Avaliação Institucional

Prévia do material em texto

ESTÁCIO DE SÁ
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL:
Delineamento de um Projeto de Avaliação Institucional:
AUTONOMIA NA GESTÃO ESCOLAR
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor
 RAFAEL PINHEIRO CAETANO DAMASCENO
  Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/5815954621493347
 
 
 
Alunas: Fernanda do Valle 201402330596
 Francielly Prudencio 201310001561
 Luzia Pinheiro Mt.201403018677
2017.2
INTRODUÇÃO
A sociedade brasileira já está reconhecendo hoje a importância da educação como um dos fatores básicos para solucionar os desafios da desigualdade social e da competitividade econômica. Da formação de pessoal qualificado e empreendedor depende o sucesso das políticas de desenvolvimento econômico, tecnológico e social do país. A qualidade da educação em todos os níveis é hoje um diferencial das nações. 
A escola de ensino fundamental pública tem necessidade de se auto avaliar e de ser avaliada externamente devido ao caráter público de suas ações. Como seu custeio e resultados afetam toda a sociedade, ela deve ser avaliada em termos de sua eficácia social e da eficiência de seu funcionamento A avaliação institucional, interna e externa são também maneiras de estimular a melhoria do desempenho e de evitar que a rotina descaracterize os objetivos fundamentais. 
Para a escola desempenhar o papel que a sociedade espera dela, enfatizam-se, hoje, os princípios da autonomia. A autonomia permite que escola assuma sua própria gestão com liberdade para encontrar a melhor sintonia com a comunidade que atende de modo a desenvolver a relevância social e econômica da educação que oferece. De outro lado, a autonomia das escolas liberou os órgãos educacionais de suas antigas funções administrativas, substituindo-as pelas funções de avaliação da qualidade e de assessoramento às redes de ensino.
1. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 
O Colégio Estadual João Guimarães, é uma escola, integrante da rede estadual de ensino do Estado do Rio de Janeiro, situada à Rua José Luiz Marinho 158 – Parque Industrial, em Italva, cidade do Noroeste Fluminense. A localização é de fácil acesso e o transporte escolar oferecido pelo Estado e pela Prefeitura Municipal de Italva R/J facilitando o deslocamento dos alunos de diversos pontos do município. Sua estrutura física é boa, com acessibilidade e com salas amplas climatizadas. 
	Seu Órgão e a Secretaria de Estado de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC). O mesmo oferece à comunidade Italvense os seguintes níveis e modalidades de ensino: 04 turmas do Fundamental II – Em processo de terminalidade, por absorção pelo Município. 10 turmas do Ensino Médio – Regular.04 turmas do Ensino Médio – NEJA: (Nova Educação de Jovens e Adultos). 	
	O Corpo de Direção é formado pela Diretora Geral e pela Diretora-Adjunta, sendo que o ingresso nas funções se deu por indicação da comunidade. Porém, neste momento, responde oficialmente pela escola a servidora da Diretoria Regional Monique Natividade Tinoco, conforme D.O. de 17/11/2016.
	A secretária escolar é designada para o cargo e há dois servidores que atuam como auxiliares de secretaria. A escola conta com uma Coordenadora Pedagógica, não nomeada, e com alguns Professores atuando como Articuladores Pedagógicos. Além de se responsabilizarem pelas questões pedagógicas, acompanhando o processo ensino-aprendizagem, têm ainda a função de colaborar com a integração da comunidade escolar.
	Uma servidora atua como Agente de Pessoal – mesmo não sendo designada oficialmente – que é o elemento de ligação entre a Coordenação Regional de Gestão de Pessoas e os servidores dentro da U.E., portanto cuida da vida funcional dos servidores da Unidade. Este profissional é responsável pela leitura diária do Diário Oficial do estado do RJ, registro das faltas dos servidores e cobranças de atestados, licenças.
	A U.E. conta com uma servidora designada para a função de AOE – Assistente Operacional Escolar – a qual cuida de toda a organização do 1º e 2º turnos da escola. No Noturno, essa organização fica a cargo da própria direção e de uma Inspetora de Alunos, função que também é exercida no turno da manhã por outra servidora.
	A merenda escolar é produzida por duas servidoras nos turnos da manhã e dois no turno da noite – todos são estatutários. A limpeza da escola é realizada por regime de terceirização, por firma contratada pela SEEDUC. Além do pessoal de limpeza, a escola conta atualmente com um zelador, que é servidor estadual. 
	Todos os docentes que atuam no Colégio são graduados e a maioria tem pós-graduação e Mestrado. A maioria tem lotação na própria escola, mas alguns atuam em regime de GLP – Gratificação por Lotação Prioritária, ou por Contrato Temporário, definido pela Regional e alguns docentes de outras U.E.s, que complementam carga horária na escola. A Unidade possui 75 docentes efetivos e 256 alunos, sendo distribuídos em 41 no NEJA e 215 no Ensino Médio e Fundamental II
 As funções extraclasses são assim distribuídas: 02 auxiliares de secretaria, 03 Agentes de Leitura, 01 Coordenadora de Turno (Docente Readaptada), 07 Inspetoras de Alunos e08 Professores Articuladores Pedagógicos. 
	No que se refere ao Projeto Político Pedagógico nasceu após a Constituição de 88, para dar autonomia às escolas na elaboração da própria identidade. O C.E. João Guimarães, U.A. 18-1136, Censo (INEP): 33001022, possui o seguinte lema: “Com o comprometimento e a boa vontade de cada um, construímos a história de todos”!
2. JUSTIFICATIVA
Procurando refletir sobre os problemas da escola, a avaliação institucional se faz necessária, pois a partir desta, e que a gestão escolar poderá reconhecer e entender a mesma. A contrapartida da autonomia é a transparência. Ela vem associada à necessidade de avaliação não só do aprendizado dos alunos, mas também dos professores e da escola como um todo. Somente dessa maneira que conseguirá prestar contas à sociedade que, afinal, é quem paga a educação que recebe e realimentar o processo educativo que a escola desenvolve, revelando erros e acertos que servem para redirecionar práticas e reformular as estratégias que devem levar aos objetivos visados. 
Ao se avaliar não se espera eliminar todas as discordâncias, dúvidas e contradições características do cotidiano escolar. No entanto, a avaliação deve contribuir para revelar e estimular a identidade própria de cada escola, preservando também a pluralidade de opiniões que é constitutiva de qualquer escola. 
3. FOCO DA AVALIAÇÃO
Para que se tenha uma educação de qualidade na escola, torna-se fundamental que exista uma gestão democrática e participativa, onde todos os membros escolares precisam estar unidos para que se possa superar os problemas e dificuldades encontrados. 
4. OBJETIVOS 
I. Rever e aperfeiçoar o Projeto Político Pedagógico da escola, promovendo a melhoria da qualidade, pertinência e relevância das atividades desenvolvidas na área pedagógica e na administrativa. Em face deste objetivo geral, pode-se ressaltar os seguintes objetivos específicos: 
II. Definir as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme alguns princípios como: A participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
III. Preparar para trabalhar com mais de um segmento de alunos, principalmente quando a escola oferta mais de uma modalidade de ensino, como o ensino regular e a EJA (Educação de Jovens e Adultos).  Caso a instituição de ensino não diferencie os tratamentos teóricos e metodológicos, o resultado pode ser a evasão escolar em massa.
5 . METODOLOGIA 
A postura do gestor educacional através de sua liderança pode determinar ambientes favoráveis ou não, para que professores, funcionários e pais atuem de forma saudável para atingir os objetivos do projeto pedagógico. Partindoda necessidade de autonomia para exercer a função a que foi aclamada esse profissional da educação precisa:
# O atual gestor é capacitado pedagogicamente para conduzir o corpo discente e docente, assim como os demais funcionários da escola?
# Diante uma situação conflitante ele tem autonomia para tal exercício da função?
# Como a comunidade interna e externa da escola vê o atual gestor?
 
 5.1. SENSIBILIZAÇÃO.
Quais estratégias para sensibilizar a comunidade em relação da autonomia nas tomadas de decisões do gestor?
Tendo em vista a descentralização dos procedimentos e a tomada de decisão colegiada inerente aos princípios da autonomia da escola. O gestor ciente das suas atribuições necessita de espaço para articular situações para que a escola continue executando seu papel quanto formadores de sujeitos críticos e pensantes. Mas que isso aconteça na prática é necessário que a comunidade escolar lhes ofereça autonomia para tal execução.
5.2. ESCOLHA DOS PROCEDIMENTOS 
A escolhas do instrumento de avaliação foi coleta de dados em forma de três (03) perguntas dirigida a professores, alunos e funcionários da escola. Buscando como resposta, imprimir um caráter formativo ao processo avaliativo que leve à reflexão crítica sobre as finalidades e as práticas institucionais, identificando possibilidades e avanços, dificuldades e equívocos, com vistas ao aperfeiçoamento institucional e gestão.
5.3. ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES. 
1. O atual gestor é capacitado pedagogicamente para conduzir o corpo discente e docente, assim como os demais funcionários da escola?
Esse questionário foram apresentado à cinco professores, alunos e funcionários da escola. As respostas foram em concordância. Todos responderam sim,
2. Diante uma situação conflitante ele tem autonomia para tal exercício da função?
Os mesmos entrevistados, responderam por ângulos diferentes: Os professores disseram que diante das situações conflitantes o gestor agiu com autonomia em face as brigas internas entre os funcionários. Os alunos responderam que não e os funcionário não opinaram.
3. Como a comunidade interna e externa da escola vê o atual gestor?
A comunidade interna vê o gestor como um articulador, que flexibiliza situações com autoridade sem ferir os preceitos da educação e da comunidade escolar.
A comunidade externa já vê o gestor, como aquele que fará diferença em sua gestão, pelo fato de que a escola foi muito prejudicada nas gestões anteriores 
5.4. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL.
CONSPIRAÇÕES FINAIS
O bom Gestor precisa ser: Ser articulador e mediador dos segmentos internos e externos tenha iniciativa e firmeza de propósito para realização de ações, ser conhecedor dos assuntos técnicos, pedagógicos, administrativos, financeiros e Legislativos. Tenha espírito solidário e ético. 
O diretor precisa conhecer a escola não apenas internamente, mas a comunidade envolta. Ele deve entender o contexto da sociedade em que a escola está inserida, conhecer o meio onde vivem os alunos e suas famílias. Ele precisa saber que tudo o que acontece fora da escola acaba exercendo influência dentro dela. Portanto, é de se esperar que uma pessoa que venha a ser diretor de uma escola, seja uma pessoa de credibilidade junto à comunidade que ele representa. Seja um defensor da educação, ele precisa acreditar no modelo de ensino, nas práticas educacionais e no sistema de educação como um todo. E acima de tudo, ter autonomia didático-científica, administrativa e disciplinar. A entidade mantenedora, a Secretaria de Estado de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC), incumbindo-se de tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e de seu Regimento, a liberdade dos Corpos Docente e Discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos. 
5.5. DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 
Os resultados serão apresentados em forma de palestras, seminários e em congressos
5.6. CRONOGRAMA 
Cronograma é uma forma prática para organizar a sequência de atividades que serão desempenhadas até a finalização do projeto.
Ao realizar estagio de observação nessa escola, observei que o Gestor é muito atuante em todas as áreas, principalmente nas tomadas de decisões.