Revisão fisiologia gastrointestinal

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Revisão fisiologia gastrointestinal
Monitora Larissa Reis
Órgãos anexos TGI
Glândulas Salivares 
Pâncreas
Fígado
Vesícula Biliar
SNE como segundo cérebro
Esfíncteres
Esofágico superior 
Esofágico inferior 
Piloro 
Anal Interno 
Anal Externo
Esfincter pilórico
Permite um esvaziamento gástrico cuidadosamente regulado; 
Impede regurgitação do quimo para o estômago, e de ácido para o intestino.
ATÉ QUANDO O PILORO FICA CONTRAÍDO? 
Até o quimo poder ser processado pelo intestino delgado.
Quanto mais gorduroso e ácido for o quimo, mais lento será o esvaziamento gástrico!
Reflexo longo vagal
Os receptores sensoriais localizados na parede do TGI, quando estimulados pela chegada do alimento, enviam impulsos aferentes ao SNC, via nervo vago. Dos corpos celulares do vago, localizado na medula espinhal, partem as respostas eferentes. Dos plexos, emergem as fibras pós-sinápticas que vão inervar a musculatura e as glândulas do SGI. Os reflexos mediados desta forma denominam-se reflexos longos, uma vez que têm os corpos celulares dos neurônios aferentes localizados no SNC. 
Fases da deglutição
Fase 1
Fase Oral: Voluntária 
A língua empurra o bolo alimentar contra o palato mole e a parte posterior da cavidade oral, disparando o reflexo da deglutição.
Fase 2
Fase Faríngea: Reflexa 
Inicia-se com a estimulação de receptores táteis da orofaringe Relaxamento do esfincter esofágico superior, fechamento da epiglote e início da onda peristáltica no esôfago
Fase 3
Fase esofágica: Reflexa 
O alimento move-se para baixo no interior do esôfago, propelido por ondas peristálticas. Contração do EES, relaxamento do EEI
Motilidade do Intestino Delgado
Funções da motilidade 
• Mistura do quimo com as secreções 
• Renovação do contato com a mucosa 
• Propulsão do quimo em direção oral-caudal
Motilidade do Intestino Delgado
Segmentação
É o padrão de movimento mais comumente observado no delgado! 
Ocorre a mistura e renovação do quimo com a mucosa intestinal.
Peristalses
É o padrão de movimento menos observado, peristalses curtas!
Ocorre para propelir o quimo.
Reflexo gastroíleal
Aumento da motilidade do íleo em resposta à elevação da motilidade e da secreção gástrica, o que facilita a progressão do quimo do delgado para o cólon, através do esfíncter ileocecal.
Motilidade do Intestino Grosso
Haustrações
♥ Contrações segmentares 
♥ 12 a 60 segundos
♥ Movimento em direção cefalocaudal e retropulsão, exposição do conteúdo à mucosa
♥ Otimiza absorção de água!
Motilidade do Intestino Grosso
Movimento de massa
♥ Contrai grandes porções do cólon
♥ Propulsão em direção ao reto 
♥ Ocorrem 1 a 3x por dia 
♥ Absorção residual de água
Motilidade do Intestino Grosso
Reflexos
♥ Reflexo ortáxico
Aumento da motilidade do cólon em resposta à mudança da posição horizontal para a posição vertical 
♥ Reflexo gastrocólico 
♥ Reflexo da defecação
Reflexo gastrocólico
Reflexo da defecação
Esfíncteres anais
♥ Esfíncter anal interno: músculo liso 
♥ Esfíncter anal externo: músculo esquelético
Reflexo da defecação
1. Distensão das paredes musculares do reto pela chegada de material fecal 
2. Esfincter Anal Interno (EAI) relaxa de modo involuntário 
3. Contração voluntária do Esfincter Anal Externo (EAE)
 ↓
 Necessidade de evacuar
A defecação só acontecerá se o esfÍncter anal externo (EAE) for relaxado voluntariamente! 
Secreção salivar
♥ Dilui e solubiliza os alimentos 
♥ Gustação 
♥ Regulação da temperatura dos alimentos 
♥ Limpeza – a saliva remove restos de alimentos que ficam nos dentes 
♥ Fonação 
♥ Ação tamponante – pH 
♥ Contém enzimas que iniciam a degradação química dos alimentos ricos em amido 
α-amilase salivar = inicia a digestão dos carboidratos
É inativada em pH inferior a 4 
Lipase lingual = hidrolisa os triacilgliceróis
É ativada em pH inferior a 4
Regulação da secreção salivar
A regulação da secreção salivar é APENAS NEURAL – SNA Parassimpático e Simpático
Inicia e mantém a secreção salivar
Eleva o fluxo sanguíneo
Inicialmente: Eleva o fluxo secretor
MAS, causa VASOCONSTRIÇÃO 
em uma segunda fase: diminui a secreção salivar
Secreção gástrica
Composição do suco gástrico
Ácido clorídrico (HCl)
Pepsina
Lipase gástrica
Muco e Bicarbonato - HCO3 
Fator intrínseco
Ácido clorídrico
• Ácido clorídrico (HCl)
Produzido pelas células parietais 
Funções: 
Bactericida
Regula a secreção de pepsinogênio e sua conversão à pepsina
Fator intrínseco
Glicoproteína
Produzido pelas células parietais
É essencial para a absorção da vitamina B12 no intestino delgado (íleo)
Função gástrica essencial à vida
Pepsinogênio
Produzido pelas células principais 
Digestão das proteínas 
É lançada no lúmen gástrico na forma de uma pró-enzima
Pepsinogênio -> Pepsina } pH < 5
O HCl regula a secreção de pepsinogênio e sua conversão à pepsina
Muco
Produzido pelas células mucosas
Retém o HCO3 
Este muco forma a barreira mucosa gástrica - protege a superfície estômago do HCl e da pepsina
Bicarbonato – HCO3	
Produzido pelas células superficiais mucosas
Fica retido na camada superficial da mucosa gástrica, tamponando o HCl e protegendo a mucosa gástrica
Lipase gástrica
É lançada no lúmen gástrico na forma ativa, secretada pelas células principais 
Hidrolisa, em meio ácido, triacilgliceróis 
Tem a mesma função da lipase salivar
Hormônios
Histamina - Estimula diretamente as células parietais } HCl e fator intrínseco 
Gastrina - Estimula a secreção de HCl pelas células parietais
Somatostatina - Inibe a secreção de HCl
Regulação da Secreção Gástrica
Estimulam a secreção gástrica: 
Acetilcolina
Gastrina
Histamina
Inibem a secreção gástrica: 
Somatostatina 
Reflexo enterogástrico
Regulação da secreção gástrica
Fase Cefálica
Ocorre antes do alimento chegar no estômago
Fase Gástrica
Chegada de alimento no estômago 
Distensão e presença de peptídeos e aminoácidos
Com ação local do SNE! 
Sem estimulação local do SNE!
Secreção pancreática