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Pis e Cofins

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PIS E COFINS
Abordagem Geral dos 
Regimes Normais e 
Especiais de Incidência
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PIS e COFINS na Constituição 
Federal de 1988
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3
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Seção I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o
disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º,
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
PIS e COFINS na Constituição Federal de 1988
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4
As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput
deste artigo: (EC 33/01)
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; (EC 42/03)
III - poderão ter alíquotas: (EC 33/01)
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no
caso de importação, o valor aduaneiro;
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.
PIS e COFINS na Constituição Federal de 1988
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5
CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
PIS e COFINS na Constituição Federal de 1988
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6
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes
sobre: (alt. EC 20/98)
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer
título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (alt. EC
20/98)
b) a receita ou o faturamento ; (alt. EC 20/98)
c) o lucro; (incluído EC 20/98)
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de
previdência social de que trata o art. 201; ; (alt. EC 20/98)
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar;
(incluído EC 42/03)
PIS e COFINS na Constituição Federal de 1988
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7
Classificação Constitucional das Contribuições para o PIS e COFINS
Conforme o Art. 195, da Constituição Federal de 1998, O Programa de
Integração Social (PIS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade
Social (COFINS) são:
Contribuições Sociais devidas pelo Empregador ou Empresa
incidentes sobre Receita ou Faturamento.
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LEGISLAÇÃO
Instituição do PIS e da COFINS
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9
 Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS)
Foi instituído pela Lei Complementar nº 7/1970, com o objetivo de promover a integração do
empregado na vida e no desenvolvimento das empresas.
A Lei Complementar nº 8/1970 criou o PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público.
 Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
Criada pela Lei Complementar nº 70/1991, a COFINS tem como fundamento constitucional o
art. 195 da CF/88, e se destina a financiar a seguridade social.
Instituição do PIS e da COFINS
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Características Gerais do PIS e da 
COFINS
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11
Características Gerais do PIS e da COFINS
Estão entre os tributos mais onerosos para as empresas
Mais de 30% da arrecadação da Receita Federal
Legislação complexa, esparsa e instável
Não cumulatividade totalmente diferente do ICMS e do IPI
Há proposta de Unificação dos dois tributos tramitando no congresso nacional.
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Regimes Normais de Incidência
 Regime Cumulativo
 Regime Não Cumulativo
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13
O que significa Regime Cumulativo?
Não há direito a deduções de custos, despesas e encargos do que foi pago 
anteriormente na cadeia econômica.
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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14
Quem está obrigado ao Regime Cumulativo do PIS e da COFINS?
• PJ’s que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado;
• PJ’s obrigadas necessariamente a cumulatividade;
• PJ’s que aufiram Receitas obrigadas necessariamente a cumulatividade 
(conf. art. 10, VII a XXV da Lei 10.833/03) (Obs: a cumulatividade é apenas 
para a Receita e não para a PJ como um todo)
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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15
Quais PJ’s obrigadas necessariamente ao regime cumulativo?
• Bancos comerciais, Bancos de investimentos, Bancos de desenvolvimento, 
Caixas Econômicas;
• Empresas de arrendamento mercantil, cooperativa de crédito, empresas de 
seguros privados e de crédito, entidades de previdência complementar 
abertas e fechadas,
• Associações de poupança e empréstimo
• Operadoras de planos de assistência à saúde.
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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16
Quais receitas obrigadas necessariamente ao regime cumulativo?
• Venda de veículos usados;
• Sujeita a Substituição Tributária
• Prestação de serviços de telecomunicação;
• Venda e edição de jornais e periódicos e serviços jornalísticos e radiofusão;
• Prestação de serviços de educação (*Ensino fundamental, médio e superior);
• Obras de Construção Civil;
• Demais receitas constantes do art. 10 Lei 10.833/2002 (Importante ler!)
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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17
Qual o Fato Gerador do PIS e da COFINS Cumulativos? 
Auferir receita (Ressalvadas as exclusões e isenções previstas)
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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18
Qual a Base de cálculo do PIS e da COFINS Cumulativos? 
• Regra geral, as contribuições cumulativas para o PIS e COFINS devidas pelas pessoas
jurídicas de direito privado, teriam como base de cálculo a receita bruta.
• Receita bruta, de acordo com § 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/1998, é a totalidade das
receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela
exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.
• Entretanto, a partir de 2009, por força do artigo 79 da Lei nº 11.941/2009, que revogou
o § 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/1998 entendemos que a base de cálculo será a
receita bruta da pessoa jurídica, e não mais a totalidade das receitas auferidas.
• Desta forma, conclui-se que até então, as receitas tributáveis serão as
decorrentes das operações normais do negócio (faturamento), não
compreendendo as demais receitas, exemplo:. ganhos obtidos com
locações e venda de ativos.
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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19
Segundo artigo 12 do Decreto-Lei nº 1.598/77, a Receita Bruta
compreende: (Redação nova dada pela Lei nº 12.973 de 2014)
I. o produto da venda de bens nas operações de conta própria;
II. o preço da prestação de serviços em geral;
III. o resultado auferido nas operações de conta alheia (aqueles obtidos pela venda de
produtos ou mercadorias pertencentes a terceiros, mediante o pagamento de
comissão);
IV. as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas
nos incisos I a III. (Incluída pela Lei nº 12.973 de 2014)
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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20
Atenção:
A Lei Federal n 12.973, de 13 demaio de 2014, alterou o conceito de receita
bruta previsto no artigo 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de
1977, quando incluiu o inciso IV. De acordo com a nova redação, a receita
bruta passa a compreender o seguinte:
O resultado da venda de bens e prestação de serviços e também por todas
as outras receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica.
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Regime Cumulativo
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21
Conclusão:
As receitas com, por exemplo, a locação de bens móveis ou imóveis, que os
contribuintes sustentavam que não deveriam sofrer a incidência do PIS e da
COFINS porque não decorriam da venda de bens ou da prestação de
serviços, com a Lei nº 12.973/2014 passam a ser tributadas por tais
contribuições, desde que essas atividades constem do objeto social da PJ.
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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22
Atenção:
Na Receita Bruta, incluem-se nos tributos sobre ela incidentes e os valores
decorrentes do ajuste a valor presente (AVP) (VIII do caput do art. 183 da Lei
nº 6.404/1976).
Trata-se de mudança também trazida pela Lei nº 12.973/2014
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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23
 O que pode ser excluído da Base de Cálculo do PIS e da COFINS?
• Devoluções e Vendas canceladas;
• Descontos concedidos incondicionalmente (Bonificações concedidas se
configurarem desconto incondicional concedido);
• IPI incidente sobre as vendas;
• ICMS cobrado por substituição tributária;
• Juros de AVP. (Incluído pela Lei nº 12.973/2014);
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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24
 Atenção: Posição CARF sobre a Exclusão das Bonificações:
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS | CARF - Terceira Seção | MATÉRIA: COFINSCOMPENSAÇÃO | ACÓRDÃO: 3802-003.537
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins Data do fato gerador: 15/08/2000 COFINS. BASE DE CÁLCULO. BONIFICAÇÕES.
MODALIDADES. NATUREZA JURÍDICA. DESCONTO INCONDICIONAL. DOAÇÃO. EXCLUSÃO. NÃO-INCIDÊNCIA. PROVA. As bonificações podem ser
vinculadas ou desvinculadas de operações de venda. As primeiras são redutoras do preço e, quando concedidas sem vinculação a evento futuro e
incerto, têm natureza de desconto incondicional. As segundas, por serem desvinculadas da venda, são transferidas por liberalidade da empresa,
apresentando natureza de doação. Em ambos os casos não há incidência dos PIS/Pasep e da Cofins, uma vez que os descontos incondicionais são
excluídos da base de cálculo (Lei nº 10.833/2003, art. 2º, § 3º, V, ?a?; Lei nº 9.718/1998, art. 3º, § 2º, I; Lei nº 10.637/2002, art. 1º, § 3º, V, ?a?; Lei nº
9.715/1998, art. 3º, parágrafo único) e porque, ao bonificar por liberalidade, a empresa promove uma doação de mercadoria, não auferindo qualquer
receita desta operação. A exigência de prova de ligação com uma concomitante operação de venda, por sua vez, somente faz sentido para a primeira
espécie de bonificação. Para as bonificações desvinculadas de operações de venda, basta a apresentação das notas fiscais e dos contratos que lhe servem
de suporte, provas estas devidamente acostadas aos autos. Recurso Voluntário Provido em Parte. Direito Creditório Reconhecido em Parte.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade, em dar parcial provimento ao recurso para
reconhecer o direito de crédito no tocante às notas fiscais de bonificação acostadas aos autos. (assinado digitalmente) MÉRCIA HELENA TRAJANO
DAMORIM - Presidente. (assinado digitalmente) SOLON SEHN - Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Mércia Helena Trajano
Damorim (Presidente), Francisco José Barroso Rios, Solon Sehn, Waldir Navarro Bezerra e Bruno Mauricio Macedo Curi. Ausente justificadamente o
Conselheiro Cláudio Augusto Gonçalves Pereira.
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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25
Atenção:
Lembrar que as Receitas Financeiras, não são tributadas no Regime
Cumulativo. Foram excluídas do campo de incidência deste!!!
A tributação existente, que inclusive foi restabelecida recentemente pelo
Decreto nº 8.426/2015, é apenas para o regime Não Cumulativo. Alíquotas
diferente das usuais, PIS e COFINS (4,65%).
Atenção novamente:
O Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 25/2003 (LGL 2003\3396),
esclareceu que não há incidência da Contribuição para Financiamento da
Seguridade Social (COFINS) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre os
valores recuperados a título de tributo pago indevidamente.
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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26
PIS
COFINS
0,65%
3,00%
Qual a alíquota do PIS e da COFINS Cumulativos?
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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27
PIS
COFINS
8109
2172
Qual código de DARF do PIS e da COFINS Cumulativos?
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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28
Qual o regime de apuração do PIS e da COFINS Cumulativos?
• Regime de competência (é o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período
de sua realização, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento
das despesas.); ou
• Regime de caixa (é o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período de seu
efetivo recebimento ou pagamento, independentemente do momento em que foram realizadas)
*Permitido apenas se também aderirem para determinação do IRPJ e CSLL
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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29
Case 1
Considere que a empresa, ALPHA Comércio Ltda., no mês 08/2016 obteve
receita de venda de 180 unidades do item “A” no valor total de
R$200.000,00.
Ainda no mesmo mês, por conta de avarias detectadas pelos clientes, foram
devolvidas 45 unidades.
1 – Calcule o valor do PIS e COFINS devidos.
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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30
Case 2
Considere que a empresa, ALPHA Comércio Ltda., no mês /2015 obteve
receita de venda de 180 unidades do item “A” no valor total de
R$200.000,00.
O vendedor resolveu conceder desconto incondicional na razão de 15% do
valor da venda
1 – Calcule o valor do PIS e COFINS devidos.
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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31
Case 3
Considere que a empresa, BETA Indústria Ltda., no mês 06/2016 obteve
receita de venda de 1.000 unidades do item “SUCO DE UVA” (R$ 53,00 /
unidade). Por se tratar de uma empresa comercial, o item está sujeito a
incidência de IPI a alíquota de 10%.
Tendo em vista convênio ICMS, ficou determinado que o vendedor destaque
no documento fiscal R$8,00 por cada item vendido. Dessa forma, ICMS ST R$
8.000,00.
Valor Total da NFE = R$ 66.300,00
Nesse mesmo período, por conta de avarias, foram devolvidas 45 unidades.
1 – Calcule o valor do PIS e COFINS devidos.
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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32
Case 4
Considere que a empresa, X VAREJO Comércio Ltda., no mês 05/2016 obteve
receita de venda de 230 unidades do item “TORRE DECORADA”. Por conta de
convênio celebrado o estado de ORIGEM e o estado DESTINO, deverá ser
cobrado a título de ICMS ST R$200,00 por cada unidade vendida. O valor
total da NFE foi de no valor total de R$276.000,00.
Nesse mesmo período, por conta de avarias, foram devolvidas 52 unidades.
1 – Calcule o valor do PIS e COFINS devidos.
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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33
Case 5
Empresa industrial
Tributação pelo Lucro Presumido.
Considere que a empresa obteve receita total decorrente de atividade industrial: R$ 432.000,00.
Valor de ICMS ST do Industrial: R$98.110,00.
Dessa forma, o valor total dos documentos fiscais emitidos referentevenda industrial é R$
530.110,00
Está inserido na receita total decorrente da atividade industrial, Receita decorrente de
exportação: R$ 100.000,00
Venda de terreno do ativo permanente: R$ 100.000,00
Receita decorrente de aluguel de prédios: R$ 41.000,00 (Não Consta no Objeto Social da
Empresa)
1 – Calcule o valor do PIS e COFINS devidos.
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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34
Case 6
A CIA CARRO SHOW LTDA., que compra e vende automóveis usados e é
tributada pelo Lucro Real, adquiriu em janeiro de 2003 um Brasilia Amarela
77 por R$ 10.000,00. Após a aquisição, agregou algumas peças no carro, que
lhe custaram R$ 2.000,00, deixando o carro novinho em folha. A venda foi
efetuada por R$ 15.000,00.
1 – Calcule o valor do PIS e COFINS devidos.
Regimes Normais de Incidência
Regime Cumulativo
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Regimes Normais de Incidência
 Regime Cumulativo
 Regime Não Cumulativo
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36
Histórico
PIS Não Cumulativo
• 30.08.2002, Publicação da MP 66, posteriormente convertida na Lei nº 10.637/2002.
Responsável pela introdução da Não Cumulatividade na cobrança do PIS
• 01.12.2002, Passou a vigorar o sistema de Não Cumulatividade para o PIS
COFINS Não Cumulativo
• 30.10.2003, Publicação da MP 135, posteriormente convertida na Lei nº 10.833/2003.
Responsável pela introdução da Não Cumulatividade na cobrança da COFINS.
• 01.02.2004, Passou a vigorar o sistema de Não Cumulatividade para a COFINS.
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
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37
O que é o Regime Não Cumulativo?
Nesse regime, é permitido o desconto de créditos apurados com base em
custos, despesas e encargos da PESSOA JURÍDICA, definidos em LEI!
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
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38
Quem está obrigado ao Regime Não Cumulativo?
Em regra, as PJ’s optantes pelo LUCRO REAL, exceto os casos em que a PJ ou
a receita auferida é obrigada ao Regime Cumulativo.
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
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39
Qual o Fato Gerador do PIS e da COFINS Não Cumulativos? 
Auferir receita (Ressalvadas as exclusões e isenções previstas)
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
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40
Qual a Base de cálculo do PIS e da COFINS Não Cumulativos? 
As Leis nº 10.637/02 e nº 10.833/03, as quais versam sobre o regime não
cumulativo do PIS e da COFINS, definem que a base de cálculo será a Receita
Bruta, incluindo-se a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica,
sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação
contábil adotada para as receitas.
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
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41
 O que pode ser excluído da Base de Cálculo do PIS e da COFINS?
• Devoluções e Vendas canceladas;
• Descontos concedidos incondicionalmente (Bonificações concedidas se configurarem
desconto incondicional concedido);
• IPI incidente sobre as vendas;
• ICMS cobrado por substituição tributária;
• Juros de AVP. (Incluído pela Lei nº 12.973/2014);
• Demais resultados (exemplo:. reversão de provisões e créditos baixados como perda,
resultado positivo de equivalência patrimonial, etc.).
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
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42
 As contribuições para o PIS e a COFINS não incidem sobre:
• receitas isentas ou não alcançadas pela incidência ou sujeitas à alíquota “zero” ;
• receitas da revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição é exigida da empresa
vendedora, na condição de substituta tributária;
• receitas de exportação de mercadorias para o exterior;
• receitas de prestação de serviços para pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior, cujo
pagamento represente ingresso de divisas;
• vendas para empresa comercial exportadora, com o fim específico de exportação;
• as receitas não operacionais (venda do ativo imobilizado); e,
• a receita decorrente da transferência onerosa, a outros contribuintes do ICMS, de créditos de
ICMS originados de operações de exportação.
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
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43
PIS
COFINS
1,65%
7,60%
Qual a alíquota do PIS e da COFINS Não Cumulativos?
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
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44
PIS
COFINS
6912
5856
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
Quais códigos de Receita utilizamos no PIS e COFINS Não Cumulativos?
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45
Possibilidade de Tomada de Créditos:
Das contribuições não cumulativas apuradas, a PJ poderá descontar créditos
calculados em relação a custos, despesas e encargos, desde que
relacionados nos arts. 3º das Leis nº 10.637/2002 e nº 10.833/2003
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
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46
Os créditos permitidos podem ser:
Gerais (sem condição de ligação do gasto com a produção do bem ou
serviço)
 Restritos(com condição de ligação do gasto com a produção do bem ou
serviço)
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
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47
Os créditos gerais são:
 Energia elétrica e térmica consumida no estabelecimento da PJ
 Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos a PJ, utilizados na atividade da
empresa;
 Valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de PJ, exceto do
SIMPLES;
 Edificações e benfeitorias em imóveis utilizados na atividade da empresa
 Vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento fornecido aos
empregados por PJ de serviços de limpeza, conservação e manutenção
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
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48
Os créditos restritos são:
 Bens adquiridos para revenda, exceto quando adquirido por substituição tributária
 Bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços, e na produção ou
fabricação de bens ou produtos destinados à venda
 Bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha integrado faturamento do
mês ou de mês anterior, tributada pela sistemática da não cumulatividade
 Armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda de bens e serviços, quando
o ônus for suportado pelo vendedor
 Máquinas e equipamentos utilizados na produção ou prestação de serviço
Regimes Normais de Incidência
Regime Não Cumulativo
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49
Os créditos de Exportação:
A pessoa jurídica que aufira receitas decorrentes de operações de exportação de mercadorias
para o exterior, prestação de serviços à pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior, com
pagamento em moeda conversível, e vendas a empresa comercial exportadora, poderá calcular os
créditos em relação a custos, despesas e encargos vinculados a essas receitas.
Atenção!! Empresa comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim
específico de exportação é vedado apurar créditos vinculados a essas aquisições.
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50
Aquisições de Empresas do Lucro Presumido e do Simples Nacional dar
direito a crédito de PIS e COFINS?
Simples Nacional: Conforme previsto no Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 15, de 26/2007 as
pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa da Contribuição para o PIS e a
COFINS, observadas as vedações previstas e demais disposições da legislação aplicável, podem
descontar créditos calculados em relação às aquisições de bens e serviços de pessoa jurídica
optante pelo Simples Nacional.
Lucro Presumido: Assim, mesmo quando a empresa vendedora é do Lucro Presumido, e portanto
pagou PIS e COFINS às alíquotasde 0,65% e 3% respectivamente, permanece o direito ao crédito
para a empresa adquirente que esteja no lucro real, e o percentual do crédito será, regra geral, de
1,65% para o PIS e 7,6% para a COFINS.
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Regime Não Cumulativo
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51
A tabela abaixo contém algumas situações exemplificativas que envolvem a empresa vendedora e a
empresa compradora em relação à constituição do Crédito de PIS e COFINS a descontar em cada mês:
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Situação Tributária no 
Vendedor
Situação Tributária no 
Comprador
Constituição de 
Crédito no Comprador
Alíquota Zero Tributado na Revenda NÃO
Alíquota Zero Alíquota Zero NÃO
Tributado Tributado na Revenda SIM
Tributado Alíquota Zero SIM
Monofásico Alíquota Zero NÃO
Suspensão Tributado na Revenda Crédito Presumido
Suspensão Suspensão NÃO
Substituição Tributária Alíquota Zero NÃO
Isenção ou Não-Incidência Para Exportação NÃO
SIMPLES NACIONAL Tributado na Revenda SIM
LUCRO PRESUMIDO Tributado na Revenda SIM
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52
Insegurança Jurídica para o Contribuinte
 Há Insegurança Jurídica quanto a definição de quais custos que geram direito de
crédito na sistemática do PIS e COFINS “não cumulativos” principalmente para as
pessoas jurídicas prestadoras de serviços.
 Consequências: Contribuinte pode estar em risco caso utilize créditos restritos
discutíveis ou pode estar perdendo competitividade caso não os utilize
 Decisões Conflitantes: RFB x CARF x Tribunais Judiciais
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53
Conceito de Insumo na definição legal Leis nºs 10.637 e 10.833 [art. 3º]
Art. 3o Do valor apurado na forma do art. 2o a pessoa jurídica poderá descontar créditos
calculados em relação a:
(...)
II - bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação
de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes, exceto em relação
ao pagamento de que trata o art. 2o da Lei no 10.485, de 3 de julho de 2002, devido pelo
fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega dos veículos
classificados nas posições 87.03 e 87.04 da Tipi;
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54
• Conceito de Insumo na definição fiscal IN SRF nº 404 [art. 8º, § 4º]
(...)
§ 4 º Para os efeitos da alínea “b” do inciso I do caput , entende-se como insumos:
I - utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda:
a) a matéria-prima, o produto intermediário, o material de embalagem e quaisquer outros bens
que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou
químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, desde que não
estejam incluídas no ativo imobilizado;
b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na
produção ou fabricação do produto;
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• Conceito de Insumo na definição fiscal IN SRF nº 404 [art. 8º, § 4º]
(...)
§ 4 º Para os efeitos da alínea “b” do inciso I do caput , entende-se como insumos:
II – utilizados na prestação de serviços:
a) os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, desde que não estejam
incluídos no ativo imobilizado; e
b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou
consumidos na prestação do serviço.
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Três Correntes em Debate para a Tomada de Créditos de Insumos nas
esferas Administrativa e Judicial
 Conceito da Legislação do IPI
 Conceito da Legislação do IRPJ
 Definição Própria
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• Insumos na Jurisprudência administrativa
1ª Fase – Definição do IPI
Acórdão nº 201-79.759, da 1ª Câmara do 2º CC
(...)No cálculo da COFINS o sujeito passivo somente poderá descontar créditos calculados
sobre valores correspondentes a insumos, assim entendidos os bens ou serviços aplicados
ou consumidos diretamente na produção ou fabricação de bens e na prestação de
serviços, não se considerando como tal despesas realizadas com fretes, despachos,
carretos, bônus de terceiros, aluguéis, comissões, depreciações ou gastos com vendas e
despesas administrativas. (...)
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• Insumos na Jurisprudência administrativa
2ª Fase – Definição do IRPJ
Acórdão nº 3202-00.226, da 2ª Câmara do 2º CC
(...)O conceito de insumo dentro da sistemática de apuração de créditos pela não
cumulatividade de PIS e Cofins deve ser entendido como toda e qualquer custo ou despesa
necessária à atividade da empresa, nos termos da legislação do IRPJ, não devendo ser
utilizado o conceito trazido pela legislação do IPI, uma vez que a materialidade de tal
tributo é distinta da materialidade das contribuições em apreço. (...)
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• Insumos na Jurisprudência administrativa
3ª Fase – Definição própria
Acórdão nº 930301.740 da 3ª Turma da CARF
(...) Os dispêndios, denominados insumos, dedutíveis da Cofins não cumulativa, são todos
aqueles relacionados diretamente com a produção do contribuinte e que participem,
afetem, o universo das receitas tributáveis pela referida contribuição social.(...)
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• Insumos na Jurisprudência Judicial
1ª Fase – Definição do IPI
Apelação Cível nº 200772010007910 (TRF 4ª Região)
(...) o conceito de insumo esposado na IN SRF n.º 404/04 está de acordo com a legislação
pertinente, uma vez que restringe o creditamento aos elementos que compõem
diretamente o produto ou serviço e não à atividade geral da empresa.(...)
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• Insumos na Jurisprudência Judicial
2ª Fase – Definição do IRPJ
Apelação Cível nº 0029040-40.2008.404.7100/RS (TRF 4ª Região)
(..) Por isso, o critério que se mostra consentâneo com a noção de receita é o adotado
pela legislação do imposto de renda, em que os custos e as despesas necessárias para a
realização das atividades operacionais da empresa podem ser deduzidos. (...)
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• Insumos na Jurisprudência Judicial
3ª Fase – Definição própria
Apelação em Mandado de Segurança nº 200332000008496 (TRF 1ª Região)
(...)Quando pretende se creditar dos valores relativos aos bens que não sejam diretamente utilizados na
fabricação de produtos destinados à venda, a autora quer o alargamento do conceito de insumo tal como
previsto nas Leis nºs 10.637/02 e 10.833/03. As limitações impostas pelos arts. 3º, VI e 15, II, da Lei n.
10.833/03 devem ser respeitadas porquanto o conceito de insumo, no regime da não-cumulatividade, é
taxativo. Se o legislador quisesse alargar o conceito de insumo para abranger todas as despesas do
prestador de serviço, o artigo 3º das Leis nº 10.637/2002 e 10.833/2003 não traria um rol detalhado de
despesas que podem gerar créditos ao contribuinte.
Não cabe ao Poder Judiciário ampliar ou reduzir o alcance das normas legais que regem a tributação, a
pretexto de corrigir eventuais distorções, posto que essas questões tem natureza de política tributária e
competem aos Poderes Legislativo e Executivo. (...)
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• Insumos na Jurisprudência Judicial
STJ – Minuta de votodo Min. Mauro Campbell Marques – pedido de vista pelo Min.
Herman Benjamin
Recurso especial nº 1.246.317 - MG (2011/0066819-3)
(...)5. São "insumos", para efeitos do art. 3º, II, da Lei n. 10.637/2002, e art. 3º, II, da Lei n. 10.833/2003,
todos aqueles bens e serviços pertinentes ao, ou que viabilizam o processo produtivo e a prestação de
serviços, que neles possam ser direta ou indiretamente empregados e cuja subtração importa na
impossibilidade mesma da prestação do serviço ou da produção, isto é, cuja subtração obsta a atividade da
empresa, ou implica em substancial perda de qualidade do produto ou serviço daí resultantes.
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Conceito de Insumo (Conclusões)
Seriam aplicáveis as IN nº 247/02 e nº 404/04 e os critérios do IPI que são
demasiadamente restritivos, ou os critérios do IRPJ que são demasiadamente
abrangentes?
Tem-se a necessidade de provar que a despesa/insumo foi UTILIZADO na produção,
fabricação e/ou serviço?
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O que fazer diante das diferentes interpretações
• Adotar a definição fiscal?
• Consultar a administração tributária?
• Ingressar com medida judicial?
• Adotar uma definição mais ampla?
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Situação Especial de Faturamento Misto
Isso ocorre quando a PJ sujeitar-se à incidência Não Cumulativa das
contribuições em relação apenas à parte de suas receitas, ou seja, apurar
concomitantemente, receitas sujeitas ao regime CUMULATIVO e ao regime
NÃO CUMULATIVO.
Nessa forma, o crédito será apurado exclusivamente em relação aos custos,
despesas, e aos encargos vinculados às receitas que forem não cumulativas
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Situação Especial de Faturamento Misto (Continuação)
Quando houver ocorrência de FATURAMENTO MISTO, o crédito será
determinado, a critério da PJ, pelo método de:
- Apropriação direta, inclusive em relação aos custos, por meio de sistema
de contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração
- Rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns
à relação percentual existente entre a receita bruta sujeita à incidência não
cumulativa e a receita bruta total, auferidas em cada mês
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Situação Especial de Faturamento Misto (Continuação)
Se a empresa não possuir sistema de contabilidade de custos integrada e 
coordenada com a escrituração, o crédito será determinado como no 
exemplo a seguir:
O método escolhido deverá ser aplicado por todo o ano calendário
Receitas sujeitas ao regime não cumulativo X 100 = Percentual da receita sujeita 
ao regime não cumulativoReceita total
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Novidade favorável ao contribuinte!!!
Foi publicado em 9 de junho, no Diário Oficial da União, o Ato Declaratório Interpretativo
nº 04/2016, no qual a Receita Federal do Brasil normatiza o entendimento sobre o Rateio
proporcional de créditos de PIS/COFINS não cumulativos, na venda de produtos
Monofásicos.
• Portanto, as receitas decorrentes da venda de produtos monofásicos podem ser incluídas
dentre as receitas não cumulativas, para fins de cálculo da relação percentual entre a receita
bruta sujeita à incidência não cumulativa e a receita bruta total.
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Case 1
Considere que uma empresa de Comércio Varejista de Equipamentos Eletrônicos, para o 
mês 06/2016, obteve as seguintes movimentações:
1- Realize apuração do PIS e COFINS.
DESCRIÇÃO VALOR
Compra de mercadoria sujeita a não cumulatividade
PS4 (120 unidades)
R$ 120.000,00
Despesa de Aluguel do Prédio da Loja (PJ) R$ 12.000,00
Venda de mercadoria sujeita a não cumulatividade
PS4 (120 unidades)
R$ 480.000,00
Devolução de mercadoria sujeita a não cumulatividade
PS4 (5 unidades)
R$ 20.000,00
Despesa com energia elétrica da loja R$ 2.100,00
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Case 2
Considere que uma empresa de prestação de Serviço de Limpeza, para o mês 06/2016, 
obteve as seguintes movimentações:
1- Realize apuração do PIS e COFINS.
DESCRIÇÃO VALOR
Despesa com Vale-Transporte dos funcionários lotados no departamento de serviços R$ 7.000,00
Despesa com Vale-Alimentação dos funcionários lotados no departamento de serviços R$ 14.000,00
Receita decorrente dos serviços prestados R$ 200.000,00
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Case 3
Considere que uma empresa de Comércio Varejista de Equipamentos Eletrônicos, para o 
mês 06/2016, obteve as seguintes movimentações:
1- Realize apuração do PIS e COFINS. 
DESCRIÇÃO VALOR
Compra de mercadoria sujeita a não cumulatividade
SMARTPHONE LG – NCM 8517.1231 (300 unidades)
R$ 300.000,00
Despesa de Aluguel do Prédio da Loja (PJ) R$ 18.100,00
Receita de Aluguel de Prédio comercial R$40.000,00
Venda de mercadoria sujeita a não cumulatividade
SMARTPHONE LG – NCM 8517.1231 (300 unidades)
R$ 420.000,00
Devolução de mercadoria sujeita a não cumulatividade
SMARTPHONE LG – NCM 8517.1231 (25 unidades)
R$ 35.000,00
Despesa com energia elétrica da loja R$ 2.100,00
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Regime Não Cumulativo
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Case 4
Segue as informações de Receitas, Custo e Despesas de uma Concessionária de veículos 
novos usados. Receita Bruta Valor Percentual
Mercado Interno, sujeito a apuração não cumulativa 700.000,00 70
Veículos Usados, sujeito a apuração cumulativa 300.000,00 30
TOTAL 1.000.000,00 100
Custos, Despesas e Encargos Valor
Vinculado exclusivamente às receitas no Mercado Interno sujeitas a não 
cumulatividade (Passiveis de Crédito)
300.000,00
Vinculados exclusivamente às receitas de veículos Usados – Custo de Aquisição 150.000,00
Despesas comuns (Energia Elétrica ) 50.000,00
TOTAL 500.000,00
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Regime Não Cumulativo
1- Realize apuração do PIS e COFINS. 
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Compensação de créditos 
acumulados de PIS e COFINS
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Créditos acumulados de PIS e COFINS podem ser compensados com outros 
Impostos?
Para melhor entendimento, é importante diferenciarmos duas situações em relação aos
créditos do PIS e COFINS:
a) Créditos utilizados apenas para dedução dos valores do PIS e COFINS devidos
mensalmente; e
b) Créditos utilizados para dedução dos valores de PIS e COFINS devidos mensalmente
ou para compensação com outros tributos administrados pela RFB.
Regimes Normais de Incidência
Compensação de créditos acumulados de PIS e COFINS
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Conclusão:
1. Na 1ª situação: Os créditos estão veiculados a um Receita Tributadas, portanto só
devem ser utilizados par abater os débitos da apuração do PIS e da COFINS.
2. Na 2º situação: O que ocorre neste segundo grupo é que as empresas possuem os
créditos elencados nos artigos 3º das Leis nº 10.637/02 e 10.833/03, no entanto, NÃO
tem como utilizá-los integralmente porque suas vendas (total ou parcialmente)
possuem algum benefício fiscal. Exemplo: suspensão, alíquotas zero, isenção,
imunidade, etc.
Portanto, para as empresas que têm créditos, mas não têm débitos suficientes para
desconto de todos os créditos gerados em sua operação, a RFB permite o uso de tais
créditos para compensação com outros tributos administrados pela RFB (exceto INSS).
Sugestão: Leia os artigos 49 a 54 da IN RFB nº 1.300/2012.
RegimesNormais de Incidência
Compensação de créditos acumulados de PIS e COFINS
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Quais são os créditos de PIS e COFINS passíveis de Compensação?
São aqueles créditos vinculados à receita não-tributada no mercado
interno e à receita de exportação.
Exemplos:
1. Uma rede de lojas do Regime Não Cumulativo que só vende Perfumaria, toda a sua Receita é
Monofásica, os produtos não tem crédito na compra nem débito na venda. Mas por ser
Regime Não Cumulativo ela tem crédito de outros gastos, como serviços adquiridos e
materiais de uso consumo que possuam tributação normal. Com isto a empresa vai
acumulando créditos e este crédito pode ser compensado ou ressarcido, pois a empresa não
tem débitos.
2. Da mesma forma empresas com grande volume de exportações, vai acumular crédito, pois as
exportações não geram débitos.
Regimes Normais de Incidência
Compensação de créditos acumulados de PIS e COFINS
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Como serão efetuadas as compensações dos Créditos acumulados de PIS e 
COFINS?
A compensação dos créditos do PIS e da COFINS serão efetuada, a partir do envio para
RFB do Programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante a
Declaração de Compensação, a qual deverão ser anexados documentos comprobatórios
do direito creditório. (Exemplos: notas fiscais relativas às operações geradoras desses
créditos, bem como, das saídas com benefícios fiscais).
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Compensação de créditos acumulados de PIS e COFINS
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Retenções na Fonte
(PIS e COFINS)
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Estão Sujeitos à Retenção na Fonte, as Operações com:
Órgãos Públicos
a) Órgãos, Autarquias e Fundações Federais (Lei nº 9.430/96, art. 64);
b) Órgãos, Autarquias e Fundações dos Estados, DF e Municípios (Lei n.10.833/03, art. 33); e,
c) Demais Entidades da Administração Pública Federal (Lei n. 10.833/03, art. 34).
Sobre os pagamentos que efetuarem a pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou na
prestação de serviços em geral, inclusive obras.
A retenção será efetuada mediante aplicação dos percentuais constantes da Tabela de Retenção
apresentada no Anexo I da IN SRF nº 539/2005, que engloba os tributos IRPJ, CSLL, PIS e COFINS.
Retenção na Fonte
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81
Estão Sujeitos à Retenção na Fonte, os Pagamentos Efetuados por:
Pessoas Jurídicas de Direito Privado - 4,65% (PIS, COFINS e CSLL) (Lei n. 10.833/03, art.
30)
Pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação
de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação
de mão de obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito,
seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços
profissionais.
É dispensada a retenção para pagamentos de retenção das contribuições igual ou inferior a R$ 10,00 ou
pagamentos totais efetuados de R$ 215,05 (215,05 x 4,65% = 10). Ocorrendo mais do que um pagamento
no mês, deverá ser observado esse limite para a somatório dos valores.
Retenção na Fonte
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FATURAMENTO (RECEITA BRUTA MENSAL)
(+) DEMAIS RECEITAS
(-) DEDUÇÕES, EXCLUSÕES, NÃO-INCIDÊNCIAS...
(=) BASE DE CÁLCULO MENSAL DE PIS/COFINS
(x) ALÍQUOTA DE PIS ou COFINS
(=) PIS ou COFINS APURADOS NO MÊS
(-) CRÉDITO DE PIS/COFINS A DESCONTAR
(=)PIS ou COFINS DEVIDOS NO MÊS
(-) PIS ou COFINS RETIDOS NA FONTE
(=) VALOR DO PIS ou COFINS A PAGAR
Retenção na Fonte
Visão Global
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83
Restituição ou Compensação do PIS e da COFINS Retidas na Fonte
Quando não for possível a dedução dos valores de PIS e COFINS retidos na fonte dos valores a pagar das
respectivas Contribuições no mês de apuração, esses valores retidos poderão ser restituídos ou
compensados com débitos relativos a outros tributos administrados pela RFB.
Observações:
Fica configurada a impossibilidade da dedução, quando o montante de PIS/COFINS retidos no mês
exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês.
Para efeito da determinação do excesso mencionado, considera-se contribuição a pagar no mês da
retenção o valor da contribuição devida descontada dos créditos apurados nesse mês.
A restituição será requerida à RFB mediante o formulário Pedido de Restituição ou Ressarcimento,
constante do Anexo I da Instrução Normativa Nº 1.300/2012.
Retenção na Fonte
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Regimes Especiais de Incidência
 Incidência Monofásica
 Substituição Tributária
 Base de Cálculo Diferencia
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85
Introdução
A tributação diferenciada (incidência monofásica ou concentrada) abrange um grupo de produtos que estão
sujeitos à aplicação de alíquotas diferentes das usuais de 0,65% e 3% (regime cumulativo) e 1,65% e 7,6%
(regime não-cumulativo).
A tributação diferenciada se assemelha à substituição tributária, uma vez que neste regime o ônus de toda
a cadeia de comercialização de determinado produto também é suportado pelo fabricante ou importador.
Ocorre que nesse caso, aplicam sobre a receita auferida na venda de tais produtos alíquotas maiores que as
usuais. Os demais contribuintes da cadeia (atacadistas e varejistas), em contrapartida, são beneficiados
com redução a zero das alíquotas.
Sobre a receita obtida com a venda dos demais produtos, não incluídos na incidência monofásica, o
PIS/PASEP e a COFINS devem ser calculados na sistemática geral de incidência. Ou seja, um determinado
contribuinte poderá ter determinadas receitas sujeitas à incidência monofásica e outras sujeitas ao regime
geral.
Regimes Especiais de Incidência
Incidência Monofásica
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86
Produtos sujeitos a alíquotas diferenciadas
Atualmente, estão sujeitos à tributação concentrada os seguintes produtos:
• a) Gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, querosene de aviação e nafta petroquímica;
• b) Biodiesel;
• c) Álcool, inclusive para fins carburantes;
• d) Veículos, máquinas, autopeças, pneus novos de borracha e câmaras-de-ar de borracha;
• e) Medicamentos, produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal;
• f) Bebidas frias.
Regimes Especiais de Incidência
Incidência Monofásica
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87
Desconto de créditos
• Como mencionado, a incidência monofásica não é exceção à aplicação do regime não-cumulativo, que
permite o desconto de créditos das contribuições. Todavia, há algumas singularidades que precisam ser
destacadas.
Atacadistas e varejistas
• A RFB entende que os comerciantes atacadistas e varejistas, mesmo que submetidos ao regime não-
cumulativo, não podem descontar créditos em relação à aquisição de tais produtos para revenda. Tal
vedação se mostra coerente, tendo em vista que a saída de tais produtos ocorre à alíquota zero, ou seja,
não haveria débitos a serem deduzidos pelos créditos.
• No entanto, esse entendimento se mostra incoerente com o artigo 17 da Lei 11.033/04 que determina
que as vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não-incidência da Contribuição para o
PIS e aCOFINS não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações.
Regimes Especiais de Incidência
Incidência Monofásica
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88
Introdução
• A substituição tributária refere-se à sistemática de tributação onde o legislador estabelece a
antecipação da incidência do tributo em relação a operações sucessivas. Para isso, elege como
sujeito passivo, o substituto tributário.
• Sempre que houver Substituição Tributária para alguma Receita, a tributação se dará pelo
regime cumulativo.
Cigarros e Cigarrilhas (Produtor/ Fabricante)
• No caso da venda de cigarros e cigarrilhaso legislador estipulou como substituto tributário
(sujeito passivo), o fabricante ou o importador, que deve recolher a Contribuição para o
PIS/PASEP e COFINS para si e para os comerciantes das operações de venda subseqüentes.
Regimes Especiais de Incidência
Substituição Tributária
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89
Introdução
• A substituição tributária refere-se à sistemática de tributação onde o legislador estabelece a
antecipação da incidência do tributo em relação a operações sucessivas. Para isso, elege como
sujeito passivo, o substituto tributário.
• Sempre que houver Substituição Tributária para alguma Receita, a tributação se dará pelo
regime cumulativo.
Cigarros e Cigarrilhas (Produtor/ Fabricante)
• No caso da venda de cigarros e cigarrilhas o legislador estipulou como substituto tributário
(sujeito passivo), o fabricante ou o importador, que deve recolher a Contribuição para o
PIS/PASEP e COFINS para si e para os comerciantes das operações de venda subseqüentes.
Regimes Especiais de Incidência
Substituição Tributária
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90
Cigarros e Cigarrilhas (Atacadista/ Varejista)
• Atacadistas e varejistas podem excluir da base de cálculo as receitas das vendas de cigarros e cigarrilhas,
uma vez que já foi tributada na fonte.
Veículos Auto Propulsados (Produtor/ Fabricante)
• No caso de venda de veículos auto propulsados constantes de uma lista de NCMs para Varejistas, o
legislador estipulou como substituto tributário (sujeito passivo).
Veículos Auto Propulsados (Varejista)
• Varejistas podem excluir da base de cálculo as receitas das vendas de veículos auto propulsados, uma vez
que já foi tributada na fonte. (OBS: Apenas varejistas, os atacadistas estão no regime normal)
Regimes Especiais de Incidência
Substituição Tributária
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91
Introdução
Tributação pelo Regime cumulativo, todavia com possibilidade de abatimento do custo da aquisição ou
parte dele.
Receitas Sujeitas:
- Receitas relativas às operações de venda de veículos usados (abate o custo da aquisição).
- Receitas de Operações de câmbio realizadas por instituição autorizada pelo BACEN (tributa a
diferença entre preço de venda e preço de compra da moeda estrangeira).
Regimes Especiais de Incidência
Base de Cálculo Diferenciada
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Desoneração do PIS e da COFINS
 Imunidade
 Isenção
 Não incidência
 Alíquota Zero
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93
Introdução:
A IMUNIDADE decorre de previsão constitucional e tem por objetivo limitar, impedir que
haja tributação sobre um determinado fato ocorrido. É uma forma de não incidência
determinada constitucionalmente.
São imunes, as receitas decorrentes de:
Vendas de Bens e Serviços para o exterior (exportação);
Desoneração do PIS e da COFINS
Imunidade
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Introdução:
• Na isenção ocorre o fato gerador, mas não ocorre o lançamento. Decorre de previsão em Lei e pode ser
definida como a possibilidade normativa de dispensa do tributo.
Exemplos de Isenção
• Dos recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas Públicas e sociedades de economia mista;
• Mantidas no exterior, decorrentes da prestação de serviços para PF/PJ residente/ domiciliada no exterior;
• Do fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de bordo em (...)
• Do transporte internacional de cargas ou passageiros
• Auferidas pelos estaleiros navais brasileiros;
• Frete de mercadorias transportadas entre o País e o exterior pelas embarcações registradas no REB
• Decorrentes da Itaipu Binacional
• Entidades participantes da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014
• Programa Universidade para Todos (PROUNI)
• Telecomunicações – Serviços e venda a varejo de componentes e equipamentos
Desoneração do PIS e da COFINS
Isenção
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Introdução:
• Ocorre quando o legislador poderia instituir a tributação do tributo, mas se absteve de fazê-lo em
determinadas situações.
Exemplos de Não incidência:
• Receita bruta auferida nas operações de venda de biodiesel por pessoa jurídica não enquadrada na condição
de industrial ou importador;
• Vendas de materiais e equipamentos, prestação de serviços decorrentes dessas operações, efetuadas
diretamente a ITAIPU BINACIONAL
• Serviços de hotelaria pagos por residentes ou domiciliados no exterior
• Receita bruta auferida nas operações de venda de querosene de aviação e de biodiesel por PJ não enquadrada
Produtor ou Importador
• Venda de querosene de aviação por produtora ou importadora a distribuidora, quando o prod. for destinado ao
consumo por aeronave em tráfego internacional
Desoneração do PIS e da COFINS
Não Incidência
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Introdução:
• Ocorre quando o legislador reduz a alíquota de determinado produto a zero.
Exemplos de Alíquota Zero:
• Alimentos;
• Gases;
• Livros Técnicos.
Desoneração do PIS e da COFINS
Alíquota Zero
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Case 1
Empresa tributada pelo Lucro Presumido. Todas as Receitas são Não Cumulativas
• Receita de Venda R$ 1.500.000,00
• Outras Receitas Operacionais R$ 10.000,00
• Descontos Incondicionais R$ 10.000,00
• Devoluções de Vendas R$ 50.000,00
A empresa explora o ramo farmacêutico e 80% da receita corresponde a produtos com alíquota
monofásica. Do valor dos descontos incondicionais, 40% representam descontos comerciais na
venda de remédios com a alíquota monofásica. A totalidade das vendas anuladas é decorrente de
devoluções de medicamentos com a alíquota concentrada.
1 – Calcule o valor do PIS e COFINS devidos.
Regimes Especiais de Incidência
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Case 2
Empresa tributada pelo Lucro Presumido. Todas as Receitas são Não Cumulativas
• Receita de Venda R$ 1.500.000,00
• Outras Receitas Operacionais R$ 10.000,00
• Descontos Incondicionais R$ 10.000,00
• Devoluções de Vendas R$ 50.000,00
• ICMS s/Vendas R$ 55.000,00
• Energia Elétrica R$ 20.000,00 
A empresa explora o ramo de venda de combustíveis e 90% de sua receita é decorrente de venda 
de gasolina, óleo diesel e álcool carburante. As devoluções de vendas são decorrentes das vendas 
da loja de conveniência.
1 – Calcule o valor do PIS e COFINS devidos.
Regimes Especiais de Incidência
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Obrigações Acessórias
 DCTF
 DACON
 EFD – PIS/COFINS ou Contribuições 
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100
DCTF:
• Onde informará o valor do débito já líquido das retenções sofridas, bem assim, a forma de
quitação do débito.
DACON:
• O Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) foi instituído em substituição ao
Demonstrativo de Apuração da Contribuição para o PIS/PASEP não-cumulativo (DAPIS) e visa
informar ao Fisco como foi realizada a apuração do PIS e da COFINS não-cumulativos. A DACON
foi extinta a partir dos fatos geradores ocorridos em janeiro de 2014.
EFD PIS/COFINS ou Contribuições:
• Substituta do DACON, entrou em vigor a partir de janeiro de 2012. Onde informará todas as
receitas, as aquisições com direito a créditos da não cumulatividade, bem como apuração das
contribuições sociais.
Obrigações Acessórias
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101
DCTF:
• As pessoas jurídicas devem apresentar a DCTF até o 15º (décimo quinto) dia útil do 2º (segundo) mês
subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.
DACON:
• O DACON deveria ser apresentado até o 5º (quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao mês de
referência.No caso de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial, o DACON deveria ser
apresentado pela pessoa jurídica extinta, incorporada, incorporadora, fusionada ou cindida até o 5º
(quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao da realização do evento.
EFD PIS/COFINS ou Contribuições:
• A EFD-Contribuições será transmitida mensalmente ao Sped até o 10º (décimo) dia útil do 2º (segundo)
mês subsequente ao que se refira a escrituração, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão e
cisão total ou parcial.
Obrigações Acessórias
Prazo de Entrega
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102
Encerramento
Dúvidas e 
Sugestões
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103
Encerramento
Obrigada!
Professora Marília Bezerra
E-mail: marilianara@gmail.com

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