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BASES DE PNEUMOFUNCIONAL
ASSUNTO 1 : ATELECTASIA PULMONAR
DEFINIÇÃO: 
É o colapso de uma região pulmonar periférica, segmentar ou lobar, ou mesmo o colapso massivo de um ou ambos pulmões, que impossibilita a realização do intercambio gasoso. 
Esta situação pode ocorrer através de diferentes transtornos :
 Pulmonares 
Extra pulmonares 
O desenvolvimento da atelectasia está associado com :
Diminuição da complacência do pulmão
Defict de oxigenação
Resistência vascular pulmonar aumentada
Desenvolvimento de lesão pulmonar
INCIDENCIA: 
Ocorre em 90% dos pacientes que não são anestesiados 
Segunda maior alteração pulmonar em pacientes que sofrem trauma torácico 24,7%
ETIOLOGIA:
Existem vários mecanismos que podem causar a atelectasia ou contribuir para o seu desenvolvimento, sejam elas periféricas, segmentares, lobares ou em ambos pulmões.
Estão incluídos: 
Compressão do tecido pulmonar
Absorção do ar alveolar
Defict da função do surfactante e outros
ATELECTASIA POR OBSTRUÇÃO:
Tambem conhecida por Atelectasia de reabsorção. Ocorre quando as vias aéreas são bloqueadas e impedem a ventilação para as aéreas distais. 
Podem ser provenientes de obstruções intraluminosas ou extraluminosas:
Intraluminosa: nos adultos, a sua causa é devido a obstrução bronquial intraluminosa, caracterizado por obstruções na luz das vias aéreas. Deve a presença de corpos estranhos, tuberculose, secreção, fibrose cística, bronquiectasias, asma (pediatria), pneumonia, pos operatório.
Extraluminosa: Está se resume em má formação vascular, adenopatias, tumores de mediastino, má formação congênita, intubação seletiva, etc
ATELECTASIA PASSIVA:
Causada por uso de volumes correntes pequenos. Comum em pacientes hospitalizados
Comum quando administrada anestesia geral, com uso de sedativos e repouso ao leito, e quando inspirações profundas são dolorosas, nos casos de fraturas costais.
O colapso pulomnar é + provável quando a FIO2 são elevados ou a relação VA/Q são baixos
ATELECTASIA POR COMPRESSÃO:
Ocorre quando a pressão transpulmonar que distende o alvéolo é reduzida a um nível que permita que os alvéolos colapsem. A pressão pleural aumenta nas regiões dependentes do pulmão e pode comprimir o tecido pulmonar adjacente. 
Sua formação se dá devido à compressão do parênquima pulmonar, por fatores como: pneumotórax, derrame pleural, tumores intratorácico, pneumatocele, entre outros.
Pode ocorrer devido anestesia geral. O diafragma separa a cavidade intratorácica e abdominal, e quando estimulados permitem pressões diferentes no abdômen e tórax. Após a indução da anestesia, o diafragma relaxa e é deslocado cefalicamente.
Ocorre durante anestesia geral e é causado pela geometria do tórax, pelo deslocamento cefálico total do diafragma, por mudanças diafragmáticas regionais diferenciais, por deslocamento do sangue vascular central torácico do abdômen e pela dinâmica diafragmática alterada( DUGGAN, 2005)
ATELECTASIA POR CONTRAÇÃO E CICATRIZAÇÃO:
Devido a processos fibroticos que são formados secundários a uma reação inflamatória, podemos citar a tuberculose, fibrose pulmonar bronquiolite obliterante, displasia broncopulomnar, alterações neuromusculares.
EFEITOS DA POSIÇÃO:
Em adultos, mudar de verticalidade para a posição supina resulta em uma diminuição de 0,5 litros na CRF para 1,0, mesmo que esteja acordado. 
A posição de tredelemberg permite que o conteúdo abdominal empurre o diafragma no sentido cranial, resultando em uma maior diminuição do CRF.
Na posição de DL o pulmão dependete esta predisposto a atelectasia
A posição PRONA pode aumentar a CRF ligeiramente, embora não diminua a atelectasia
OXIGENIO INSPIRADO:
A concentração de oxigênio elevada foi associada com formação de atelectasia. Isso é importante pq o uso de FIO2 elevado representa a pratica padrão entre muitos anestesiologistas
EFEITOS DA IDADE:
A idade progressiva não esta associada com a tendência para o aumento da doença. Entretanto, em crianças novaas (1-3 anos) a atelectasia parece se desenvolver mais rápido que em adultos, possivelmente por causa da grande complacência da parede toracia.
DIAGNOSTICO:
É suspeitada quando alterações na fisiologia pulomnar consistem com o desenvolvimento da atectasia ( ex : diminuição da complacência e defict de oxigênio)
Clinico: É feita através de exames físicos, através da:
Ausculta pulmonar: apresenta diminuição ou ausência de murmurio vesicular
Percussão: presença de sons maciços
Expansibilidade: vai se apresentar diminuída no hemitorax afetado
Aumento da freqüência respiratória
Radiografia do Tórax:exame mais utilizado. 
A atelectasia lobar ou segmentar são representadas como opacificações do lobo ou segmento lobar. 
O sinal mais direto é o deslocamento da fissura interlobar, além da perda de volume, aumento do deslocamento ipsilateral do hemidiafragma e do mediastino.
Hiperinsuflação compensatória
O sinal da ‘silhueta’ permite a identificação do lobulo ou segmento do pulmão afetado
Tomografia computadorizada: exame complementar p excluir outras doenças. É possível mensurar os volumes pulmonares regionais, a distribuição da aeração pulmonar e comportamento do recrutamento sob varias condições clinicas. 
Imagem por Ressonancia Magnetica
Ultras-sonografia
Broncoscopia: permite explorar as vias aéreas, ate os brônquios segmentares.
TRATAMENTO NO POS OPERATORIO:
Respiração por pressão positiva intermitente
Exercícios de respiração profunda
Espirometria de incentivo
Fisioterapia torácica
ASSUNTO 2 : AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DO TÓRAX
Radiopacidade x Radiotransparência
	Mais radiotransparente
	Ar
	 Menos radiopaco
	
	Partes moles
	
	
	Líquido
	
	
	Osso
	
	Menos radiotransparente
	Metal
	 Mais radiopaco
Definição: a radiografia de tórax é um exame diagnóstico que é muito comumente usado em consulta médica de rotina e também em situações de emergência. Consiste em capturar uma imagem do peito com o uso de raios-x, ondas eletromagnéticas capazes de percorrer todo o corpo e atingir um detector que mede sua presença em cada ponto. 
Existem vários tipos de peito radiografias: 
Ântero-posterior (AP): é a radiografia de tórax mais comumente usados. Ela fica uma foto da frente do peito, com o coração no meio e os pulmões em cada lado. Na sala de emergência de tamanho médio pode ser realizar mais de 400 peito AP raios-x. 
Lado: raios X lateralmente sobre o peito. Graças a este tipo de raios-x podemos ver se há algo por trás do coração que estava coberto de AP. 
Espirada: geralmente radiografia de tórax sempre tornam-se inspirado, ou seja, com os pulmões cheios de ar e prendendo a respiração. Mas algumas doenças são mais facilmente se a radiografia é realizada tendo lançado todo o ar primeiro. 
Lordotic: é oblíquo maneira, de baixo para cima. Assim, X raios alcance superior pulmões sondas sem perturbam as clavículas.
Partes do corpo envolvidas
–Coração;
–Vasos sanguíneos próximos ao coração;
–Pulmões;
– Costelas e outros ossos.
Motivos para o procedimento:
O raio X do tórax é feito para verificar doenças ou anormalidades do coração, dos pulmões, dos ossos ou vasos sanguíneos no tórax. O médico pode solicitar um raio X do tórax em resposta a determinados sintomas ou para ajudar a diagnosticar um problema médico.
Entre os sintomas que podem requerer um raio X do tórax estão:
– Tosse intensa ou persistente;
– Dor no peito;
– Lesão no tórax;
– Tosse com sangue;
– Febre;
– Falta de ar;
– Quedas.
Os seguintes problemas podem ser diagnosticados por um raio X do tórax:
– Problemas em vasos sanguíneos;
– Doença cardíaca congênita;
– Insuficiência cardíaca congestiva;
– Fraturas das costelas;
– Defeitos da válvula cardíaca;
– Câncer de pulmão;
– Disseminação de câncer para os ossos;
– Efusão pericárdica (fluidos em torno do coração);
– Pneumonia;
– Edema pulmonar (líquido nos pulmões);
– Tuberculose.
RADIOGRAFIA DO TÓRAX EM UTI
Exame de rotina. Detectam anormalidades pulmonares, no mediastino, Pleurais,subcutâneas, ósseas. Posicionamento de catéteres, sondas, Drenos, marcapassos, tot. Controle após terapias e procedimentos
Como detectar:
Pneumotorax : Ausência de parênquima pulmonar, Margem pulmonar, Pulmão atelectásico, Desvio do mediastin, Sinal do seio profundo
Atelectasias: Alteração de densidade, Desvio de estruturas, Movimento hilar, Espaços intercostais, Movimento das fissuras, Hiperinflação compensatória, Alteração de volume
Derrames pleurais: Alteração de densidade, Desvio de estruturas, Espaços intercostais, Alteração de volume, Sinal do menisco ou parábola, Sinal da silhueta
Consolidação: Alteração de densidade, Distribuição lobar ou segmentar, Sem alterações iniciais de volume, Broncograma aéreo

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