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RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE INICIAÇÃO AO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Local: Esterilização 
Acadêmica: Aline Silva Santana
Prof ͣ : Ana Sabrina 
Ji-Paraná
06/2017
1. INTRODUÇÃO
Entende-se como esterilização a eliminação das formas de vida microbiana viáveis, podendo ser realizada por meio de processos físicos e por processos físico-químicos. (APECIH, 2010; GRAZIANO, MORYA, SILVA, 2006) Com o intuito de prevenir e minimizar os riscos de infecções, a esterilização possibilita descontaminar materiais. (SPLABOR, 2012). Conhecer métodos de proteção anti-infecciosa relacionados às condições de esterilidade dos materiais é importante, visto que o profissional deve zelar pela qualidade do artigo utilizado no paciente.
Este método é recomendado para artigos compatíveis com a umidade e altas temperaturas, ou seja, artigos termorresistentes, como, por exemplo, os instrumentais cirúrgicos metálicos. (NIEHEUS, 2014; PINTER, 2001)
Para que haja esterilização, no processo realizado por vapor saturado sob pressão é necessário que o vapor entre em contato com a superfície fria dos artigos dispostos na autoclave e este sofre condensação. A condensação libera calor latente, aquece e molha simultaneamente os materiais. O calor latente, por meio da termocoagulação das proteínas microbianas, provocará a morte dos microrganismos e a esterilização está fundamentada nesta troca de calor entre o meio e o objeto a ser esterilizado. (GRAZIANO, MORYA, SILVA, 2006)
O ciclo de esterilização compreende:
- remoção do ar;
- admissão do vapor;
- exaustão do vapor e
- secagem dos artigos. (QUIMIS, 2014)
As técnicas corretas de esterilização são essenciais para a destruição de microrganismos e esporos bacterianos. A normatização das técnicas de esterilização é um aspecto importante no controle de infecções, sendo uma responsabilidade do Centro de Materiais e Esterilização (CME) (NIEHEUS, 2014; ROCHA, 2016)
Para assegurar a limpeza de resíduos em instrumentos laboratoriais e clínicos, as Lavadoras Ultrassônicas são as mais indicadas. Além de limpar, o equipamento igualmente conhecido como Cuba Ultrassônica esteriliza os objetos quando a frequência de ultrassom é aliada ao calor úmido, ocasionado pelos modelos que possuem aquecimento. (SPLABOR, 2012)
A frequência deste equipamento ultrassônico varia de 19 a 40khz. Os modelos de Lavadora Ultra Sônica que possuem frequências de 19, 20 ou 25 kHz são indicados para limpezas mais pesadas. Já os de 37 e 40 kHz para ‘limpezas finas’, em utensílios que possuem mais detalhes e que apresentem maior dificuldade de limpeza manual. (SPLABOR, 2012)
O método de limpeza da Lavadora Ultrassônica se da através da cavitação. Esse fenômeno consiste no efeito de limpeza por meio de milhões de bolhas geradas pelo contato entre a água, solução de limpeza e frequência do ultrassom. (SPLABOR, 2012)
Pelo procedimento de limpeza ocorrer de forma automatizada na Lavadora Ultrassônica, o risco de contaminação durante o manuseio dos utensílios é reduzido, além de impedir a contaminação cruzada. (SPLABOR, 2012) 
Além disso, o uso da Lavadora Ultrassônica diminui os desgastes dos instrumentos de laboratórios por não colocá-los em atrito, como durante uma lavagem manual. (SPLABOR, 2012)
Um dos processos mais utilizados é a esterilização a vapor saturado sob pressão, podendo ser efetuada por autoclaves verticais ou horizontais. Nestes equipamentos, a ação combinada entre as variáveis temperaturas, pressão e umidade promove a desnaturação das proteínas da estrutura genética celular dos microrganismos, promovendo sua destruição. (GRAZIANO, MORYA, SILVA, 2006; SOBECC; 2009.)
Outro equipamento indispensável para qualquer laboratório é a estufa de esterilização e secagem, que tem o objetivo de eliminar quaisquer manifestações microbiológicas de instrumentos e/ou a fim de controlar a qualidade dos materiais. Nesse sentido, a estufa de esterilização e secagem acumula calor em seu interior, de forma a manter a temperatura elevada e, como consequência, destruir as células de colônias bacteriológicas. (SPLABOR, 2012)
1.1 Armazenamento do material esterilizado
O local de armazenamento do material deve estar limpo, seco e de acesso restrito ao pessoal envolvido nesta atividade.
Os pacotes devem permanecer íntegros, pouco manuseados e armazenados em cestos e armários, de fácil limpeza e uso exclusivo. (SUS; 2000)
1.1.1 Validade da Esterilização
Os materiais acondicionados em papel grau cirúrgico, selados pelo calor, estocados em condições ideais, permanecendo estéreis enquanto íntegros, para as esterilizações realizadas a óxido de etileno. (SUS; 2000)
1.2 Materiais da esterilização do Hospital Veterinário – CEUJI/ULBRA 
1.2.1 Caixa básica para cirurgia de rotina
1 Caixa de inox
1 Cabo de bisturi n° 4
1 Cabo de bisturi n° 3
1 Par de Afastador Farabeuf
1 Pinça anatômica com dente de rato 16 cm
1 Pinça anatômica com serrilha 16 cm
4 Pinças Backaus 13 cm
2 Pinças Allis 15 cm
1 Pinça para antissepsia Foester
2 Pinças Halsted Mosquito reta 12 cm
2 Pinças Halsted Mosquito curva 12 cm
2 Pinças Crile reta 16 cm
2 Pinças Crile curva 15 cm
2 Pinças Kelly reta 16 cm
2Pinças Kelly curva 16 cm
1 Pinça Rochester reta 18 cm
1 Pinça Rochester curva 18 cm
2 Pinças Kocher reta 14 cm
2 Pinas Kocher curva 16 cm
1 Tesoura cirúrgica Romba/Romba/Reta 15 cm
1 Tesoura cirúrgica Fina/Fina/Reta 15 cm
1 Tesoura cirúrgica Romba/Fina/Curva 15 cm
1 Tesoura Spencer para retirada de pontos
1Porta agulha Mayo Hegar 16 cm
1.2.2 Kit básico para ortopedia
1 Elevador de periósteo 6 mm
1 Martelo ortopédico médio
1 Recalcador de pino intramedular
1Sepultador de pino intramedular
1 Formão (escopro) largura de 8 mm
1 Cureta n° 2
1 Goiva
1 Cizalha liston 19 cm
2 Pinças espanhola 16 cm
1 Serra de gigle com cabo
1 Lima de patela
1 Passador de fio de cerclagem
1 Retorcedor de fio de cerclagem
1 Tesoura para cortar fio de aço
1 Rolo de fio para cerclagem 0.4 mm
1 Rolo de fio para cerclagem 0.6 mm
2 Pino intramedular liso Ø 1 mm
2 Pino intramedular liso Ø 1.5 mm
2 Pino intramedular liso Ø 2.0 mm
2 Pino intramedular liso Ø 2.5 mm
2 Pino intramedular liso Ø 3.0 mm
2 Pino intramedular liso Ø 3.5 mm
2 Pino intramedular liso Ø 4.0 mm
2 Pino intramedular liso Ø 4.5 mm
2 Pino intramedular liso Ø 5.0 mm
1 Punção inicial
1 Caixa inox 32x16x8 cm
1.2.3 Kit cirúrgico simples para castração de gata
1 Cabo de bisturi n° 4
1 Cabo de bisturi n° 3
1 Pinça Foester
3 Pinças hemostática Kelly reta 14 cm
2 Pinças Crile curva 14 cm
2 Pinas Crile reta 14 cm
1 Porta agulha Mayo Hegar 16 cm
1 Pinça dente de rato 16 cm
4 Pinças Backhaus 13 cm
1 Tesoura cirúrgica Fina/Fina 15 cm
1 Tesoura cirúrgica Reta/Reta 15 cm
1 Tesoura cirúrgica Fina/Fina/Curva 15 cm
1 Tesoura Metzembaum curva 15 cm
1 Tesoura Mayo
1 Par de Afastador Farabeuf 
2 Pinças Halstead reta
2 Pinças Halstead curva
2 Pinças Allis 12 cm
1 Caixa de inox 20x10x05 cm
1.2.4 Kit cirúrgico simples para castração de gato
1 Cabo de bisturi n° 4
1 Pinça anatômica com dente 12 cm
1 Pinça anatômica 12 cm
1 Pinça Allis
2 Pinças Halstead curva 10 cm
1 Pinça Kocher curva 18 cm
1 Pinça Kocher reta 14 cm
1 Pinça Kocher reta 15 cm
1 Pinça Rochester 18 cm
1 Tesoura Fina/Fina/Reta 15 cm
1 Tesoura Mayo 15 cm
1 Tesoura Metzembaum 15 cm
1 Porta agulha Mayo Hegar 16 cm
4 Pinças Backhaus 13 cm
1 Par de afastador de Farabeuf
1 Pinça Foester
1 Caixa de inox 20x10x5
1.2.5 Kit básico de odontologia
1 Extrator n° 3
1Extrator n° 33
1 Cureta de Maccall
1 Sindesmótomo
1 Espelho com cabo
1 Boticão
2 Alavancas Apicais
1 Pinça anatômica 12 cm
1 Cabo de bisturi n°3
1 Pinça dente de rato 12 cm
1 Porta agulha Mayo Hegar 15 cm
1 Tesoura de Metzembaum 12 cm
1 Tesoura Fina/FFina 15 cm
1 Caixa de inox 18x08x03 cm
1.2.6 Kit básico de sutura
1 Cabo de Bisturi n° 4
1 Pinça anatômica 12 cm
1 Pinça dente de rato 12 cm
1 Porta agulha Mayo Hegar 15 cm
1 Tesoura de Metzembaum12 cm
1 Tesoura Fina/Fina/Curva 15 cm
1 Pinça Halstead reta
1 Pinça Halstead curva
1 Pinça Crile
3 Pinças Halstead curva
1 Pinça Halstead reta
3 Pinças Allis
1 Caixa de inox 20x10x05 cm
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para entrar no laboratório de esterilização era necessária a paramentação com todos os EPI (equipamentos de proteção individual). 
Quando chegava para o estágio, os instrumentos já estavam de molho em detergente e água ou na lavadora ultrassônica. 
Com luvas para lavagem esfregava e enxaguava os instrumentos de molho e os colocava para secar sobre panos no balcão. 
Enquanto os instrumentos secavam, empacotava os materiais já secos do dia anterior. O empacotamento era feito com papel grau cirúrgico, fita branca cirúrgica e fita indicadora, para materiais maiores e envelopes auto-selantes para materiais menores como, por exemplo, pinos.
A fita indicadora é constituída por fitas amarelas antes de o material ir para auto-clave e depois que é retirado ocorre uma mudança de cor nas fitas de amarelo para marrom ao preto.
Desde o inicio do processo de auto-clavagem até a retirada segura dos materiais, eles ficavam aproximadamente 1 hora e 30 minutos na auto-clave. 
Depois de retirar os materiais da auto-clave eles eram colocados na estufa secadora. O tempo estimado era de 1 hora, e então eram retirados e guardados nos seus respectivos lugares de armazenamento.
3. CONCLUSÃO
Com o estagio de iniciação ao curso, foi possível aprender a importância da esterilização dos instrumentos, para que se possa prevenir e minimizar os riscos de infecções e doenças, e também as maneiras e técnicas corretas e seguras de esterilização. Portanto, é de suma importância para a formação acadêmica ter o contato na prática com as diversas áreas de atuação de um profissional.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALVES, A. 2008 Disponível em: < http://andreaarpinto.blogspot.com.br/2008/09/esterilizao.html > Acesso em 04 jun 2017
Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo: APECIH; 2010.
GRAZIANO KU, MORIYA GAA, SILVA A. Material úmido/ molhado está realmente contaminado? Rev Técnico-Científica Enferm Curitiba.v.4;n.14; p.7 2006.
NIEHEUS RC. Autoclaves verticais: uma proposta de sistema para garantia do processo de esterilização [dissertação]. Florianópolis: Engenharia Biomédica, Universidade Federal de Santa Catarina; 2004.
PINTER MG. Validação do processo de esterilização a vapor saturado sob pressão em hospitais do município de São Paulo [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2001.
QUIMIS, 2014 Disponível em: <http://www.quimis.com.br/equipamentos-laboratorio/estufa-esterilizacao-e-secagem > Acesso em 03 jun 2017
ROCHA CDP. Esterilização a vapor em ciclo flash: análise das práticas realizadas pelos profissionais de enfermagem [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2006.
Secretaria de Estado da Saúde - Coordenação dos Institutos de Pesquisa – Centro de Vigilância Sanitária – SUS (Sistema Único de Saúde); 2000
Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Práticas recomendada - SOBECC. 5ª ed. São Paulo: SOBECC; 2009.
SPLABOR, 2012 Disponível em: < http://www.splabor.com.br/blog/lavadora-ultra-sonica-2/lavadora-ultra-sonica-por-meio-de-ultra-som-o-equipamento-de-laboratorio-oferece-limpeza-e-esterilizacao-de-instrumentos-de-laboratorio-e-clinicos/>. Acesso em: 03 jun. 2017:

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