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11 PARTOGRAMA

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Partograma
Enfª Obstetra :MSC ; Kelle Magalhães
Conceito
 É a representação gráfica do trabalho de
parto que permite acompanhar sua evolução,
documentar, diagnosticar alterações e indicar
as tomadas de condutas apropriadas para a
correção destes desvios, ajudando ainda a
evitar intervenções desnecessárias.
Importância
 A importância do Partograma confirma-se
quando, num momento definido, avaliamos
a evolução do parto como um todo: a
dilatação cervical, a descida da
apresentação, a posição fetal, a variedade
de posição, a freqüência cardíaca fetal, as
contrações uterinas, a infusão de líquidos e
a analgesia.
 Menor custo
 Menor taxa de complicações
 Menor mortalidade materna 
 Menor morbidez perinatal
 Menor taxa de infecção
 Mais fisiológico
 Mais seguro para mulher e criança
Vantagens do parto natural
1994 – Segundo a WHO : 
Usar o Partograma reduz significativamente: 
 a taxa de partos operatórios,
 o tempo do trabalho de parto e a 
 morbi-mortalidade neonatal
Partograma
Fisiologia da dilatação cervical
 Fase latente (fase inicial): variam de 1-3/4
cm de dilatação, DU = 1-2/10’/15-20”;
 Fase ativa (fase de ação): variam de 4 cm
de dilatação evoluindo para 8-9cm, com
DU = 3-4/10’/30-45”.
Erro de construção 
do Partograma
Erro de construção do 
Partograma
(Preenchido na fase 
latente)
Possíveis Diagnósticos 
e 
Condutas Resolutivas
Fase ativa 
prolongada
Diagnóstico
Dilatação lenta do colo 
(velocidade < 1cm/h)
Partograma
Fase ativa 
prolongada
Causas
Contrações uterinas 
não eficientes
Partograma
Fase ativa 
prolongada
Correção
 Estimular a deambulação
 Administrar ocitocina
 Amniotomia
Partograma
Parada secundária
da dilatação
Diagnóstico
 2 toques consecutivos 
s/ evolução da dilatação
no intervalo de 2 ou + horas
 Associação frequente c/ SFA
Partograma
Parada secundária
da dilatação
Causas
 DCP absoluta ou relativa por
defeitos da apresentação 
ou da variedade de posição 
transversa ou posterior
Partograma
Parada secundária
da dilatação
Correção
 Estimular a deambulação
 Amniotomia 
 Analgesia
 Resolução por via alta
Partograma
Parto precipitado
ou Taquitócico
Diagnóstico
 Todo o parto ocorre em 
4 horas ou menos
 Pode ocorrer SFA e lacerações
do trajeto frequentes 
Partograma
Parto precipitado
ou Taquitócico
Causas
 Iatrogenia (uso de ocitócicos)
Partograma
Parto precipitado
ou Taquitócico
Correção
 Suspender o uso do ocitócico
 REVISÃO detalhada do canal 
de parto
Partograma
Período pélvico
prolongado
Diagnóstico
 Período expulsivo com 
descida da apresentação 
muito lenta
Partograma
Período pélvico
prolongado
Causas
 Contratilidade ineficiente
Partograma
Período pélvico
prolongado
Correção
 Amniotomia 
 Uso de ocitócicos
 Posição verticalizada
 Uso de Fórceps
Partograma
Parada secundária
da descida
Diagnóstico
 No período expulsivo: 
2 toques consecutivos com
intervalo de 1 hora, sem a 
descida da apresentação
Partograma
Parada secundária
da descida
Causas
 DCP relativa ou absoluta
Partograma
Parada secundária
da descida
Diagnóstico
 DCP Absoluta: Cesárea
 DCP Relativa: Tentar Fórcips
Partograma
O uso do partograma melhora a 
qualidade da assistência clínica ao 
parto, devendo ser incluído na 
rotina das maternidades
Partograma
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
 BRASIL, Parto, Aborto e Puerpério, 2001.
 BUSSÂMARA, Neme. “Obstetrícia básica”,
3ª edição. Editora savier, 2006.
 REZENDE, Carlos. “Obstetrícia
Fundamental”, Editora Goanabara
koogan, 10ª edição, 2006.
 ZUGAIB, Obstetrícia. Editora Manole, 2008.

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