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GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 1 GUIA DO ADVOGADO INICIANTE2 Ordem dOs AdvOgAdOs dO BrAsil secciOnAl de mAtO grOssO dO sUl Leonardo Avelino Duarte Presidente Júlio César Souza Rodrigues Vice-presidente Rachel de Paula Magrini Sanches Secretária-geral Luciana Cássia de Azambuja Secretária-adjunta Andre Luis Xavier Machado Diretor-tesoureiro cOmissãO dO nOvO AdvOgAdO - cnA diretOriA Abadio Baird OAB/MS 12.785 Presidente Jackson Emanuel Oliveira da Silva – OAB/MS-11.861 Vice- Presidente Membros: Yves Drosghic - OAB/MS-15.007 Luiz Carlos Rohde - OAB/MS- 14.484 Pedro Cesar da Fonte Nogueira – OAB/MS- 12.656 Rodrigo Barros Loureiro de Oliveira – OAB/MS- 13.583 Antonio Marcos da Silva – OAB/MS- 13.382 Alex Augusto Derzi Rezende – OAB/MS - 12.838 Raphael Joaquim Gusmão – OAB/MS-13.671 Ludmila Freitas Ferraz – OAB/MS-15.605 GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 3 INTRODUÇÃO O advogado é um profissional cheio de pa- peis e figura presente de fóruns e juizados, patrocinando o interesse de seu cliente em várias demandas jurisdicionais. A maioria dos escritórios fica em regiões centrais da cidade, por conta da conveniência da proximidade aos órgãos públicos, onde precisa estar diariamente. O mundo mudou. Vemos uma intensa e dinâmica transformação tecnológica, aproxi- mando fronteiras e pessoas. As atividades comerciais não são mais estritamente region- ais. Pela internet, podemos pesquisar em pou- cos segundos qualquer processo ou petição. Por isso, o novo advogado deve ter um novo con- ceito de como gerir seu escritório e iniciar sua car- reira. As incertezas são muitas nos quase 700 profis- sionais do Direito, em Mato Grosso do Sul, que todo ano recebem sua carteira profissional: montar o próprio escritório; distribuir currículos para incor- porar uma grande banca ou departamento juríd- ico de uma empresa; associar-se aos colegas, são várias dúvidas. Dúvidas decisivas pelos quais pas- sam os novos advogados, seja qual for sua idade, e que não são sanadas durante o curso de Direito. A OAB/MS, em seu papel de atender a advoca- cia, prepara este manual para que vocês pos- sam ter alternativas, opções e direcionamen- to. Estamos a disposição, com profissionais, técnicos e amplo material para que sua carreira seja impulsionada pelas melhores lidas do Direito. Boa Sorte e boa carreira. Leonardo Avelino Duarte Presidente da OAB/MS GUIA DO ADVOGADO INICIANTE4 PALAVRA DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DO NOVO ADVOGADO A presente cartilha compila idéias colhidas de ad- vogados que contribuem para o crescimento da cultura e apoio institucional para toda a classe. Por isto, tenho de agradecer, em especial, a diretoria da OAB/MS por oportunizar a feitura deste instrumen- to que facilitará a labuta diária do novo advogado. Sabemos que maturidade não é um consectário de muita idade, é nisto que creio em favor dos novos advogados de Mato Grosso do Sul, eis que vejo colegas combativos com posturas firmes e éticas. Agradeço pela maturidade dos advogados inscri- tos nesta Seccional, pois o grande arquiteto do universo, Deus, nos deixou claro que a boa obra sempre é aperfeiçoada, e vejo isto cada dia mais no aprimoramento incansável de todos, rumo ao nível de excelência que é condigno com a carteira profissional que carregamos e nos orgulhamos de ser “advogado”, a profissão trazida pela CF/88 como indispensável à administração da justiça. Abadio Baird Presidente Comissão do Novo Advogado GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 5 ............................................................................................................................ .......................................................................... ................................................................................................... .......................................................................................... ......................................................................... ............................................................................................ ................................................................... ................................................................................................. ....................................................................... .................................................................................................. ............................................................................................................................ .................................................................................... ............................................................................. ......................................................................................................................... ........................................................................................................ .............................................................................................. ..................................................................................................... ................................................................................................ ............................................................................... ............................................................................................................... ........................................... ........................................... 1. Introdução 2. O bom profissional conhece a sua lei 3. Busque a Boa Reputação 4. O livro se conhece pela capa? 5. Advocacia Individual e em Sociedade 6. Relacionando com o Cliente 7. Advocacia: Um exercício de Urbanidade 8. Advocacia e Cultura Geral 9. Instrumentos Laborais do Advogado 10. O Primeiro Atendimento 11. Honorários 11.1- Honorários Contratuais 11.2- Honorários Sucumbenciais 12. A Procuração 13. O Substabelecimento 14. Renunciando ao Mandato 15. Instituição do Processo 15.1 – A Petição Inicial 15.2 – Recolhimento de Custas 16. Distribuição de Cartas Precatórias para os demais Estados da Federação 17. Do Protocolo de Petições via Correio e via fax no STJ 18. Do Protocolo de Petições via Correio e via fax no STF 06 07 08 09 10 11 13 14 15 17 18 19 20 22 23 24 26 27 28 29 29 30 ÍNDICE GUIA DO ADVOGADO INICIANTE6 ........................................... .................. ...................................................................................................... ........................................................................................................ ...................................................................................... .................................................................................................... ........................................................................................ ................................... ........................... .................................................................. ................................................................ ....................................... 30 31 31 32 33 35 36 36 37 37 38 38 19. Do Protocolo de Petições via Correio e via fax no TSE 20. Do Protocolo de Petições via Correio e via fax no TRF – 3ª Região 21. Do Processo Eletrônico 22. Postura em Audiência 23. Posicionamento em Audiência 24. Prerrogativas: São Suas! 25. Responsabilidade Profissional 25.1 – Da Responsabilidade Contratual do Advogado 25.2 – Advocacia: Uma Obrigação de Meio de Não de Fim 25.3 – Da Responsabilidade Subjetiva 25.3.1 – Por Ação: Comissão e Omissão 25.4 – Da Responsabilidade Criminal do AdvogadoGUIA DO ADVOGADO INICIANTE 7 As dicas aqui contidas são para uma prática da advo- cacia de forma generalizada, por isto, a cada profis- sional cabe a responsabilidade por seus atos, deven- do praticá-los com excelência. Existem considerações sobre o Estatuto da Advoca- cia, sobre prerrogativas, responsabilidades, postura em audiência, referência cultural, relacionamento com cliente e endereços práticos necessários para exercer a profissão. INTRODUÇÃO1. Enfim, o manual do novo advogado traz ainda uma abordagem de cunhos práticos, que são informa- ções básicas para nortear os primeiros passos e pro- piciar a inclusão de novos profissionais no mercado de trabalho. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE8 Conheça o Estatuto da Advocacia e o Código de Ética e Disciplina, disposto pela LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994, uma vez que sua atuação profissional deve-se ser pautada nos moldes preceituados por estes. Tenha muita atenção ao Capítulo II que dispões sobre os direitos do advogado, igualmente o Capítulo IV que trata dos Honorários Advocatí- cios, dispondo sobre a forma de contratação e obediência à tabela de honorários advocatícios. Atente-se também para o Capítulo IX que trata das Infrações e Sanções Disciplinares, uma vez que o profissional deve conhecer profundamen- te as consequências de suas ações. O firme e fiel conhecimento do Estatuto da Ad- vocacia e do Código de Ética e Disciplina é a es- sência de um bom início da advocacia que sus- tentará toda carreira do advogado. Tome conhecimento sobre as prerrogativas do advogado. No tocante as prerrogativas, en- contram se dispostas no caput do artigo 61 do Estatuto da Advocacia e da OAB, (Lei Federal 8.906/1994), porém, para facilitação do entendi- mento, a presente cartilha oferecerá uma parte do conteúdo. Enfim, tenha o Estatuto da Advocacia e o Códi- go de Ética e Disciplina como bases no exercício da profissão e isto certamente lhe dará fruto na profissão. O BOM PROFISSIONAL CONHECE A SUA LEI2. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 9 Na advocacia é impossível, ou pelo menos, muito difícil adquirir prestígio sem uma reputação sólida e ilibada. Sendo assim, o advogado deve zelar por sua reputação profissional e pessoal, pois muito do valor do seu trabalho estará atrelado a isto. Os pensadores ensinam que uma imagem não é imposta e sim construída, por isto, desde o início da carreira o novo advogado tem de trabalhar nesta construção de reputação sólida na sociedade. BUSQUE A BOA REPUTAÇÃO3. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE10 É importante que nas vezes em que representar a classe o advogado se apresente devidamente perante o público em geral, com trajes condignos a etiqueta de cada evento. Repisa-se no fato de que para os homens na prática forense utiliza-se o terno e para as mulheres não existe um padrão específico, mas é importante utilizar o bom senso para não cometer gafes. Não é oportuno o adágio que pronuncia – ‘não se conhece um livro pela capa’, posto que, no exercício O LIVRO SE CONHECE PELA CAPA?4. da profissão e no trato com a sociedade em geral, em todos os âmbitos dela exige um profissional zeloso por sua aparência. Por assim sendo e pela própria atribuição que cada um possui de representar a classe, faz-se necessário compreender que se deve então se apresentar adequadamente a cada evento que deva participar. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 11 É facultado ao advogado reunir-se em socie- dade para prestação de serviços na advocacia, com escopo de haver colaboração profissional mútua entre os sócios, para isso, recomenda-se que a sociedade seja regularmente inscrita e re- gistrada no Conselho Seccional da OAB onde a sociedade terá a sua sede. ADVOCACIA INDIVIDUAL E EM SOCIEDADE5. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE12 RELACIONANDO COM O CLIENTE6. O cliente é fundamental para constância e para o crescimento do advogado (ou sociedade de advogados), por isso, obter uma relação com lealdade é muito importante. Nesta relação, além da prestação de serviços de excelência, o advogado deve avaliar as necessidades e anseios dos clientes, atendendo com profissionalismo e atenção e para que isto aconteça é essencial uma relação que gere confiança recíproca. Nesse sentido, quando o serviço do advogado supera os anseios do cliente, transpassando somente uma satisfação, o cliente passa a desejar uma relação fiel e duradoura com seu patrono. Nessa questão, é importante observar alguns pontos: - O primeiro encontro tem de causar uma boa impressão, pois é possível que não se tenha uma segunda chance, por isto, o atendente tem enorme responsabilidade sobre a satisfação do cliente, neste momento inicial. - Um cliente quando satisfeito dá uma boa referência para algumas pessoas, enquanto um cliente não satisfeito dá más referências para muitas pessoas, por isso, recuperar um cliente chateado, pode e será mais caro do que mantê-lo; - Muitas das tratativas negociais se darão através de clientes antigos, por isso, sempre os tenha com tratamento atencioso e profissional acessível. Considerado isto, restam algumas dicas para a relação cliente/advogado: GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 13 1 – Conquiste a confiança do cliente; 2 – Tenha controle sob a tensão, independente do assunto tratado; 3 – Não desvie sua atenção do cliente, atente-se para os dizeres dele; 4 – Toda equipe profissional do escritório deve demonstrar eficiência e confiabilidade; 5 – Tenha paciência para entender o cliente, pois, na advocacia a resolução de problema exige peculiaridade própria, por isto, por vezes, tente- se imaginar no lugar do cliente para compreender algumas das aflições e expectativas, para que você venha a minimizar o sofrimento do cliente; 6 – A comunicação tem de ser em nível de excelência, seja claro nas suas informações, retorne ligações, esteja disponível para reuniões, pois o cliente gosta de ser lembrado, bem como, para que você de fato resolva o problema. 7 – Sempre busque identificar eficiências ou deficiências e comunicá-las aos clientes, pois assim você também manterá o profissionalismo e a ética profissional. Fato é que o aperfeiçoamento no trato com o cliente se ganha com experiências práticas com o transcorrer do tempo, cursos, orientações de profissionais e outras fontes acessíveis a todos. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE14 ADVOCACIA: UM EXERCÍCIO DE URBANIDADE7. Não só pela legislação que nos pontua sobre isto, é de bom grado que o advogado sempre busque um relacionamento leal e eivado de cortesia para com os colegas de profissão, não é raro ver advogados tratarem os contrários como inimigos, como se o processo fosse uma guerra, o que é errado. Deve-se pontuar a premissa de que os clientes podem passar, mas os colegas, estes, em regras vão atuar em vários processos no futuro, por isto, tenha as certezas dos direitos do seu cliente, defenda suas razoes, mas dentro dos padrões éticos e morais, pois não se confunde a relação entre as partes adversárias e o trabalho dos advogados. É imprescindível esse fino trato, com o passar do tempo o advogado mostrará que o relacionamento profissional trará frutos pessoais e crescimento profissional, e, para promover esta relação entre os advogados, a OAB/MS promove inúmeros eventos e festividades sociais para que haja uma convivência harmoniosa entre os advogados da região. Por isto é importante que o jovem advogado conheça a OAB, integre-se a ela e frequente o ambiente para efetivamente se incorporar com os colegasde sua profissão e experimentar bons frutos pessoais e profissionais. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 15 ADVOCACIA E CULTURA GERAL8. A formação intelectual deve ser vasta, composta por uma cultura de qualidade de conhecimento de literatura nacional e internacional, é importante o conhecimento de filosofia, da política, pois isto também é influência da Globalização na vida pessoal e profissional. Tais compreensões geram ao novo advogado um senso crítico e responsável, não só com as operações de Direito mas em todas as relações, e tal cultura ajudará o advogado a melhorar seu desempenho no cumprimento de seu papel social, pois isto refletirá num domínio tanto teórico quanto prático, gerando um conteúdo reflexivo político que é muito importante. Nesse sentido, uma boa formação intelectual é baseada em toda educação, devendo o novo advogado atentar-se para três dimensões culturais; a cultura geral, a profissional básica e a profissional especializada, pois é imprescindível um advogado culto. Neste condão vale a pena frisar ao novo advogado, que a OAB promove diversas maneiras neste apoio, seja através de centenas de cursos oferecidos pela Escola Superior da Advocacia (ESA) ou através de apoios práticos como o Escritório Modelo, em que é assegurado ao novo advogado apoio de profissional mais experiente, por isto, é salutar que participem destas atividades para melhoramento profissional. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE16 INSTRUMENTOS LABORAIS DO ADVOGADO9. Neste aspecto deve atentar-se o advogado para o trabalho da CAAMS – Caixa de Assistência dos Advogados de Mato Grosso do Sul – que é uma grande fonte de promover ferramentas de trabalho para o advogado. Na particularidade, talvez observássemos isto pelo simples fato de haver livrarias com ótimos descontos para quem inicia o trabalho, bem como, programas como o “anuidade zero”, mas não é só isto. Como dito anteriormente, a aparência do advogado é seu cartão de visitas, por isto a CAAMS oferece também serviços odontológicos e afins, além de possuir descontos em vários pontos do comércio que cuidam da estética, enfim, a primeira ferramenta pode e deve ser sua aparência. Outro ponto de destaque para apoio profissional são as salas dos advogados instaladas em fóruns, tribunais, que dão guarida ao trabalho diário do advogado que venha a necessitar de computador fora do seu escritório, que tenha interesse em consultar publicações, obter fotocópias, referidas salas são equipadas e muito bem aparelhadas para atender os advogados. Também não se pode olvidar de tratar das tecnologias acessíveis aos advogados, pois a evolução tecnológica é vivificada cada dia mais, e, por isto, computadores com acesso a internet, bons scanners são essenciais como ferramentas. Ademais, hoje as ferramentas que se valem da internet são variadas, por isso cada vez mais vimos o uso de tablets, palms, que estão fazendo parte do cotidiano profissional por dar uma acessibilidade rápida as informações. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 17 Entretanto, o bom advogado é muitas vezes aquele comparado as traças, pois sempre está no meio dos livros, fato é que este ditado está mudando, considerando as tecnologias que estão postas, porém, é importante que o advogado construa sua biblioteca física e tenha manipulações dos livros, o que certamente irá aperfeiçoar sua cultura como ferramenta de trabalho. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE18 A primeira tratativa pode lhe causar alguma insegurança, mas é importante demonstrar domínio da situação, ser polido e atento à descrição fática do cliente para então iniciar a entrevista com perguntas. Evite induzir as respostas, abstraia o máximo dos dizeres do cliente e compreenda a situação, certo de que esta relação será aprimorada com o passar dos anos. É normal que no atendimento o cliente não tenha trazido todos os documentos necessários para afiançar as alegações, por isto, descreva, exatamente o que precisará, anote as fotocópias e demais documentos necessários à instrução da causa. Avalie se você, enquanto advogado, tem a intenção de ficar com aquele caso, pois se a resposta for afirmativa, antes de arregimentar todos os O PRIMEIRO ATENDIMENTO10. documentos, elabore procuração e o contrato de honorários pedindo então para o cliente assinar, firmando assim o compromisso. No mais, seja honesto quanto às possibilidades de sair-se vitorioso na ação, não invente, cuidado com litigância de má-fé, lembre-se; aventuras desmedidas podem trazem dissabores e prejuízos. Em regra os processos tem durável tempo de transcurso, por isto, mantenha sempre uma boa relação com o cliente, mantenha o informado, seja por telefone, email, sms, ou outros meios de comunicação, atente-se para o linguajar e sobretudo seja atencioso, pois o cliente gosta e deve ser bem tratado. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 19 HONORÁRIOS11. Talvez a maior, ou uma das maiores, dificuldades encontradas pelo Novo Advogado é lançar-se no mercado de trabalho e estabelecer valores a serem cobrados pelos serviços prestados. Este tema, a bem da verdade, compete a todos os advogados, pois somente uma fiel conscientização é que finalizará uma concorrência desleal e promoverá a mantença da ética. Por isto, o artigo 41 do Código de Ética e Disciplina da OAB determina que “o advogado deve evitar o aviltamento de valores dos serviços profissionais, não os fixando de forma irrisória ou inferior ao mínimo fixado pela Tabela de Honorários, salvo motivo plenamente justificado”. Para a fixação dos honorários advocatícios deve- se considerar ainda, o disposto no artigo 36 do Código de Ética e Disciplina, que determina a necessidade de moderação na cobrança dos honorários, considerando-se a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas, bem como o trabalho e o tempo necessário dependido, a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros, o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para ele resultante do serviço profissional dentre outros. Por oportuno, ressalte-se que os contratos de honorários advocatícios possuem força de título executivo extrajudicial, sendo, inclusive, dispensada a subscrição de testemunhas conforme artigo 24, §4 da Lei 8.906/94. Nesse sentido, a OAB/MS primando em sempre dar suporte aos advogados, também promulgou uma GUIA DO ADVOGADO INICIANTE20 HONORÁRIOS CONTRATUAIS11.1. cartilha específica sobre honorários advocatícios, a qual deve ser consultada por trabalhar o tema A lei n. 8906 de 4 de julho de 1994 – Estatuto da Advocacia – regulamenta sobre os honorários nos artigos 22 a 26, estabelecendo regramentos, positivando que o advogado deve contratar por escrito a prestação de serviços profissionais, fixando o valor dos honorários, reajuste e condições de pagamento, inclusive em casos de composição, observando os valores mínimos constantes na Tabela, conforme dispõe a lei. Deve sempre ser esclarecido ao cliente, quando da contratação, que o exercício da advocacia é meio e não resultado, por isso, os honorários são devidos independentemente do êxito da ação ou do desfecho do assunto tratado. Nos casos em que houver renúncia ou revogação de poderes outorgado aos advogados, deve-se atentar para hipótese do artigo 22§4º do Estatuto pormenorizadamente, todavia, abaixo seguem algumas considerações sobre o tema. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 21 doAdvogado que embasa o pedido de “reserva de honorários” por parte do causídico atuante na demanda, mediante juntada de contrato de honorários nos autos do processo em que fora patrono com o pleito de dedução do quantum a ser recebido oportunamente. A lei instrumental civil, no artigo 20 §§ 3º e 4º positiva a fixação dos honorários sucumbenciais pelo juiz a parte “vencedora”, arcados pela parte sucumbente à proporção de 10 a 20% sobre o HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS11.2. valor da condenação com observância a critérios de grau de zelo, lugar da prestação de serviço, natureza e importância da causa, dentre outros. Neste particular tem-se que registrar a luta da Ademais, não se pode excluir da possibilidade de fixação por arbitramento judicial quando não houver contrato ou acordo definitivo entre cliente e advogado, sendo que o quantum valorado ficará a cargo do magistrado, sempre especado, no mínimo, pela tabela da OAB. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE22 OAB/MS contra o aviltamento dos honorários do advogado, isto em defesa da prerrogativa dos profissionais no afã de despertar a conscientização de magistrados e demais operadores de que, considerando o caráter alimentar dos honorários eles devem ser estabelecidos em conformidade ao desempenho honroso que é o trabalho do advogado. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 23 A PROCURAÇÃO12. A procuração é a base do contrato firmado entre o advogado e o seu cliente. É neste instrumento que se fixam os poderes que serão exercidos pelo advogado em nome de seu constituinte e, obviamente, quanto maiores os poderes outorgados maior a responsabilidade do advogado. É importante destacar que nos contratos firmados com sociedades de advogados, a procuração deve ser outorgada em nome dos advogados que a compõem com a indicação da sociedade de que façam parte, conforme prevê expressamente o § 3°do artigo 15 do Estatuto da Advocacia. A procuração judicial deve conter a cláusula “ad judicia” e, quando for extrajudicial, deve ter reconhecido por firma a assinatura do outorgante. Ao final constará um modelo resumido da procuração judicial e extrajudicial. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE24 O SUBSTABELECIMENTO13. Munido de uma procuração, pode também o Advogado substabelecer para outro Advogado. O substabelecimento nada mais é que o ato de transferir a sua representação, delegar a outrem poderes contidos no instrumento de mandato. Pode ocorre por vários motivos – substabelece- se para comparecer em uma audiência na qual o Advogado substabelecente não poderá estar presente; necessidade de um profissional especializado em determinada área; ou de outra cidade, estado; para acompanhar um processo e etc. Importante salientar que o substabelecimento poder ser com reservas de poderes ou sem reserva de poderes. No primeiro caso o substabelecente continua como advogado do processo, não se desligando da causa, atuando ambos no mesmo processo. Já no segundo caso – sem reserva de poderes – é o caso em que o advogado substabelecente transfere por completo, ao advogado substabelecido, todos os poderes contidos na procuração inicial, situação em que não mais atuará no processo. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 25 RENUNCIANDO AO MANDATO14. O advogado pode a qualquer tempo e, por diversos motivos ter a necessidade de abandonar a causa. Para este ato o Código de Processo Civil dispõe: Art. 45. O advogado poderá, a qualquer tempo, renunciar ao mandato, provando que cientificou o mandante a fim de que este nomeie substituto. Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para Ihe evitar prejuízo. (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994). Neste mesmo condão estabelece o estatuto da OAB: Art. 5º, §º 3º, O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo. Importante salientar ao advogado que vai realizar a renúncia a necessidade de cientificar o mandante e, normalmente para que haja prova deste ato, que o faça por notificação com aviso de recebimento (AR). Não obstante da data do conhecimento da renúncia correra o prazo de 10 (dez) dias, nos quais o advogado, ainda permanecerá com seus poderes e atuando no processo. No caso de renúncia de substabelecimento com reservas de poderes deve cientificar o advogado que o substabeleceu, porque este continuou a atuar no processo. Já no caso de ser sem reversas de poderes, deve cientificar à parte para qual atuava, e se achar necessário, devido a sua proximidade e/ou conhecimento com o substebelecente, também o cientifique (lembre-se que este não mais faz parte do processo). GUIA DO ADVOGADO INICIANTE26 Estando de posse do aviso de recebimento (AR) comunicando sua renúncia deve o advogado juntar petição com cópia deste documento cientificando o Juiz, demonstrando sua renúncia, para que este solicite a retirada do nome daquele e intime a parte para constituir novo patrono. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 27 INSTITUIÇÃO DO PROCESSO15. O processo é o meio pelo qual o Estado viabiliza a prestação da tutela jurisdicional, na composição de conflitos de interesses subjetivos e, que a jurisdição atua após a provocação por parte do interessado em exercer o direito de ação. Disposição legal do artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal e artigo 2º. Do Código de Processo Civil. Assim sendo, o processo se iniciará por provocação da parte autora, que através da petição inicial, provoca a jurisdição e pleiteia a resposta do Estado. Não obstante o processo ter início com a provocação da parte interessada, o desenvolvimento se dá por impulso oficial, conforme disposto no artigo 262 do Código de Processo Civil. Considera-se, portanto, proposta a ação, com o despacho do magistrado na petição inicial, ou em comarcas com mais de um juízo competente, com a simples distribuição. (Artigo 264 do Código de Processo Civil). Todavia, imperioso dizer que mera propositura da ação não equivale ao efeito de formação do processo, posto que o processo é uma relação trilateral, formada pelo Autor, Juiz e Réu. Portanto, a formação plena do processo se dá com a citação válida do Réu. Vale lembrar que, as peças devem ser acompanhadas dos documentos necessários, como fotocópias, certidões, fotografias e etc., e guias de recolhimentos de custas e afins quando forem necessárias. Ressalte-se que é dever do Advogado o conhecimento da Lei Processual, para a atuação no processo desde a sua formação até sua extinção. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE28 A norma cogente sobre formação da petição inicial está descrita na Lei Instrumental Civil, nos artigos 282 e 283 devendo conter o endereçamento a quem é dirigida, de acordo com a competência, a descrição fática da pretensão, a fundamentação jurídica, os pedidos, valor da causa, citação do réu e rol de testemunhas quando se fizer necessário, obedecendo às formalidades tanto do Código de Processo Civil, como os das legislações especiais. Não procure no início de sua carreira rebuscar demasiadamente suas peças, a não ser que A PETIÇÃO INICIAL15.1. domine e tenha tal segurança para isto, porém, recomenda-se que comece passo a passo para descobrir seu jeito particular de elaborar suas peças. O importante é focar no objetivo da peça, e ao longo da vida prática o advogado vai adaptando suas petições ao seujeito de escrever, formando um padrão seja estético ou técnico. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 29 RECOLHIMENTO DE CUSTAS15.2. A Lei Maior assegura ao Poder Judiciário a sua autonomia administrativa e financeira. Com efeito, tanto a taxa judiciária como as custas em sentido estrito e os emolumentos são serviços prestados pelo poder público direta ou indiretamente à população, tendo, pois, natureza tributária. A taxa judiciária é devida em razão da atuação dos serviços dos magistrados e membros do Ministério Público, em qualquer procedimento judicial, as custas pelo processamento dos feitos a cargo dos serventuários de justiça e os emolumentos pelos serviços notariais e de registro, estes prestados por meio de delegação ao setor privado, ex vi do artigo 236, da Constituição Federal que fora regulamentado. As custas judiciais é uma taxa paga pelo acesso à Justiça. Não se pode olvidar em dizer que o cliente pobre na forma da lei tem o direito de pleitear as benesses da assistência judiciária gratuita, porém, atente-se, como advogado, para os recolhimentos das custas, não só para distribuição, para também para interposição de recursos, eis que, muitas vezes causídicos veem os recursos reputados desertos por não haver recolhimento das custas. Resta esta dica, atente-se, sempre, para eventual recolhimento de custas, para não lesar o direito do seu cliente. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE30 Geralmente as Salas dos Advogados instaladas nos Fóruns possuem serviço de protocolo e cópia de peças necessárias. Para tanto indicamos o contato com a OAB do local para onde foi direcionada a carta precatória para maiores informações. Igualmente ao item anterior, as petições deverão ser transmitidas pelo Fax: 61-3319-8700. O telefone para confirmação de recebimento é o: 61-3319-8242 DISTRIBUIÇÃO DE CARTAS PRECATÓRIAS PARA OS DEMAIS ESTADOS DA FEDERAÇÃO DO PROTOCOLO DE PETIÇÕES VIA CORREIO E VIA FAX NO STJ 16. 17. Atentar-se à lei de custas do Estado em que se situa o Juízo Deprecado. A petição original deverá ser encaminhada para o endereço: SAFS – Quadra 6 – Lote 1 – trecho III – CEP 70095-900 – Brasília – DF. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 31 Igualmente ao item anterior, as petições deverão ser transmitidas pelo Fax: 61-3321-6194 / 3321- 6707. O telefone para confirmação de recebimento é o: 61-3217-3623. DO PROTOCOLO DE PETIÇÕES VIA CORREIO E VIA FAX NO STF18. Igualmente ao item anterior, as petições deverão ser transmitidas pelo Fax: 61-3322-0603. DO PROTOCOLO DE PETIÇÕES VIA CORREIO E VIA FAX NO TSE19. A petição original deverá ser encaminhada para o endereço: Praça dos Três Poderes s/nº. – CEP 70175-900 – Brasília – DF. A petição original deverá ser encaminhada para o endereço: Praça dos Tribunais Superiores – Bloco C – CEP 70096-900 – Brasília – DF. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE32 Igualmente ao item anterior, as petições deverão ser transmitidas pelo Fax: 11-3012-1731 O telefone para confirmação de recebimento é o: 11-3012-1431 DO PROTOCOLO DE PETIÇÕES VIA CORREIO E VIA FAX NO TRF – 3ª REGIÃO20. A OAB/MS se notabilizou por uma excelente prestação de apoio ao advogado com a evolução tecnológica vivida no estado, razão pela qual DO PROCESSO ELETRÔNICO21. A petição original deverá ser encaminhada para o endereço: Av. Paulista, n.º 1842 – Torre Sul – CEP 01310-923 – São Paulo-SP. se encontra disponível um guia do processo eletrônico, tratando, pormenorizadamente sobre o tema, sendo desnecessário tratá-lo aqui. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 33 São muitas dúvidas, dentre elas: como devo me comportar, orientar o meu cliente e até mesmo onde devo me sentar? O advogado pode manter-se em pé ou sentado, bem como, retirar-se das salas de audiência e outros recintos, sem prévio aviso. Tendo aguardado 30 minutos sem que se instale a audiência por ausência da autoridade que a deva presidir, pode o advogado retirar-se, comunicando o fato ao juízo, mediante petição protocolizada, sem prejuízo de seus direitos, ou de seu cliente. O advogado constituído é porta-voz de seu cliente na audiência, podendo impedir que o juiz, o promotor, ou o advogado da parte ex-adversa de interpelá-lo diretamente, senão em caso de depoimento pessoal. POSTURA EM AUDIÊNCIA22. O advogado não é obrigado, nem deve assinar ata de audiência da qual não tenha participado, ou que conste a presença do representante do Ministério Público, quando este tenha se ausentado, sob pena de incorrer em crime de falsidade ideológica, sem prejuízo das sanções disciplinares. Base legal: EA-OAB, art. 7º, VII; EA-OAB, art. 7º, XX; CPC, art. 299. Deve o advogado se atentar para que a ata de audiência relate fielmente os acontecimentos, mormente nos depoimentos colhidos, pois a ata é o instrumento para condução de eventual recurso fundado no tratado em audiência. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE34 POSICIONAMENTO EM AUDIÊNCIA23. É normal que o novo advogado tenha dúvida sobre onde sentar-se durante a audiência, por isto, segue em anexo o quadro demonstrativo; - Na Justiça Civil e demais audiências comuns, com exceção as que serão demonstradas, o autor fica a direita do Juiz. Na Justiçado Trabalho o empregador, independente de ser autor ou réu, ficara a direita do Juiz, a sua direita um escrivão que digitara a ata e os termos da audiência. O empregado se posiciona a esquerda do Juiz ao lado de seu defensor. AUDIÊNCIA TRABALHISTA ADVOGADO ESCRIVÃO EMPREGADO ADVOGADO JUIZ PREPOSTO DO EMPREGADOR AUDIÊNCIAS ADVOGADO ESCRIVÃO RÉU ADVOGADO JUIZ AUTOR GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 35 - Na Justiça Penal a direta do Juiz ficara o Promotor, e a sua frente sentara o réu, e o escrevente ao seu lado fica encarregado de qualificar as testemunhas e réu, fotografar o réu, digitar a ata, reduzir a termo as alegações finais, tanto do Promotor como a do advogado de defesa. Salienta-se que o réu, como visto, estará na ponta da mesa e, se haver necessidade, por temerosidade da vítima, ou testemunhas, este será retirado durante o depoimento destas. AUDIÊNCIA CRIMINAL ADVOGADO DE DEFESA RÉU ESCRIVÃO PROMOTOR JUIZ GUIA DO ADVOGADO INICIANTE36 Estabelece o artigo 133 da Constituição Federal de 1988, que o advogado é indispensável à administração da Justiça, sendo defensor do Estado Democrático de Direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz social, cabendo a esse tratar a t odos, com cordialidade, respeito, discrição e independência, devendo exigir igual tratamento, sempre zelando pelas prerrogativas a que tem direito. No Brasil o exercício da advocacia é privativo dos que se inscrevem no Quadro da Ordem dos Advogados do Brasil, todavia, este exercício profissional tem de se atentar a condição e à observância das legislações infraconstitucionais. Por esta razão, é de extrema importância que o advogado ao ingressar nos quadros da OAB conheça seus direitos e deveres inerentes ao POSICIONAMENTO EM AUDIÊNCIA24. exercício profissional dispostos na Lei 8.906 de 04 de julho de 1994. Tamanha relevância do assunto que a OAB/ MS realizou uma cartilha específica para tratar das prerrogativas do advogado, a qual pode ser encontrada e retirada na Seccional sem nenhum custo. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 37 RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL25. O exercício da advocacia deve ser posto em prática com muita responsabilidade, e a cada novo exercer aumenta a responsabilidade profissional do advogado.Nesse sentido, ainda que existentes as já cotidianas responsabilidades, o múnus do advogado deve A responsabilidade civil do advogado, em regra, é contratual, decorrendo basicamente de instrumento de mandato. Em número DA RESPONSABILIDADE CONTRATUAL DO ADVOGADO25.1. ser redobrado de atenção tanto com os clientes quanto com os processos, tanto nas condutas comissivas, quanto às omissivas, uma vez que estas podem acabar lesando o interesse moral/ material do patrocinado. menor a relação do advogado-cliente pode ser extranegocial ou empregatícia. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE38 Como já tratado, obrigação de meio é aquela em que o profissional não se obriga a um objetivo específico e determinado. Nesse sentido, a contratação do advogado se da neste sentido, devendo ele agir com atenção, cuidado, lisura, dedicação e toda técnica disponível, com um objetivo fim, mas sem obrigação de atingi-lo. A teoria da responsabilidade subjetiva é baseada a noção de culpa, devendo o sujeito passivo – cliente – demonstrar o nexo de causalidade existente entre o dano e a ação ou omissão do agente advogado. Portanto, em regra, aplica- DA RESPONSABILIDADE CONTRATUAL DO ADVOGADO ADVOCACIA: UMA OBRIGAÇÃO DE MEIO E NÃO DE FIM 25.3. 25.2. No entanto, compete ao advogado engendrar todo esforço possível, bem como, o uso diligente dos seus conhecimentos técnicos para realizar o objeto do contrato. A responsabilidade do advogado é compreendida ante a sua independência e por tal razão, a advocacia é atividade de meio e não de resultado. se esta teoria ao advogado, o que implica na necessidade de demonstração de negligência, imprudência ou imperícia, o que se vê quando da perda de prazos, erros grosseiros etc. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 39 O advogado pode ser responsabilizado por ato próprio, ou de terceiro que esteja sobre sua responsabilidade ou por sua omissão. As ações O exercício da profissão do advogado está sujeito à responsabilização também na esfera penal, exceção seja feita as tipificações excluídas pela legislação específica da advocacia quando do POR AÇÃO: COMISSÃO E OMISSÃO. DA RESPONSABILIDADE CRIMINAL DO ADVOGADO 25.3.1. 25.4. consistem no fazer (ato comissivo) ou deixar de fazer (ato omissivo) alguma coisa. exercício da profissão, todavia, comportamentos antijurídicos, tais como, apropriação de dinheiro do cliente podem ser punidos na esfera criminal. GUIA DO ADVOGADO INICIANTE40 GUIA DO ADVOGADO INICIANTE 41
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