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MICROBIOLOGIA
UROCULTURA
Resumo
As Enterobacteriáceas são Bastonetes Gram Negativos de grande importância no diagnóstico médico. Sua identificação no laboratório é feita a partir de um conjunto de técnicas específicas que permitem a diferenciação das espécies bacterianas, permitindo assim a liberação de laudos que auxiliam no tratamento de patologias.
2.0 Introdução
As Enterobacteriáceas são bacilos Gram Negativos que possuem motilidade variável, não esporulados, oxidase negativos, sendo que o crescimento é identificado em meios de cultura básicos, enriquecidos e seletivos. São anaeróbios facultativos. Estas bactérias são responsáveis por cerca de 70% das infecções urinárias e 50% das septicemias. 
Uma das técnicas utilizadas para sua identificação é a Urocultura. Após a determinação de que nas amostras em análise se encontravam Bastonetes Gram Negativos, foram necessários o plantio de algumas colônias nos meios de cultura MacConkey, E.M.B e CLED para observação das características das colônias. Foram realizadas algumas provas bioquímicas como S.I.M., Citrato, Rhamnose, T.S.I., Prova de Indol, Uréia e Rugai. Estes testes auxiliam na determinação de características como fermentação da glicose e sacarose, motilidade, utilização de Citrato, descarboxilação da Lisina, produção de Sulfeto de Hidrogênio (H2S), produção de Gás (CO2), produção de Indol e produção de Urease. Porém é necessário que cada resultado obtido seja analisado com cautela e precisão para obtenção de resultados confiáveis.
Objetivo
Este experimento teve como objetivo conhecer a correta realização das técnicas utilizadas para identificação das Enterobacteriáceas em relação à Urocultura e assim a verificação das características bioquímicas em determinadas provas.
Procedimento Experimental
Autoclavação das vidrarias
Materiais utilizados: Autoclave, Placas de Petri, Tubos de ensaio, papel craft, fita adesiva para autoclavação.
Em uma folha de papel craft, foram embrulhadas as Placas de Petri a serem autoclavadas, e o embrulho foi fechado com a fita para autoclavação.
As placas de Petri juntamente com os tubos de ensaio foram colocados na autoclave previamente aquecida.
O aparelho foi corretamente fechado, e após atingir a temperatura ideal de 121°C, á 1 atm., contaram-se 15 minutos. 
Preparação dos Meios de Cultura
Materiais utilizados: preparo para meios, água destilada, autoclave.
Em um recipiente colocar o preparo e 100 ml de água:
 Mac Conkey: 25g/500 ml
 Citrato: 12,1g/500 ml
 EMB: 18g/500 ml
Colocar na autoclave para dissolver, após isso completar ate 500 ml e homogeneizar.
O meio de cultura foi então colocado na autoclave por 15 minutos para esterilização.
Após autoclavação, os meios Mac Conkey e BEM foram distribuídos nas Placas de Petri, preenchendo o fundo das placas com aproximadamente 25 ml do meio ainda líquido.
O meio de Citrato foi distribuído nos tubos de ensaio com o auxilio de uma pipeta previamente autoclavada. Em cada tubo foram colocados 2,5 ml do meio de Citrato ainda líquido. Assim que os tubos eram preenchidos, estes eram inclinados na bancada para que se formasse a inclinação.
Após esperar alguns minutos para solidificação dos meios, estes foram colocados na geladeira para conservação. 
Para testar a esterilidade dos meios, uma placa ou tubo de cada um dos meios de cultura foram levadas para incubação por 18 á 24 horas.
Plantio primário das placas 
Materiais utilizados: alça bacteriológica 0,01ml, meios de CLED, Mac Conkey e EMB, estufa, bico de Bunsen, e amostra biológica (urina).
Pega-se a alça bacteriana e esteriliza-a no bico de Bunsen, em seguida homogeneizar o tubo da urina por inversão e introduzir a alça na urina e fazer o esgotamento seguido de estrias na placa (meio). Flambar novamente a alça e repetir o procedimento nas outras duas placas.
Levar as placas já estriadas para a estufa de 35º a 37º C de 18 a 24 horas.
Provas bioquímicas
Materiais utilizados: provas de SIM, TSI, Rugai, Citrato e Rhamnose, agulha bacteriológica, bico de Bunsen, amostra (bactéria previamente plantada em meio de cultura).
Flamba-se a agulha no bico de Bunsen, esperar 20 segundos para esfriar, e pescar uma colônia isolada.
Abrir o tubo contendo a prova bioquímica e passar na chama a boca do tubo.
Inserir a agulha no centro do meio até o final, sem encostar no fundo do tubo, e depois retirar com cuidado. Para provas inclinadas, inserir a alça em linha reta ate o fundo do tubo e subir ate chegar na inclinação. Ao chegar seguir estriando ate o fim.
Passar a boca do tubo novamente no fogo e fechar.
Cada colônia pescada pode-se utilizar para plantio em 2 provas bioquímicas.
Cada tubo foi então levado para incubação por 18/24 horas, á 37°C.
Antibiograma
Diluição e plantio da bactéria
Materiais utilizados: amostra (bactéria previamente plantada em meio de cultura), swab estéril, solução salina (0,9%), placa de Mueller Hinton ou ágar sangue, bico de Bunsen, alça bacteriologia, tubo de ensaio, antibióticos: Aztreonam (ATM), Ciprofloxacina (CIP), Sulfametoxazol/Trimetroprim (SUT), e Ampicilina (AMP).
Em um tubo contendo solução salina (0,9%) fazer a diluição de 1 ou 2 colônias pescadas pela alça bacteriológica, até atingir a turbidez adequada.
Inserir a swab na diluição, retirar o excesso pressionando a swab contra a parede do tubo.
Passar no meio de ágar sangue ou Mueller Hinton sem deixar nenhum espaço sem inocular
Passar nas regiões em volta da placa perto da parede.
Deixar de 5 a 10 minutos para a adsorção da bactéria ao meio.
Colocação dos discos de antibiótico
Flambar a pinça rapidamente.
Abrir o recipiente com o auxilio do dedo 5 mantendo a tampa na mão.
Com a pinça já flambada, pegar um disco de antibiótico e coloca-lo sobre o meio e pressionar para fixar, como mostrado na Figura 1-A.
Fechar o recipiente contendo o antibiótico. 
Flambar a pinça novamente.
Repetir com os outros antibióticos e deixando sempre um espaço entre eles, conforme Figura 1-B .
Incubar a placa de 18 a 24 horas em 35º a 37º C.
Limpeza e autoclavação dos meios utilizados
Após verificação dos resultados, as placas e tubos contendo os meios de cultura foram colocados dentro de um saco para autoclavação, que foi fechado e colocado dentro da autoclave previamente aquecida. 
Os materiais foram mantidos no aparelho durante 30 minutos, a uma temperatura de 121°C, á 1 atm.
Após a autoclavação, os materiais de plástico foram corretamente descartados, e as vidrarias foram lavadas com detergente adequado, e deixadas secar naturalmente.
Resultados e Discussões
Amostra pesquisada: Amostra 2
Meios de cultura 
Após incubação, foram encontrados os seguintes resultados:
Mac Conkey: Lactose negativa. Poucas e pequenas colônias de aspecto brilhante, coloração das colônias da cor do meio. O meio levemente amarelado em uma das extremidades.
CLED: Lactose negativa. Colônias pequenas, incolores e brilhantes.
EMB: Muitas colônias incolores e aspecto brilhante. Lactose negativa.
Foi realizada a contagem de colônias na placa de EMB, no qual o resultado foi:
250 x 1.000 = 250.000 ou 2, x UFC/ml.
Resultado: superior a 100000 colônias ufc/ml.
Provas Bioquímicas
Foram encontrados os seguintes resultados nas provas bioquímicas:
SIM: H2S positivo, Indol negativo e Motilidade positiva.
TSI: Lactose negativa, presença de sacarose, H2S positivo.
Rugai: inclinação-LTD negativa, sacarose negativa. Base – H2S positivo, Lisina positiva e Indol positivo.
Citrato: positivo, o meio adquire a cor azul.
Rhamnose: negativo com turvação.
Através dos resultados obtidos com as provas bioquímicas para a identificaçãoda Amostra 2, chegamos a conclusão de que a bactéria presente é o Proteus mirabilis.
Antibiograma
Após a incubação, foi verificado se houve a formação de halo ao redor do disco de antibiótico. .Foram obtidos os seguintes resultados:
Aztreonam (ATM): halo de 43 mm 
Ciprofloxacina (CIP): halo de 32 mm
Sulfametoxazol/Trimetroprim (SUT), e Ampicilina (AMP): não houve formação de halo.
A partir destes resultados, foi verificada a sensibilidade da bactéria aos antibióticos:
	Tabela para interpretação de halos em Antibiograma
	Antibiótico/ Classificação
	RESISTENTE
	INTERMEDIÁRIO
	SENSÍVEL
	Aztreonam
	≤15
	16-21
	≥ 22
	Ciprofloxacina 
	≤15
	16-20
	≥ 21
	Sulfametoxazol/Trimetroprim
	≤ 10
	11-15
	≥ 16
	Ampicilina 
	≤ 13
	14-16
	≥ 17
A partir destes dados podemos concluir que a bactéria Proteus mirabilis (Amostra 2) é sensível aos antibióticos Aztreonam e Ciprofloxacina; e resistente aos antibióticos Ampicilina e Sulfametoxazol/Trimetroprim.
Conclusão 
Com esse trabalho podemos concluir que com a correta realização das técnicas utilizadas para identificação das Enterobacteriáceas é possível interpretar os resultados dos testes em relação à Urocultura e assim obtermos um diagnóstico preciso e resultados confiáveis, que é de grande importância tanto para médicos quanto para pacientes no decorrer do tratamento das patologias. 
Referências Bibliográficas
UROCULTURA ou URINOCULTURA. Contagem, 2009. Disponível em: <http://www.calculorenal.org/urocultura.htm> - Acesso em: 13 de outubro 2013. Carlos de Carvalho. 
Urocultura. Contagem, 28 abril 2009. Disponível em: <http://www.cadastronacionalmedico.org/artigo/472-Urocultura.htm> - Acesso em: 16 de outubro 2013.
Tabela NEWPROV- interpretação dos halos de antibiograma.
Imagens: 
SCRIBD- Disponível em:< pt.scribd.com > - Acesso em: 13 de outubro 2013.

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