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raiva

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Raiva
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Doença infecto contagiosa
Acomete animais homeotérmicos
Caracteriza-se por apresentar distúrbios do SNC
Fatal após o início dos sintomas
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etiologia
Família: Rhabdoviridae
Gênero: Lyssavirus
Envelope lipoproteico
Fita simples de RNA
Sorotipos: não é mutável
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 resiste por pouco tempo à autólise (14 dias)
 pode ser detectado em até 5 dias na carcaça
 Em carcaças enterradas em terrenos argilosos e secos a uma profundidade de um metro, as partículas virais permaneceram infectantes por cerca de cinco semanas 
 pode permanecer viável por décadas às baixas temperaturas
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 pouco resistentes aos agentes químicos (éter, clorofórmio, sais minerais, ácidos e álcalis fortes), aos agentes físicos (calor, luz ultravioleta) e às condições ambientais como dessecação, luminosidade e temperatura excessiva. 
 em desinfecção química de instrumentais cirúrgicos, vestuários ou do ambiente onde foi realizada a necrópsia de um animal raivoso, foram indicados o formol a 10%, glutaraldeído a 1-2%, ácido sulfúrico a 2%, fenol e ácido clorídrico a 5%, creolina a 1%, entre outros. 
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Desinfecção de ambientes: as soluções de formalina entre 0,25 % e 0,90 % e de bicarbonato de sódio a 1% e 2 % inativam os vírus de forma rápida e eficiente. 
 A perda de sua infecciosidade à temperatura de 80ºC ocorreu em 2 minutos, à luz solar em 14dias a 30ºC ou ainda, quando carcaças de animais infectados com vírus da Raiva foram expostas à temperatura de 18ºC por 23 dias, e à 37ºC, por cinco dias 
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espécies susceptíveis
Carnívoros (inclusive os silvestres)
Homem
Herbívoros
Morcegos 
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Desmodus rotundus rotundus 
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transmissão
para o homem
 Cães
 Gatos
 Bovinos
 Morcegos
 Sagui
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transmissão
para o cão
 Cães
 Gatos
 Morcegos
 Outros animais
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transmissão
para o gato
 Cães
 Gatos
 Morcegos (insetívoros tb.)
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transmissão
para bovinos, equinos e suínos
 Cães
 Morcegos
 Outros silvestres
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Local da mordida
 Idade
 Espécie
 Número de mordidas
 Concentração do inóculo
 Resposta imunitária individual
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amostras virais
Vírus de rua (street virus)
 Vírus fixo
período de incubação
Cão – 13 a 15 dias
Gato – 20 dias
Bovino – 30 dias
Equídeos – 40 dias
Silvestres – 40 dias a meses
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Porta de entrada (ferimentos)
Replicação no local de inoculação
Latência (até atingir filamento nervoso)
Invasão centrípeta
Invasão centrífuga
Paralisias e reações nervosas
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CÃO - formas: furiosa, muda, atípica
	FURIOSA 	período melancólico 1 a 3 dias
			tristeza
			isolamento
			fotofobia
			evita ruídos
			pouco solícito ao dono
			inquietação
			mudança frequente de local
			alucinação
			rosna à excitação
			investe contra insetos e animais
			apetite anômalo
			agitação
			dispnéia, midríase, miose, timpanismo
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CÃO - formas: furiosa, muda, atípica
	Em cães e gatos, a presença de vírus na saliva pode ser detectada de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda evolução da doença. 
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CÃO - formas: furiosa, muda, atípica
	FURIOSA 	período excitação 3 a 4 dias
			maior inquietação
			prurido
			vagueia
			fúria intercalada com calma
			procura soltar-se
			destrói canis
			língua pendente
			baba em fio
			maior agressividade com outros animais
			latido rouco
			dificuldade de locomoção
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CÃO - formas: furiosa, muda, atípica
	FURIOSA 	período depressão 1 a 2 dias
			abatimento
			andar cambaleante
			paraplegia
			relaxamento de esfíncteres
			cauda pendente
			estrabismo convergente e córnea turva
			decúbito
			hipotermia
			coma
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CÃO - formas: furiosa, muda, atípica
	MUDA 	1 A 4 DIAS
			AUSÊNCIA DAS FASES ANTERIORES
			início na fase de depressão
			triste / indiferente
			paralisia dos membros posteriores
	ATÍPICA 	
			morte súbita após excitação
			miocardites sem sintomas da doença
			gastroenterites hemorrágicas
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EQUINOS – 	sensível a ruídos
		saliva em fio, escorrendo dos lábios
		riso sardômico (contração)
		midríase
		agressividade (automutilação)
		aumento de temperatura
		paralisias – 	marcha cambaleante
				decúbito
				coma
		morte súbita após 24h de início
		trota sem parar
		coices no ar
		ejaculação involuntária
		apetite anômalo
		geralmente agressivo
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BOVINOS – 	FASES: prodrômica, furiosa e paralítica
		
		FASE PRODRÔMICA
	depressão
	sonolência
	eriçamento do pelo
	midríase
	corrimento ocular e nasal
		FASE FURIOSA
	tremores musculares
	alerta / olhos dilatados
	ataca outros animais
	exposição do pênis
	micção frequente
	sede, mas não consegue deglutir
	protusão da língua
	salivação
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BOVINOS – 	FASES: prodrômica, furiosa e paralítica
FASE PARALÍTICA
incoordenação dos membros
diminuição da sensibilidade da 	pele
paralisia generalizada
pedalagem
nistagmo
coma
parada do rúmem
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Raposa com sintomatologia de raiva - incoordenação
Racoons como reservatórios de raiva
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Mordida de morcego hematófago no homem
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Animais em observação
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Para o diagnóstico direto, as impressões preparadas do hipocampo, cerebelo e medula oblongata são fixadas em acetona de pureza elevada e a frio e coradas com um conjugado imunofluorescente(anticorpos+isotiocianato de fluoresceína) específico. 
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Preparo da Lâmina de Imunofluorescência 
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Imunofluorescência Direta para Raiva 
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Inoculação de Camundongos 
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Observação Clínica dos Camundongos 
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Teste Anátomo-Patológico
Agrupamentos de proteínas virais formando corpúsculos de inclusões intracitoplasmáticas, denominados de corpúsculos de Negri, são especialmente encontrados nos citoplasmas dos neurônios e células de Purkinje, no cerebelo. 
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 Vacinação
 Sistema de captura de animais de rua
 Acompanhamento de animais agressores
 Educação da população
 Cuidado com depósito de animais
 Suspeita em caso de sintomatologia compatível
 Animais silvestres perdidos na estrada
 Animais silvestres atropelados
 Morcegos vivos no chão
 Hábitos estranhos em morcegos
 Cavernas (espeleologia) 
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 Nunca se deve aproveitar a carne de animais com suspeita de Raiva para consumo. Partículas virais foram encontradas em níveis detectáveis no coração, pulmão, rim, fígado, testículo, glândulas salivares, músculo esquelético, gordura marrom, etc., de diferentes animais domésticos e silvestres. 
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