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Prof Enfermeira Obstetra :MSc ; Kelle Magalhães
Sinônimo de parto difícil.
Pode acontecer por alteração de três fatores:
 A força (contratilidade uterina)
 O trajeto (bacia e partes moles)
 O objeto (feto)
A principal complicação associada a distócia 
é infecção, corioamnionite e duração do TP.
 Podem ocorrer também lesões no assoalho 
pélvico como necroses musculares e fístulas.
 Para o feto as complicações vão desde o 
tocotraumatismo e sofrimento fetal até óbito 
perinatal.
 São as distocias funcionais, ou seja presença 
de anormalidade do fator contrátil durante o 
TP, que influencia diretamente na progressão 
da dilatação cervical.
O uso de ocitocina indiscriminadamente gera 
anormalidades no TP.
Distocia por hipoatividade:Trabalho de parto de
evolução lenta, com contrações uterinas fracas e
ineficientes.
Na distocia por hipoatividade primária o TP se
inicia de forma lenta e ineficaz.
Na secundária, após início de contrações uterinas
adequadas ou exageradas, ocorre diminuição
importante das contrações uterinas. As contrações
se tornam fracas e com intervalo aumentado, por
falta de estímulo uterino ou por exaustão.
Utiliza-se ocitocina e/ou amniotomia.
 Distocia por hiperatividade: É caracterizada por
atividade uterina exarcebada, traduzida pelo aumento
na frequência e intensidade das contrações.
 É dividida em Distócia por hiperatividade com e sem
obstrução.
 Sem obstrução: É comum em grandes multíparas com
evolução rápida do TP (menos que 3 horas). É conhecida
como parto taquitócito.
 As principais complicações são: laceração do canal de
parto (para a mãe) e maior risco de hemorragia intra-
craniana e prolapso do cordão umbilical (para o feto).
 Com obstrução: Ocorre quando existe processo
obstrutivo impedindo o trânsito do feto pelo canal de
parto, com isso as contrações uterinas aumentam
tentando “vencer” esse processo obstrutivo, podendo
ocorrer rotura uterina. O parto cesáreo deve ser
indicado.
Distocia por hipertonia:A hipertonia impede a
progressão da dilatação uterina e dificulta a
oxigenação do feto, devendo-se aumentar a
vigilância fetal. Ela se divide em:
 Polissistolia: presença de mais que 05
contrações em 10 minutos, ou contrações com
duração maior que 02 minutos.
A polissistolia dificulta o relaxamento uterino e
pode aumentar o tônus do útero. O
relaxamento uterino não é completo nos
intervalos das contrações. Pode ser causada
por uso de ocitócitos.
 Superdistensão: Ocorre em casos de gestação
gemelar e polidramnio, podendo levar a
distocia funcional. Pode ser feita amniotomia
para correção.
DPP (descolamento prematuro da placenta):
esse descolamento já é acompanhado de
hipertonia, em caso de feto morto dificulta a
progressão do parto vaginal.
Distocia de dilatação: Ausência de dilatação
cervical ou progressão lenta, apesar da
parturiente apresentar contrações uterinas
adequadas a fase do TP.
 Se caracterizam por presença de distocias
ósseas ou de partes moles dificultando ou
impedindo a passagem do feto.
Distocias ósseas: presença de anormalidade na
forma, na dimensão ou na inclinação na bacia
que dificulte ou impossibilite o parto vaginal.
 As anormalidades ósseas da pelve podem ser no
estreito superior, médio e inferior.
 Para avaliação da bacia óssea pode ser feita a
pelvimetria, por meio da qual, com medidas
externas e toque vaginal se estima as
dimensões da pelve. Também pode ser avaliada
por radiografia, porém ocorrem variações.
 Presença de anormalidades no canal de parto:
colo, vagina e vulva que impessam a progressão
do TP.
 Vulva e períneo: veias varicosas, estenose vulvar,
condiloma acuminado.
 Vagina: presença de septos vaginais.
 Colo: hipertrofia de colo de útero, estenose
cervical e edema de colo.
 Tumores prévios: presença de massa que antepõe
a apresentação, impedindo ou dificultando a
passagem do feto. Os mais comuns são: miomas,
carcinomas e tumores de ovário.
 São as anormalidades que envolvem o feto e
impedem a progressão do TP.
 Tamanho fetal: Impede a progressão do TP
devido dificuldade de passagem no canal de
parto. Fetos com mais de 4 kg, ou em casos
de DCP (desproporção céfalo-pélvica).
Distocia de bisacromial: acontece quando há
o desprendimento do polo cefálico, porém os
ombros não se soltam. É uma complicação
rara porém grave.
 São fatores de risco: obesidade materna,
pós-datismo, diabetes gestacional.
 As complicações maternas são: lacerações do
canal de parto, atonia uterina com hemorragia,
disjunção da sínfise púbica, rotura uterina.
 As complicações fetais são: lesões de plexo
braquial, clavícula, úmero, podendo evoluir para
óbito intra-parto ou neonatal.
Mecanismo da distócia de ombro: a impactação
dos ombros acontece quando o diâmetro
bisacromial entra na pelve alinhado com o
diâmetro do estreito superior. Geralmente não
há dificuldade de passagem da espádua
posterior, porém a espádua anterior fica
encravada na sínfise púbica.
 A dificuldade de prever e prevenir a
ocorrência da distócia de bisacromial faz
com que todas as atenções se voltem para as
manobras de desprendimento dos ombros.
Os procedimentos são:
Não tracionar a cabeça;
 Ampliar a episiotomia;
 Realizar manobra de Mc Roberts (flexão e
abdução das coxas);
 Realizar manobra de Rubin (pressão
suprapúbica, pressionando o ombro
impactado sobre a sínfise púbica);
 Tentar girar os ombros
fetais do diâmetro sagital
para o diâmetro oblíquo.
Dessa maneira o ombro
posterior e o anterior
poderão ser desprendidos
do sacro e do púbis. (Fig
06)
 Para desprender o ombro posterior, pode-se
usar a manobra de Jacquemier. Após
suspender o polo cefálico, introduz-se a mão
pela concavidade do sacro, pega-se o braço e
retira-o pela face anterior do tórax, em
seguida abaixa-se o tronco que liberará o
ombro anterior.
Deve-se segurar o pólo cefálico com uma das
mãos e o braço com a outra, enquanto um
auxiliar desloca o dorso do feto e o roda em
180º afim de transformar o braço posterior
em anterior.
Outra opção é a manobra de Woods, onde deve-se
girar o tronco em 180º em sentido horário. Após
liberação do ombro posterior, roda-se o tronco em
sentido anti-horário 180º, soltando-se o outro
ombro.
Outra opção é a posição de Gaskin, onde se
coloca a parturiente de quatro, invertendo
assim o ombro impactado, desprendendo-o
com mais facilidade.
Manobras que diminuem o diâmetro
bisacromial:
 Fratura de clavícula (deve-se exercer pressão
no meio da clavícula anterior);
 Clidotomia (utiliza-se tesoura para cortar a
clavícula).
 São raras durante o TP.
Devem ser reavaliadas durante o TP porque 
pode ocorrer mudanças no processo, caso 
não haja essa correção, deverá ser indicada 
cesárea.
O pólo fetal é perpendicular ao eixo materno,
ou quando o feto é oblíquo ao eixo da mãe.
 Está relacionada com a multiparidade,
prematuridade, placenta prévia, polidrâmnio e
anormalidades da bacia.
O diagnóstico é feito pela manobra de
Leopold.
No toque vaginal não se percebe nenhuma
parte apresentada.
Após seu diagnóstico deve ser indicada cesária.
A via vaginal possui riscos maternos e fetais, 
portanto não é indicada.
 Só deve ser indicada via vaginal quando 
houver:
Condições maternas adequadas;
Ausência de malformações;
Depois de avaliado peso fetal.
Na maioria dos casos é indicado cesárea.
 Representa o grau máximo de deflexão do polo
cefálico (grau 3). Nela se observa que o occipto
está em contato com as costas fetais, omento é
parte que se apresenta.
Os fatores que se associam são: multiparidade,
macrossomia, DCP, prematuridade.
O parto normal pode acontecer, porém com
complicações como: TP prolongado, maior risco
de lacerações maternas, edema de face fetal.
 É a apresentação onde um ou mais membros
entram simultaneamente com o pólo cefálico ou
pélvico, está associada a maior risco de prolapso
de cordão.
A combinação mais frequente é de cabeça com
mãos.
 Em geral esta apresentação ocorre quando existe
um fator que impede a insinuação completa ou
nos casos em que a amniorrexe ocorreu quando a
parte apresentada ainda estava alta.
 Pode ser feito parto vaginal desde que haja a
redução do membro, ou seja cefálica.
 BUSSÂMARA, Neme. “Obstetrícia básica”, 3 edição. 
Editora savier, 2006
 REZENDE, Carlos. “Obstetrícia Fundamental”, 
Editora Goanabara koogan, 10 edição, 2006
 ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. Editora Manole, 2008

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