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Recursos Terapêuticos Manuais Mobilização articular e neural Faculdade Pitágoras Definição: Mobilização articular A mobilização articular é uma técnica manual que busca restaurar o movimento artrocinemático de deslizamento e “alongar” o tecido conjuntivo envolto que possua contraturas ou aderências, combatendo assim, a hipomobilidade. Tal técnica consiste na realização de movimentos articulares oscilatórios que respeitem os graus propostos por Maitland e na posição articular que possua menor contato entre as superfícies ósseas. A mobilização irá estimular a produção do líquido sinovial e relaxar a musculatura através da inibição autógena realizada pelos Órgãos Tendinosos de Golgi, além de ativar os mecanorreceptores que podem inibir a transmissão de estímulos nociceptivos ao nível da medula espinhal ou tronco encefálico. Mobilização neural A mobilização neural tem como principal campo de atuação as interfaces mecânicas, que são as zonas de contato estreito entre os diferentes tecidos (neural e conjuntivo). Estas zonas existem ao longo de todo o percurso de um nervo (desde sua origem até a extremidade final), onde o mesmo pode estar mais hipomóvel ou mais fixo do que em outras zonas. A deformação mecânica e diminuição da mobilidade presentes no sistema nervoso são as causas que prejudicam a integridade do mesmo, e é exatamente nestes fatores que a mobilização neural atua. Mobilização articular Membros Superiores Articulações da coluna vertebral: Cervical: Formato da superfície de contato articular: Plana; Posição de Repouso: Convexa ventralmente (Lordose); Posição de Ajuste Máximo: extensão completa. Técnicas: Posicionamento do paciente: Paciente relaxado em decúbito ventral, mão sobrepostas com a testa em cima; Posicionamento do terapeuta: Posicionado na cabeceira da maca; Posição das mãos: Polegares sobrepostos em uma vértebra cervical; Procedimento: aplicando os graus 1 ou 2, no sentido ânteroposterior com oscilações 80 ou 120 por minuto. Torácica: Formato da superfície de contato articular: Plana; Posição de Repouso: côncava ventralmente (cifose); Posição de Ajuste Máximo: extensão completa. Técnicas: Posicionamento do paciente: Paciente em decúbito ventral, com os membros relaxados; Posicionamento do terapeuta: Terapeuta deve estar na lateral da maca de pé na diagonal; Posição das mãos: Polegares sobrepostos em uma vértebra torácica; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido ânteroposterior, com 80 ou 120 oscilações por minuto. Lombar: Formato da superfície de contato articular: Plana Posição de Repouso: Lordose, em posição neutra; Posição de Ajuste Máximo: Flexão à 90 graus, extensão à 35 graus, flexão lateral à 40 graus, rotação à 35 graus . Técnicas: Posicionamento do paciente: Em decúbito ventral com os membros relaxados; Posicionamento do terapeuta: Terapeuta deve estar na lateral da maca de pé na diagonal; Posição das mãos: Polegares sobrepostos em uma vertebra lombar; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido ânteroposterior com 120 ou 80 oscilações por minuto. Glenoumeral: Formato da superfície de contato articular: úmero côncavo, fossa glenóide convexa; Posição de Repouso: Braço abduzido à 55 graus, abuzido horizontalmente à 33 graus de modo que o antebraço fique horizontalizado; Posição de Ajuste Máximo: Flexão à 180 graus, extensão à 60 graus, abdução à 180 graus, rotação medial à 70 graus, rotação lateral à 90 graus. Técnicas: Deslize anterior Posicionamento do paciente: Decúbito ventral, braços levemente abduzidos e com ligeira flexão fora da maca; Posicionamento do terapeuta: Deve estar na lateral da maca, entrando na diagonal; Posição das mãos: mão que estabiliza segurando o cotovelo, mão de mobilização na cabeça do úmero; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido pôstero-anterior com 120 ou 80 oscilações por minuto. Deslize Posterior Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal, braços levemente abduzidos e com ligeira flexão fora da maca; Posicionamento do terapeuta: Deve estar na lateral da maca, entrando na diagonal; Posição das mãos: mão que estabiliza segurando o cotovelo, mão de mobilização na cabeça do úmero; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido anteroposterior com 80 ou 120 oscilações por minuto. Deslize inferior Posicionamento do paciente: sentado sobre uma cadeira; Posicionamento do terapeuta: Posicionado atrás do paciente; Posição das mãos: Mão que estabiliza sobre o punho do paciente, mão que mobiliza sobre a fossa olecraniana; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido inferior com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Umeroulnar: Formato da superfície de contato articular: tróclea convexa articula-se com a fossa do olecrano que é concâvo; Posição de Repouso: Cotovelo fletido 70 graus, antebraço supinado 10 graus; Posição de Ajuste Máximo: extensão completa. Técnicas: Tração Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal; cotovelo na beira da maca; Posicionamento do terapeuta: Punho apoia contra o cotovelo do terapeuta que se posiciona ao lado da maca; Posição das mãos: Usando a mão medial, posicionar dedos sobre a ulna proximal, dar reforço com a outra mão; Procedimento: Forçar contra a ulna proximal, deslizando distalmente. Acrômio-clavicular: Formato da superfície de contato articular: Plana; Posição de Repouso: braços em posição neutra e relaxados; Posição de Ajuste Máximo: Flexão do ombro à 180 graus, extensão à 60 graus, abdução à 180 graus, rotação medial à 70 graus, rotação lateral à 90 graus. Técnicas: Deslize anterior Posicionamento do paciente: Sentado com os braços apoiados; Posicionamento do terapeuta: Atrás do paciente; Posição das mãos: Primeiros dedos sobre sobrepostos a porção mais distal da clavícula; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido pôsteroanterior com oscilações de 80 a 120 por minuto. Deslize Posterior Posicionamento do paciente: Sentado com os braços apoiados; Posicionamento do terapeuta: A frente do paciente, posicionando diagonalmente; Posição das mãos: Primeiros dedos sobre sobrepostos a porção mais distal da clavícula; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido ânteroposterior com oscilações de 80 a 120 por minuto. Esternoclavicular: Formato da superfície de contato articular: Face articular esternal da clavícula côncava, face articular clavicular do esterno convexo; Posição de Repouso: Braços em neutro e relaxados; Posição de Ajuste Máximo: Flexão do ombro à 180 graus, extensão à 60 graus, abdução à 180 graus, rotação medial à 70 graus, rotação lateral à 90 graus. Técnicas: Deslize Inferior Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal sobre a maca; Posicionamento do terapeuta: Posicionado ao lado da maca; Posição das mãos: polegares sobrepostos sobre a concavidade proximal; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido inferior e lateral com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Deslize superior Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal com os braços sobre a maca em posição anatômica; Posicionamento do terapeuta: Posicionado ao lado da maca; Posição das mãos: Polegares sobrepostos à concavidade proximal e polegar inferiormente; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido superior e medial com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Escapulotorácica: Formato da superfície de contato articular: Plana; Posição de Repouso: Tecidos moles alongados, paciente com membros relaxados; Posição de Ajuste Máximo: Flexão do ombro à 180 graus, extensão à 60 graus, abdução à 180 graus, rotação medial à 70 graus, rotação lateral à 90 graus. Técnicas: Posicionamento do paciente: Decúbito lateral, membros relaxados; Posicionamento do terapeuta: A frente do paciente, em diagonal a maca; Posição das mãos: Mão que estabiliza ao redor do acrômio, mão que mobiliza na borda medial e ângulo inferior da escápula; Procedimento: Aplicar grau 3 e 4 no sentido desejado com 80 ou 120 oscilações por minuto. Radioulnardistal: Formato da superfície de contato articular: face articular do rádio côncavo, face articular da ulna convexa; Posição de Repouso: Antebraço supinado; Posição de Ajuste Máximo: Antebraço pronado. Técnicas: Sentido para ganho de supinação e pronação Posicionamento do paciente: Sentado com o antebraço livre; Posicionamento do terapeuta: A frente do paciente; Posição das mãos: Mão que estabiliza na ulna, mão que mobiliza na cabeça do rádio; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4, no sentido para o ganho desejado com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Radiocárpica: Formato da superfície de contato articular: Rádio côncavo, ossos carpais convexos; Posição de Repouso: Punho em neutro; Posição de Ajuste Máximo: Punho flexionado ou em extensão. Técnicas: Deslize anterior Posicionamento do paciente: Sentado, braço apoiado e punho livre; Posicionamento do terapeuta: A frente do paciente; Posição das mãos: Mão que estabiliza no antebraço, mão que mobiliza sobre a mão do paciente; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido anterior com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Deslize posterior Posicionamento do paciente: Sentado, braço apoiado e punho livre; Posicionamento do terapeuta: A frente do paciente; Posição das mãos: Mão que estabiliza no antebraço, mão que mobiliza sobre a mão do paciente; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido posterior com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Membros inferiores Coxofemoral: Formato da superfície de contato articular: Acetábulo côncavo recebe a cabeça femoral convexa; Posição de Repouso: 30 graus de flexão de quadril, 30 graus de abdução e leve rotação externa; Posição de Ajuste Máximo: Flexão à 125 graus, extensão à 15 graus, abdução à 50 graus, adução à 20 graus, rotação medial à 45 graus e rotação lateral à 45 graus. Técnicas Deslize Posterior Posicionamento do paciente Decúbito dorsal, com o quadril que será mobilizado fletido e apoiado sobre o rolo; Posicionamento do terapeuta: Ao lado da maca; Posição das mãos: Posicionar a mão distal sobre a coxa distal e a mão proximal sobre a superfície anterior da coxa distal; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido posterior com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Deslize anterior Posicionamento do paciente Decúbito ventral, com a perna apoiada no rolo; Posicionamento do terapeuta: Na diagonal do paciente; Posição das mãos: Posicionar a mão sobre a coxa proximal; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido anterior com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Deslize lateral Posicionamento do paciente Decúbito dorsal, com o quadril que será mobilizado flexionado; Posicionamento do terapeuta: Ao lado da maca na porção lateral da coxa do paciente; Posição das mãos: Posicionar a mão sobre a coxa proximal; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido lateral com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Deslize inferior Posicionamento do paciente Decúbito dorsal, quadril que será mobilizado flexionado e apoiado sobre o ombro do terapeuta; Posicionamento do terapeuta: Sentado na maca; Posição das mãos: Posicionar as mãos entrelaçadas sobre a coxa proximal; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido inferior com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Sacroilíaca Formato da superfície de contato articular: Plana Posição de Repouso: membros inferiores estendidos e relaxados Posição de Ajuste Máximo: articulação em contranutação ou nutação. Técnicas Deslize superior Posicionamento do paciente: Paciente em decúbito ventral sobre a maca; Posicionamento do terapeuta: Ao lado do paciente; Posição das mãos: Mão direita no sentido inferior sobre espinha ilíaca póstero superior e esquerda no sentido superior no ápice do sacro; Procedimento: Exercer força no sentido inferior com a mão direita e com a mão esquerda no sentido superior. Compressão Posicionamento do paciente: Paciente em decúbito dorsal sobre a maca; Posicionamento do terapeuta: Sobre a maca de frente ao paciente; Posição das mãos: Mão direita sobre espinha ilíaca ântero superior e mão esquerda sobre espinha ilíaca ântero superior; Procedimento: Exercer força no sentido posterior que causará uma pressão na articulação sacroíliaca. Deslize posterior Posicionamento do paciente: Paciente em decúbito dorsal sobre a maca; Posicionamento do terapeuta: Sobre a maca de frente ao paciente; Posição das mãos: Mão que estabiliza sobre o sacro, mão que mobiliza sobre a espinha ilíaca ântero superior Procedimento: Exercer força no sentido posterior na articulação sacroíliaca. Pressão Sacral no sentido de nutação Posicionamento do paciente: Paciente em decúbito ventral sobre a maca; Posicionamento do terapeuta: Ao lado do paciente; Posição das mãos: Mão sobrepostas próximas a base do sacro; Procedimento: Exercer força de pressão no sentido anterior. Pressão sacral no sentido de contranutação Posicionamento do paciente: Paciente em decúbito ventral sobre a maca; Posicionamento do terapeuta: Ao lado do paciente; Posição das mãos: Mão sobrepostas próximas ao ápice do sacro; Procedimento: Exercer força de pressão no sentido anterior. Músculo energia para rodar o Íliaco anteriormente Posicionamento do paciente: Paciente em decúbito dorsal sobre a maca abraçando uma perna e deixando a outra suspensa; Posicionamento do terapeuta: Ao lado da perna do paciente; Posição das mãos: Fisioterapeuta exerce pressão sobre a perna suspensa; Procedimento: Fisioterapeuta solicita que o paciente faça uma força contra a mão dele. Músculo energia para rodar ilíaco posteriormente Posicionamento do paciente: Paciente em decúbito dorsal sobre a maca; Posicionamento do terapeuta: Fisioterapeuta sobre a maca; Posição das mãos: Fisioterapeuta exerce pressão sobre a perna suspensa; Procedimento: Fisioterapeuta solicita que o paciente faça uma força contra a mão dele no sentido de extensão de quadril. Joelho Formato da superfície de contato articular: Côndilos do fêmur convexa e platô tibial concavo; Posição de Repouso: 25 graus de flexão; Posição de Ajuste Máximo: Extensão completa e rotação externa. Técnicas Alongamento do retínaculo Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal sobre a maca Posicionamento do terapeuta: Na diagonal da perna do paciente; Posição das mãos: Polegares na borda lateral da patela (retínaculo lateral); polegares na borda medial da patela (retináculo medial). Procedimento: Forçar no sentido desejado. Tibiofemoral Formato da superfície de contato articular: platô côncavo da tíbia articula-se com os côndilos femorais convexos; Posição de Repouso: 25 graus de flexão; Posição de Ajuste Máximo: Flexão a 140 graus, extensão à 140-0 graus. Técnicas Tração Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal sobre a maca; Posicionamento do terapeuta: Na maca ajoelhado; Posição das mãos: Segurar com as mãos entrelaçadas em torno da proximal; Procedimento: Tracionar no eixo longo da tíbia para separar as superfícies articulares. Deslizamento posterior Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal com a perna apoiada no rolo; Posicionamento do terapeuta: Na diagonal da perna do paciente; Posição das mãos: Segurar com em torno da tíbia; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido posterior com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Deslize anterior Posicionamento do paciente: Decúbito ventral; Posicionamento do terapeuta: Na diagonal da perna do paciente; Posição das mãos: Mão que estabiliza em torno da perna distal, mão que mobiliza na face posterior da tíbia; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido anterior com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Rotação medial Posicionamento do paciente: Sentado com o joelho em repouso; Posicionamento do terapeuta: Na diagonal da perna do paciente; Posição das mãos: Segurar com as mãos entrelaçadas em torno da perna proximal; Procedimento: Rodar no sentido medial. Rotação lateral Posicionamento do paciente: Sentado com o joelho em repouso; Posicionamentodo terapeuta: Na diagonal da perna do paciente; Posição das mãos: Segurar com as mãos entrelaçadas em torno da perna proximal; Procedimento: Rodar no sentido lateral. Articulação talocrural: Formato da superfície de contato articular: Tálus convexo, tíbia e fíbula côncava; Posição de Repouso: 10 graus de flexão plantar; Posição de Ajuste Máximo: Dorsiflexão à 20 graus, flexão plantar à 45 graus. Técnicas Tração Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal com o membro inferior estendido; Posicionamento do terapeuta: Em pé no final da mesa; Posição das mãos: Segurar com as mãos entrelaçadas em torno do dorso do pé; Procedimento: Tracionar no eixo longo da perna para separar as superfícies articulares. Deslize posterior Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal com o membro inferior flexionado, pé apoiado sobre um rolo; Posicionamento do terapeuta: Em pé no final da maca; Posição das mãos: Mão que mobiliza sobre o tálus mão que estabiliza em volta da perna; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido posterior com oscilações de 80 ou 120 por minuto; Deslize anterior Posicionamento do paciente: Decúbito ventral, tornozelo suspenso; Posicionamento do terapeuta: Em pé no final da maca; Posição das mãos: Mão que estabiliza no dorso do pé, mão que mobiliza sobre a face posterior do tálus; Procedimento: Aplicar grau 3 e 4 no sentido anterior com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Talocalcânea Formato da superfície de contato articular: Calcâneo convexo articula-se com tálus côncavo; Posição de Repouso: A meio caminho entre inversão e eversão; Posição de Ajuste Máximo: Eversão à 20 graus, inversão à 40 graus. Técnicas Deslize medial Posicionamento do paciente: Decúbito ventral, pés suspensos da maca e apoiado no rolo de toalha; Posicionamento do terapeuta: De pé ao final da maca; Posição das mãos: Mão que estabiliza no tálus, mão que mobiliza no lado do calcâneo; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido medial com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Deslize lateral Posicionamento do paciente: Decúbito lateral, pés suspensos da maca e apoiado no rolo de toalha; Posicionamento do terapeuta: De pé ao final da maca; Posição das mãos: Mão que estabiliza no tálus, mão que mobiliza no lado do calcâneo; Procedimento: Aplicar grau 3 ou 4 no sentido lateral com oscilações de 80 ou 120 por minuto. Intertársicas e Tarsometatársica: Ao fazer um movimento na direção dorsoplantar do pé, trabalhamos com todas as superfícies articuladoras côncavas e convexas na mesma direção. Por exemplo, a superfície articuladora proximal é convexa e a distal côncava. A técnica para mobilizar cada articulação é a mesma. O posicionamento da mão é ajustado para estabilizar a parte óssea proximal de modo que a distal possa ser movida. Intermetatarsofalângicas e Interfalângicas As articulações intermetatársicas, metatarsofalângicas e interfalângicas dos dedos do pé são estabilizadas e mobilizadas da mesma maneira que as dos dedos das mãos. Em cada caso, a superfície articuladora do osso proximal é convexa e do osso distal côncava. É mais fácil estabilizar o osso proximal e deslizar a superfície do osso distal, seja no sentido plantar para flexão, dorsal para extensão ou medial e lateral para adução e abdução. Mobilização Neural ULTT para nervo mediano Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal, próximo ao terapeuta; Posicionamento do terapeuta: Em diagonal ao paciente; Posição das mãos: Uma estabiliza o ombro, outra na palma das mãos do paciente; Procedimento: Depressão do ombro, abdução de aproximadamente 110°, supinação do antebraço, extensão de punho e dedos, extensão de cotovelo, flexão lateral de cervical para o lado contralateral. ULTT para nervo ulnar Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal, próximo ao terapeuta; Posicionamento do terapeuta: Em diagonal ao paciente; Posição das mãos: Uma estabiliza o ombro, outra na palma das mãos do paciente; Procedimento: Depressão do ombro, abdução de ombro de aprox 110° supinação do antebraço, extensão e desvio radial de punho, extensão de dedos, flexão de cotovelo, flexão lateral de cervical para o lado contralateral. ULTT para nervo radial Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal, próximo ao terapeuta; Posicionamento do terapeuta: Em diagonal ao paciente; Posição das mãos: Uma estabiliza o cotovelo, outra na palma das mãos do paciente; Procedimento: Depressão do ombro, abdução de ombro em torno de 10°, rotação medial do ombro, pronação do antebraço, flexão e desvio ulnar de punho, flexão de dedos, extensão de cotovelo, flexão lateral de cervical para o lado contralateral. Nervo ciático (isquiático) Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal; Posicionamento do terapeuta: Ao final da maca; Posição das mãos: Uma estabiliza o tornozelo, outra nos pés do paciente; Procedimento: Rotação medial e adução do quadril, joelho estendido, flexão de quadril, dorsiflexão do tornozelo e/ou flexão cervical. Nervo tibial Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal; Posicionamento do terapeuta: Ao final da maca; Posição das mãos: Uma estabiliza o tornozelo, outra nos pés do paciente; Procedimento: Joelho estendido, flexão de quadril, dorsoflexão do tornozelo, eversão do pé, extensão de dedos. Nervo sural Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal; Posicionamento do terapeuta: Ao final da maca; Posição das mãos: Uma estabiliza o tornozelo, outra nos pés do paciente; Procedimento: Joelho estendido, flexão de quadril, dorsoflexão do tornozelo, inversão do pé. Nervo fibular comum Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal; Posicionamento do terapeuta: Ao final da maca; Posição das mãos: Uma estabiliza o joelho, outra nos pés do paciente; Procedimento: Joelho estendido, flexão e rotação medial de quadril, flexão plantar do tornozelo, inversão do pé. Nervo femoral Posicionamento do paciente: Decúbito lateral; Posicionamento do terapeuta: Ao lado da maca; Posição das mãos: Uma estabiliza a coxa, outra nos joelhos do paciente; Procedimento: Realizar a flexão de joelho seguida da extensão de quadril. Referências Bibliográficas: “Cinesiologia e Biomecânica”. Disponível em: <http: //www.passeidireto.com/disciplina/cinesiologia-e-biomecanica> Acesso em: 16/11. “Biomecânica da articulação do ombro”. Disponível em: <http://www.fisioweb.com.br/portal/artigos/categorias/39-art-biomecanica/692-biomecanica-da-articulacao-do-ombro.html> Acesso em: 16/11. KISNER, C. Exercícios Terapêuticos..Fundamentos e Técnicas. 5 ed. Rio de Janeiro: Manole, 2015. 972 p.
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