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Aula - Controle da Administração Pública

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ESCOLA SUPERIOR DE NEGÓCIOS
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 
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dos esperados. Compreende um sistema de ordenamento legal e administrativo destinado a constranger o administrador a respeitar o planejamento e as limitações legais traçadas anteriormente pelos órgãos institucionais. 
O QUE É CONTROLE
Controlar, significa
vigiar, comparando
resultados obtidos com as respectivas ordens expedidas e com os resulta-
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CONTROLE 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O Controle da Administração Pública é a atividade exercida por um órgão, um Poder ou uma Autoridade pública voltado para o acompanhamento da realização dos atos administrativos, orientação e correção de falhas voltadas para a conduta funcional do executor.
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO DO CONTRTOLE:
1 – Quanto à Extensão
Controle Externo
Controle Interno
a) Controle Interno - é todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria administração. 
 Desta forma, o Poder Legislativo, Executivo, Judiciário, o Tribunal de Contas e o Ministério Público terão órgãos de controle interno específico.
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Marcos Roberto
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CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O controle interno será exercido de forma integrada entre os Poderes e tem finalidade prevista no art. 74 da Constituição Federal.
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
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Marcos Roberto
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CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Os responsáveis pelo controle interno terão responsabilidade solidária quando deixarem de dar ciência ao Tribunal de Contas de qualquer irregularidade ou ilegalidade.
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Marcos Roberto
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CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
b) Controle Externo - Ocorre quando o órgão fiscalizador se situa em Administração diversa daquela de onde a conduta administrativa se originou. 
Em ações judiciais, o controle externo é exercido pelo Poder Judiciário. 
Nos atos administrativos, o controle externo é exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas.
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CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Atenção: O controle externo dos atos administrativos é exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. 
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
2) Quanto ao Momento que se Efetua
CONTROLE PRÉVIO, A PRIORI OU PREVENTIVO
CONTROLE CONCOMITANTE
CONTROLE POSTERIOR, A POSTERIORI OU CORRETIVO
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
a) Controle Prévio, a Priori ou Preventivo
 
 É o que é exercido antes de consumar-se a conduta administrativa, como ocorre, por exemplo, quando o Tribunal de Contas ou o órgão de Controle Interno analisa minutas de editais de licitação, verificando os termos ali previstos para analisar algumas regras que podem vir a trazer prejuízo para a Administração Pública.
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
 b) CONTROLE CONCOMITANTE
 Acompanha a situação administrativa no momento em que ela se verifica. 
Ex.: Fiscalização de um contrato em andamento ou fiscalização de uma obra em execução visando a apurar se as medições realizadas conferem efetivamente com o que está sendo executado.
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
c) CONTROLE POSTERIOR, A POSTERIORI OU CORRETIVO:
 Tem por objetivo a revisão de atos já praticados, para corrigi-los, desfazê-los ou, somente, confirmá-los. 
- Abrange atos como os de aprovação, homologação, anulação, revogação ou convalidação.
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
 3 –Quanto à Natureza do Controle
A) CONTROLE DE LEGALIDADE
B) CONTROLE DE MÉRITO
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
a) Controle de LEGALIDADE
verifica se há conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. 
- Esse controle pode ser interno ou externo.
Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou mediante provocação. 
O Legislativo o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da ação adequada.
Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado. 
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
b) Controle de MÉRITO
É a verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa.
 A competência para exercê-lo é da Administração.
- Judiciário: NÃO
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
4 – Quanto ao Órgão que o Exerce
Controle Administrativo
Controle Judicial
Controle Financeiro 
Controle Legislativo
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
a) CONTROLE ADMINISTRATIVO
É exercido pelo Executivo e pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário, sob os aspectos de Legalidade e Mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação.
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Meios de Controle Administrativo
 
Os meios de controle administrativo, de um modo geral dividem-se em:
 fiscalização hierárquica;
 supervisão ministerial; e
 recursos administrativos.
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CONTROLE ADMINISTRATIVO
O exercício do controle administrativo pode ocorrer de ofício ou ser deflagrado por provocação dos administrados, mediante reclamações, representações, impugnações, recursos e petições administrativas. 
Todos eles espécie do direito de petição, previsto no art. 5º, XXXIV, “a”, CF. 
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Modalidades do direito de petição
A) REPRESENTAÇÃO: é a denúncia de irregularidades feita perante a própria Administração. Está disciplinada pela Lei 4.898/65 que trata de representação contra abuso de autoridade. 
A Administração tem o poder-dever apurar a irregularidade, sob pena de condescendência criminosa (art. 320, CP). Essa ideia é reforçada pelo art. 74, § 1º, CF.
B) RECLAMAÇÃO ADMINISTRATIVA: é o ato pelo qual o administrado, seja particular ou servidor público, deduz uma pretensão perante a Adm. Pública, visando obter o reconhecimento de um direito ou a correção de um ato que lhe cause lesão ou ameaça de lesão.
Prazo: 1 ano- se outro não estiver estabelecido em lei (ar. 6º, Decreto nº 20.910/32).
C) PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO: é aquele pelo qual o interessado requer o reexame do ato à própria autoridade que o emitiu. Está previsto no art. 106, da Lei 8.112/90. O prazo para decisão é de 30 dias, não podendo ser renovado.
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Modalidades do direito de petição
D) RECURSO HIERÁRQUICO: é o pedido de reexame do ato dirigido à autoridade superior à que proferiu o ato. Divide-se:
PRÓPRIO (dirigido à autoridade imediatamente superior, dentro do mesmo órgão em que o ato foi praticado. Ele é decorrência da hierarquia e, por isso, independe de previsão legal;
 IMPRÓPRIO (dirigido a autoridade de outro órgão não integrado na mesma hierarquia daquele que proferiu o ato. Ele só é cabível se previsto expressamente em lei.
E) REVISÃO:
é o recurso de que se utiliza o servidor público, punido pela Administração, para reexame da decisão, em caso de surgirem fatos novos suscetíveis de demonstrar a sua inocência. Está prevista nos arts. 174 a 182 da Lei 8.112/90.
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
b) CONTROLE JUDICIAL
 É o poder de fiscalização que o Judiciário exerce especificamente sobre a atividade administrativa do Estado. 
 - Atos administrativos do Executivo,
- Atos do Legislativo e do próprio Judiciário quando realiza atividade administrativa.
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
Atenção. É VEDADO AO JUDICIÁRIO apreciar o mérito administrativo.
Mérito = Conveniência e Oportunidade
O Controle Judicial restringe-se ao controle da legalidade e da legitimidade do ato impugnado, ou seja, quanto a Forma.
Forma = Legalidade e Legitimidade
 
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Controle do Judiciário
ART. 5º ...............................................
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
É o exercido privativamente pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos do Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário, quando realiza atividades administrativas. 
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CONTROLE LEGISLATIVO
	É o exercido pelos órgãos legislativos (Congresso Nacional, Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores) inclusive suas comissões parlamentares sobre determinados atos do Executivo na dupla linha da legalidade e da conveniência pública, pelo quê caracteriza-se como um controle eminentemente político, objetivando os superiores interesses do Estado e da comunidade. 
Hipóteses taxativas
Divide-se: Controle Político e Controle Financeiro.
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DETERMINAÇÕES CONSTITUCIONAIS
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; 
IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; 
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V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; 
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; 
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Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. 
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§ 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados ou a qualquer de suas comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância de seu Ministério. 
§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de informação a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas. 
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Art. 58, § 2º, CF: Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: 
II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; 
III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; 
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IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; 
V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; 
VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer. 
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§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 
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CONTROLE FINANCEIRO
arts. 70 a 75, a fiscalização contábil, financeira e orçamentária. 
TCU – auxiliares do Poder Legislativo – controle externo.
Atuação: entidades públicas e privadas (dinheiro público);
Competência: art. 71 CF
Decisões: Titulo executivo extrajudicial
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
Atenção para a Prova: 
O Tribunal de contas não é órgão integrante do Poder Legislativo. 
O Tribunal tem a função auxiliá-lo no controle financeiro externo da Administração Pública. 
 
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
Atenção para a Prova: 
O Tribunal não é um órgão judicante, suas decisões podem ser revistas pelo Judiciário, mas não em todos os aspectos. 
 
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
Atenção para a Prova: 
O controle externo não avalia o Mérito do ato, ou seja, a conveniência e oportunidade do ato.
Se a despesa foi realizada no momento ideal, se era o local ideal, se era a forma ideal. 
Vai verificar se era legal, legítimo e econômico.
 
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Marcos Roberto
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CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE
Atenção para a Prova: 
- O Judiciário pode discutir a decisão do Tribunal, mas não quanto ao Mérito e sim quanta a forma.
- O Judiciário pode ser acionado para verificar se o Tribunal de Contas respeitou os direitos adquiridos, o devido processo legal, se deu direito a ampla defesa e ao contraditório, se a forma foi correta segundo os preceitos legais.
 
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COISA JULGADA ADMINISTRATIVA
Segundo a Profa. Maria Sylvia, a expressão coisa julgada, no Direito Administrativo, não tem o mesmo sentido que no Direito Judiciário. 
Ela significa apenas que a decisão se tornou irretratável pela própria Administração.
Preclusão Administrativa – impedimento de revisão da própria administração.
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PRESCRIÇÃO
Prazos: 
interposição de recursos: regra 5 DIAS;
Ações Judiciais: regra 5 ANOS
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