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CAVALO PURO SANGUE LUSITANO

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CAVALO PURO SANGUE LUSITANO
HISTÓRICO
Remetendo- se até a última era glacial, há indicações de que as zonas baixas das planícies Ibéricas tenham sido poupadas de boa parte dessa glaciação. Com isso, foi possível uma domesticação e equitação superior dessa raça, que nesta região parece ser precedente a todas as outras. No Brasil, os primeiros cavalos lusitanos chegaram em 1541 e, posteriormente, a raça se estabeleceu junto à chegada da família real portuguesa, em 1808. 
HERANÇA GENÉTICA
Sendo descendente direto do cavalo Ibérico, desde a Europa ao Norte de África, à Ásia Menor, à Índia e à China, esse isolamento essa raça sobreviveu e evoluiu quase completamente sem influencias estranhas, sendo hoje, constituinte de uma preciosa herança genética da Andaluzia e de Portugal.
PADRÃO DE RAÇA
O puro-sangue lusitano apresenta aptidão natural para alta escola (Haute École) e exercícios de ares altos, uma vez que põe os membros posteriores debaixo da massa com grande facilidade. Assim, o Lusitano revela-se não só no toureio e equitação clássica, mas também nas disciplinas equestres federadas como dressage, obstáculos, atrelagem e, em especial, equitação de trabalho, estando no mesmo patamar que os melhores especialistas da modalidade.
TIPO E ALTURA
Eumétrico (peso cerca de 500Kg); mediolinio; subconvexilíneo (de formas arredondadas), de silhueta inscritível num quadrado.
Média ao garrote, medida com hipómetro, aos 6 anos: fêmeas 1,55m Machos 1,60m.
 
PELAGEM
As mais frequentes são a ruça e a castanha, em todos os seus matizes.
TEMPERAMENTO
Nobre, generoso e ardente, mas sempre dócil e sofredor. 
ANDAMENTOS
Ágeis e elevados, projetando-se para diante, suaves, e de grande comodidade para o cavaleiro.
APTIDÃO
Tendência natural para a concentração, com grande predisposição para exercícios de Alta Escola e grande coragem e entusiasmo nos exercícios de Gineta (combate, caça, toureio, maneio de gado, etc.).
 
CABEÇA
Bem proporcionada, de comprimento médio, delgada e seca, de ramo mandibular pouco desenvolvido e faces relativamente compridas, de perfil levemente subconvexo, fronte levemente abaulada (sobressaindo entre as arcadas supraciliares), olhos sobre o elíptico, grandes e vivos, expressivos e confiantes. As orelhas são de comprimentos médio, finas, delgadas e expressivas.
 
PESCOÇO
De comprimento médio, rodado, de crineira delgada, de ligação estreita à cabeça, largo na base, e bem inserido nas espáduas, saindo do garrote sem depressão acentuada.
 
GARROTE
Bem destacado e extenso, numa transição suave entre o dorso e o pescoço, sempre levemente mais elevado que a garupa. Nos machos inteiros fica afogado em gordura, mas destaca-se sempre bem das espáduas.
 
PEITORAL
De amplitude média, profundo e musculoso.
 
COSTADO
Bem desenvolvido, extenso e profundo, costelas levemente arqueadas, inseridas obliquamente na coluna vertebral, proporcionando um flanco curto e cheio.
 
ESPÁDUAS
Compridas, obliquas e bem musculadas.
 
DORSO
Bem dirigido, tendendo para o horizontal, servindo de traço de união suave entre o garrote e o rim.
RIM
Curto, largo, musculoso, levemente convexo, bem ligado ao dorso e à garupa, com a qual forma uma linha contínua e perfeitamente harmónica.
 
GARUPA
Forte e arredondada, bem proporcionada, ligeiramente oblíqua, de comprimento e largura de dimensões idênticas, de perfil convexo, harmónico, e pontas das ancas pouco evidentes, conferindo à garupa uma secção transversal elíptica. Cauda saindo no seguimento da curvatura da garupa, de crinas sedosas, longas e abundantes.
 
MEMBROS
Braço bem musculado, harmoniosamente inclinado. Antebraço bem aprumado e musculado. Joelho seco e largo. Canelas sobre o comprido, secas e com tendões bem destacados. Boletos secos, relativamente volumosos, e quase sem machinhos. Quartelas relativamente compridas e oblíquas. Cascos de boa constituição, bem conformados e proporcionados, de talões não muito abertos e coroa pouco evidente. Nádega curta e convexa. Coxa musculosa, sobre o curto, dirigida de modo que a rótula se situa na vertical da ponta da anca. Perna sobre o comprido, colocando a ponta do curvilhão na vertical da ponta da nádega. Curvilhão largo, forte e seco. Os membros posteriores apresentam ângulos relativamente fechados.
CAVALO BRETÃO
ORIGEM
Esta raça é originaria da região da Bretagne, noroeste da França. Características começaram a ser delineadas já na Idade Média, nos séculos XII e XIII, através de cruzamentos dos pequenos cavalos “bidets”, que os Celtas trouxeram naquela época para a Bretagne, com os cavalos de raça Oriental. Passaram a ter seus padrões reconhecidos por volta de 1830, sendo seu padrão como um cavalo de tração. Sua primeira denominação foi “ Bidet Breton”.
O Bretão foi trazido para a Brasil face iniciativa do Exército, que precisava do animal para puxar os equipamentos de artilharia. Houve uma importação inicial de garanhões Norfolk Breton em 1925 que foram utilizados em éguas comuns e as primeiras importações de garanhões puros ocorreram no Estado de São Paulo, através da vinda de dois garanhões no ano de 1926 e em 1927 a importação do garanhão tresleu, destinado ao antigo Haras Paulista de Pindamonhangaba. 
GENÉTICA
Posteriormente, O Bidet Breton sofreu modificações adicionais das raças Ardennais e Percheron buscando mais altura, porem os resultados não foram agradáveis.
Com isso, foram buscadas alternativas que fossem agradáveis para os criadores locais, que optaram pela raça de garanhões ingleses Norfolk originando então Trait Postier Breton, com andamentos mais enérgicos, mais altos, com maior distinção, e mais finos de ossatura.
No início do século XX, no ano de 1901, foram os Postiers ou também chamados Norfolk Bretons que iniciaram o sucesso e o início da reputação internacional do Cavalo de Tração Bretão.
PADRÃO DE RAÇA
Devido a sua força de tração, o Bretão é utilizado principalmente em atrelamento, tanto atrelagem de lazer quanto para corrida ou trabalhos.
Porém, pode- se trabalhar com ele no uso de selas, e utilização de fêmeas como amas de leite e receptoras em transferências de embrião.
Também é utilizado na formação de mestiços. 
O Bretão é um cavalo de tração de porte médio, com
Temperamento dócil e de fácil manejo.
Suas características morfológicas são as seguintes: 
CABEÇA - Quadrada de tamanho médio, fronte larga, chanfro Largo e reto, às vezes levemente côncavo, olhos vivos, com olhar de aparência dócil por causa do formato da pálpebra superior ser bem triangular, as orelhas são pequenas, bochechas bem fortes, ganachas pouco volumosas, mas bem abertas, comissura labial pequena, lábios grossos, narinas amplas e bem abertas mostrando a potência para respiração na hora do esforço físico. Os pelos ao redor do focinho e dos lábios são importantíssimos para ajudar na identificação da alimentação, e na sensibilidade de percepção de objetos, se tirados o animal pode vir a se machucar.
b) PESCOÇO – Inserção harmônica com a cabeça, forte, curto, de formato piramidal, de inserção baixa com o tronco, ligeiramente rodado, com crinas abundantes e que normalmente caem para os dois lados.
c) TRONCO – Espáduas ou paletas musculosas e inclinadas, mais para oblíquas. Cernelha forte e pouco pronunciada. Costado cilíndrico, amplo, com bom arqueamento de costelas. Dorso e lombo curtos, largos, retos e fortes. Garupa ampla, larga, dupla (dividida) e ligeiramente inclinada, própria para a função de empurrar na tração pesada. Cauda com implantação regular. Peito largo, forte e musculoso. Linha ventral próxima do chão.
d) MEMBROS - Fortes, bem aprumados, com articulações amplas e resistentes. Canelas curtas e secas, com sólida ossatura. Quartelas pouco inclinadas, boletos largos com presença de pelos na região posterior e na coroa dos cascos. Antebraços e coxas musculosos e possantes. Jarretes largos bem alinhados e de angulação ampla, coxas muito musculosas e formando um quadrado com a linha alta da garupa vistas de trás.  Cascos grandese forte. O comprimento dos pelos nos boletos está ligado diretamente a linhagem e ao ambiente e clima que o animal vive, tem animais que possuem mais pelos, outros menos e quando vivem em ambientes úmidos ou chuvosos os pelos ficam curtos. 
e) PELAGENS - Alazã, castanha, e rosilha e suas variações, não sendo admitidas nos animais puros as pelagens tordilha, pampa e pseudo-albina.
f) ALTURA - Mínima de 1,52 m para machos e 1,47 m para fêmeas. Altura média desejada de 1,58m. Podem chegar a 1,70m.
g) PESO - Média de 650 kg para fêmeas e 850 kg para os machos, podendo chegar a 1.100 kg.
h) ANDAMENTOS - Passo, Trote, e Galope, sendo o Trote ideal com movimentação ampla e desenvolta.
1. ATRELAGEM - Hoje é o termo mais utilizado quando falamos de cavalos de tração. Significado: Atrelar um veículo ou implemento a um animal, seja para esporte, lazer ou trabalho. 
        Atrelagem para o Lazer:  é feita com diversos tipos de veículos, dentro ou fora da fazenda, em desfiles pelas cidades, para passeios agradáveis com a família e amigos. No Brasil a maior tradição são os desfiles de romarias pelas cidades, organizadas por comunidades de uma região e também os desfiles dos eventos equestres, onde participam várias raças.
         Atrelagem Esportiva: é muito praticada na Europa e na América do Norte, já considerado esporte há mais de 40 anos, começou a ser praticada no Brasil em 2007, através da ABCCB, com as provas de Maneabilidade-cones, e foi reconhecida como esporte pela Confederação Brasileira de Hipismo no final de 2009, tendo hoje uma Associação ABRAT que a representa nas competições oficiais.
2 - SELA - Apesar de não ter um peso ideal para ser um animal de sela ágil, ele tem constituições proporcionais para essa função, e acaba sendo, no caso dos puros, utilizado para desfiles, apresentações diferenciadas em shows, passeios curtos de lazer nas fazendas ou cidade, visto que são mais tranquilos e o trote é alongado e confortável.
3 - FORMADOR DE MESTIÇOS- Os cruzamentos entre garanhões da raça Bretão e éguas de outras raças conhecidas como de sela, mais leves, para formação de mestiços, têm dado resultados excelentes, dando produtos mais resistentes, mais fortes e mais bonitos, já na primeira geração, tanto para sela como para a tração leve. 
 ÉGUA AMA DE LEITE- As éguas puras Bretãs fornecem aos seus potros em média 25 litros de leite diários, enquanto as outras raças de sela fornecem em média 14 litros, por isso, as éguas bretãs que possuem também excelente habilidade materna, isto é, cuidam bem dos potros e são boas mães
ÉGUA PARA RECEPTORA EM TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES- Por terem melhor qualidade e quantidade de leite, e o útero maior, as éguas de tração e mestiças, geralmente acima de ½ ,3/4-7/8 de sangue bretão, estão sendo utilizadas pelas raças de sela, como por exemplo o Manga-larga, o Campolina, o Quarto de Milha, e o Brasileiro de Hipismo, para receberem embriões e criarem os futuros campeões destas raças. A diferença de crescimento dos potros é surpreendente, tanto ao nascer como ao desmame, chegando há diferenças entre 5 à 10cm de altura na cernelha, além de uma musculatura mais destacada e vitalidade maior do que se fosse criado pela mãe da mesma raça.

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