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Processo penal II

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Rio, 03.10.17
Prisão domiciliar – art 317 e art 318, CPP 
A Prisão domiciliar já era tratada na LEP no art 117. A lei 12.403/2011 alterou o CPP passando a prevê a prisão domiciliar como substitutiva prisão preventiva, quando o indiciado o réu preencher um dos requisitos do art 318.
For maior de 80 anos;
Extremamente debilitado por motivo de saúde;
Quando o réu ou indiciado, por essencial para cuidados de crianças menores de 6 anos ou deficiente 
Gestante a partir do 7º mês, ou gravidez de alto risco;
Medidas cautelares subjetivas diversas da prisão preventiva – art 319 e art 320, CPP 13 min
Liberdade provisória – art 321 ao 350, CPP
OBS: O prof Paccelli faz critica ao termo “prisão provisória”, o que é provisória 
A lei 12. 403 não alterou o adjetivo, o código esta alicerçado na CF/37 que trabalha com a ideia de que o réu deveria ser incriminado, dificilmente ele seria absorvido 
Redação prof
Prof Pacelli critica o adjetivo provisória atrelado a liberdade. Isto por que para o renomado mestre a liberdade que há ante do transito em julgado é uma liberdade plena e que a lei 12.403/11 perdeu a oportunidade de alterar o CPP neste ponto. Para o prof o código utiliza a expressa “liberdade provisória” pois estava alicerçado, quando do seu surgimento a constituição de 1937 que era um CF repressora e que não previa direito fundamentais, como se o legislador da época dissesse que concederia liberdade ao reu em alguns casos, momentaneamente, pois era certa sua condenação.
Tipos de liberdade provisória 
Com fiança – surgiu no código originariamente como liberdade provisória com fiança - pode ser prestada em moeda nacional, ou bem que possa ser avaliado economicamente. O individuo deve preencher os requisitos do art 318 e 319, CPP
	Fiança 
	
	Quebra 
Art 327 e art 328, CPP 
	 Perde 50% do valor – se descumprir uma das obrigações 
	Perda
Art 344
	100% - foi condenado, ele não se apresenta para cumprir a pena, perde 100%
	Reforço 
Art 340, CPP
	Ou o valor se desvalorizou, há um aumento ou um caso de desclassificação, deixou de ser aquele crime e passou a ser outro de acordo com o entendimento do magistrado
	Cassação
Art 338, CPP
	Concedeu fiança e não era passivel de fiança, ou concedi para um crime que posterior não era mais
 A fiança será prestada em moeda nacional, ou bem que possa ser avaliado economicamente. A fiança não deve ser confundida com pena; ela é uma medida cautelar subjetiva prevista no art 319. Ao final do processo sendo absorvido ou condenado os valores serão restituídos ao réu; podendo ser feito algum desconto, se for o caso. (alguma despesa produzida pelo réu ou reparação de danos, ou algo do gênero)
Quebra da fiança - o réu descumpre umas das obrigações do art 327 e art 328 e o juiz decreta perda da metade do valores dados em fiança
Perda da fiança – uma vez condenado o réu é intimado para se apresentar para cumprir a pena. Não comparecendo o juiz decretará a perda TOTAL da fiança 
Reforço – o juiz resolve cobrar mais do réu aumentando os valores dados em fiança 
Cassação - a fiança foi concedida equivocadamente quando não deveria ter sido concedida 
Quem pode conceder a fiança?
Delegado de polícia ou juiz de direito 
Antes da edição da lei 12.403/11 o CPP adotava um critério qualitativo, ou seja, se o crime for punido com detença, o delegado de polícia poderia conceder; se fosse com reclusão apenas o juiz de direito.
Atualmente o critério é quantitativo, onde deve ser observada a pena máxima em abstrato, pena máxima até 4 anos – delgado de policial, superior a 4 anos a pena pode ser concedida pelo juiz de direito 
Não cabe fiança
Art 323 – repete o art 5º, LII A LVI – racismo, hediondos e assemelhados e ação de grupos armados contra a ordem democrática
Art 324 – quando a fiança for quebrada no mesmo processo, contra prisão civil e militar e quando estiverem presentes os requisitos da preventiva 
Valor da fiança – art 325, PU, CPP
Pena máxima menor que 4 anos – 1 a 100 salários mínimos 
Pena máxima maior que 4 anos – 10 a 200 salários mínimos
Os valores podem ser reduzidos até 2/3 ou aumentados em até 1000 vezes
No art 350, CPP o juiz pode entender que se o preso ,...1h 10 min
Em 1973 a lei 5941/73 criou a liberdade provisória sem fiança enfraquecendo o instituto da fiança. O legislador querendo endurecer sobretudo nos crimes mais graves (estatuto do desarmamento, art 21) e lei antidrogas passou a vedar a liberdade provisória. O STF considerou esta previsão inconstitucional, pois, o direito de liberdade além de ser um direito fundamental, a liberdade antes da sentença condenatória transito em julgado é plena 
Rio, 09.10.17
A prisão administrativa era dado por alguém que não fosse juiz, qualquer a gente funcionário público, após a editação da CF isso não existe mais;
Lei 6815 previa que a aquele que estivesse em processo para ser extraditado, poderia ser preso administrativamente pelo ministro da justiça. Agora, onde se ler ministro da justiça, leia-se ministro do STF. 
Ritos ou procedimentos 
	
	
	
	
	
	Ordinário – art.395, CPP ao art. 405, CPP e TRIBUNAL DO JURI - Lei 11. 698/08
	
	
	
	Comum 
	Sumário – art. 531 ao art. 538, CPP 
	
	
	
	 
	
	
	
	 
	
	Sumaríssimo – art. 65, lei 9099 – art. 88, II, CF
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ritos e procedimentos 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	
	CPP
	art 503 ao art 512, CPP - lei de falência 
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	
	 
	art 513 ao art 518, CPP - crimes praticados por funcionários públicos 
	
	
	
	 
	
	 
	art 519 ao art 523, CPP - Crimes contra honra
	
	 
	
	
	
	Especial 
	
	art 524 ao art 530, CPP - Crimes contra propriedade imaterial
	 
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Leis Extravagantes 
	Lei 4898/65 - crime contra abuso de autoridade
	 
	
	
	
	
	
	
	
	Lei 7170/83 - crime contra ordem nacional 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	lei 11.340/06 - Lei Maria da Penha
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	lei 11.343/06 - Lei anti drogas 
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	Lei 12850/13 - lei de crimes organizados 
	 
	 
Art5º, LIV,CF – não posso confundir processo com procedimento. Processo instrumento de que se vale o estado para aplicação de pena. O rito ou procedimento é a forma que o processo vai se desenvolver rumo a sentença, não ocorrendo viola o devido processo legal. Segui-lo é respeitar a garantia Cf.
Processo é o instrumento de que se vale o estado, para aplicar uma pena a todo aquele que praticou uma infração penal. 
Procedimento é a forma como o processo se desenvolverá. Procedimento é a sequência ordenada de atos processuais rumo à sentença.
O processo funciona como uma garantia fundamental e ainda segui o procedimento correto e respeitando todas as suas peculiaridades é respeitar o princípio do devido processo legal. Quando não se adota o procedimento correto ou não se obedece alguma formalidade do mesmo haverá violação do princípio do devido processo legal 
Explicação em 32 min
Diferença em reclusão e detenção?
Na lei 11.719, antes o procedimento ordinário e sumario eram definidos como ordinário com reclusão e sumário com detenção. O critério era a qualidade da pena. Essa mudança em 2008 já está discrepante com a 9099/95, no art 61 ela estabelece um critério diferente, quantitativo, a pena máxima não for superior a 2 anos. A lei veio alinhar que o ordinário passou a ser indicado para infrações cuja pena máxima em abstrato for maior ou igual a 4 anos. O procedimento sumario quando a pena máxima for menor que 4, como eu sei que o sumaríssimo é menor igual que 2, o sumário será maior que 2 e menor que 4 anos.
Redação professor
A lei 11.719/2008 modificou o critério que define os procedimentos a serem seguidos antes da edição da lei o CPP adotava um critério segundo a qualidade da pena, nos seguintes termos: 
Rito ordinário para crimes punidos com reclusão 
Rito sumário para crimespunidos com detenção 
Obs: antes da edição da lei, a lei 9099/95 já estabelecia critérios diferentes, levando em consideração a quantidade de pena prevendo que o rito sumaríssimo é indicado para aquelas infrações cuja pena máxima em abstrato não seja superior a 2 anos, ou seja, menor ou igual. 
Na lei 11.719/08 seguiu este modelo e passou a adotar o critério quantitativo para fixação do rito a ser seguido, nos seguintes termos:
Rito ordinário para aquelas infrações cuja pena máxima em abstrato seja igual ou superior a 4 anos 
Rito sumário para aquelas infrações cuja pena máxima em abstrato seja maior que 2 anos e menor que 4 anos;
Saber bem o rito ordinário nos art 395 a 405, CPP 
Obs: o procedimento ordinário tem caráter subsidiário em relação aos demais procedimento, ou seja, o procedimento ordinário será aplicado se o outro procedimento não mencionar expressamente de maneira diferente.
	Antes da lei 11.719/08
	Depois da lei 11.719/08
	Se houver diligências
	Denúncia ou queixa
	Denúncia ou queixa – hipótese de rejeição – art 395, CPP
	- 
	Recebimento da denúncia
	Recebimento da denúncia ou queixa
	- 
	
	Citação – art 351, ss
	- 
	Citação
	Resposta a acusação – art 396 e art 396A, CPP
	- 
	Interrogatório
	Absolvição sumária – art 398, CPP
	- 
	Defesa prévia
	AIJ – ouvir a vítima; art 399, §2º, CPP
Testemunha de acusação;
Testemunha de defesa;
Peritos;
Acariação;
Reconhecimento de pessoas ou coisas;
Interrogatório;
Alegações finais orais;
Sentenças;
	- 
Interrogatório;
Diligencias;
Alegações finais escritas (Memoriais);
Sentença – 10 dias
	Testemunha de acusação
	- 
	
	Testemunha de defesa
	- 
	
	Diligência
	- 
	
	Alegações finais
	-
	
	Sentença 
	-
	
Denúncia – peça inicial do processo onde o peticionante deve elencar os requisitos de uma petição inicial com exceção do valor da causa.
Partes e qualificação
Causa de pedir
Provas
Pedido 
Rejeição da denúncia – trata-se de novidade trazida pela lei 11.719/08 antes da lei o art da 43 lei trazia o que deveria conter uma denúncia ou queixa; se a denúncia ou queixa não contivesse aqueles requisitos deveria ser rejeitada. A lei nova trouxe o art 395 e revogou o art 43. 
O art 305, III, CPP diz que a denúncia ou queixa deve ser rejeitada se faltar justa causa. Não precisa o legislador trazer o inciso III uma vex que a justa causa é condição da ação e esta prevista no art 395, II, CPP
Rio, 16.10.17
A mudança veio para andar em acordo com o Princípio da Celeridade e principio 
No recebimento da denúncia – na lei antidrogas previu um procedimento especial onde a lei que era mais moderna que o próprio CPP. Ela prevê que no oferecimento da denúncia ou queixa (quando o MP não fizer a denúncia no tempo correto) criar uma possibilidade de defesa antes do recebimento da denúncia, pois dependendo, ele “mataria” o processo antes de receber a denúncia.
Para isso, ele utilizou as expressões “citação”, “intimação” e “notificação”. Na notificação é a comunicação para providências futuras e intimação é a comunicar de ato passado.
Ele colocou que o réu será notificado para apresentar defesa preliminar – antes do recebimento da denúncia 
Após ele colocou que o réu será citado – ele efetivamente recebeu a denúncia, a resposta a acusação e a possibilidade absolvição sumária 
Se não foi caso de absolvição, recebido a denúncia o juiz marca q AIJ. 
Na lei antidroga ele recebe a denúncia no artigo 56
No rito ordinário, o professor Paulo Rangel defende a denúncia no 399
Redação dbimento da denúncia 
O Art 396, CPP diz que recebida a denúncia o juiz mandara citar o réu para apresentar resposta à acusação.
Dependendo dos argumentos defensivos o juíz pode absolver sumariamente o réu (art 397) 
Se o juiz entender que a tese defensiva não é suficiente para justificar uma absolvição sumária, o magistrado irá determinar a marcação da AIJ.
Acontece que o legislador, por uma imperfeição utilizou o termo recebimento da denúncia, em dois momentos distintos, a saber: 
- no art 396; 
- e no art 399;
O que causou dúvidas quanto ao momento exato do recebimento da denúncia:
1ª corrente - prof Paulo Rangel defende que o recebimento da denúncia só ocorre após a possibilidade do réu apresentar sua tese defensiva, a fim de evitar que o réu enfrente um processo penal com base em uma acusação lastreada em prova frágil em homenagem ao princípio da Ampla defesa e do favor rei.
O prof Paulo Rangel ainda fundamenta essa posição dizendo que entender desta forma é manter-se alinhado com o procedimento da lei antidrogas (art 55 e art 56, lei 11.343/06) onde o legislador previu que oferecida a denúncia contra alguém imputando-lhe crime de tráfico de drogas, melhor dizendo, crime da lei anti drogas, o réu será notificado para apresentar defesa prévia; só então caso juiz entenda que a tese defensiva não ê consistente é que o mesmo receberá a denúncia. 
O Prof Rangel finaliza dizendo que quando o art 396 menciona recebida a denúncia, em verdade, está se referindo no recebimento físico da peça processo.
No entanto, prevalece nos tribunais, apesar da imperfeição da técnica legislativa que o recebimento da denúncia no procedimento ordinário ocorre antes da possibilidade do réu se defender; isto por que diferente da lei anti drogas o legislador aqui diz que uma vez recebida a denúncia o réu será citado para apresentar resposta à acusação. Seguindo o entendimento dos tribunais quando o legislador disse no art 399 a expressão “recebida a denúncia”, na verdade faltou mencionar:
... recebida a denúncia e não sendo caso de absolvição sumária... 
Deste modo prevalece nos tribunais que o momento do recebimento da denúncia é diferente no procedimento ordinário e no procedimento da lei antidrogas 
Citação – art 351 e seguintes 
Ocorre uma única vez no processo no início, consistindo:
No comunicado ao réu que o mesmo está sendo processado e por qual crime, e ainda por qual juízo processante:
E no chamamento para o réu apresentar defesa
Obs citação de militar 
Deve ser feita na única militar em que o mesmo estiver servindo
Obs2 servidor público
Na repartição pública em que prestar serviço, na figura do seu chefe imediato 
Obs 
A lei 11.719/08 inovou trazendo no art 362 nos moldes do CPC 252 citação hora certa 
Resposta a acusação 
Anteriormente a lei 11.719 o CPP previa a chamada defesa prévia. Ela não era obrigatória e o réu através da defesa técnica poderia apresentar os argumentos mínimos de defesa ou ainda nem apresentar a defesa prévia sem que isso constitui-se causa de nulidade. Embora não fosse obrigatória, o juiz deveria obrigatoriamente notificar o réu para apresenta- lá. A defesa prévia normalmente era sucinta por que nesta época as alegações finais eram escritas, ocasião em que as partes apresentavam todas as suas teses. 
Como a edição da 11.719 em lugar da defesa prévia surgiu a resposta à acusação. Resposta a acusação e defesa prévia não são sinônimos. A repostas a acusação é obrigatória e deve ser apresentada num prazo de 10 dias. Nesta ocasião o réu deverá apresentar toda sua tese defensiva, sob pena de preclusão. Na resposta a acusação o réu deve mencionar as provas que pretende produzir e arguir possíveis nulidades.
Absolvição sumária 
Trata-se de inovação trazida pela 11.719 ocasião em que o juiz poderá absolver o réu depois de analisar a sua tese defensiva na resposta a acusação, se restar comprovado 
Causa de exclusão da ilicitude – 23 a 25 - temos causa de exclusão da ilicitude legais e supra legais – 
Causa de exclusão da culpabilidade – 
Causa de extinção de punibilidade – art 107, CP e Excursas absolutórias – art 181,CP
Rio, 23.10.17
AJI – art. 399, CPP
Rito ordinário:
Ofercer denúncia/ queixa 
Rejeição 
Recebimento 
Citação – 10 dias para resposta da acusação – da citação até o interrogatório é INSTRUÇÃO CRIMINAL
Resposta a acusação 
Absolvição sumária 
AJI – ouvir testemunhas; testemunha de acusação; testemunha de defesa; peritos;Acareação (Art 228-art229); reconhecimento (coisas ou pessoas); interrogatório (Art 185-art195);
Alegações finais 
Sentença 
O Art399 e o 400 prevem a marcação da AIJse não for caso de absolvição sumária, a lei 11.719/08 previu em uma única audiência diversos atos processuais fosse praticados, previu que toda prova seria colhida em uma única audiência além da realização do interrogatório. Acontece que na pratica dificilmente todos esses atos são praticados em uma só audiência, o que em tese não causa prejuízo algum. O Art 400 prevê que uma vez iniciado o procedimento a AIJ deve ser marcada num prazo máximo de 60 dias, o que na pratica nem sempre acontece. 
Princípio da identidade física do juiz -Art 399,§2º - inovação trazida pela lei. 
Que significa dizer que o juiz que preside se a instrução deve ser aquele que proferirá a sentença. 
Atos da AIJ
Interrogatório - no rito ordinário o número de testemunhas será de no máximo 8; predominando o entendimento que o número de testemunhas é fixado pelo de fatos imputados ao réu. 
A lei também inovou ao deslocar o interrogatório para o último ato da instrução, uma vez que antes da edição da 11.719 o interrogatório era o primeiro ato da instrução. A lei compatibilizou o CPP cm a lei 9099/95 e com a lei anti drogas 11.343/06 que já previa o interrogatório como último ato da instrução. 
OBS colocar o interrogatório como último ato da instrução demonstra que o legislador se filiou a corrente doutrinária que considera o interrogatório meio de defesa, pois, como último ato permite que o réu conheça toda a tese de acusação e toda prova produzida contra ele. 
Alegações finais orais – a lei 11.719 tb inovou as alegações finais, prevendo que dali em diante que as mesmas seriam feitas oralmente; num prazo de 20 min para cada parte.
Se houver assistência de acusação, o mesmo falará dps do MP pelo prazo de 10 min; estes 10 min será acrescidos no tempo atribuído a defesa. 
Para haver alegações finais orais não pode haver diligência. Havendo o pedido de diligências as alegações finais poderão ser apresentadas por escrito, caso em que será chamadas de memórias. 
Sentença 
 Absolutória Própria 
 Sentença – art 381 art386, CPP impropria – art 98, CP 
Decisão Lato Declatorio
Senso 
 Condenatória Total
 Art 387, CPP Parcial
 
 
 Interlocutória simples – art 396
 Decisao estrito senso 
 
 Interlocutória mista ou Terminativa – art 414
 com força de definitiva Não terminativa – art 413
 
 Terminativa de mérito – art 132 e segs 
(Quadro sinótipos)
Sentença – art 381 ao art 390
Art 383 – emendatio libelli – princípios: “narra-me o fato que te darei o direito”. “E o juiz sabe o direito”. O art 383 trata da emendatio libelli, que significa emendar a peça de acusação. Na peça da acusação os fatos foram narrados, com precisão, retratou o que de fato ocorreu, como uma determinada capitulação no entanto no momento de proferir a sentença o juiz entende que o mesmo fatos narrados correspondem a outra capitulação neste caso o juiz poderá mudar a capitulação, ainda que importe pena mais grave. Reu não poderá alegar prejuízo uma vez que não se defende da capitulação e sim dos fatos.
Na emendatio libelli vigoram dois princípios: 
 Narra-me o fato que te darei o direito;
O juiz sabe o direito. Iuri novit cúria
Diferença furto mediante fraude – art 1b- 58 min – não percebe que a coisa sai do seu patrimônio
Estelionato – fraude empregada para você de e acredite 
Art 384, CPP – mutatio libelli – mudar a peça. 
O MP ofereceu denúncia imputando ao reu determinado fato e fez a capitulação correta. Ocorre que durante a instrução criminal surgiram fatos novos; fatos estes que em tese alterariam a capitulação inicial. Neste caso, o juiz remeterá os autos ao MP para que o mesmo adite a denuncia. Esta providencia é adotada em respeito ao principio da congruência que apregoa que o juiz deve proferir uma sentença que guarde correspondência da denuncia. Se surgirem fatos novos durante a instrução, depois do aditamento do MP a réu terá novo prazo para apresentar defesa.
Lei 9.099/95
Regulamenta o Art 98,i, CF. 
60 – 97 – JECRIM – infração de menor potencial ofensivo 
Máximo
Art 89 infração médio potencial ofensivo – menor que 1 ano 
Infração de menor potencial ofensivo – menor que 2 anos 
Quatro medidas despenalizadoras
Art 89 
89 suspensão condicional do processo 
Rio, 30.10.17
Medidas despenalizadoras – lei 9.099
Art 88 – medida despenalizadoras simples.
No art 88, ele passou a prevê que lesão corporal leve (art 129, caput e lesão corporal culposa art 128, §6º, CP) o art 303, lei 8303, CTB – lesão leve e culposa daqui em diante de 70 em diante esses crimes passaram a ser apurados por Ação penal publica condicionada a representação. O transito se houver lesão e a vítima não quiser representar não terá processo. Não da para instaurar nem IP assim, como lesão leve. Importante tem em mente a lei processual penal no tempo e lei penal no tempo e lei mista (penal e processual penal). Daremos o tratamento a lei mista, a lei penal no tempo, que a lei não retroage e nem ultragirá no tempo, salvo se for para beneficiar o réu. 
Ex: 3 ou 4 meses antes da edição da lei, a atriz Vera Fischer deu uma tesourada na coxa da empregada, o que corretamente a época foi considera lesão corporal lese. Nessa época a ação era publica incondicionada veio a lei no meio do processo e passou ser publica condenada a representação nesse tempo como ela é uma lei mista pois tem conteúdo penal e processual o que é direito penal, se afeta em algum tema ao direito penal ou na liberdade que afeta uma questão do processo.
Para quem é autor e deixa um crime ser apurado por publica incondicionada para condicionada a representação é melhor para o autor do fato, no caso, dela ela deu R$5mil reais a empregada e ela não representou que era um dos objetivos da lei. Essa mudança em particular foi melhor. 
Essa questão que a lei só retroage só se for em beneficio, quando eu considero? Não é só no momento de pena e nem na criação de um crime, se eu aumento uma progressão de regime, se eu crio um novo crime, se eu indicio que determinado crime passa a ser hediondo, estou prejudicando o réu, sem aumentar a pena. Mudando a ação penal eu posso melhorar ou piorar.
E nesse caso, lei retroagiu para alcançar um fato pretérito, sempre na lei penal do tempo quando o fato ocorre entre uma lei durante o processo surge uma lei que mate a primeira, em tese ela foi criada para que haja efeitos dali para frente.
A lei Maria da Penha, lei processual, todo crime em que a mulher seja a vítima, numa relação de coabitação, de parentesco, de convivência (não necessariamente, morar junto), qualquer crime será abrangido pela lei. O que configura violência doméstica é a lesão leve, se for estupro, se for roubo a ação pública é incondicionada, só em caso de lesão a lei tem dois artigos contraditórios um diz que não pode aplicar a lei 9099 e se eu não posso, eu não aplicar o art. 88, que a ação é publica condicionada a representação e no outro artigo diz que em juízo a mulher pode se retratar o que sugere que ação continua publica condicionada a representação, embora haja essa possibilidade o STF em se tratando de lesão leve modalidademaria da penha onde só a mulher é vítima, ação é incondicionada
O CTB no art 302 e 303, no art 303 a pena é de 2 anos, já no PU ele diz que prega emprestado o PU do 302 que são causas de aumento de pena, se incidir, sai do JECRIM.
Esse 303, CTB, olha-se o 291, CPP, se o crime for praticado com pessoa embriagada, acima da velocidade mais 50km ele fala que não aplica o que ação condicionada, então é pública incondicionada. 
Art 74 – composição civil dos danos – aula 31.10.17 – min 
Só cabe para crimes apurados por ação penal privada, ou publica condicionada a representação.
A pratica crime com B, esse crime foi considerado de menor potencial ofensivo, ou seja, pena máxima não superior a 2 anos, foram para o JECRIM, ex: xigamento (sem condição de raça ou idade). No art. 140, §3º eles inseriram a condição de idoso, que não tem nada a ver com a condição ius do nome, ou uma ameaça.
Chega AIJ proposta acordo para conciliação, quando a possibilidade de acordo, e a vítima aceita, é lavrado um termo e aquele termo funciona como renúncia ao direito de queixa ou a representação.
A renúncia que é uma causa de extinção de 
 
Só cabe por crimes por ação penal privada, ou condicionada a representação
A contra B crime considerado de menor potencial ofensivo, foram ao JECRIM ex: xingamento, art 140, CP, ameaça art 147, CP. 
Quando a vitima aceita o acordo, ela assina um termo que corresponde a renúncia a apresentação de queixa. Ex: Vera Fischer. 
Art 76 transação penal 
So cabe em ação pena publica incondicionada ou publica condicionada a representação
Não há possibilidade acordo. 
Se a condicional privada não há possibilidade transação
O MP proporá ao autor do fato se ele aceita uma pena restritiva de direito que são: limitação de fds, interdição temporária a de direito, presta de serviço a comunidade, pecuniária, a perda de bem, aceita e cumprindo extingue a punibilidade. Ele não goza do mesmo beneficio dentro de 5 anos. 
Art 89 – suspensa condicional do processo. 
Aplica aproximado no que está no art 77, CP o ‘sursi’, se alguém foi condenado a uma oena que não é superior a dois anos, o sursi é a pena aplicada menor que dois anos o juiz estabelece um período de provas de 2 a 4 anos onde ele estipula as condições. Ele é uma forma de cumprimento de pena. Como a pena é pequena para não encarcerar ele chama o condenado e propõem o sursi, deixa a pessoa solta e estipula um período de 2 a 4 anos e estabelece condições para cumprir e uma delas é não voltar a delinquir e se for cumprido tudo, ele considera extinto do processo. Ele pode ser aplicado dentro ou fora do JECRIM. Essas infrações são de médio potencial ofensivo, aquelas que cabem suspensa ou a pena mínimo não é superior a 1. 
Susci etário art 77§2º
Art 11, LCP – DL 3688 – sursis - prisão simples – período de provas 1 a 3 anos 
Lei 9099 art 77 ao art 81 – AIJ = Art 399 e art 400, CPP
O art 81 traz o procedimento sumaríssimo nos moldes do procedimento ordinário (art 396, A, art 339 e art 400. A lei 9099/95 já trazia o interrogatório como um ato da instrução, diferentemente do que previa o CPP naquela época. Somente em 2008, através da lei 11.719 que o CPP foi alterado para prever o interrogatório como último ato da instrução criminal. 
Não adotar o procedimento indicado para determinada infração penal é causa de nulidade absoluta se for adotado um procedimento menor; no entanto o inverso não é verdadeiro, ou seja, se adotarmos um procedimento maior não haverá prejuízo para o réu 
Quando JECRIM não consegue citar o réu ou quando for causa de grande complexidade – art77, §2º - ele remete os autos para juízo comum do Art 
Uma infração de menor potencial ofensivo poderá do JECRIM ser remetido ao juízo comum, desde que: 
O réu não ter sido citado pessoalmente;
O juiz do JECRIM entender que a causa é de maior complexidade 
Peculiaridades da lei 
Art 77,§1º diferentes da matemática do Art 157 e Art 168, CPP 
No Art 77 relativiza, esvazia, enfraquece a exigência de exame de corpo de delito quando a infração deixar vestígios, contentando-se a lei com o Boletim de atendimento médico
Art 81, §3º diferente do Art 381, CPP
O relatório está dispensado
Art 82 diferente do Art 581, I, Cpp (recurso em sentido estrito) 
Qual recurso cabível da decisão que rejeita denúncia? 
No procedimento ordinário e o Recurso em sentido estrito. No procedimento sumário 
No âmbito do JECRIM cabe apelação
Art 82, §1º, diferente do Art 601, CPP – apelação 
10 dias. 5 dias 
Art 83 diferente do Art 382 e 619, Cpp – embargos de declaração 
 5 dia. 5 dia 
Art 85 diferente da Art 51, lei 9.268/96, alterou o código pela revogou tacitamente o Art 85, da 9099; isto por que de 96 em diante a multa passou a ser considera dívida de valor, não podendo mais ser convertida em privativa de liberdade, em casos de não pagamento 
Art 90-A desde que a lei 9099 foi editada: Havia discussão se as medidas despenalizadoras poderiam ser aplicados no âmbito da justiça militar. No entanto a lei 9839/99, criou o Art 90 a na lei 9099 vedado expressamente a aplicação da 9099, no âmbito da justiça militar.
Conclusão – no período compreendido entre a edição da 9099/95 e a lei 9839/99 é possível aplicar as medidas despenalizadoras; e da 9839/99 para frente, não! 
Rio, 06.11.17
Rito Sumário – art 531 ao art 538, CPP
Ele tem a mesma arrumação, só que a distância em prazo é menor; quando falamos na 9099 que quando eu tenho hipóteses de menor potencial ofensivo e vao para O jecrim ele pode declinar para o juízo comum, então será seguido o rito sumario. No sumario a marcação da AIJ em 30 dias, a testemunha até 05 e o restante é igual. 
No JECRIM se houver conexão entre uma infração comum e uma infração de menor potencial ofensivo: ex: roubo conexo com uma ameaça, ambas serão processadas no juixo comum e seguirão o rito ordinário. 
Leitura do art 531 ao art 538, CPP.
No art 532, CPP é igual ao art 400, CPP.
No art 533 aplica-se o § do art 400, CPP
Art 403 = art 534
Art 535= art 404
Art 538
Sumario – (indicado para os delitos cuja a pena máxima inferior a 4 anos) é uma cópia enxuta do procedimento ordinário 
Se o JECRIM declinar para seguir o sumario – art 77,§2º lei 9099 
Ver art 66 – art 77,§2º, CPP. 
SÚMARIO
O art 394, §1º, II, CPP estabelece que o procedimento sumário será adotado para aquelas infrações penais cuja pena máxima seja inferior a 4 anos, 
ANTES DA LEI: critério qualificativo 
Ordinário punido com reclusão
Sumário com detenção 
Antes da lei 11.719/08 o procedimento sumario era indicado para crimes punidos com a pena detenção.
Art 538 c/c art 66, PU e art 77, §2º, lei 9099/95
O procedimento sumário também pode ser adotado para infrações de menor potencial ofensivo, quando o juízo do JECRIM declinar a competência, caso o juiz entenda trata-se de caso complexo ou não consiga citar o réu pessoalmente.
O procedimento sumário segue exatamente igual, com algumas exceções o previsto para o procedimento ordinário; ressalvando-se o contido no art 531 que prevê a AIJ deve ser marcada no prazo de 30 dias do recebimento da denúncia; enquanto que no procedimento ordinário é de 60 dias.
O júri será em uma aula separada.
Crimes praticados por funcionário Público 
Crimes funcionais próprios – art 312 ao art 326
Se chegar tem que chamado antes do procedimento da denúncia para apresentar uma defesa, se o juiz entender ele pode absolver sumariamente, no entanto, se isso não for observada é causa de nulidade, nesse caso se o processo é antecedido de inquérito policial, onde já foi ouvido no IP – 47min 
Crimes impróprios – art 
No art 517 e art 518manda seguir o ordinário que é o art 394 e ss
Procedimento especial 
Crimes praticados por funcionário público – nos art 513 a 518 está previsto o procedimento especial para apurar crimes praticados por funcionário público, chama-se a atenção para o art 514 que prevê que antes do recebimento da denúncia o funcionário público deverá ser notificadopara apresentar defesa. 
De acordo com o que alegar o FP o juiz poderá rejeitar a denúncia (art 516, CPP). 
Os art 517 e art 518 prevê que se o juiz receber a denúncia dai por diante deverão ser seguidas as formalidades do rito ordinário (art 394 e ss).
Súmula 330, STJ c/c art 514, CPP - prevê que se o funcionário público já teve oportunidade de se defender no IP, não haverá nulidade no procedimento caso não seja notificado para apresentar resposta preliminar prevista no art 514, CPP. 
Lei anti drogas – lei 11.343/06 
A lei anti drogas no Art 51preve um prazo diferenciado para cls do inquérito policial, no seguintes termos: 
10 dias presos improrrogável = 30 dias prorrogável
30 dias solto improrrogável = 90 dias prorrogável 
Porte para uso – art 28,§2º é igual o art 52, I, - 
Art 55 da lei anti drogas se assemelha ao art 396 A, CPP. No entanto os mesmos artigos se diferenciam tendo em vista que no art 55 o mencionado autor do fato será notificado para apresentar defesa previa, antes do recebimento da denúncia; dependendo dos argumentos de defesa o juiz sequer recebera a denúncia. 
No art 56 – exige laudo de comprovação, normalmente 2 laudos. Laudo prévio e definitivo 
Art 57 - AIJ 
Lei 4898 – abuso de autoridade 
Pena máxima de 6 meses de detenção se enquadrando no conceito de menor potencial ofensivo, logo da competência do JECRIM. 
A lei de abuso de autoridade traz normas imperfeitas são aquelas em que preceito primário e secundário estão separados, crimes previstos no 3 e no 4 e a pena prevista no art 6 
Crimes de atentado – “salvo disposição em contrário” – a tentativa é punida da mesma forma que o crime consumado. No art 3 e 4 traz os crimes de atentado.
O art 3 e art 4 trazem hipóteses de crimes de atentado, que são aquelas que a mera tentativa equivale ao crime consumado.
Embora o art 1 e art2 da lei mencione a expressão representação os crimes de abuso de autoridade são apurados mediante ação penal pública incondicionada. A expressão representação equivale ao que hoje chamamos de Noticia Crime. 
O prazo para oferecimento da Denúncia, diferentemente do procedimento ordinário será de 48h 
Rio, 13.11.17
Lei de abuso de autoridade
Art 1 representação – não é representação condição da ação = NOTÍCIA CRIME
Art 2 – os crimes previstos na lei de abuso de autoridade são apurados por Ação Penal Pública incondicionada 
Art 3 e art4 – crimes de atentado que são aquele que não admite tentativa, pois a mera tentativa já equivale ao crime consumado 
“J” – o inquérito é sigiloso, não vale para o juiz nem para o promotor. Não ou vale para o advogado de forma relativa.
O art 7 do Estatuto da OAB, Inciso 14 – é prerrogativa do advogado ter acesso ao inquérito.
Na súmula 14 Vinculante, STF – ele tem acesso aquilo que está documentado.
Qual providência adotado pelo advogado se o delegado não permitir que ele tenha acesso ao autos injustificada mente?
Impetrar mandado de segurança, e como tb o art 103, A e art 103§3º, CF cabe também reclamação do STF.
O delegado estará praticando crime art 3, j, lei 4.898/65
OBS: O art , alínea j prevê crime de abuso de autoridade, como exemplo se o delegado de policia negar injustificadamente acesso aos autos do inquérito ao advogado.
Art 4 A – Prisão temporária. Manter prisão temporária além do prazo. 
Art 13 – o rito da lei de abuso de autoridade vem previsto no art 7 e 13. No entanto como a pena privativa de liberdade não é superior a 6 meses crimes, os crimes de abuso de autoridade vão para o JECRIM, onde será seguido o procedimento sumaríssimo.
Tribunal do júri – art 406 ao art 497 - art 5º, XVIII, CF.
Competente para processar e julgar crimes dolosos contra a vida - homicídios, participação ou suicídio, infaticio, aborto, - qualquer
1h 30 min – crime preterdoloso e crime qualificado pelo resultado
Nos crimes preterdoloso são aqueles o agente tem o dolo de lesão corporal mas não tem dolo da morte, ele responderá sempre como culpa.
Crime preterdoloso Qualificado pelo resultado
D+C D + C
 D + D
 C + C
Uncio crime que a morte seja deseja o crime não vai para o júri é o latrocínio – Súmula 603, STF
Do art 406 ao art 412 = art 395 ao art 405 – procedimento ordinário.
Art 396 e art 396 A = ART 406
Art 396ª§1 – ART 407
ART 309ª §2 – 408
409 Diferente
410 diferente
400 = 411
400 (60 dias) = 412 (90 dias) 
O juiz pode proferir 4 decisões: pronuncia (leva para 2ª fase) , impronuncia, absolvição sumaria e desclassificação 
1ª fase – juízo de acusação
2ª fase – juízo de mérito
O júri é um procedimento bifásico, a saber:
Primeira fase juízo de acusação -indícios acusationes ou juízo de prelibação, 
2ª fase juízo de mérito ou indícios cause
A primeira fase que vai do art. 406 ao art. 412, é semelhante ao 396 a 400 que trata do procedimento ordinário. Ressalva para os art. 409 e art. 410.
O art. 412 prevê que o procedimento deve durar 90 dias.
No art. 413 e ss termos 4 decisões que o juiz pode proferir ao final da 1ª fase: pronúncia; impronuncia, absolvição sumaria e desclassificação 
Rio, 27.11.17
Aula antes da prova 
Direito Processo Penal II 27/11/2017
Prova OAB / RJ – XXIV – Questões 58 a 69
Processo I
Lei Penal Tempo
Inquérito Policial
Ação Penal – 64 - 67
Actio Civilis
Competência - 66
Processo II
Provas - 68
Prisão
Ritos - 60
Processo III
Recursos – 2 questões – 69 - 65
Ações garantidoras
_____________________________________________________________________________
Tribunal do Júri – Procedimento bifásico – Art. 5 XXXVIII CF
1ª fase – Juízo de acusação ou prelibação – Semelhante procedimento ordinário, só diferencia no 409 e 410. Não tem no procedimento ordinário. 
Uma dúvida que pode surgir na primeira fase do juri e a seguinte: Com base no art. 394 §4 CPP, que diz que o contido do art. 395 ao 398 CPP, pode ser aplicado a todo procedimento; cria dúvida no sentido de ser cabível ou não, na primeira fase do juri, o juiz lançar mão da absolvição sumaria, logo após a resposta a acusação, como acontece no procedimento ordinário, art. 397 CPP.
Resposta – Apesar do contido no 394 §4 do CPP, prevalece o entendimento que não e possível, na primeira fase do júri o juiz absolver sumariamente, logo após a resposta a acusação. Isto porque o júri tem regras próprias e conforme o§3, art. 394 CPP e ainda com base no contido no art. 415 que prevê a absolvição sumaria como uma das decisões que o juiz pode proferir ao final da primeira fase do júri.
Obs: Diferentemente do procedimento ordinário, no do júri após da apresentação da resposta a acusação o MP será intimado para se manifestar sobre o que alegou a defesa em 5 dias. 
Oferecimento da denúncia ou queixa (subsidiaria- não feita no prazo – art. 29 CPP)
Rejeição
Recebimento da denúncia
Citação
Resposta acusação
Absolvição sumaria – art. 394, §3º juri deverá ser observado do 406 ao 497. §4º – art. 395 ao 398 – aplicam-se a todos os procedimentos. Ao final do procedimento pode dar 4 decisão – pronuncia, impronuncia, absolvição sumaria e desclassificação. Somente a decisão de pronuncia leva para segunda fase. 
AIJ – Ouvir a vítima, testemunha de acusação, testemunha de defesa, ordinário ate 8 testemunhas, ouvir os peritos se for o caso, acareação, reconhecimento de pessoas ou coisas, no procedimento ordinário – alegações finais orais e sentença. A regra e não haver diligencias, para haver celeridade, mas se houver será utilizado memoriais. 
Ao final da primeira fase o juiz pode proferir 4 decisões: 
Pronuncia (art. 413 CPP) quando o juiz se convence que há indicio de autoria e materialidade. Somente a decisão de pronuncia leva o procedimento do júri para a segunda fase.
A pronúncia tem natureza jurídica de decisão interlocutória não terminativa
Impronúncia, Art. 414 CPP, não se convencendoo juiz da existência de indícios de autoria e materialidade devera impronunciar o réu. A decisão de impronuncia não faz coisa julgada; isto quer dizer que futuramente aparecendo indícios de autoria e materialidade, aquele réu pode ser novamente processado. 
A decisão de impronuncia tem natureza jurídica de decisão interlocutória mista terminativa. (Questão de prova para delegado em 2001). 
Obs: Antes da edição da lei 11689/08 – o art. 581 inciso IV CPP, previa que contra a decisão de pronuncia, impronuncia e absolvição sumaria cabia recurso em sentido estrito.
No entanto, depois da edição da lei o art. 416 CPP, passou a prever que contra a decisão de impronuncia e absolvição sumaria passou a caber apelação. 
Contra a decisão de pronuncia continua cabendo RESE. Art. 581 Inciso IV CPP. 
Obs: Chamamos de despronuncia quando o juiz de primeiro grau (art. 589 CPP) ou o Tribunal, após a interposição do recurso em sentido estrito (art. 581 Inciso IV CPP) contra a decisão de pronuncia, resolve acolher o recurso e impronunciar o réu. 
Absolvição sumaria – Art. 415 CPP – Quando o juiz se convencer da causa excludente da ilicitude; causa da excludente de culpabilidade; causa que isente de pena; inexistência material do fato ou negativa de autoria. 
Desclassificação – Art. 419 CPP – Quando o juiz entender que o fato apurado, em tese configura outro crime que não crime doloso contra a vida.
2ª fase – Juízo de mérito - Art. 422 CPP – Rol de testemunhas.
A segunda fase inicia-se com a preclusão da decisão de pronuncia. O juiz Presidente intimará o MP e a defesa para apresentarem o rol de testemunhas até 5 testemunhas, documentos e diligencias pretendidas.
Em seguida, o juiz Presidente colocara o nome de 25 jurados na urna secreta (art. 462 CPP).
Em seguida o juiz Presidente sorteara (art. 467CPP) 7 jurados dentre os 25 nomes colocados na urna, devendo para tanto estarem presentes pelo menos 15 jurados(art. 466 CPP,§1)
Acusação e defesa podem recusar até 3 jurados cada uma sem a necessidade de fundamentar a recusa (art. 468 CPP)
Sorteado os 7 jurados, já considerando as recusas, estará formado o conselho de sentença. 
A partir dai: 
 O juiz de direito apreciara as questões processuais enquanto que os jurados apreciarão as questões fáticas. 
O juiz de direito entregara aos jurados 7 cédulas contendo sim e não.
O juiz de direito apresentara aos jurados os quesitos Art. 482 CPP q são perguntas que os jurados tem de responder sim ou não
Os jurados não precisam fundamentar as suas respostas, o que caracteriza , um resquício da prova tarifada. 
A combinação de sim e não nos variados quesitos e que vai indicar se o réu será absolvido ou condenado. 
O juiz no final prolatara a sentença. 
Prova a partir de Prisão domiciliar 
Cola do CP.
Crime contra a honra
Segurança nacional – 7170/83 – calunia, difamação e injuria
Especialidade – 4737– ação penal pública incondicionada – calunia, difamação e injuria

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