Buscar

Exercício Degeneração celular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

1 - Conceitue degeneração celular.
O termo degeneração aplica-se a alterações morfológicas das células, não incluindo modificações no interstício. Portanto, degeneração pode ser definida como lesão reversível secundária a alterações bioquímicas que resultam em acúmulo de substâncias no interior de células. Como a degeneração é o acúmulo de substâncias das células, ela é classificada de acordo com a especificidade das substâncias, podendo ser: Degeneração hidrópica (acúmulo de água), degeneração hialina e mucoide (acúmulo de proteínas), degeneração esteatose e lipidose (acúmulo de lipídeos) e degeneração por acúmulo de carboidratos.
2 - Diferencie degeneração de morte celular.
A degeneração é uma lesão reversível, no qual caracteriza-se pelo acúmulo de uma variedade de substância, já a morte celular é uma lesão irreversível, onde ocorre uma série de eventos, eliminando-a posteriormente. 
3 - Caracterizar as alterações morfológicas celulares na degeneração, explicando os mecanismos etiopatogenéticos envolvidos. 
A degeneração é o acúmulo de substâncias, desse modo, como a célula possui uma variedade de elementos, esse acúmulo pode ocorrer de diferentes maneiras, como por exemplo, acúmulo de água, proteína, lipídios e carboidratos. Nesse acúmulo ocorre alterações morfológicas nas células, uma vez que, na degeneração hidrópica, ocorre o aumento do volume celular (uma vez que, com o desequilíbrio hidroeletrolítico, ocorre a retenção do sódio no interior da célula e a redução do potássio, aumentando a pressão osmótica intracelular, fazendo com que entre água no citoplasma). Ela ocorre devido ao descontrole hidroeletrolítico, sendo a falta de ATP um dos principais motivos, uma vez que, o transporte de eletrolíticos das células dependem de energia. Já na degeneração hialina ocorre a condensação de filamentos intermediários de proteínas ou de material viral, formando corpúsculos. Na sua formação, radicais livres que atuam sobre ceratinas e induzem peroxidação, facilitando ligações transversais que formam aglomerados que se precipitam. Isso ocorre devido haver uma grande quantidade de proteínas no organismo, sendo bastante comum em indivíduos com preteinúria. Na degeneração mucoide ocorre o abarrotamento de muco, no qual pode ocorrer, posteriormente, a morte celular, sendo uma das causas infecções no trato respiratório que fazem com que ocorra o aumento de muco. Uma outra alteração morfológica que ocorre na célula é decorrente da degeneração de lipídios, na qual ocorre o acúmulo de lipídios no citoplasma das células, como o fígado é o principal órgão responsável pela metabolização de gorduras, nele são encontrados, mas comumente a esteatose. A principal causa para esse quadro é a ingestão de etanol, uma vez que, esse agente interfere nas vias metabólicas do fígado, fazendo com que haja menor disponibilidade de NAD, que é necessário para a oxidação de lipídeos, tendo como consequência o acúmulo de gorduras nos hepatócitos. Além disso, o estado de hipóxia também gera esteatose (uma vez que haverá pouco oxigênio, consequentemente pouco ATP, isso faz com que ocorra aumento na síntese de ácido graxo devido ao aumento de acetil-CoA), a desnutrição proteíca (carência de proteínas leva a deficiência de fatores lipotrópicos indispensáveis à produção de fosfolipídeos e a diminuição na síntese de apoproteínas, reduzindo a formação de lipoproteínas e a excreção de triglicerldeos) e agentes tóxicos (lesam o retículo endoplasmático granular e reduzem a síntese de proteínas, podendo levar a esteatose por afetar a síntese de lipoproteínas.) Referente a alteração morfológica na célula, o acúmulo de lipídios, gera o quadro de dislipidemia (Desequilíbrio energético faz com que adipócitos acumulem cada vez mais triglicerídeos, aumentando seu volume.) Assim, no tecido adiposo visceral, o aumento de volume de adipócitos atinge um valor crítico que induz a liberação de citocinas (TNF-a ) e de quimiocinas (CCL 2 ou MCP -1), resultando em aumento do número de macrófagos no estroma. Desse modo, os adipócitos, principalmente os viscerais, liberam grande quantidade de ácidos graxos não esterificados na circulação, especialmente no sangue portal, que passam a ser captados em maior quantidade pelo fígado). Por último, na degeneração de carboidratos, ocorre o acúmulo de glicogênio na célula, tendo como causa a deficiência de enzimas relacionadas com o metabolismo do glicogênio, fazendo com que aumente a sua produção. Como alteração morfológica da célula ocorre o aumento da produção de lipídios, uma vez que, o excesso de glicogênio gera sua biossíntese.
4 - Classificar as degenerações, diferenciando-as.
Como a degeneração é o acúmulo de substâncias das células, ela é classificada de acordo com a especificidade das substâncias, podendo ser: Degeneração hidrópica (acúmulo de água), degeneração hialina e mucoide (acúmulo de proteínas), degeneração esteatose e lipidose (acúmulo de lipídeos) e degeneração por acúmulo de carboidratos.
5 - Descrever as alterações presentes na degeneração hidrópica (macro e microscópicas)
Na degeneração hidrópica, ocorre o aumento do volume celular (uma vez que, com o desequilíbrio hidroeletrolítico, ocorre a retenção do sódio no interior da célula e a redução do potássio, aumentando a pressão osmótica intracelular, fazendo com que entre água no citoplasma). Desse modo, o aumento do volume é uma alteração macroscópica e o descontrole eletrolítico uma alteração microscópica.
6 – Explicar a etiopatogênese das principais formas de degeneração hidrópica. 
A degeneração hidrópica ocorre devido ao descontrole eletrolítico, no qual ocorre a retenção do sódio no interior da célula e a redução do potássio, aumentando a pressão osmótica intracelular, fazendo com que entre água no citoplasma. Sua principal causa é a deficiência de ATP, uma vez que, os transportes desses íons são dependentes de energia.
7 – Revisar principais etapas do metabolismo de lipídeos
A síntese de lipídios pode ocorrer a partir de carboidratos e proteínas, ocorrendo principalmente no fígado. A síntese de lipídios é estimulada quando há muito ATP e acetil-Coa, nesse caso o citrato não segue para o ciclo de Krebs, assim, ele é desviado para a síntese de lipídios. A síntese começa com acetil-coA (2 carbonos) e termina com ácido graxo (16 carbonos), onde esses carbonos são acrescentados de 2 a 2. A beta oxidação será a quebra de gordura para obter energia. Primeiramente deve-se separar o glicerol do ácido graxo, desse modo, o ácido graxo perderá vários carbonos de 2 a 2 até se converter em acetil-coA, indo para o ciclo de Krebs e produzindo energia.
8. Explicar a etiopatogênese das principais formas de esteatose e lipidose, relacionando com o metabolismo lipídico. 
A principal causa para esse quadro é a ingestão de etanol, uma vez que, esse agente interfere nas vias metabólicas do fígado, fazendo com que haja menor disponibilidade de NAD, que é necessário para a oxidação de lipídeos, tendo como consequência o acúmulo de gorduras nos hepatócitos. Além disso, o estado de hipóxia também gera esteatose (uma vez que haverá pouco oxigênio, consequentemente pouco ATP, isso faz com que ocorra aumento na síntese de ácido graxo devido ao aumento de acetil-CoA), a desnutrição proteíca (carência de proteínas leva a deficiência de fatores lipotrópicos indispensáveis à produção de fosfolipídeos e a diminuição na síntese de apoproteínas, reduzindo a formação de lipoproteínas e a excreção de triglicerldeos) e agentes tóxicos (lesam o retículo endoplasmático granular e reduzem a síntese de proteínas, podendo levar a esteatose por afetar a síntese de lipoproteínas.) Já na lipidose, uma das principais causas é uma dieta rica em gorduras saturadas, tabagismo e sedentarismo.
9. Descrever as alterações presentes na esteatose e lipidose (macro e microscópicas).
Na esteatose, as alterações macroscópicas é a dislipidemia e a microscópica o aumento do número de macrófagos no estroma. Já na Lipidose como alteração macroscópica temo espessamento dos vasos e a dislipidemia e microscópica 
10. Explicar a etiopatogênese das principais formas de degeneração hialina e mucoide. 
Esse tipo de degeneração ocorre por ação de endotoxinas bacterianas (especialmente lipopolissacarídeos) e por agressão de linfócitos T e macrófagos (p. ex., miocardite e mio si te chagásicas). Além disso, esse tipo de degeneração é comum em indivíduos que apresentam proteinúria.
11. Descrever as alterações presentes na degeneração hialina e mucoide (macro e microscópicas). 
Na degeneração hialina, as alterações macroscópicas são a formação de corpúsculos hialino e acúmulo de material viral. As alterações microscópicas ocorrem com a atividade de radicais livres que atuam sobre ceratinas e induzem peroxidação, facilitando ligações transversais que formam agl omerados que se precipitam, além disso ocorre por ação de endotoxinas bacterianas (especialmente lipopolissacarídeos) e por agressão de linfócitos T e macrófagos (p. ex., miocardite e mio si te chagásicas). Na degeneração mucoide as alterações microscópicas são a hiperprodução de muco por células muclparas dos tratos digestivo e respiratório, levando-as a se abarrotar de glicoproteínas (mucina). E alterações macroscópicas são a aparência de tecido mucoide devido a síntese exagerada de mucinas.
12. *Revisar principais etapas do metabolismo de carboidratos envolvendo o glicogênio (quebra e síntese de glicogênio) 
A síntese de glicogênio é feita pelo glicogênese, na qual consiste em pegar moléculas de glicose e unir a um glicogênio pré-formado. Para fazer esse processo é preciso ativar a glicose (torna-la mais rica em energia livre). Primeiro a glicose é transformada em glicose-6-fosfato, depois o fosfato é transferido para o carbono 1, formando a glicose-1-fosfato, depois esse fosfato é transferido para o carbono 2, formando a glicose-2-fosfato, assim, essa glicose é unida ao glicogênio pré-formado. Esse glicogênio pré-formado é formado da seguinte maneira: A glicogenina une 8 moléculas de glicose, a partir daí a glicogênio-sintase acrescenta novas glicoses pela ligação alfa1,4, depois disso uma enzima ramificadora cria ramificações na molécula. 
13. Explicar a etiopatogênese das principais formas de glicogenose e mucopolissacaridose). 
14. Descrever as alterações presentes na glicogenose e mucopolissacaridose (macro e microscópicas).

Outros materiais