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1 1) Um recipiente contém 2 L de água. A água está inicialmente na temperatura de 95 °C e a pressão de 101325 Pa. Essa quantidade de água sofre um processo termodinâmico e passa a se encontrar em um estado no qual possui temperatura de 20 °C e pressão de 101325 Pa. No processo, calor é transferido da água para o ambiente externo, o que faz a temperatura da água diminuir. O recipiente contendo a água permanece sempre em repouso (Vel = 0 m/s) na mesma posição em relação ao solo (z1 = z2 = 1 m). Sabendo que a massa específica da água é igual a 1 kg/L e o calor específico igual a 4180 J / kg °C, qual é a variação de energia interna da água no processo? Qual é o calor perdido pela água para o ambiente no processo? Como fica o balanço de 1ª Lei da Termodinâmica para esse processo? Resposta: A primeira Lei da Termodinâmica é dada por: WQUEE pc −=∆+∆+∆ Como o recipiente contendo a água está em repouso, sua velocidade (Vel) é zero e, com isso: J 00 2 10 2 1 2 1 2 1 2 1 2 2 = ⋅⋅− ⋅⋅= ⋅⋅− ⋅⋅=∆ mmVmVmE elelc Como o recipiente contendo a água permanece sempre na mesma posição, sua altura (z) não varia (z1 = z2) e, com isso: ( ) ( ) ( ) ( ) J 01112 =⋅⋅−⋅⋅=⋅⋅−⋅⋅=∆ gmgmzgmzgmE p Como a água no recipiente não levanta nenhum peso, não faz nenhuma força sobre outros corpos, não move nada, podemos dizer que ela não realiza trabalho. Como nenhum corpo atua sobre ela, nenhuma força é aplicada a mesma, nenhuma deformação é aplicada a ela, nenhum corpo a move, podemos dizer que nenhuma forma de trabalho é aplicada a mesma. Assim, o trabalho é nulo. J 0=W Desta forma, a 1ª Lei da Termodinâmica se reduz a: A variação de energia interna para processos sem variações de volume e de pressão pode ser expressa pela equação a seguir, que indica que a energia interna é função apenas da temperatura para esse tipo de processo termodinâmico. TcmU v ∆⋅⋅=∆ 2 Como a massa específica da água é de 1 kg/L, temos 1 kg a cada litro de água. Desta forma, a massa de água dentro do recipiente é: água de kg 2 L 2 L kg 1 =⋅ kg 2=m Substituindo agora os valores que temos na equação para o cálculo da variação da energia interna, temos que a variação da energia interna é igual a: ( )12 TTcmTcmU vv −⋅⋅=∆⋅⋅=∆ ( ) ( ) J 627000- C 95 - 20 C kg J 4180 kg 212 =°⋅ °⋅ ⋅=−⋅⋅=∆ TTcmU v Como a 1ª Lei da Termodinâmica para esse caso é: QU =∆ O calor perdido para o ambiente (Q) pela água é igual a: J 627000−=∆= UQ 2) Um cilindro contém vapor da água superaquecido. O cilindro possui um êmbolo móvel que permite que seja aplicado trabalho sobre o vapor ou que o vapor aplique trabalho, empurrando o êmbolo. O cilindro também permite trocas de calor entre o vapor e o ambiente externo ao cilindro. Esse mecanismo pode ser analisado na figura a seguir. No instante inicial o vapor dentro do cilindro está no estado termodinâmico 1, no qual o vapor ocupa um volume V1 = 2 m³ e possui pressão p1 = 100000 Pa. O sistema sofre então um processo isotérmico no qual o êmbolo comprime o gás devido à aplicação de 10000 kJ de trabalho sobre o vapor (W = -10000 kJ). Após sofrer este processo, o vapor se encontra no estado termodinâmico 2, no qual o vapor ocupa um volume V2 = 0,18969 m³. Com a informação de que a massa de vapor dentro do cilindro não se altera e possui um valor de 920,82 kg (m = 920,82 kg), e com as informações da tabela de propriedades termodinâmicas para o vapor de água superaquecido a seguir, calcule o calor trocado entre o vapor e o ambiente externo a partir da 1ª Lei da Termodinâmica. Esse calor é ganho ou perdido pelo gás para o ambiente? Considere que não exista nenhuma variação de energia potencial e cinética durante o processo (Ep = 0 J e Ec = 0 J). Não há troca de fase, o vapor continua sendo vapor após o processo. 3 Tabela de propriedades termodinâmicas para o vapor de água superaquecido. T (°C) v (m³/kg) ρ (kg/m³) u (kJ/kg) p = 100000 Pa 100 0,0016960 589,62 2506,7 120 0,0017930 557,72 2537,3 160 0,0019840 504,03 2597,8 200 0,0021720 460,41 2658,1 p = 1000000 Pa 200 0,0002060 4854,37 2621,9 240 0,0002275 4395,60 2692,9 280 0,0002480 4032,26 2760,2 320 0,0002678 3734,13 2826,1 Resposta: A primeira Lei da Termodinâmica é dada por: WQUEE pc −=∆+∆+∆ Como não existem variações de energia cinética nem de potencial durante o processo, a 1ª Lei pode ser reescrita como: WQU −=∆ Para calcular o calor trocado, reescreve-se a equação utilizando o valor do trabalho aplicado sobre o vapor: ( )kJ 10000−+∆=+∆= UWUQ kJ 10000−∆= UQ Agora, basta obter o valor da variação da energia interna do vapor (ΔU) para calcular o calor trocado. Isto pode ser feito com o uso da tabela de propriedades termodinâmicas. Para 4 utilizar a tabela, temos que ter ao menos 2 propriedades para definir um estado termodinâmico. No estado 1, temos p1 = 100000 Pa e V1 = 2 m³. Contudo não podemos usar diretamente a tabela porque nela somente são expressos os valores de propriedades intensivas (que não dependem do tamanho do sistema). Se transformarmos a nossa informação de volume em uma informação de volume específico, poderemos utilizar a tabela, porque assim teríamos 2 propriedades intensivas. Para isso, temos que calcular o volume específico (v): m V v = Como nosso volume no estado 1 é V1 = 2 m³ e a massa de vapor é m = 920,82 kg, o volume específico do estado 1 é: m³/kg 0021720,0 kg 82,920 m³ 21 1 === m V v Agora temos duas propriedades intensivas para definir o estado 1: p1 = 100000 Pa e v1 = 0,0021720 m³/kg. Com essas duas propriedades, nós podemos utilizar a tabela dada no enunciado, e veremos que ele pode ser caracterizado como tendo vapor a: Estado 1 p1 = 100000 Pa v1 = 0,0021720 m³/kg T1 = 200 °C ρ1 = 460,41 kg/m³ u1 = 2658,1 kJ/kg Agora podemos transformar o valor de energia interna específica para o estado 1 (u1) em um valor de energia interna para o sistema no estado 1 (U1 que é extensiva), multiplicando a energia interna específica pela massa: kJ 22447631,64 kg 920,82 kJ/kg 1,265811 =⋅=⋅= muU Depois disso, falta obter o valor de U2 para calcular o valor da variação de energia interna (ΔU). Novamente podemos fazer isso com o uso da tabela. Sabemos que o processo é isotérmico através do enunciado do problema. Então: T2 = T1 = 200 °C Também podemos calcular o valor do volume específico para o estado 2 (v2): 5 m³/kg 0002060,0 kg 82,920 m³ ,1896902 2 === m V v Agora sabendo que T2 = 200 °C e que v2 = 0,0002060 m³/kg, podemos pegar da tabela as demais propriedades termodinâmicas para definir o estado 2: Estado 2 p2 = 1000000 Pa v2 = 0,0002060 m³/kg T2 = 200 °C ρ2 = 4854,37 kg/m³ u2 = 2621,9 kJ/kg Agora podemos transformar o valor de energia interna específica para o estado 2 (u2) em um valor de energia interna para o sistema no estado 2 (U2 que é extensiva), multiplicando a energia interna específica pela massa: kJ 82414297,95 kg 920,82 kJ/kg 9,262122 =⋅=⋅= muU Finalmente, podemos calcular o valor da variação de energia interna no sistema: kJ 33333,684 kJ 22447631,64 kJ 82414297,9512 −=−=−=∆ UUU kJ 33333,684−=∆U Completando o cálculo do calor trocado, obtemos o valor de: kJ 684,43333kJ 10000 kJ 33333,684 kJ 10000 −=−−=−∆= UQ Esse valor é perdido pelo vapor para o ambiente externo durante o processo (sinal negativo). Caso contrário, devido a compressão a temperatura iria aumentar. A temperatura manteve-se constantea custa de o sistema perder calor durante a compressão. 3) Considere um sistema formado pela carroceria de um veículo com massa igual a 2000 kg que sai do repouso (Vel1 = 0 m/s) no instante inicial e após 10 s apresenta velocidade de 30 m/s (Vel2 = 0 m/s). O veículo, nesse processo, anda sempre em terreno plano (sem variações de altura, Δz = 0 m). As propriedades físicas e químicas do material da carroceria não se 6 alteram no processo. Não há trocas de calor. Através da aplicação da 1ª Lei da Termodinâmica, responda: a) Qual o trabalho realizado no processo? b) Qual a potência do motor em cavalos? Sabendo que 1 HP = 745,7 W e que 1 W = 1 J/s. Resposta a) A primeira Lei da Termodinâmica para esse processo pode ser escrita como: WQUEE pc −=∆+∆+∆ Como não temos variação da altura na qual a carroceria se encontra, nem variação de propriedades físicas e químicas dos materiais dela e não existem trocas de calor; a 1ª Lei se resume a: WEc −=∆ Resolvendo o cálculo da variação da energia cinética, encontramos: J 90000002000 2 1302000 2 1 2 1 2 1 222 1 2 2 = ⋅⋅− ⋅⋅= ⋅⋅− ⋅⋅=∆ elelc VmVmE Pela primeira Lei obtemos o valor do trabalho (W): WEc −=∆ J 900000−=∆−= cEW b) A primeira Lei da Termodinâmica também pode ser escrita na forma de taxas, dividindo- se toda a equação pelo tempo (t). Assim, as variáveis são dadas em unidades de potência e a potência mecânica é dada por W& . ( ) WQ dt UEEd pc && −= ++ 7 W dt dEc & −= dtWdEc ⋅−= & tWEc ∆⋅−=∆ & t EW c ∆ ∆ −= & Usando os valores que temos, pode-se obter a potência: W90000 s J 90000 s 10 J 900000 −=−=−= ∆ ∆ −= t EW c& Usando a regra da conversão em cadeia modificamos a unidade para saber a potência em cavalos: HP 7,120 W745,7 HP 1 W 90000 1 W 90000 −=⋅−=⋅− A potência do motor em cavalos é, portanto: O motor tem aproximadamente 121 cavalos. 4) Considere um sistema de controle fechado ao redor de um corpo de massa m = 50 kg. O corpo sofre um processo no qual parte de um estado inicial no qual se encontra em repouso a 100 m de altura do solo ao nível do mar (z1 = 100 m) para um estado final no qual atinge o solo (z2 = 0 m) com sua máxima velocidade (Vel2). No instante inicial sua velocidade é Vel1 = 0 m/s. Nesse processo, não existem variações de temperatura (Q = 0 J) e de propriedades físicas e químicas do material do corpo (ΔU = 0 J). Também não há trabalho sobre o corpo e nem o corpo realiza trabalho (W = 0 J). Considere que o estado 2 é o exato momento no qual o corpo atinge o solo, quando ele ainda não perdeu sua velocidade devido ao impacto e ainda não causou dano algum sobre o solo ou si mesmo. Despreze a resistência do ar sobre o corpo. Fazendo essas considerações, resolva o balanço de 1ª Lei da Termodinâmica para o processo. Qual a velocidade do corpo no instante 2 (exatamente antes de atingir o solo)? 8 Resposta A primeira Lei da Termodinâmica para esse processo pode ser escrita como: WQUEE pc −=∆+∆+∆ De acordo com os dados do enunciado do problema, não existe variação de energia interna, calor e trabalho durante o processo. Dessa forma, a 1ª Lei se reduz a: 0=∆+∆ pc EE Desenvolvendo as equações de cada forma de energia e substituindo pelos valores correspondentes aos estados 1 e 2, temos que: pc EE ∆−=∆ ( ) ( )[ ]122122 12 1 2 1 zgmzgmVmVm elel ⋅⋅−⋅⋅⋅−= ⋅⋅− ⋅⋅ ( ) ( )[ ]10081,950081,9501050 2 150 2 1 22 2 ⋅⋅−⋅⋅⋅−= ⋅⋅− ⋅⋅ elV 9 ( )[ ]10081,95001050 2 1 2 2 ⋅⋅−⋅−=− ⋅⋅ elV ( ) 49050125 22 ⋅−=⋅ elV ( ) 4905025 22 =⋅ elV 25 490502 2 =elV 196222 =elV 19622 =elV Podemos concluir, então, que no fenômeno da queda de um corpo, a energia potência gravitacional inicial é toda transformada em energia cinética no momento que antecede o impacto com o solo. Como propriedades para os estados 1 e 2 temos: ESTADO 1 ESTADO 2 Vel1 = 0 m/s Vel2 = 44,3 m/s z1 = 100 m z2 = 0 m Ep1 = 49,1 kJ Ep2 = 0 kJ Ec1 = 0 kJ Ec2 = 49,1 kJ 5) O valor energético tido como referência para a dieta humana é de 2000 kcal, ou seja, uma pessoa recebe a energia de 2000 kcal oriunda de sua dieta diária de alimentos. Sabendo que com o valor de energia equivalente a 1 cal pode-se aquecer uma massa de água equivalente a 1 g em 1 °C, quantos litros de água líquida poderiam ser aquecidos de 0 a 100°C com essa quantidade de energia? Use o balanço de 1ª Lei da Termodinâmica para calcular. Considere que não ocorrem trocas de fase e que o processo ocorre a volume e a pressão constantes (p = 101325 Pa). Considere também que não ocorre variação de energia cinética nem de energia potencial durante o processo de aquecimento da água. Use o valor de massa específica da água ρ = 1 kg/L. Resposta O fenômeno que queremos analisar pode ser organizado como um sistema contendo água que sofre um processo de um estado 1 para um estado 2. As informações que temos a partir do enunciado podem ser organizadas para definir esses estados conforme a tabela a seguir. 10 ESTADO 1o ESTADO 2 p1 = 101325 Pa P2 = 101325 Pa T1 = 0 °C T2 = 100 °C V1 = ? V2 = V1 Precisamos obter o volume de água a ser aquecida. Isso pode ser feito depois de descoberta a massa de água a ser aquecida. Para isso, iniciamos fazendo o balanço de 1ª Lei. Como não há variação de volume, não temos trabalho, assim como não teremos variação das energias cinética e potencial. O balanço então fica: WQUEE pc −=∆+∆+∆ QU =∆ Como o valor de calor foi dado no enunciado, o balanço resulta em: cal 2000000==∆ QU A variação de energia interna quando não temos variação de volume e nem de pressão, como nesse caso, pode ser obtida pela expressão: ( )12 TTcmTcmU vv −⋅⋅=∆⋅⋅=∆ Como já sabemos que ΔU é igual a Q, podemos achar o valor da massa de água: ( )12 TTcmU v −⋅⋅=∆ ( ) C 0100 Cg cal 1cal 2000000 °⋅−⋅ °⋅ ⋅= m C 100 Cg cal 1cal 2000000 °⋅ °⋅ ⋅= m m= °⋅°⋅ C 100 Ccal/g 1 cal 2000000 C 100 Ccal/g 1 cal 2000000 °⋅°⋅ =m kg 20 g 20000 ==m 11 Usando a definição de massa específica podemos calcular o volume de água que seria aquecido de 0 a 100 °C com essa quantidade de energia que uma pessoa absorveria na alimentação: V m =ρ V kg 20kg/L 1 = kg 20kg/L 1 =⋅V L 20 kg/L 1 kg 20 ==V 6) Uma barra de cobre de massa m = 1 kg é aquecida e sua temperatura parte de um valor inicial T1 = 20 °C para um valor final T2 = 300 °C. O processo ocorre a pressão atmosférica. O sistema compreende a barra de cobre na fase sólida que permanece em repouso na mesma posição durante o processo. O calor específico do cobre tem valor de 0,39 J/g.°C. Faça o balanço de 1ª Lei da Termodinâmica para esse processo. Qual o calor adicionado ao sistema para aquecer o cobre? Resposta Como a barra de cobre permanece em repouso e na mesma posição, as variações de energia cinética e potencial são nulas. Como o cobre está na fase sólida para esses valores de temperatura e de pressão (pressão atmosférica), não temos fronteiras móveis no sistema (que é a barra de cobre) e, com isso, o trabalho é nulo. Com isso, o balanço de 1ª Lei da termodinâmica se reduz a: WQUEE pc −=∆+∆+∆ 12 A variação de energia interna quando não temos variaçãode volume e nem de pressão, como nesse caso, pode ser obtida pela expressão: ( )12 TTcmTcmU vv −⋅⋅=∆⋅⋅=∆ Utilizando os valores dados podemos obter a variação de energia interna no cobre: ( ) ( ) CTTcmU v °⋅−⋅ °⋅ ⋅=−⋅⋅=∆ 20300 Cg J 0,39 g 100012 ( ) CCU °⋅ °⋅ ⋅=°⋅−⋅ °⋅ ⋅=∆ 280 Cg J 0,39 g 100020300 Cg J 0,39 g 1000 kJ 109,2 J 109200 ==∆U Utilizando o balanço de energia, se conclui que o calor fornecido ao cobre para aquecê-lo é igual a: kJ 109,2 ==∆ QU 7) Considere o esquema da figura a seguir. Nele inicialmente temos uma barra aquecida de cobre em contato com outra de gelo. Depois de um certo tempo a barra de gelo entra em fusão depois da qual toda a matéria da mesmo se transforma em água (na fase líquida). O cobre nesse processo transfere parte de sua energia para fazer a fusão do gelo. Depois do processo, então, a temperatura da barra de cobre deverá ser menor do que a inicial. As duas substâncias estão isoladas termicamente 13 por paredes rígidas do ambiente externo, com isso, não há trocas térmicas com o ambiente externo nem trabalho. Todo conjunto é mantido em repouso na mesma posição (não existe variação de energias cinética e potencial). Sabendo disso, faça o balanço de 1ª Lei da Termodinâmica para a barra de cobre. Qual a temperatura final da barra de cobre? Despreze variações de volume e de pressão. Considere o calor específico do cobre como 0,39 J/g.°C, e o valor do calor de transformação do gelo (L) igual a 333 J/g. A barra de cobre tem 3 kg de massa e a de gelo tem 1 kg. Resposta Como a barra de cobre permanece em repouso e na mesma posição, as variações de energia cinética e potencial são nulas. Como o cobre está na fase sólida para esses valores de temperatura e de pressão (pressão atmosférica), não temos fronteiras móveis no sistema (que é a barra de cobre) e, com isso, o trabalho é nulo. Com isso, o balanço de 1ª Lei da termodinâmica se reduz a: WQUEE pc −=∆+∆+∆ Como a barra de cobre troca energia com a barra de gelo, o calor trocado equivale ao calor necessário para fundir o gelo, pois não há outras formas de transferência de calor nem outras variações de energia e nem trabalho. O calor necessário para fundir o gelo pode ser obtido pela equação do calor latente (QL): mLQL ⋅= J 333000 g 1000 g J 333 =⋅=LQ J 333000 =LQ O calor necessário para fundir o gelo sai da barra de cobre. Assim, o calor que deixa a barra de cobre Q deve ser igual ao calor que o gelo ganha QL com sinal negativo: J 333000 −=−= LQQ De acordo com o balanço de 1ª Lei: J 333000 −==∆ QU 14 A variação de energia interna quando não temos variação de volume e nem de pressão, como nesse caso, pode ser obtida pela expressão: ( )12 TTcmTcmU vv −⋅⋅=∆⋅⋅=∆ Dessa forma, podemos encontrar o valor de T2: ( ) CT °⋅−⋅ °⋅ ⋅=− 400 Cg J 39,0g 3000J 333000 2 2 400 Cg J 39,0g 0003 J 333000 TC =°+ °⋅ ⋅ − CT °+ °⋅ ⋅ − = 400 Cg J 39,0g 0003 J 333000 2 CCT °+°−= 400 62,2842
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