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Função Introdução a fisiologia e homeostase Fisiologia *Estuda o funcionamento de um organismo. É importante para reconhecer uma alteração clínica. Meio externo: Barreira epitelial – pele, intestino, pulmões, túbulos renais Meio interno: Células, órgãos, sistema corporais internos, sangue Homeostase *É a manutenção constante do meio interno Feed back negativo: Resposta envia um sinal de volta ao estímulo reduzindo a intensidade do estímulo Ex.: alimentação e apetite; produção hormonal Feed back positivo: Maximizam uma atividade já iniciada Ex.: parto Sistema circulatório Sistema fechado Controlado apenas pela alteração da frequência cardíaca e vasodilatação Faz termorregulação (controle da temperatura corpórea) Sistema respiratório Realiza a hematose (troca gasosa) Termorregulação Receptores para o reconhecimento de odores Ajuda a controlar o pH sanguíneo pH ácido: taquipneia pH alcalino: bradipneia Sistema digestório Digestão e absorção de nutrientes e agua pelo trato gastrointestinal Fígado: tem a função de estocagem, metabolização e excreção de diversas substancias. Contribui na absorção de gorduras Pâncreas: possui enzimas digestivas pancreáticas. Produção dos hormônios insulina e glucagon Sistema renal Excreção de substancias do metabolismo Controle do equilíbrio hídrico: controla a reabsorção de agua. Sistema renina/angiotensina/aldosterona (reabsorção de sódio e vasoconstrição) Hormônio antidiurético (ADH): vasopressina Controle do equilíbrio eletrolítico Controle do pH sanguíneo Função hormonal: reconhece hipóxia e libera eritropoietina que estimula a produção de hemácias pela medula óssea Sistema nervoso e muscular Importantes na homeostase Via sistema nervoso somático Via sistema nervoso autônomo Controle da sede, fome, saciedade Auxilia no controle da temperatura corpórea Regulação da ingestão de alimentos e água Sistema endócrino Controlam ou interferem em uma série de funções metabólicas Cite os mecanismos de homeostase para esse cão atropelado e com histórico de hemorragia abdominal: Sistema cardiovascular Taquicardia e vasoconstrição periférica Sistema respiratório Taquipneia Sistema renal Reabsorção de água pelos rins Produção de eritropoietina (tardio) Sistema digestório Ingestão e absorção de água Sistema nervoso e endócrino Centro da sede e liberação de ADH Potencial de membrana Potencial de ação (despolarização) Inversão de cargas pela entrada de Na -90mV repouso: troca de sódio e potássio não está ocorrendo -70mV potencial limiar: inversão da polaridade abrupta por entrada de sódio (meio interno positivo) +35mV repolarização: entrada muito grande de sódio faz com que os canais voltagem dependente sejam fechados. Ao mesmo momento que os canais de sódio voltagem dependente fecham, os canais de potássio voltagem dependente abrem, permitindo a saída do potássio, fazendo com que o potencial de membrana caia. -95mV hiperpolarização: fechamento tardio dos canais de potássio. Bomba de sódio e potássio faz o reequilíbrio dos componentes iônicos da célula, voltando ao potencial de repouso. Potencial elétrico: cargas diferentes dentro e fora da célula Dentro: negativa Fora: positiva *Transporte dos íons é passivo, mas precisa de uma proteína carreadora ou canais iônicos *Transporte pode ser ativo se for contra o gradiente de concentração Potencial de membrana: Membrana em repouso é quase que impermeável aos íons sódio Muito permeável aos íons potássio Grande tendência do potássio se difundir para o lado de fora A diferença de concentração de íons, através da membrana seletivamente permeável, pode ser a causa de um Potencial de Membrana Em repouso, o potencial de membrana de uma célula varia de aproximadamente -70 a -90mV Potencial de repouso= membrana polarizada Bombas sódio-potássio Levam sódio para fora da célula e potássio para dentro da célula Canais sem comporta: Estão sempre abertos (aquaporinas) Canais com comportas: São ativados ou abertos por: Estímulo químico (neurotransmissor) Estimulo elétrico (voltagem-dependente) Estimulo físico (receptor sensitivo de tato) Difusão pela membrana Fatores que afetam: Temperatura Área Gradiente de concentração Distancia Potencial de difusão para vários íons (Na+, K+ e Cl-) dependem da: Concentração intra e extracelular Polaridade da carga do íon Permeabilidade da membrana para cada íon Canal de Na+ voltagem dependente Se houver alteração do potencial de membrana para -70 a -50mV há abertura dos canais Estado ativo O influxo de Na+ causa o aumento da voltagem e fechamento das comportas de inativação dos canais voltagem dependente Estado inativado Só pode ser reaberto após voltar ao potencial de repouso Canal de K+ voltagem dependente Também se abrem quando o potencial de membrana fica menos eletronegativo São canais de abertura mais lenta e seu pico coincide com a inativação dos canais de Na+ São importantes para a repolarização e a formação do potencial de repouso Repouso -90mV Ativação lenta +35 a -90mV Canais iônicos voltagem dependente Aberturas dos canais voltagem dependente de Na+ e K+ ocorrem no mesmo momento, mas com velocidades diferentes Canais de Na+ rápido Canais de K+ lento Potencial de ação Fase 1 – potencial de repouso É a diferença de potencial elétrico entre o meio extracelular e intracelular Fase 2 – limiar de despolarização Abertura dos canais ativados quimicamente ou por neurotransmissor Aumento da permeabilidade ao Na+ Influxo de Na+ até alterar o potencial de membrana para -70 a -50mV Ativação dos canais voltagem dependente Fase 3 – despolarização Abertura dos canais de Na+ voltagem dependente aumenta a abertura de maior número de Na+ voltagem dependentes Feedback positivo Rápido influxo de Na+ Chegam a 30mV – fechamento dos canais de Na+ Feedback negativo Fase 4 – repolarização Pico de abertura dos canais de K+ voltagem dependente São mais lentos que os canais de Na+ voltagem dependente Não entra mais sódio Rápido efluxo de íons potássio Intracelular fica mais negativo Se movem até -90mV (hiperpolarizada) Fase 5 – hiperpolarização Potencial de membrana fica abaixo do potencial de repouso (mais eletronegativo) Causado pelo efluxo de K+ devido a um atraso no fechamento dos canais voltagem dependente Retorno ao potencial de repouso Sinapses e neurotransmissão *Potencial de membrana: concentração de íons dentro – e fora + da célula diferentes. Ocorre em todas as células Potencial de ação: musculo e neurônio -90 Repouso: polarizada. - dentro e + fora -20 Atinge limiar: voltagem dependente ativado por conta de mudança de voltagem. Canal de Na+ abre rapidamente e canal de K abre lentamente 0: ocorre despolarização da membrana por conta da entrada de Na+. +35 Repolarização: K+ saindo da célula. Hiperpolarização Geração do potencial de ação: Estimulo que causa a difusão de íons sódio para o interior da membrana e que inicie um potencial de ação (limiar de despolarização) Mecânico: receptores sensitivos da pele Químico: neurônios e neurotransmissores Elétrico: entre as fibras musculares e alguns neurônios Transmissão do potencial de ação: O estimulo pode ser transmitido via: Neurotransmissores que são liberados na fenda sináptica ou na junção neuromuscular Via junções comunicantes, que são conexões entre canais iônicos das membranas adjacentes É comum nos músculos esqueléticos e cardíaco (sincício) Via Neurotransmissores: Ocorre entre neurônios e de neurônios para as fibras musculares É formado por um neurônio pré-sináptico, fenda sináptica e neurônio pós-sináptico ou musculo. Devido a fenda sináptica há uma distância entre eles que impede a propagação do impulso elétrico, que deve ser transformado em estimulo químico (neurotransmissor) O neurônio pré-sináptico produz e armazena vesículas de neurotransmissores Quando a despolarização alcança o bulbo terminal pós-sináptico, há abertura dos canais de Ca²+ voltagem dependente Isso causa a fusão dasvesículas com a membrana celular e exocitose dos neurotransmissores que se ligam aos receptores na membrana pós-sináptica Dependendo do neurotransmissor entre neurônios ele ser excitatório ou inibitório Alteração do potencial de repouso em relação ao limiar de despolarização Quando a transmissão é de neurônios para as fibras musculares esqueléticas (placa motora/junção neuromuscular) O neurotransmissor é sempre a acetilcolina Contração do musculo esquelético: Potencial de ação pelo nervo motor até o bumbo terminal do neurônio pré-sináptico Ligação nos receptores de acetilcolina Posteriormente, na junção neuromuscular, a acetilcolina é degradada pela acetilcolinesterase Edema tecidual Fatores que influenciam no edema tecidual: Pressão oncótica: Albumina faz com que a água fique dentro do vaso Cachorro quando está com pouca proteína, tem uma pressão oncótica baixa, ou seja, o liquido sai do vaso e fica na cavidade abdominal (ascite) Pressão hidrostática: Pressão do liquido dentro do vaso, é o contrário da pressão oncótica (constantemente o liquido está tentando sair do vaso) O liquido que sai do vaso, vai para os vasos linfáticos Vasos linfáticos: Drena o líquido acumulado no tecido. Hemostasia Sistema de coagulação Fenômenos necessários para manter o sangue na forma liquida dentro do sistema cardiovascular Controle de hemorragia Sistema de coagulação: Vaso sanguíneo Plaquetas Proteínas plasmáticas (fibrinogênio) *Mecanismo que mantem a fluidez do sangue Controle da hemorragia e dissolução de coagulo Três processos principais evitam a perda de sangue: Vasoconstrição: temporariamente diminui o volume de sangue, impedindo uma hemorragia Agregação plaquetária: plaquetas agregadas formam um tampão no local da lesão Coagulação sanguínea: proteínas da cascata de coagulação transformam a agregação plaquetária em coágulo sanguíneo (fibrina) *após a lesão, célula endotelial produz óxido nítrico (NO), que age como vasodilatador e impede a agregação plaquetária. Produz endotelina tipo 1 que faz o inverso do NO. Hemostasia: Hemostasia primária: Vasoconstrição local + adesão + agregação plaquetária + retração Hemostasia secundária: Cascata de coagulação = fibrina (fibrinogênio) Hemostasia terciaria: Fibrinólise (quebra da fibrina) Vasos sanguíneos: Exposição do sangue ao colágeno endotelial Células endoteliais ricas em tromboplastina ativam a cascata de coagulação. Hemostasia Primária: Adesão plaquetária A lesão tissular e exposição da matriz subendotelial, causa a atração e adesão das plaquetas circulantes no local. Isso induz a adesão progressiva de outras plaquetas. Na matriz subendotelial há interação com proteínas adesivas, como fator de Von Willebrand, colágeno e receptores glicoproteicos. Plaquetas liberam enzimas vasoativas para a vasoconstrição local. Auxilia na liberação de tromboxano A2 (tem efeito de auxiliar na agregação plaquetária – chamar mais plaquetas) e ADP. Hemostasia Secundária: Fibrinogênio pós agregação: Ocorre complexas interações entre proteínas plasmáticas e seus co-fatores, que culminam na gênese da enzima trombina (por proteólise, converte fibrinogênio em fibrina) Cascata de coagulação: Ativada pela via intrínseca: exposição do plasma a substancias estranhas, tornando-se uma tromboplastina ativada, estimulando a produção de plaquetas Via extrínseca: vaso lesionado por fator externo libera tromboplastina tecidual (fator tecidual) do tecido lesado Via comum: reações em cascata até formar a fibrina estável Inibidores da coagulação: Antitrombina III – bloqueia a atividade catalítica da trombina Inibidor da via do fator tecidual Proteína C e proteína S (inativa fator V e VIII) Hemostasia terciária: Fibrinólise Ativada em conjunto com a cascata de coagulação Plasminogênio ativado a plasmina degrada a fibrina (ativador do plasminogênio tecidual ou uroquinase) Produto da degradação da fibrina são removidos por macrófagos Sistema circulatório S. vascular sanguíneo Transporte de sangue S. vascular linfático Começa dentro do tecido Corre paralelo ao sistema sanguíneo Sanguíneo Coração + vasos sanguíneos Vasos Túnica intima -> células endoteliais parenquimatosas + tecido conjuntivo subendotelial Túnica medica -> células musculares lisas + tecido conjuntivo fibroelastico Túnica adventícia -> tecido conjuntivo fibroelastico Artérias Sangue O2 Condutoras e distribuidoras Controladas pelo SNC Vasoconstrição/vasodilatação Arteríolas Regula a pressão e distribuição sanguínea para os leitos capilares Capilares Fenestrados Contínuos Sinusóides Veias Possuem válvulas que impedem o refluxo Linfático Linfa -> proteínas, nutrientes do trato gastrointestinal, grandes partículas Presença de lipídeo Células de defesa (linfócitos) Não há presença de vasos linfáticos no sistema nervoso Linfonodos: filtro O miocárdio Tipos de fibras musculares cardíacas Atriais Ventriculares Especializadas (impulso elétrico) Músculo cardíaco Excitabilidade -> responde a um estimulo gerando impulso elétrico Condutibilidade -> capaz de conduzir rapidamente o impulso. Garante sincronismo na contração muscular Contratilidade -> capaz de se contrair. Garante a sístole Automatismo -> gera o próprio estimulo (nodo sinusial) *Fibras musculares: discos intercalares, pontos de união das células Sistema de condução cardíaco Gerar o impulso: nodo sinusial (átrio direito) Propagação do impulso: vias intermodais; essas vias se encontram no nodo atrioventricular (estimulo sofre um leve retardo para garantir o relaxamento dos átrios) -> impulso propagado para os ventrículos através do feixe de His. Ciclo cardíaco Todas fases da passagem do sangue nas câmaras cardíacas Enchimento ventricular Sístole ventricular Diástole ventricular Pressão dentro dos átrios aumentam -> abertura da valva átrio ventricular e o sangue flui para o ventrículo. A pressão dentro do ventrículo aumenta. Sístole atrial para expulsar o sangue completamente. A pressão ventricular está alta, abre as valvas da artéria. Sístole ventricular, sangue ejetado para aorta e tronco pulmonar. Pressão cai nos ventrículos. Átrios vão se enchendo de sangue novamente. Débito cardíaco e frequência cardíaca Debito cardíaco: quantidade de sangue ejetada pelo ventrículo por uma unidade de tempo. Depende da FC e do VS (volume sistólico) DC= FC x VS *volume sistólico: volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo durante cada contração (sístole) – volume do coração relaxado Pré-carga: força ou carga exercida no miocárdio no final da diástole (volume do sangue dentro do ventrículo no final da diástole) – coração relaxado. Fibras musculares ficam estiradas. Pré-carga tende a diminuir caso o retorno venoso tenha algum impedimento (vasoconstrição ou entupimento). Volemia menor, capacidade de relaxamento (capacidade de estiramento da fibra) e tempo diastólico (tempo em que o ventrículo consegue relaxar) também interferem na pré-carga. Retorno venoso: deve ser igual ao debito cardíaco. Lei de Starling: quanto mais se estira uma fibra cardíaca, mais ela é capaz de se contrair. Capacidade do coração de se adaptar a volumes variáveis de sangue. Depende da pré-carga. + distensão do miocárdio -> + tensão gerada -> + contratilidade *CMO (cardiomiopatia) hipertrófica: parede ventricular engrossa, diminuindo o debito cardíaco e a pré-carga. Pós-carga: pressão que os ventrículos têm que exercer para ejetar seu volume sanguíneo. Força necessária para ejetar o sangue. Integridade do sistema de condução: arritmia ou perda de contração interferem na pós carga. Via de saída ventricular: valvas aórtica e pulmonar com algum impedimento irão interferir na pós carga. Resistência vascular pulmonar e sistêmica: impedimentos podem aumentar a pós carga. Regulação da pressão arterial PA diretamente ligada a DCxRPT Tanto em animais normais como nos hipertensos a PA é mantida pela regulação continua do DC e da RPT, exercidas em 3 locais: Coração ArteríolasVeias O rim contribui através da regulação do volume de sangue Tônus vasoconstritor simpático: descarga continua centro vasomotor mantem um estado parcial de contração nos vasos = tônus vasomotor Mecanismos cardiovasculares reguladores da PA: Alterações no volume ejetado pelo coração (DC) Oscilações do diâmetro dos vasos de resistência (arteríolas) Variações no volume de sangue armazenado nos vasos de capacitância (veias) Regulação da PA: Regulação sistêmica neural SNA Reflexo barorreceptor Reflexo quimiorreceptor Regulação sistêmica humoral Peptídeo natriurético Hormônio antidiurético Sistema renina-angiotensina-aldosterona Papel do sistema nervoso no controle rápido da pressão arterial: Para elevar a PA, todas as funções cardiovasculares e vasoconstritoras são estimuladas Inibição reciproca dos sinais inibitórios vagais (PS) arteríolas e veias -> vasoconstrição Aumento do bombeamento do coração -> aumento da FC e força de contração Respostas iniciadas em segundos -> PA aumenta duas vezes em 5-10 segundos Inversamente, a inibição subida da estimulação S diminui a PA em 10-40 segundos Barorreceptores arteriais Aumento da PA -> ativação dos barorreceptores -> sinais chegam ao centro vasomotor -> ativação do parassimpático -> vasodilatação das veias e arteríolas periféricas e diminuição da FC e força de contração -> diminuição da PA Diminuição da PA -> diminuição da ativação dos barorreceptores ->menos sinais chegam ao centro vasomotor -> ativação do simpático -> vasoconstrição das veias e arteríolas periféricas + aumento da FC e força de contração + liberação de adrenalina das suprarrenais -> aumento da PA Reflexo quimiorreceptor Quimiorreceptores – localizados nas carótidas e na aorta Respondem a hipoxemia -> centro respiratório -> hiperventilação Efeitos principais sobre a respiração -> aumento da FR + liberação de catecolaminas -> aumento da FC, DC e vasoconstrição periférica -> aumento da PA Regulação a longo prazo Humoral PN ANP (atrial) e BNP (cerebral) -> secretado pelas células atriais e ventriculares, respectivamente, em resposta ao aumento da distensão e da pressão atrial/ventricular Produzem vasodilatação, natriurese rápida e transitória, diurese, perda moderada de K+ e H+ Inibem a secreção de renina e aldosterona, noradrenalina pelos neurônios simpáticos ADH (hormônio antidiurético ou vasopressina) Aumento de Na+ plasmática ou diminuição do volume de água corporal -> estimulação do centro da sede -> secreção de ADH -> reabsorção renal de água (mesmo processo ocorre na desidratação Maior ingestão de sal -> mais efetivo para aumento da PA que a maior ingestão de água SRAA (sistema renina angiotensina aldosterona) Diminuição da PA/perfusão renal -> secreção de renina Organização geral do sistema nervoso Controla as funções corporais Unidade básica: neurônio Se comunicam através da sinapse Necessitam de neurotransmissores (excitatórios ou inibitórios) SNC: encéfalo (cérebro, cerebelo, ponte, bulbo, mesencéfalo) e medula espinhal SNP: nervos (conjunto de neurônios recobertos por membrana) Parte sensitiva (aferente): neurônios que captam estímulos Parte motora (eferente): mandam respostas aos estímulos Hemisférios cerebrais: lobo frontal (motor) lobo parietal (sensitivo) lobo occipital (visual) lobo temporal (auditivo e comportamento) Neuroglia: células que dão suporte ao SN Astrócitos: dá suporte a todo SNC Ajuda a formar a barreira hematoencefálica Nutrição Estimula regeneração de axônios Remove restos de neurotransmissores Armazena glicogênio Removem detritos celulares Oligodendrócitos: forma a mielina no SNC Schwann: forma a mielina no SNP Micróglia: função fagocitária Ependimária: revestem os ventrículos (cavidades) Barreira entre o líquor e o tecido nervoso Proteção física: Meninges Crânio Coluna vertebral Liquido cefalorraquidiano (preenche todas as cavidades) Substancia branca e cinzenta Branca: axônios, Oligodendrócitos Corpos celulares, dendritos Neurônios Aferentes: sensitivos, vão para o SNC Eferentes: informações do SNC para os órgãos, motores Área e função/evolução Áreas mais antigas (medula espinhal e tronco encefálico e áreas subcorticas – substancia branca no encéfalo) Funções vegetativas, atividades motoras e comportamentos instintivos Áreas mais recentes (hemisférios cerebrais) Raciocínio, planejamento, emoções, atividades motoras finas Sistema nervoso – evolução/função Medula espinhal Controle sobre funções reflexas Tronco encefálico Centro vasomotor, respiratório e mantem estado de vigília (SARA) Cerebelo Função de equilíbrio e coordenação de movimentos Tálamo Direcionamento da informação Hipotálamo Sistema límbico, centro da sede, fome, termorregulação Núcleo da base Função motora automática Córtex cerebral Função moduladora dos níveis encefálicos Memoria, planejamento, imaginação Movimentos finos, sensibilidade discriminatória Sistema límbico: Córtex, tálamo, hipotálamo, amigdala, etc Funções autônomas, motivação, memoria e emoção *Problemas no lado esquerdo do SNC aparecerão no lado direito do corpo, e vice-versa Respostas se cruzam no tronco encefálico Lesões no tronco encefálico aparecerão do mesmo lado Funções dos hemisférios cerebrais: Modulação da atividade neuronal Resposta adequada aos estímulos Raciocínio, estratégia e pensamento logico Estado de vigilância (SARA) Lesão de hemisfério cerebral: Convulsão Andar compulsivo para o lado da lesão Head press Obnubilação ou alteração de comportamento Alteração de estado mental Déficit de reação postural contralateral Região dos tálamos: Tálamo recebe todas as informações sensitivas e distribui para as outras áreas Importante no controle hormonal Comportamentos inatos e primitivos Região cerebelar: Responsável pela coordenação de movimentos e equilíbrio Lesão do cerebelo: Desequilíbrio Incoordenação motora Dismetria (perda de noção de espaço) Tremor de intenção (tremores ao executar ações) Tronco encefálico: Funções vegetativas (batimento cardíaco, respiração) Movimentos reflexos de face Maioria dos núcleos dos nervos cranianos Lesão do tronco encefálico: Déficits de reação postural ipsilateral Alteração de nervos cranianos Alteração de estado mental *deve ter pelo menos duas alterações acima Medula espinhal: Contém os tratos medulares (sensitivos, motores) Modula movimentos reflexos e involuntários Resposta dos reflexos medulares Lesão medular: Paresia ou paralisia caudal a lesão Ausência de outros déficits neurológicos Nervos periféricos: Formado apenas por axônios Pode ser sensitivo ou motor Cada um tem um dermátomo correspondente Lesão periférica: Nervo periférico (motor e/ou sensitivo) Mono ou tetraparesia/Plegia Atrofia muscular neurogênica Hipoestesia e/ou diminuição dos reflexos flexores Junção neuromuscular (motor) Fraqueza muscular que pioram com exercícios Tetraplegia com diminuição de reflexos flexores e sensibilidade preservada Sistema nervoso autônomo
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