÁLSAMO: RELEVO BAIXO 
Incolor 
 
Ortoclásio 1,53 0,008 Bi(-) 
2V: 60º 
001 Ext. reta 
010 Ext. 5º 
--- Leve. Grãos irregulares mais ou menos achatados. Alteração para 
Sericita ou Caulinita pode ser muito intensa. 
 Microclínio 1,53 0,008 Bi(-) 
2V: 80º 
001 Ext.inclin. 
010 Ext. 15º 
--- Leve. características semelhantes ao do Ortoclásio. Geminação em 
grade típica e bem visível em placas 001. 
 Plagioclásio 
(sódico) 
1,529 
– 
1,543 
0,008 – 0,011 Bi(+) e (-) 
2V: 75º a 
90º 
X’: 010 (gem.) = 
0º a 16º 
--- Leve. Inclui Albita e Oligiclásio. Grãos irregulares ou retangulares. 
alteração sericítica e geminação polissintética comum. Clivagem, às 
vezes visível. 
 Calcedônia 1,537 0,007 ? Elong. (-) ou (+) --- Leve. Grãos geralmente angulosos, com estrutura fibrosa, 
microgranular ou bandada. 
 
 
 
π 
Cordierita 1,538 0,006 - 0,009 Bi (-) 
2V: 40º a 
80º 
Bxa =X = c --- Leve. Grãos subangulosos. Ocorrem por vezes em inclusões (com 
halos pleocróicos), alteração microcristalina interna, geminação 
polissintética ou setorial. Confunde-se com Quartzo e Plagioclásio, 
mas é mais magnética. Muito rara em sedimentos. 
 7 
 
 Mineral No ou 
Ny 
Birrefringênci
a 
Caráter 
óptico 
Orientação 
Elongação 
Cor Observações 
Incolor 
(continuação) 
 
Quartzo 1,544 0,009 Uni (+) --- --- Leve. Grãos angulosos de forma irregular, até arredondados em 
depósitos eólicos. Presença possível de turvações, inclusões e 
crescimento secundário. 
Plagioclásio 
(cálcico) 
1,544 – 
1,565 
0.007 - 0,009 Bi (+) X’^010 (gem) 
= 20º 
--- Leve. Inclui andesina e labradorita. Grãos irregulares límpidos ou 
turvos. Geminação polissintética é comum. Presença possível de 
clivagem, zoneamento e alteração em argilominerais. 
Colorido, 
pleocroísmo 
ausente a 
fraco 
Calcedônia 1,537 0,007 ? Elong. (-) ou 
(+) 
Cinza, 
amarelo 
ou pardo 
Leve. Características semelhantes à da variedade incolor. Ágata é 
Calcedônia com bandas coloridas. 
Cordierita 1,538 0,006 - 0,009 Bi (-) 
2V: 40º a 
80º 
Bxa =X=c Azulada Leve. Características semelhantes às da variedade incolor (pg. 7). 
Muito rara em sedimentos. 
Colorido 
com 
pleocroísmo 
Cordierita 1,538 0,006 - 0,009 Bi (-) 
2V: 40º a 
80º 
Bxa =X=c Azulada Leve.Características semelhantes às da variedade incolor (pg.7). 
Muito rara em sedimentos. Pleocr.: X=amarelo, Y=azul escuro, 
Z=azul claro. 
ÍNDICE > BÁLSAMO: RELEVO POSITIVO MÉDIO 
Incolor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
π 
Plagioclásio 
(cálcico) 
1,544 – 
1,565 
0.007 - 0,009 Bi (+) X’^010 (gem) 
= 20º 
--- Leve. Inclui andesina e labradorita. Grãos irregulares límpidos ou 
turvos. Geminação polissintética é comum. Presença possível de 
clivagem, zoneamento e alteração em argilominerais. 
Anidrita 1,574 - 
l,579 
0,044 Bi (+) 
2V:42-
44o 
Ext. reta 
(clivagem) 
--- Pesado. Grãos tabulares ou prismáticos. Observar clivagens e 
geminação. Autígeno. Muito raro em sedimentos. 
Muscovita 1,595 - 
1,605 
0,040 (NZ-
NV=0,005) 
Bi (-) 
2V: 40º 
r>v dist. 
Bx. ⊥ 001 
(cliv) 
--- Leve ou pesado. Grãos placóides (001=clivagem), são em geral, pouco 
espessos, dando cor de interferência cinza a branca (birrefringência 
parcial NZ-NV) e produzindo boa fig. de interferência bx. a. 
Tremolita 1,615 0,024 Bi (-) 
2V: 80 
El. (+) 
Z.c=17º 
Ext. incl. 
--- Pesado. Grãos prismáticos costumam jazer sobre faces ou cliv. 110 e 
vizinhas, dando extinções inclinadas entre 5º e 15º. Raramente sobre 
100 (ext. reta) ou 010 (ext. incl. max.) 
Topázio 1,620 - 
1,630 
0,008 Bi (+) 
2V: 60º 
Bx.a.=Z=c ⊥ 
0,001 
--- Pesado. Em geral, grãos subangulosos de forma irregular. Grãos 
repousando sobre 001 (clivagem fácil) dão bx.a. Cavidades com 
soluções sólidas e fluidas são freqüentes. 
Apatita 1,632 0,003 Uni (-) El. (-) 
X=c (along) 
Ext. reta 
--- Pesado. Grãos arredondados quase isótropos, mas quando deitados 
sobre o prima produzem fraca birrefringência. Nestas condições vê-se 
contorno elíptico, extinção reta e elongação (-). Sua solubilidade e 
baixa dureza o tornam raro em sedimentos clásticos. 
 8 
 
 Mineral No ou 
Ny 
Birrefringênci
a 
Caráter 
óptico 
Orientação 
Elongação 
Cor Observações 
Incolor 
(continuação) 
Wollastonita 1,632 0,014 Bi (-) 
2V: 39º 
r>v dist. 
N.0.=Y=b 
(along) 
Ext. reta 
--- Pesado. Boas clivagens paralelas a b produzem fragmentos 
alongados em b. A figura de interferência mostra o E.O. normal ao 
alongamento. Muito raro em sedimentos. 
Barita 1,637 0,012 Bi (+) 
2V: 37º 
Bx.o.=Z=c 
Ext. reta ou 
simétrica 
--- Pesado. em geral, grãos irregulares, angulosos. Fragmentos de cliv. 
001 dão fig. bx.o. raramente distinta. Outros, segundo cliv. 110, dão 
fig. descentrada. Extinção seguindo contorno ou clivagens internas, 
pode ser reta ou simétrica. Ocorrência restrita cm sedimentos 
clásticos. 
Andaluzita 
 
1,632 - 
1,644 
0,007- 0,010 Bi (-) 
2V: 85º 
El. (-) 
X=c(along.) 
Ext. reta 
 
--- Pesado. Grãos variáveis, irregulares ou subangulosos ou tendendo a 
prismático euhedral, com cantos arredondados. Pode exibir 
inclusões negras (Quiastolita) e alteração turva sericítica. 
Sillimanita 1,660 0,021 Bi (+) 
2V: 20º 
r>v 
El. (+) 
Z=c 
Ext. reta 
--- Pesado. Em grãos alongados prismáticos, até fibrosos. Linhas 
longitudinais de cliv. Em geral, produzem figs. próximas à N.O., a 
menos que o grão esteja quebrado segundo 001, dando baixa birref. e 
boa fig. bx.a. Verificar inclusões. Distinta de minerais incolores 
semelhantes pela birref., ext. reta, e elong. (+). Mineral comum em 
sedimentos. 
 Olivina 1,672 - 
1,718 
0,038 - 0,044 Bi (+) 
2V: 82º 
Forsterita 
Faialita 
Bi (-) 
2V: 44º 
Ext. reta --- Pesado. Cristais freqüentemente achatados segundo 001 ou 010. 
Muito raro, só encontrado ente sedimentos vulcânicos recentes. 
Colorido, 
pleocroísmoausente a 
fraco 
Clorita 1,575 - 
1,600 
0,002 - 0,004 
(até 0,012) 
Uni (-) (+) 
2V: 0-10º 
r<v ou r>v 
Bx.a.=X ou Z 
⊥ 001 (cl.) 
Ext. reta 
Verde 
claro 
Leve ou pesado. Placas 001. Pode ser fino e formar agregados. Bir. 
muito baixa com cores de interf. possivelmente anômalas (pardo, 
roxo, azul “ultra”). 
Biotita 1,620 - 
1,675 
0,040 - 0,065 Uni (-) ou 
Bi (-) 
2V: 0-20º 
r>v 
Bx.a (E.O.) X= 
⊥ 001 
Pardo 
ou verde 
Pesado. Mineral placóide (001) com contorno hexagonal ou 
irregular. Sobre as placas não se observa pleocr. ou bir. que se 
evidenciam somente quando a placa é dobrada ou desviada de sua 
posição. As placas dão ótimas figuras de E.0. centrada, com 
isocromáticas circulares. Possível confundir biotita (001) com grãos 
de turmalina em posição normal ao E.O. 
 
π 
Andaluzita 1,632 - 
1,644 
0,007 - 0,010 Bi (-) 
2V: 85º 
El. (-) 
X=c (along.) 
Ext. reta 
Róseo 
ou verde 
Pesado. Variedade palidamente colorida tem pleocroísmo sutil: X = 
róseo ou verde claro; Y, Z = incolor. 
 
 
 9 
 Mineral No 
ou 
Ny 
Birrefringênc
ia 
Caráter 
óptico 
Orientação 
Elongação 
Cor Observações 
Colorido, 
pleocroísmo 
ausente a 
fraco 
(continuação) 
Turmalina 1,642 
- 
1,698 
0,020 - 0,040 Uni (-) Elong.(-) 
X=c (along.) 
Ext. reta 
Muito 
variável: 
verde, 
pardo, azul 
etc 
Pesado. Grão não pleocróico deve ser fortemente colorido, não 
alongado (por vezes triangular) com bir. aproximada de zero e 
corresponde a grão quebrado em superfície perpendicular ao E.O. 
Portanto deve dar boa fig. de interf.. 
 Hornblenda ± 1,67 0,018 - 0,023 Bi (-) 
2V: 40 a 
90º 
Elong.(+) 
Z∧c = 15 a 20º 
Verde e/ou 
pardo 
pálidos 
Pesado. Fraco pleocr. devido ou à cor pálida ou ao fato de os grãos 
caírem próximos a 100 (nas variedades coloridas). Neste caso, Y e Z 
têm as mesmas intensidades de cores. Mineral comum em 
sedimentos. 
Colorido 
com 
pleocroísmo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
π 
Clorita 1,575 - 
1,600 
0,002 - 0,004 Uni. (-) ou 
(+) 
2V: 0–10º 
r<v, ou 
r>v 
X ou Z = along. 
Ext. reta 
Verde Leve ou pesado. Placas 001. Pode ser fino e formar agregados. Bir. 
muito baixa com cores de interf. possivelmente anômalas (pardo, 
roxo, azul “ultra”). Grãos mostrando pleocroísmo correspondem a 
placas acidentalmente desviadas da posição estável (001). 
Glauconita 1,614 
– 
1,641 
0,014 – 0,030 Bi (-) 
2V: 0 – 
20º 
Z = along. 
Ext. reta 
Verde 
oliva, verde 
amarelado, 
verde-azul 
Pesado. Geralmente em grãos arredondados correspondendo a 
agregados microcristalinos. Pleocr. em verde azulado ou amarelado. 
Autígeno (ambiente marinho). Observações de caráter óptico e 
orientação normalmente dificultadas. 
Biotita 1,620 
- 1,675 
0,040 – 0,065 Uni (-) ou 
Bi (-) 
Z = along. 
Ext. reta 
Pardo ou 
verde 
Pesado. Placas mostrando clivagem paralela ao along. produzem cor 
parda (verm. ou verde, às vezes) para vibrações naquela direção e 
incolor ou cores pálidas a 90º 
Glaucofano 1,622 
- 1,667 
0,009 – 0,021 Bi (-) 
2V: 0–50º 
Z:c= 4 a 14º 
Elong. (+) 
Azul, 
violeta 
Pesado. Prismático. Pleocr. nítido: Z = azul. Y = violeta e X = incolor 
ou verde amarelado pálido. Muito raro em sedimentos. 
Andaluzita 1,632 
- 
1,644 
0,007 - 0,010 Bi (-) El (-) X=c 
(along.)Ext.reta 
Róseo ou 
verde 
Pesado. Variedade colorida tem pleocroísmo; X = róseo, vermelho. 
ou verde; Y, Z = incolor. 
Turmalina 1,642 
– 
1,698 
0,020 - 0,040 Uni (-) El. (-) 
X = C (along.) 
Muito 
variável: 
verde, 
pardo, azul 
etc 
Pesado. Prismático com terminações euhedrais ou arredondadas. Ou 
grãos equidimensionais irregulares, até bem arredondados. No, bir., 
cor. pleocr. variáveis, intensificando com aumento de Fe. Grãos 
prismáticos absorvem mais intensamente para 0 (No ou Z) ⊥ E.O., e 
portanto, quando o along. se acha ⊥ à direção de vibração do 
polarizador. Pleocr.: E: incolor, amarelo, clarete, violeta claro. O: 
verde, pardo amarelado, pardo azulado ou preto. Grãos sobre E.O. 
têm cor escura (=O) pouco variável, como biotita. Mineral detrítico 
muito comum. 
 10 
 
 
 Mineral No 
ou 
Ny 
Birrefringênc
ia 
Caráter 
óptico 
Orientação 
Elongação 
Cor Observações 
Colorido 
com 
pleocroísmo 
(continuação) 
Hornblend
a 
(comum) 
1,64 - 
1,68 
0,015 - 0,026 Bi (-) 
2V: 40 a 
90º 
Elong. (+) 
Z:c=15-25º 
Ext. inclinada 
Verde e/ou 
pardo 
Pesado. Duas clivagens de anfibólio. Grãos normalmente alongados 
segundo c, contornados por cliv. 110. Extinção pode ser quase reta 
(grãos sobre 100) até inclinada máxima (010), mas normalmente, 
sobre 110 tem valores 5 a 15º. Pleocr. com maior absorção na direção 
Z, próxima ao along. (ao contrário de Turmalina); X=am. ou esverd. 
claro. Y=Z=pardo ou verde em várias intensidades conforme 
espessura ou teor de Fe. Freqüentemente se observam estrias 
longitudinais. 
ÍNDICE >> BÁLSAMO: RELEVO ALTO 
Incolor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
π 
Enstatita 1,655 - 
1,680 
0,008 Bi (+) 
2V: 70º 
r<v fraco 
Z=c 
Ext. reta 
--- Pesado. Grãos irregulares ou prismáticos, freqüentemente “sujos”. 
São comuns: inclusões de magnetita, apatita, alteração para agregado 
"clorítico" fibroso ou lamelar, óxidos de Fe. Brilho externo pardo na 
variedade Bronzita. Muito raro em sedimentos. 
Calcita 1,658 0,172 Uni (-) Ext. 
simétrica 
--- Leve ou pesado (para bromofórmio diluído). Em material quebrado, 
grãos geralmente angulosos (romboédricos) dando figura de E.O. 
descentrado, forte birref., relevo alto variável, efeito iridiscente na 
extinção. Raros grãos ⊥ E.O. dão figuras centradas com várias 
isocromáticas concêntricas. Lamelas de geminação são comuns em 
calcários químicos ou orgânicos; textura microcristalina ou fibrosa. 
Possíveis estruturas químicas ou orgânicas presentes. 
Sillimanita 1,660 0,021 Bi (+) 
2V: 20º 
r>v (forte 
na 
variedade 
fibrosa) 
El. (+) 
Z=c 
Ext. reta 
--- Pesado. Em grãos alongados prismáticos, até fibrosos. Linhas 
longitudinais de cliv. Em geral, produzem figs. próximas à N.O., a 
menos que o grão esteja quebrado segundo 001, dando baixa birref. e 
boa fig. bx.a. Verificar inclusões. Distinta de minerais incolores 
semelhantes pela birref., ext. reta, e elong. (+). Mineral comum em 
sedimentos. 
Dolomita 1,681 0,181 Uni (-) Ext. 
simétrica 
--- Leve ou pesado (equilibra-se com bromofórmio puro). Ver calcita 
(acima) da qual se diferencia pelo índice No e reações a ácidos e 
microquímicas. Lamelas de gemin. polis. mais rara do que em calcita, 
e quando presente, segundo outras direções cristalográficas. Mineral 
raro em sedimentos clásticos. 
Ankerita 1,69 - 
1,72 
0,190 Uni (-) Ext. 
simétrica 
--- Pesado. Ver Dolomita, da qual é uma variedade mais ferrosa. Mineral 
raro em sedimentos clásticos. 
 11 
 
 
 
 Mineral No 
ou 
Ny 
Birrefringênci
a 
Caráter 
óptico 
Orientaçã
o 
Elongação 
Cor Observações 
Incolor 
(continuação) 
Clinopiroxêni
o 
(Diopsídio, 
Pigeonita) 
1,67 - 
1,69 
0,023 - 0,029 Bi (+) 
r>v fraco 
2V:50-60º 
(Diopsídio) 
2V: 0-30º 
(Pigeonita) 
Em 010º 
Ext. 
inclinada 
z∧c ~ 40º 
--- Pesado. Grãos irregulares ou sub- angulosos. Grãos podem dar ext. 
reta (100) ou inclinada até 40º (010). Pode então se confundir com 
cianita, mas esta deve mostrar clivagem transversal e figura bx. a, ao 
passo que Diopsídio dá fig. de N.O. Mineral infreqüente. 
 Zoisita (do 
grupo do 
Epídoto) 
1,704 0,006- 0,015 Bi (+) 
2V: 0-60º 
r < v ou r>v 
El. (+) (-) 
X=b (along.) 
ou Y=b 
(along.) 
Ext. reta 
--- Pesado. Grãos irregulares ou prismáticos sub-angulosos. Comumente 
tem Xno along. b e portanto Pl. E.O. paralelo. Menos comumente 
tem Pl. E.O. ⊥ along. (=b=Y). Caracterizada por ext. reta, baixa birr. 
e, algumas vezes, cores de interf. de 1ª ordem anômalas (azul 
profundo substitui cinza). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clinozoisita 
(do grupo do 
Epídolo) 
1,700 
– 
1,720 
0,005 – 0,010 Bi (+) 
2V: 60–90º 
Raro Bi (-) 
r > v ou r 
< v 
El. (+) (-) 
Y=b (along.) 
Ext. reta 
--- Pesado. Grãos irregulares ou prismáticos, alongados seg. b e Pl. E.O. 
⊥ along. (=b=Y). Cores de interf. de 1ª ordem anômalas com cinza 
substituído por azulado ou azul “ultra”; branco é praticamente 
eliminado e o amarelo é caracteristicamente de tom limão. Difere de 
Zoisita principalmente por apresentar 2V maior. Passa a Epídoto 
Pistachita, com aumento gradual de refringência, bir., mudança para 
Bi (-) e aquisição de cor e pleocroísmio. Mineral comum em 
sedimentos. 
Cianita (ou 
Distênio) 
1,720 0,015 Bi (-) 
2V: 82º 
Em 100: 
Z:c=30º 
Ext. 
inclinada 
Em 010: 
Z:c=5º 
--- Pesado. Grãos variáveis, comumente achatados devido a boa 
clivagem (100) alongados em c e subangulosos a arredondados. 
Freqüentemente, estes grãos mostram clivagem 001 quase ⊥ ao 
along. e outra cliv. (010) paralela ao along. Grãos vistos sobre (100) 
dão ext. Z:along. ≅ 30º, birref. 0,008 e fig. de interf. bx. a. quase 
centrada. Grãos (raros) sobre 010 dão birref. 0,015±, ext. quase reta e 
fig. de interf. descentrada. São comuns inclusões (especialmente 
carbonosas) e alteração autígena sericítica. Mineral comum em 
sedimentos. 
Xenotima 1,721 0,095 Uni (+) Elong. (+) 
Z=c (along.) 
--- Pesado. Grãos variáveis, desde pirâmides e/ou prismas tetragonais 
até perfeitamente redondos. Em geral, muito parecidos com zircão, 
do qual se diferencia pelo No menor e bir. maior, permitindo 
observar alguma mudança de relevo ao giro da platina. Mineral raro 
em sedimentos. 
 
 12 
 
 
 
 
 Mineral No 
ou 
Ny 
Birrefringênci
a 
Caráter 
óptico 
Orientação 
Elongação 
Cor Observações 
Colorido, 
pleocroísmo 
ausente a 
fraco 
Enstatita 
(Bronzita) 
1,675 
- 
1,690 
0,009 – 0,012 Bi (-) 
2V: 60 a 
90º 
Z=c 
Ext. reta 
Cinza, 
verde 
Pesado. Grãos espessos são levemente pleocróicos X=pardo, Y=am., 
Z=verde, como Hiperstênio para o qual se gradua. Mineral raro em 
sedimentos. 
 Hornblenda ± 1,67 0,018 - 0,023 Bi (-) 
2V: 40 a 
90º 
Elong.(+) 
Z∧c = 15 a 
20º 
Verde e/ou 
pardo 
pálidos 
Pesado. Fraco pleocr. devido ou à cor pálida ou ao fato de os grãos 
caírem próximos a 100 (nas variedades coloridas). Neste caso, Y e Z 
têm as mesmas intensidades de cores. Mineral comum em 
sedimentos. 
 Hiperstênio 
(e Ferro-
hiperstênio) 
1,70 - 
1,74 
0,012 - 0,015 Bi (-) 
2V: 50 a 
70º 
Z=c 
Ext. reta 
Verde, 
pardo 
pálidos 
Pesado. Descrição microscópica pg. 14.Duas cliv. de piroxênio. Leve 
pleocroísmo X=pardo róseo; Y=am. claro. Z=verde claro. 
 Clinopiroxê-
nio (Salita, 
Ferrosalita, 
Augita) 
1,70 - 
1,77 
0,025 - 0,030 Bi (+) 
2V: 50 a 
60º 
Elong. (-) 
Z∧c = 40 ± 
Verde Pesado. Pode ocorrer fraco pleocroísmo em esverdeado (Salita) ou 
pardacento (Augita). Variedade Dialágio tem partição e 
“schillerização” 100. Mineral infreqüente. 
Zoisita (do 
grupo do 
Epídoto) 
1,704 0,006- 0,015 Bi (+) 
2V: 20–
50º r < v 
El. (+) (-) 
X=b (along.) 
ou Y=b Ext. 
reta 
Pardo, 
verde, 
róseo 
Pesado. Descrição microscópica, ver pg. 12. Zoisita em grãos finos 
raramente é colorida. Variedade Thulita pode ser fracamente 
pleocróica, com X= róseo, Y=róseo claro e Z= amarelo 
Clinozoisita 
(do grupo do 
Epídoto) 
1,70 - 
1,72 
0,006 - 0,010 Bi (+) 2V: 
65 -90º 
r<v 
Elong. (+) 
Y=b (along.) 
Amarelo, 
verde claro 
a pardo 
Pesado. Descrição microscópica, ver pg. 12. Pode ser levemente 
pleocróico em tons esverdeados (raramente róseos). Com acentuação 
de cor, passa a Epídoto Pistachita. Mineral comum em sedimentos. 
Epídoto 
(Pistachita) 
1,72 - 
1,76 
0,015 – 0,048 Bi (-) 
2V:70 – 
90º 
r >v forte 
Elong. (+) (-) 
Y=b (along.) 
Amarelo 
esverd., 
verde 
Pesado. Grãos irregulares angulosos. Formas alongadas devem 
mostrar figura de interferência com Pl. E.O. transversal ao 
alongamento. Pleocr. de incolor a amarelo esverdeado. Cores de 
interf. brilhantes, sendo as primeiras, anômalas (cinza azulado e 
amarelo limão). Mineral comum em sedimentos. 
Cloritóide 
 
1,722 0,011 Bi (+) 
2V:40 –
60o 
r >v forte 
Bx.a.=Z=3-
30º 
de 001 (cliv.) 
Verde, azul Pesado. Placas comumente caem sobre boa cliv. 001, dando fig. de 
interf. de bx. a. Outras cliv. podem aparecer. Pleocr. fraco; 
X=esverdeado, Y=azulado, Z=amarelado. São cornuns inclusões 
carbonosas. Mineral raro em sedimentos. 
 13 
Xenotima 
 
1,722 ±0,100 Uni (+) 
 
Elong. (+) 
Z=c (along.) 
Pardo-
amarelado, 
róseo 
Pesado. Descrição microscópica ver pg. 12. Pode apresentar leve 
pleocr. 0=am. pálido e pardacento E=amar. esverdeado. Mineral raro 
em sedimentos. 
 Mineral No 
ou 
Ny 
Birrefringênci
a 
Caráter 
óptico 
Orientação 
Elongação 
Cor Observações 
Colorido 
com 
pleocroísmo 
 
 
 
 
 
Hornblenda 
(comum) 
1,64 - 
1,68 
0,015 - 0,026 Bi (-) 
2V: 40 a 
90º 
Elong. (+) 
Z:c=12-18º 
Ext. inclinada 
Verde e/ou 
pardo 
Pesado. Duas clivagens de anfibólio. Grãos normalmente alongados 
segundo c, contornados por cliv. 110. Extinção pode ser quase reta 
(grãos sobre 100) até inclinada máxima (010), mas normalmente, 
sobre 110 tem valores 5 a 15º. Pleocr. com maior absorção na direção 
Z, próxima ao along. (ao contrário de turmalina); X=am. ou esverd. 
claro. Y=Z=pardo ou verde em várias intensidades conforme 
espessura ou teor de Fe. Freqüentemente se observam estrias 
longitudinais. 
Eckermanita 1,625-
1,652 
0,010-0,018 Bi (-)(+) 
2V~90o 
El..(-) 
X:c=18-53o 
Verde azul., 
verde am. 
Pesado. Extinção raramente é total. Pleocroísmo intenso: X=Y=verde 
azulado, Z=verde amarelado 
 
 
 
 
Anfibólio 
sódico 
(Arfvedsonita 
e Riebckita) 
1,67 - 
1,70 
0,004-0,010 Bi (-) 
2V=40-
90º 
Elong. (-) 
X:c=3-21º 
(riebeckita) 
5-30º 
(arfvedsonita) 
Azul 
 
 
Verde am. e 
verde azul. 
Pesado. Duas clivagens de anfibólio. Prisma alongado e estriado 
longitudinalmente. A variedade fibrosa asbestiforme é chamada 
Crocidolita. Pleocr. intenso com cores mais escuras em tom de verde, 
azul ou violeta. Raro em sedimentos. 
 Hiperstênio 1,68 - 
1,73 
0,010-0,016 Bi (-) 
2V=60-
80º 
Z=c 
Ext. reta 
Verde, 
pardo 
Pesado. Duas cliv. de piroxênio. Grãos irregulares ou pouco 
alongados em c com linhas e estrias longitudinais e ext. reta. 
Geralmente colorido com pouca intensidade (salvo grãos grossos) 
mas com pleocroísmo característico: X= pardo róseo, Y=amarelo, 
Z=verde (along.). 
Dumortierita 1,686 0,011 Bi (-) 
2V=35-
40º 
El. (-) 
Ext. reta 
Azul, 
violeta 
Pesado. Cristais prismáticos com terminações irregulares e estrias 
paralelas to eixo c. Também forma agregados de fibras aciculares 
paralelas. Pleocroísmo intenso e característico: X=azul a violeta a 
esverdeado, Y, Z=incolor a amarelado ou róseo a azul claro. Máx. de 
absorção paralelo ao elongamento. Raro em sedimentos. 
 Clinopiroxêni
o 
(Egirina) 
1,78 - 
1,82 
0,030 - 0,040 Bi (-) 
2V: 60 a 
70º 
Elong. (-) 
X Λ c = 0 a 5º 
Verde Pesado. Duas clivagens de piroxênio. X=verde intenso; Y=verde oliva 
pálido e Z=pardo claro esverdeado ou pardo. Raro em sedimentos. 
Epídoto 
(Pistachita) 
1,72 - 
1,76 
0,015 - 0,048 Bi (-) 
2V: 70 a 
90º 
r>v forte 
Elong. (+) (-) 
y=b (along.) 
Verde 
pistache 
Descrição microscópica, ver pg. 13. Pleocroísmo maisintenso (de 
incolor a verde pistache), índices e birrefringência aumentados 
devido a Fe. Mineral comum em sedimentos. 
 14 
 
 
 
π 
Allanita ~1,74 0,000 - 0,024 Bi (-) (+) 
ou isotr. 
2V: 70 a 
90º 
Elong. (+) 
y=b (along.) 
Pardo Pesado. Grãos irregulares como Epídoto. mas podem variar muito de 
aparência e propriedades ópticas. Pleocroísmo em tons pardos e 
esverdeados, até não pleocróico (isótropo). Associado a Epídoto. 
Muito raro em sedimentos. 
 
 
 Mineral No 
ou 
Ny 
Birrefringênc
ia 
Caráter 
óptico 
Orientação 
Elongação 
Cor Observações 
 
Colorido 
com 
pleocroísmo 
(continuação) 
Estaurolita 1,741-
1,761 
0,010 Bi (+) 
2V: 88º 
r>v fraco 
Elong. (+) 
Z=c 
Ext. reta 
Pardo, 
amarelo 
Pesado. Normalmente grãos irregulares subangulosos, tendendo a 
placóides (cliv. 010). Quando euhedrais (raros) observa-se extinção 
reta e simétrica. Pleocroísmo pouco intenso, mas nítido e 
característico: X=incolor, Y= amarelo pálido, Z= amarelo dourado. 
Pode exibir: geminação (2 indivíduos a 90º), decomposição 
superficial micácea, inclusões, por vezes numerosas, de Quartzo, 
Granada, Turmalina, Rutilo, Biotita, Grafita. Mineral comum em 
sedimentos. 
Piedmontina 1,750 
– 
1,807 
0,025 - 0,073 Bi (+) 
2V: 64 - 
85º 
r> <v 
Elong.(+ ou -) Vermelho a 
róseo 
Pesado. Pleocroísmo forte: Z=vermelho ou rosa, Y=violeta e 
X=amarelo. Raro em sedimentos. 
ÍNDICE>>> BÁLSAMO: RELEVO MUITO ALTO 
Incolor Corindon 1,768 0,008 Uni (-) X=c ⊥ 001 Pesado. Grãos irregulares. Raramente, placas basais com fig. de 
interf. de E.O. centrada. Às vezes com cores irregularmente 
distribuídas. 
 Monazita 1,771 - 
1,801 
0,050 Bi (+) 
2V: 11º 
--- --- Pesado. Descrição microscópica abaixo. 
 
 15 
Colorido, 
pleocroísmo 
ausente a 
fraco 
Monazita 1,771 - 
1,801 
0,050 Bi (+) 
2V: 11º 
--- Amarelo 
(citrino) 
Pesado. Orientação mal determinável pois os grãos são, em geral, 
bem arredondados, não existindo feições cristalográficas. Alguns 
fragmentos dão fig. bx. a., mas a maioria dá fig. descentrada, com 
movimentos de hipérboles imitativos de uniaxial. Verificar possíveis 
alterações superficiais (óx. de Cério), inclusões pardas e fluidas. 
Pleocroísmo relativamente fraco pode passar desapercebido ou 
fornecer tons amarelados, de muito claro a amarelo escuro 
esverdeado. Mineral comum em sedimentos. 
Colorido 
com 
pleocroísmo 
 
Monazita 1,771 - 
1,801 
0,050 Bi (+) 
2V: 11º 
--- Amarelo 
(limão) 
Pesado. Orientação mal determinável pois os grãos são, em geral, 
bem arredondados, não existindo feições cristalográficas. Alguns 
fragmentos dão fig. bx. a., mas a maioria dá fig. descentrada, com 
movimentos de hipérboles imitativos de uniaxial. Verificar possíveis 
alterações superficiais (óx. de Cério), inclusões pardas e fluidas. 
Mineral comum. 
 Estaurolita 1,741-
1,761 
0,010 Bi (+) 
2V: 88º 
r>v fraco 
Elong. (+) 
Z=c 
Ext. reta 
Pardo, 
amarelo 
Pesado. Normalmente grãos irregulares subangulosos, tendendo a 
placóides (cliv. 010). Quando euhedrais (raros) observa-se extinção 
reta e simétrica. Pleocroísmo pouco intenso, mas nítido e 
característico: X=incolor, Y= amarelo pálido, Z= amarelo dourado. 
Pode exibir: geminação (2 indivíduos a 90º), decomposição 
superficial micácea, inclusões, por vezes numerosas, de quartzo, 
granada, turmalina, rutilo, biotita, grafita. Mineral comum em 
sedimentos. 
 Mineral No ou 
Ny 
Birrefringênci
a 
Caráter 
óptico 
Orientação 
Elongação 
Cor Observações 
ÍNDICE EXTREMO >>>BÁLSAMO: RELEVO ALTÍSSIMO 
Incolor Siderita 1,875 0,242 Uni (-) Ext. 
simétrica 
--- Pesado. Grãos romboedrais produzidos por clivagem, subangulosos 
ou arredondados. Também esferulítico, agregado etc.. Incomum em 
sedimentos clásticos.. 
 Titanita 1,900 0,091 - 0,146 Bi (+) 
2V:23-50º 
r>v forte 
X: along.= 0-
30o 
--- Pesado. Grãos irregulares, informes ou arredondados. Grãos que não 
se extinguem (cor de interf. cambiante), dão fig. de interf. próximas a 
E.0. e bxa. e forte dispersão. Mineral infreqüente em sedimentos. 
 Scheelita 1,918 - 
1,920 
0,016 - 0,017 Uni (+) Elong. (+) 
Z:c (aiong.) 
--- Pesado. Cristais bipiramidados, pseudo-octaédricos. Fluorescência a 
U.V. muito forte em tons azulados, por vezes amarelados (presença 
de Mo). Mineral muito raro em sedimentos. 
 Zircão 1,926 - 
1,936 
0,055 Uni (+) Elong. (+) 
Z=C (along.) 
--- Pesado. Prismático com biterminações piramidais. Ocorre em 
formas, tanto euhedrais como até bem arredondadas. Geralmente 
alongados. Pode mostrar: zoneamentos por vezes coloridos, inclusões 
arranjadas ou não, nebulosidade ou turvação, fraturas radiais ou 
concêntricas. Mineral muito comum nas frações finas de areia. 
 16 
 Perovskita 2,30 - 
2,38 
0,000 – 0,005 Bi (+) 
2V: ~90º 
Z:x ~45o --- Mineral já descrito como isótropo. Comumente, entretanto, exibe 
anisotropia anômala em faixas geminadas. Raro em sedimentos. 
Colorido, 
pleocroísmo 
ausente a 
fraco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
π 
Siderita 1,875 0,242 Uni (-) Ext. 
simétrica 
Pardo ou 
cinza 
Pesado. Grãos romboedrais produzidos por clivagem, subangulosos 
ou arredondados. Também esferulítico, agregado etc. Pleocroísmo 
em tons cinza ou pardo. Incomum em sedimentos clásticos. 
Titanita 1,894 – 
1,935 
0,091 - 0,146 Bi (+) 
2V: 23 – 
50º 
r > v forte 
X: along.= 0-
30o 
Pardo, róseo 
ou amarelo 
Pesado. Grãos irregulares, informes ou arredondados. Cor 
geralmente com leve pleocroísmo em tons pardos, mais raramente 
amarelo, róseo ou verde oliva. Grãos que não se extinguem (cor de 
interf. cambiante), dão fig. de interf. próximas a E.0. e bxa. e forte 
dispersão. Mineral infreqüente em sedimentos. 
Zircão 1,926 - 
1,936 
0,055 Uni (+) Elong. (+) 
Z = c (along.) 
Pardo, 
róseo, verde 
etc 
Pesado. Descrição microscópica ver acima. Variedades coloridas em 
róseo, amarelo, pardo, vermelho ou verde; são muito levemente 
pleocróicos, em grãos espessos. 
Cassiterita 1,997 0,096 Uni (+) Z=along. 
Ext. reta 
Pardo Pesado. Grãos prismáticos ou piramidais, quando euhédricos. 
Geralmente irregulares ou arredondados. Quase opacos. Forte 
iluminação pode mostrar tons pardos ou avermelhados distribuídos 
em manchas. Raramente com pleocr. fraco a distinto. Pode mostrar 
gemin. em V, estrias, zonas, manchas. Raro em sedimentos. 
 Mineral No ou 
Ny 
Birrefringênci
a 
Caráter 
óptico 
Orientação 
Elongação 
Cor Observações 
Colorido, 
pleocroísmo 
ausente a 
fraco 
(continuação) 
Perovskita 2,30 - 
2,38 
0,000 – 0,005 Bi (+) 
2V: ~90º 
Z:x ~45o Castanho 
avermelhad
o 
Mineral já descrito como isótropo. Comumente, entretanto, exibe 
anisotropia anômala em faixas geminadas. Raro em sedimentos. 
Anatásio 2,554 0,061 Uni (-) X=along. 
Ext. sim. 
Amar., azul 
ou pardo 
Pesado. Comuns grãos basais 001, tabulares, de contorno quadrado e 
biselados por pirâmides dando fig. E.O.centrada. Variedades comuns 
são amarelas ou azuis. Pleoc. fraco. Os mais escuros são quase 
opacos. Verificar inclusões, zoneamentos. Mineral freqüentemente 
autígeno. 
Brookita 2,586 0,158 Bi(+)Disp.
extrema 
Bxa=z ⊥ 100 Amarelo 
e/ou pardo 
Pesado. Grãos amarelados, tabulares 100, geralmente não se 
extinguem. Cores de interf. mudam com rotação. Verificar inclusões. 
Rutilo 2,616 0,287 Uni (+) El(+) 
Z=c (along.) 
Ext. reta 
Pardo 
amarelado 
e/ou 
avermelhad
o 
Pesado. Grãos eudrais prismáticos longos. Quando bem coloridos, 
dão leve pleocroísmo com absorção máx. paralela ao prisma. 
Verificar gem. em V, estrias longitudinais e oblíquas (polissintética). 
 17 
 18 
Colorido 
com 
pleocroísmo 
Siderita 1,875 0,242 Uni (-) Ext. 
simétricaPardo Pesado. Grãos romboedrais produzidos por clivagem, subangulosos 
ou arredondados. Também esferulítico, agregado etc. Pleocr. incolor 
a pardo até opaco. Incomum em sedimentos clásticos. 
Titanita 1,894 – 
1,935 
0,091 - 0,146 Bi (+) 
2V: 23 – 
50º 
r > v forte 
 Pardo, róseo 
ou amarelo 
Pesado. Grãos irregulares, informes ou arredondados. Cor 
geralmente parda com leve pleocroísmo em tons pardos, raramente 
amarelo, róseo ou verde oliva. Grãos que não se extinguem (cor de 
interf. cambiante), dão fig. de interf. próximas a E.0. e bxa. e forte 
dispersão. Mineral infreqüente em sedimentos. 
Cassiterita 1,997 0,096 Uni (+) Z=along. 
Ext. reta 
Pardo Pesado. Grãos prismáticos ou piramidais, quando euhédricos. 
Geralmente irregulares ou arredondados. Quase opacos. Forte 
iluminação pode mostrar tons pardos ou avermelhados distribuídos 
em manchas. Pode mostrar gemin. em V, estrias, zonas, manchas. 
Raro em sedimentos. Variedade pleocróica, em tons de pardo. 
 
 
	Índice
	Abreviações e símbolos utilizados nesta tabela
	Introdução
	Quadro I. Classificação dos grãos quanto a relevo e índice de refração
	Sinal de relevo
	Intensidade de relevo
	Ìndice de refração médio
	Negativo
	Médio
	Positivo
	Minerais isótropos
	ÍNDICE < BÁLSAMO: RELEVO NEGATIVO MÉDIO
	Incolor
	Colorido não pleocróico
	ÍNDICE >BÁLSAMO: RELEVO POSITIVO MÉDIO
	Incolor
	Colorido não pleocróico
	ÍNDICE >> BÁLSAMO: RELEVO ALTO
	Incolor
	ÍNDICE >>> BÁLSAMO: RELEVO MUITO ALTO
	Incolor
	Colorido não pleocróico
	ÍNDICE >>>> BÁLSAMO: RELEVO ALTÍSSIMO
	Incolor
	Colorido não pleocróico
	Minerais anisótropos
	INDICE < BÁLSAMO: RELEVO NEGATIVO MÉDIO
	Incolor
	INDICE = BÁLSAMO: RELEVO BAIXO
	Incolor
	Incolor (continuação)
	Colorido, pleocroísmo ausente a fraco
	Colorido com pleocroísmo
	ÍNDICE > BÁLSAMO: RELEVO POSITIVO MÉDIO
	Incolor
	Incolor (continuação)
	Colorido, pleocroísmo ausente a fraco
	Colorido, pleocroísmo ausente a fraco (continuação)
	Colorido com pleocroísmo
	Colorido com pleocroísmo
	ÍNDICE >> BÁLSAMO: RELEVO ALTO
	Incolor
	Incolor
	Colorido, pleocroísmo ausente a fraco
	Colorido com pleocroísmo
	Colorido com pleocroísmo
	ÍNDICE>>> BÁLSAMO: RELEVO MUITO ALTO 
	Incolor
	Colorido, pleocroísmo ausente a fraco
	Colorido com pleocroísmo
	ÍNDICE EXTREMO >>>BÁLSAMO: RELEVO ALTÍSSIMO
	Incolor
	Colorido, pleocroísmo ausente a fraco
	Colorido com pleocroísmo

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