Buscar

Eleições e a importância do voto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

CURSO DE DIREITO
BÁRBARA BORGES
BRENDA OLIVEIRA
DIEGO VICTOR
LARISSA OLIVEIRA
MIKAELEN FERREIRA
SAMUEL HENRIQUE
VICTOR SANTOS
ELEIÇÕES E A IMPORTÂNCIA DO VOTO:
DIREITO ELEITORAL
PIRES DO RIO-GO
2017
BÁRBARA BORGES
BRENDA OLIVEIRA
DIEGO VICTOR
LARISSA OLIVEIRA
MIKAELEN FERREIRA
SAMUEL HENRIQUE
VICTOR SANTOS
ELEIÇÕES E A IMPORTÂNCIA DO VOTO:
DIREITO ELEITORAL
Trabalho apresentado ao curso de Direito da
Faculdade do Sudeste Goiano – FASUG, como pré-requisito para a obtenção de nota e aprovação na disciplina de Direito Eleitoral, sob a orientação da professora Patrícia Noleto. 
PIRES DO RIO-GO
2017
INTRODUÇÃO 
No Brasil, já são quase 150 milhões de eleitores que são aptos para exercer o poder de sufrágio, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Atualmente, em nosso ordenamento jurídico, verificamos a presença de um Estado - Democrático de Direito. 
O voto, é forma em que o eleitor manifesta e expressa o seu poder com o país, é através dele, que depositamos confiança e selamos um compromisso com os candidatos que elegemos, pois damos a eles o poder de dirigir o país, comprometidos á atender as exigências e necessidades do corpo social. 
	
O QUE É VOTO?
 O voto também conhecido como sufrágio, é um mecanismo que define o resultado de uma eleição, representando a opinião e escolha do eleitor. Normalmente, os eleitos são aqueles que recebem a maioria dos votos a seu favor.
 Votar é verdadeiro exercício da cidadania, a maneira mais eficiente e cristalina de exercício da soberania popular. O voto direto e secreto, com valor igual para todos. Além disso, o voto ainda é usado para decidir os demais assuntos de interesse público.
 O voto tem caráter personalíssimo, somente pode ser exercido pessoalmente. É obrigatório para todos, salvo algumas exceções. Para votar é necessário que o cidadão tenha um registro no Tribunal Eleitoral da sua região e ser portador de um Título de Eleitor.
 Enfim, o voto nada mais é que a manifestação oficial que declara a preferência do eleitor em um processo eleitoral.
O QUE É ELEIÇÃO?
 Eleição é todo processo pelo qual um grupo com ideias e interesses semelhantes, designa um ou mais de um de seus integrantes para ocupar um cargo por meio de votação. Na democracia, assim como acontece no Brasil, é o processo que consiste na escolha de determinados indivíduos para exercerem o poder soberano, concedido pelo povo através do voto.
A eleição é dividida em duas formas:
ELEIÇÃO DIRETA: É aquela em que os candidatos são eleitos através do voto direto do povo.
ELEIÇÃO INDIRETA: É aquela em que o candidato não é eleito pelo voto dos cidadãos, mais sim por um colégio eleitoral, composto por delegados escolhidos pelo povo, para que, em nome deste, elejam seus governantes.
A IMPORTÂNCIA DO VOTO
O voto também conhecido como sufrágio universal, que foi instituído desde 1988, é um meio para que a sociedade possa participar efetivamente, exercendo seu poder, assim elegendo um melhor representante para sua cidade, estado e país, onde o representará por um período determinado.
O Brasil sofre com um descaso político, onde os nossos representantes não cumprem o que prometem, e ao passar dos dias notamos e recebemos notícias absurdas sobre casos de corrupção.
Sabemos que não podemos julgar todos de uma forma geral, por isso esta escolha deve ser feita com muita atenção e consciência política, devendo olhar não somente o pessoal, mas também o lado democrático. Dessa forma, devemos observar seriamente os candidatos pré-definidos, seus objetivos e propostas, pois serão eles, os governantes, que irão fazer e executar todas as leis que acabam de forma direta interferindo em nossas vidas pessoais e profissionais. 
O voto é a voz do povo, e assim decidimos o destino do Brasil. É desse modo que exercemos nossa cidadania, nosso direito de expressão e de liberdade. Devemos lembrar que o momento de ir às urnas é muito importante, pois sem ele, não temos como tentar mudar o mundo politicamente dizendo. E é com muita cautela e ponderação, que devemos exercer nosso direito, assim votando com muita convicção e discernimento escolhendo entre as opções apresentadas, o melhor representante. E com toda certeza teremos um país melhor e mais consciente.
VOTE COM CONSCIÊNCIA!
Como é votar com consciência? Você vota com consciência? Como você exerce seu direito ao voto no presente, passado e futuro? Você está sendo responsável com tamanha responsabilidade no exercício da democracia e de cidadão brasileiro? Ademais, o que vem a ser esse voto consciente? São perguntas que nos soam estranhas, ou até mesmo utópicas! Mas será mesmo? 
	
	Na realidade o exercício do voto é mais do que um direito, é um compromisso para com a sociedade. O voto é o ato de depositar a confiança, o espírito de trabalho a outra pessoa, assim, como deveria ser, obtendo retorno. 
O Voto, não deve ser uma escolha por afinidades ou por simpatia, mas sim por competência. Competência essa, absoluta para exercer cargo de tamanha importância no nosso país. 
Nesta perspectiva vemos o direito do voto como barganha, infelizmente, barganha política! Vemos na nossa sociedade um certo e pleno vazio, intelectual e moral onde a finalidade do voto como retorno para a sociedade acaba sendo para si ou para outrem. 
Hoje vemos num todo á ignorância por parte do eleitorado e por outro, expertise dos candidatos. A ignorância na qual o povo não se lembra da história de seu país, joga-se ao leu o presente e pouco liga para o futuro. 
Brasileiro em sua maioria aglutina nojo pela presente política o que não é culpável, entre partes, com tudo o que acontece e com a morosidade e inércia da justiça deixa o eleitor cada vez mais desacreditado. 
Diga-se de passagem, em 1989, 1994 e 1998 tivemos o candidato mais capacitado para gerir o país para época, se não, até hoje! Éneas Carneiro. Possuidor de inúmeros cursos superiores, capacitado, preparado e pronto. Entretanto o brasileiro preferiu um governo populista. 
Mas qual a importância desta lembrança para o assunto? Toda! Por centenas de vezes o brasileiro demonstra votar sem consciência, preparo, responsabilidade, lucidez, sensatez. Faz do voto um objeto irrisório de caprichos, onde escolhe seu representante por meio de simpatias, influências, e puro senso comum. Não dirige na mão da razão, mas sim da ignorância. 
Por fim, como votar consciente? Simples! Tenha conhecimento dos fatos, analise as propostas, vida administrativa, vida política. Investigue! Não se deixe seduzir por discursos bonitos, não penda para o ódio e suas pseudo-s justificativas. 
Opte por uma escolha lúcida, que traga verdade nas mãos, que ande menos cheirado e mais cheiroso. Não se deixe ser influenciado por discursos rasos, sem conhecimento, é um atentando a sua intelectualidade. Tenha consigo o espírito do seu país, acima de tudo, seja brasileiro. Acredite, lute, só assim teremos um futuro digno! 
Como um leitor inteligente que és, através desse singelo texto, responda consigo as perguntas que trouxemos até você, e veja que uma nação unida, não existe utopia. 
DURANTE A CAMPANHA 
No Brasil, a cada dois anos, vivemos um período bastante importante da nossa democracia. São as campanhas eleitorais, que acontecem durante determinado período antes das eleições. Como você bem sabe, nessa época aparecem dezenas de candidatos na televisão quase todos os dias, panfletos e santinhos são distribuídos a todo tempo nas ruas, muitas pessoas andando com camiseta deste ou daquele partido, correntes de e-mails sobre política e até o telemarketing é acionado.
É um vale-tudo tão grande na disputa pelo seu voto que talvez você até esqueça que a propaganda eleitoral tem regras, muitas regras, e que todas elas precisam ser observadas. 
Então o que seria permitido e o que não seria permitido em um período eleitoral? Segue abaixo, alguns quesitos importantes desse assunto. 
É proibido:Doar, oferecer, prometer ou entregar qualquer bem ou vantagem pessoal, inclusive emprego ou função pública, com o objetivo de conseguir voto.
Fazer propaganda para candidato com distribuição gratuita de bens ou serviços custeados pelo poder público.
Gastar, em ano eleitoral, em publicidade de órgãos públicos, mais do que a média dos anos anteriores ou mais do que o total do ano anterior.
Usar materiais ou serviços, custeados pelo governo, que não sejam para finalidade prevista nas normas dos órgãos a que pertençam.
É proibido na campanha eleitoral:
Usar símbolos semelhantes aos governamentais.
Divulgar mentiras sobre candidatos ou partidos para influenciar o eleitor.
Ofender outra pessoa durante a propaganda eleitoral, exceto se for após provocação ou em resposta à ofensa imediatamente anterior.
Realizar showmício.
Divulgar propaganda eleitoral em outdoors.
Distribuir camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor.
É proibido nos três meses antes da eleição: 
Fazer publicidade de serviços e órgãos públicos que não tenham concorrência no mercado, exceto em caso de grave necessidade pública, com autorização da Justiça Eleitoral.
Fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito, salvo em situações de emergência ou específicas de governo, com autorização da Justiça Eleitoral.
É crime no dia da eleição:
Usar alto-falantes e amplificadores de som.
Realizar comício ou carreata.
Distribuir material de propaganda política (panfletos, etc) fora da sede do partido ou comitê político.
A utilização, pelos funcionários da Justiça Eleitoral, mesários ou escrutinadores, de qualquer elemento de propaganda eleitoral, tais como bonés, camisetas, broches, etc. Os fiscais podem apenas usar a sigla ou nome do partido na roupa.
É permitido:
Realizar manifestação individual e silenciosa da preferência política do cidadão, desde que não haja aglomeração. Nesse contexto, permite-se o uso de peças de vestuário, acessórios (bonés, fitas, broches, bandanas), bem como o porte de bandeira ou de flâmula, ou afixação de adesivos em veículos ou objetos de propriedade do eleitor.
Colocar adesivo no carro: porém, observe as limitações. Os adesivos não podem ser maiores do que as dimensões de 50 cm x 40 cm. É permitido aqueles adesivos micro perfurados que cobrem o pára-brisa traseiro inteiro.
Fazer propaganda em via pública: desde que não obstrua o trânsito tanto dos pedestres, quanto dos veículos, é permitido até colocar mesas para distribuir materiais de campanha, como santinhos, panfletos, etc. Andar segurando bandeiras também é permitido.
Fazer anúncios em jornais: as propagandas na imprensa escrita são liberadas, mas, com limites. Só podem ser feitos dez anúncios ao longo de toda a campanha, até dois dias antes da votação. O valor pago para fazer o anúncio também deve ser informado ao leitor.
COMPRA DE VOTOS
No início do século XX não havia urna eletrônica, e os votos eram contabilizados através de alguns pequenos pedaços de papel, com nome dos candidatos concorrentes que eram depositados para cada eleitor na urna. 
 
Naquela época, a maior parte da população brasileira era analfabeta, e nesse período, alguns coronéis tinham em suas mãos grandes poderes de manipulação dos votos. Eles entregavam aos eleitores um papel já preenchido, com o nome de um candidato diferente do que aquele em que o eleitor desejava. Com passar do tempo e com o término do voto aberto, este tipo de situação deixou de existir.
 
 	O voto fechado do cidadão era uma garantia maior da manifestação secreta, eliminando assim qualquer tipo de constrangimento ou interferência externa sobre a sua escolha no voto. 
 
Existe um decreto de n. 21.076, de 24 de fevereiro de 1932, criado pelo presidente Getúlio Vargas, que assim instituiu o primeiro Código Eleitoral no nosso país. Neste mesmo decreto, prevê em seu capítulo 1, artigo 57 o voto secreto, como uma das formas de amenizar a compra de votos. Embora o voto de cabresto e a Compra Direta dos votos serem práticas comuns na República Velha, e mesmo que tenham perdido força com a urbanização da população, o sistema de voto secreto ainda tem suas limitações, pois em regiões carentes nos interiores os votos ainda são comprados por alguns políticos com maior influência econômica. 
 No ano de 2012, foram registrados 1.206 caso de compra de votos nas eleições do país, o nível de casos é predominante na cidade de Alagoinha no estado do Piauí, vendo assim a cidade brasileira com maior índice de analfabetismo. O prefeito da cidade em 2009 teve seu mandato cassado e foi afastado do cargo, por capacitação e lista de sufrágio isto é,compra e venda de votos.
 Em nosso país, temos a obrigação de votar, mas a democracia nos dá o direito de escolha, de decidirmos através do voto, quem serão os nossos representantes. Por isso, não vale a pena abrir mão desses direitos, a democracia é uma das formas de governo mais bonita do mundo, devemos preservá- la.
 
 Como cidadãos, devemos votar pensando sempre no coletivo, e pensando sempre no melhor para o nosso município, estado e país. Pois melhorando para o coletivo, melhora para cada um também. É a partir daí que entendemos que não vale a pena à prática criminosa da venda do voto, pois ela em nada contribui para a melhoria da vida do povo, ela apenas favorece mais e mais a corrupção. 
 E afirmamos que este não é o caminho certo para reivindicar nossos direitos que já são garantidos por lei, se mudarmos essa prática, até as paixões partidárias irão ser esquecidas, e os próprios políticos vão sentir a necessidade de repensar em seus métodos, sob pena de não serem mais eleitos ou serem cassados, e nós estaremos cumprindo com nossos deveres, cobrando nossos direitos e também preservando a democracia da nossa cidadania no estado democrático de direito.
 Claramente, a prática da compra de votos se depara com a questão prática de garantir que o eleitor cumpra a contrapartida e vote no candidato indicado. 
 No contexto do voto secreto há basicamente dois tipos de soluções: uma mais técnica e outra mais social. No primeiro caso, o candidato ou seu representante procuram acessar de várias formas a informação sobre o comportamento eleitoral, detectando assim os traidores. Com a modernização do processo de votação, as possibilidades para soluções técnicas tornaram-se mais complicadas. Outra forma de resolver a incerteza quanto ao comportamento do eleitor, é pela construção de uma relação de confiança, ou de um compromisso moral, compensando desta forma a falta de mecanismos de sanção. 
 Como em outros meios corruptos, as redes de clientelismo permanentes, baseadas em relações pessoais em longo prazo (como as do intermediário profissional), revelam-se mais eficientes contra possíveis traições comparadas a arranjos corruptos baseados em uma relação de troca em curto prazo. Assim, os cabos eleitorais geralmente estão convencidos de estar superior do seu trabalho, em termos de eficácia, sobre as investidas meramente monetárias e pré-eleitorais dos organizadores da campanha eleitoral.
 Devemos entender que a compra de votos é uma modalidade da corrupção Eleitoral frequentemente comentada na mídia, pois ela questiona a legitimidade do sistema representativo. É necessário reconhecer, que isso é uma corrupção Eleitoral. 
 
Temos que entender que não vale à pena abrir mão desse direito que é de cada um. E se cada um se conscientizar e perceber como as coisas realmente são, existirá menos políticos e menos corrupção suja no meio da nossa sociedade. Sendo a compra de votos uma ameaça, temos realmente todo o dever funcional e moral de combatê-la. O pensamento sensato com qualidade é a melhor legítima defesa da democracia.
TIPOS DE VOTOS
Existe a obrigatoriedade de voto no Brasil, o que não implica que o cidadão seja obrigado a votar em alguém, tendo como opção duas modalidadesde votos que serão descritas abaixo e apontando qual é a diferença entre elas. As opções para quando não se quer votar em nenhuma pessoa são os voto nulos e os votos em branco.
Voto em branco
O glossário Eleitoral do Tribunal Superior do Trabalho irá descrever voto em branco como aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos, o que na urna eletrônica é simplesmente pressionar a tecla branco e em seguida confirmar.
Voto nulo
É considerado como voto nulo aquele em que o eleitor manifesta sua vontade de anular o voto, e a maneira como se faz isso é digitando um número de candidato inexistente e depois pressionar a tecla confirmar.
 
 Algum tempo atrás o voto branco era considerado válido (isto é, era contabilizado e dado para o candidato vencedor), ele era tido como um voto de conformismo, na qual o eleitor se mostrava satisfeito com o candidato que vencesse as eleições, enquanto que o voto nulo (considerado inválido pela Justiça Eleitoral) era tido como um voto de protesto contra os candidatos ou contra a classe política em geral.
 VOTO E DEMOCRACIA
Antes de adentramos ao assunto em tese, vamos fazer um breve conceito sobre o que é a Democracia. “Democracia”, desde a Antiga Grécia, significa a participação do povo nas decisões mais importantes do país. Essa participação pode ocorrer de forma direta, que é o plebiscito, iniciativa popular e referendo. Ou de forma indireta, que são as eleições. O voto é o instrumento do cidadão que viabiliza a democracia. Quanto mais livre e consciente o voto, mais livre e democrático o país é. E vice-versa. 
Em lugares em que a democracia está atrasada, talvez nem tão distante da nossa realidade, em alguns momentos há falta de voto, em outros são poucos os que votam outra hora, o voto é comprado. Acabam que todos esses vícios, contaminam automaticamente a o nível da democracia, ou seja, quando falta ética no voto, suja-se a estética da democracia. E é a partir daí, que devemos sempre lembrar, que a nossa Constituição é um documento importantíssimo para a construção da Democracia, ou seja, ela permite que o governo esteja nas mãos do povo. 
Não vivemos em uma Aristocracia em que os melhores têm o poder político, e não podemos deixar isso acontecer. O poder deve ser do cidadão, meu, seu, de todos nós, sem qualquer discriminação. 
Nós cidadãos, temos os nossos direitos assegurados, e esses mesmos direitos devem ser respeitados. Isso significa que o Estado precisa atuar impedindo qualquer forma de preconceito, e garantindo os valores fundamentais de uma sociedade. 
Aqui no Brasil, temos o que chamamos de Democracia Representativa, isto é, deputados, senadores, presidentes que decidem por nós. Só podemos decidir quem serão essas pessoas que tomarão essas decisões por nós. 
Talvez, esta seja a decisão mais minuciosa de se tomar, pois vivenciamos o grande problema da corrupção, onde os eleitos beneficiam diretamente e indiretamente algumas pessoas, e acabam se beneficiando também. Isto ocorre, quando o poder econômico prevalece ao poder político, gerando assim, as ilegalidades. 
Mas é possível ser ético e não tentar corromper ou não ser corrompido? É possível sim! Porém, o sistema abre caminhos mais fáceis para aqueles que detêm o poder econômico, dificultando o caminho mais difícil, o da Ética! 
O VOTO É UM DIREITO OU DEVER?
Este tema vem sendo abordado por inúmeras pessoas, entre elas filósofos e cientistas políticos, onde buscam entender e explicar qual o melhor sistema de voto para cada país, sendo obrigatório ou facultativo.
Houve um grande avanço quando nos referimos ao voto. Antigamente, até o século XIX, somente os homens adultos e bem sucedidos financeiramente podiam participar das eleições, já após o século XX, isto mudou, pois não há mais a distinção de gênero, raça, cor, crença ou classe social, assim sendo estendido para todos. O voto é onde podemos escolher os nossos representantes. 
Sendo um assunto polêmico, que está sempre em discussão, principalmente em ano de eleição, o voto é uma obrigatoriedade ou não? No Brasil, podemos dizer que o voto é facultativo desde que seja dos 16 anos aos 18 anos e os acima de 70 anos, sendo obrigatório a partir dos 18 anos.
Em determinados países, votar é um direito adquirido pelo cidadão, o qual este fica facultado de exercer ou não, sem nenhum tipo de punição. Por outro lado no Brasil, existem sanções e punições para aquela pessoa que tem capacidade para exercer seu voto e não o faz sem justificativa.
Assim, o voto obrigatório, que surgiu no Brasil com o Código Eleitoral de 1932 e foi mantido na Carta de 1988, se torna uma garantia para que os cidadãos participem do sistema eleitoral do Brasil, expondo sua opinião de forma livre sobre qual o melhor representante para exercer por um tempo determinado.
FINALIDADE DAS ELEIÇÕES.
Com licença a Aristóteles, ressalvamos que não somos políticos vinte e quatro horas por dia, mas sim, quando nos levantamos e depositamos o nosso poder nas urnas. 
Assim uma eleição serve e têm por finalidade, a escolha dos representantes da nação, na qual se faz valer a democracia adotada pelo Brasil. Com as eleições, o povo fará suas escolhas, elegendo de forma específica de acordo com sua consciência. Até quem não escolhe, opta por ser escolhido, e termina realizando uma decisão fundamental para o nosso país. 
Estas eleições, vão do vereador de um município e chega até o Presidente da República, de fato é um ato de suma importância para o crescimento e avanço do país. De forma sabia e correta, os eleitores devem analisar seus candidatos, colhendo de um povo a sua vontade, traduzindo- em um governo admitido. 
Uma eleição serve para que cada homem e cada mulher exercitem a cota de poder que tem em mãos. Preferentemente, para construir, e não para excluir o sagrado direito de decidir que rumos nossa história deve seguir, sob a nossa decisão.
 PRÓXIMAS ELEIÇÕES
A proximidade do ano político traz à baila a grande polarização. O ódio de um lado e o conservadorismo do outro. 
Esperamos para as eleições de 2018 um cenário muito parecido com as eleições de 1989, num momento eleições para esperança, porém o sentimento real é de completo desalento. 
Estamos navegando num mar de obscuridade, onde o ódio, ignorância e a intolerância tomam conta dos debates eleitorais. De um lado os raivosos com o partido que tomou conta do país por 12 anos, por outro, pessoas que tomam políticos como bichos de estimação e até pessoas que chamam candidatos de “mito”. 
Temos de tudo um pouco. Presidenciáveis que enriqueceram com dinheiro público, processados, julgados e condenados por corrupção, racismo, apologia ao estupro dentre tantas outras “qualidades”. 
Vivemos numa era tenebrosa onde quem ganha é quem mente, a alienação é gritante e ignorância transcende barreiras. 
Porém, este é o momento para debater os temas que interessam à sociedade. Cada presidenciável ou candidato poderá ter oportunidade de demonstrar sua visão, opinião, propostas sobre inúmeras questões que interessam ao cidadão. 
As eleições servirão para oferecer a possibilidade de se trilhar um caminho democrático, organizando a alternância de poder. Não iremos escolher somente os representantes, mas sim, aqueles que irão dirigir o governo. 
É importante que o povo compreenda que essa democracia política só tem sentindo como democracia participativa, e com isso as eleições no momento em que se efetiva essa correspondência, nós temos nosso direito pleno garantido. 
Entretanto, estamos enfrentando uma aversão ao processo eleitoral devido à baixa qualidade dos atuais representantes. Porém, temos que entender que não é o processo que está errado, mas a participação que está debilitada.
Por fim o voto é a expressão da igualdade entre os povos. Pelo menos um dia, a desigualdade existente deixa de existir e todos passam a desfrutar igualmente dos mesmos direitos. Neste dia, cada um com suas convicções, interesses e análises minuciosas,vota manifestando sua condição de cidadão livre. 
 VOTAR AOS 16?
O voto aos 16 anos foi uma conquista do movimento estudantil, incorporada à Constituição de 1988. Entre o fim da década de 1980 e o início da seguinte, estudantes e jovens, de um modo geral, demonstravam interesse na vida política nacional e desejo de se manifestar, por meio do voto, sobre os rumos do país. No entanto, essa vontade de participar tem diminuído. 
Há cinco anos havia 3,6 milhões de eleitores de 16 e 17 anos no Brasil. Em 2008 o número chegou a 2,9 milhões, redução de 19%. Se números assim permitem constatar o desinteresse do jovem no exercício de um direito seu, é o caso de perguntar as razões desse fato. Por que os jovens parecem ter perdido o interesse pela política? O que explica, em sua opinião, o crescente número de jovens que não faz questão de tirar o título de eleitor e de votar?
Acaba sendo um exercício de cidadania que vai além do “treino”, como algumas pessoas costumam definir. É exercício pleno de cidadania, oportunidade para fazer-se representado e de poder esperar e cobrar respostas dentro 	desta 	representação.
É muito comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas.
 CONCLUSÃO 
O voto numa democracia é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter suas conseqüências negativas e serias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento.
 REFERÊNCIAS
ELEIÇÃO. PORTAL. WIKIPEDIA. ORG. (2017). ELEIÇÃO. DISPONIVEL EM: <HTTPS://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/ELEICAO> ACESSO EM: 13 NOV. 2017.
DIGITAL, CACAULIMÃO COMUNICAÇÃO. CORONELISMO - O QUE FOI, PODER DOS CORONÉIS, HISTÓRIA DO CORONELISMO, REPÚBLICA VELHA, VOTO DE CABRESTO. DISPONÍVEL EM: < WWW.SUAPESQUISA.COM.> ACESSADO EM 11 DE NOV. DE 2017
EDUCACAO, PORTAL. PORTAL EDUCAÇÃO. DISPONÍVEL EM: <WWW.PORTALEDUCACAO.COM.BR.> ACESSADO EM 11 DE NOVEMBRO DE 2017.
PINTO, TALES DOS SANTOS. "ELEIÇÕES E A IMPORTÂNCIA DO VOTO"; BRASIL ESCOLA. DISPONÍVEL EM <HTTP://BRASILESCOLA.UOL.COM.BR/POLITICA/IMPORTANCIA-VOTO.HTM>. ACESSO EM 12 DE NOVEMBRO DE 2017
POLITIZE (2017). CAMPANHAS ELEITORAIS: O QUE PODE E NÃO PODE – POLITIZE! DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.POLITIZE.COM.BR/CAMPANHAS-ELEITORAIS-PODE-NAO-PODE>. ACESSO EM 13 DE NOV. DE 2017.

Outros materiais