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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS LÍGIA RODRIGUES JORDÃO MUNHOZ LUCAS PRADO DOMINGOS ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO DIRIGIDO FINAL Uberlândia 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS LÍGIA RODRIGUES JORDÃO MUNHOZ LUCAS PRADO DOMINGOS ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO DIRIGIDO FINAL Trabalho apresentado à Universidade Federal de Uberlândia na disciplina de Ecologia Básica como requisito parcial do 2º período. Professora Dr.(a) Natália. Uberlândia 2016 4)Veja a figura abaixo e descreva em linhas gerais as diferenças e semelhanças encontradas entre os ecossistemas representados abaixo. Resposta: A partir do que foi interpretado na Figura 11.7, pode-se afirmar que em todos ecossistemas os padrões gerais de fluxo são similares, alterando apenas a abundância de cada “compartimento” nos diferentes ecossistemas apresentados. Iniciando as analises pela PPL(Produção primária líquida), que é a única fonte de energia para o SCV(sistema consumidor de matéria viva) e a MOM(Matéria orgânica morta) , com exceção de (d) Comunidade de riacho . No caso do ecossistema do riacho, por conta da PPL sem escassa, o SCV acaba sendo limitado, seria o mesmo para a MOM caso não obtivesse a energia necessária através da bacia de captação terrestre. Se fosse organizado em ordem crescente de riquezas contidas em cada ecossistema, a primeira seria a Comunidade Planctônica, seguida da Comunidade campestre , Comunidade Florestal e por ultimo a Comunidade de riacho. Tal conclusão foi baseada na intensidade das setas que ligam as grandezas descritas e as proporções das mesmas. A comunidade planctônica é composta por organismos pelágicos cujo poder de deslocamento é insuficiente para vencer a dinâmica das massas d’água e correntes, mas é de vital importância para os ecossistemas marinhos, pois representa a base da cadeia alimentar pelágica nos oceanos, e mudanças em sua composição e estrutura podem ocasionar profundas modificações em todos os níveis tróficos. As comunidades campestres são ricas em vegetação, disponibilizando uma grande PPL, além de uma grande MOM oferecida aos decompositores, similar ao caso da comunidade florestal. 5)A tabela 11.2 apresenta os resultados de um estudo que compara a produtividade de uma floresta de faia (Fagus sylvatica), onde as árvores perdem as folhas em um período do ano, com a de uma floresta perenifólia (árvores não perdem as folhas) de espruce (Picea abies). As folhas da faia fotossintetizaram a uma taxa maior (por grama de massa seca) do que as do espruce e “investiram” por ano uma quantidade maior de biomassa nas suas folhas. Porém, a produtividade primária líquida da floresta de faia foi menor do que a da floresta de espruce. Porquê? Que outros fatores podem influenciar a produtividade primária líquida das floresta (comente e explique a atuação de dois fatores). Resposta: A floresta de faia, por apresentar uma taxa de fotossíntese maior e conseqüentemente gerar uma biomassa maior por conta de suas folhas, diferente da floresta de espruce, que gasta mais de sua energia produzida durante a fotossíntese em um outro processo, chamado de respiração. Isso explica o fato de apresentar uma produtividade primária líquida menor que a floresta espruce,já que esta consome mais da sua matéria orgânica e transfere uma quantidade de energia menor para níveis tróficos superiores na cadeia alimentar. Logo a produtividade primária líquida é determinada pela produtividade primária bruta menos a taxa de respiração (PPL = PPB – TAXA DE RESPIRAÇÃO). Os nutrientes do solo, radiação solar, temperatura, água, concentração de CO2 disponível no ambiente são alguns fatores que podem influenciar a produtividade primária líquida. Para a produtividade de um ecossistema temos a condição de que quanto maior a incidência de luz no local maior será a produção. Lugares iluminados apresentam temperaturas elevadas, conseqüentemente são mais produtivos. Já os menos iluminados geralmente são frios, produzindo menos. Porém deve existir um equilíbrio entre os fatores para uma boa qualidade de vida no ambiente.
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