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Otosclerose- diagnostico

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(Manual de Otorrinolaringologia e cirurgia de cabeça e pescoço – coordenadores Fernando Freitas Ganança e Paulo Pontes)
Diagnóstico
Geralmente, o diagnóstico da otosclerose é clínico sendo fundamentado pela anamnese, exame físico e avaliação audiométrica. Contudo, essa avaliação não é capaz, por si só, de definir com precisão a extensão e o grau de comprometimento das estruturas da orelha, sendo, portanto, um diagnóstico não definitivo. Somente por meio de estudos histológicos do osso temporal é que se pode angariar o diagnóstico definitivo da otosclerose, assim como sua extensão. Os exames de imagem vêm adquirindo um papel extremamente relevante no diagnóstico e na abordagem terapêutica da otosclerose. 
A TCAR (tomografia computadorizada de alta resolução) proporciona uma avaliação precisa do osso temporal, permitindo evidenciar alterações estruturais mínimas. Sendo assim, útil para uma análise minuciosa da doença e descarte de outras possíveis causas para a surdez.
Os sintomas comuns de pacientes com otosclerose são: hipoacusia progressiva, vertigem, tontura, zumbido e, em alguns casos, perda de equilíbrio. O indivíduo acometido por essa afecção tende a ter a fala mais tranquila, enquanto outros que possuem surdez costumam a falar alto. É válido relatar que pacientes com otosclerose podem ouvi melhor em ambientes mais ruidosos. 
Exames complementares
São exames simples, práticos e amplamente disponíveis. Estes são realizados para observar o padrão condutivo de perda auditiva e alguns outros parâmetros como os que apresentam o enrijecimento do mecanismo de transmissão sonora pela orelha média, ou seja, na cadeia ossicular. 
Os principais exames que buscam diagnosticar a otosclerose são:
Avaliação Audiométrica – a perda auditiva condutiva provocada pela otosclerose é causado pelo envolvimento e consequentemente fixação da articulação estapediovestibular. Incialmente, o déficit condutivo é maior nas frequências graves (curva audiométrica ascendente); com a progressão da doença pela fixação da platina do estribo, frequências agudas são envolvidas (curva audiométrica mais horizontalizada).
Reflexo estapediano – sua ausência é característica da otosclerose clínica. Em fases iniciais, o reflexo tende a manter-se minimamente com a fixação mínima do estribo na janela oval, mas com o desenvolvimento da doença há a perda completa do reflexo.

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