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TRABALHO EM GRUPO – TG
Storytelling na Educação
Aluno(s):
Rafael Inácio da Silva RA 1517507
Eliana Matias da Silva Rocha RA 1511375
Dayane Portela Santos RA 1517182
Simone de Sousa Rocha Santana RA 1515641
POLO
Mauá
2015
O poder das palavrinhas mágicas
Era uma vez um garotinho muito mimado e sempre que queria alguma
coisa fazia muita birra e conseguia satisfazer todas as suas vontades através de
exigências e ameaças, pois seus pais eram as pessoas mais poderosas da
cidade e esse poder todo afetou sua educação, tornando-o um menino mal
educado, arrogante e grosseiro com todo mundo. Não sabia pedir com gentileza.
Era sempre na base da grosseria sem limites.
Até mesmo na escola onde o menino frequentava, a professora já não
tinha mais paciência, pois eram tantas as reclamações que ele não conseguia se
socializar e interagir tranquilamente com seus coleguinhas, porque era
extremamente autoritário. A professora, por sua vez, já estava cansada de chamar
os pais para conversar sobre o menino, pois quase nunca obtinha resultados
positivos. Os pais, por sua vez, além de poderosos eram muito ocupados e não
demonstravam nenhum interesse de que o filho melhorasse, aliás muitas vezes
achavam até engraçado. Mesmo assim a professora incansavelmente tentava
fazer com que ele sempre repetisse as palavrinhas mágicas: Bom dia, desculpa,
por favor, com licença e obrigado!
O menino achava estranho, pois pensava consigo mesmo: - De onde vem
essas palavras, e por que papai e mamãe não as usavam nunca?”. 
Então ele esperou os alunos saírem da sala e perguntou para a professora:
- Qual a mágica dessas palavras? 
A professora respondeu:
- A mágica está em usá-las. Essas palavras aprendemos em casa e além
de mágica podemos chamá-la de educação.
Pensativo o menino ficou, pois em sua casa a única coisa que aprendera
foi gritar, fazer birra e mandar nas pessoas.
- Por que meus pais não me ensinaram essas palavras mágicas que você
tanto nos ensina?
A Professora ficou pensando, pensando e não conseguiu nenhuma
resposta para o menino naquele exato momento. Foi para sua casa e ficou
pensando nas palavras daquele garoto que não tinha educação e percebeu que a
culpa não era dele e sim de seus pais que nunca o haviam ensinado a ser
educado. Mas prometeu para si mesma que iria ajudá-lo.
A professora resolveu usar um caminho inverso, ou seja, ao invés de
chamar os pais para conversar sobre o comportamento do aluno, passou a
convidar os pais para comparecem na escola para um bate papo sobre a rotina da
família no geral e não somente do garotinho.
Após algumas conversas com os pais, a professora teve certeza da sua
impressão, realmente a má educação do menino era de berço, descobriu que os
pais eram tão mal educados e arrogantes quanto o filho.
 
No início os pais ficaram muito arredios com a professora, e a mãe do
garoto chegou até ameaçá-la, tamanha era a arrogância:
- Escuta aqui professora, quem você pensa que é para nos chamar na
escola e querer saber sobre nossas vidas? Você é paga para ensinar meu filho e
não ficar xeretando a vida da família.
A professora ficou muito apreensiva, pois já tinha decidido que ajudaria o
menino, mas sabia que para isso deveria ser firme para suportar as humilhações
dos pais e de alguma forma fazê-los enxergar que a falta de educação e respeito
do menino estava fazendo com que todos se afastassem dele, isolando-o e
deixando-o cada vez mais agressivo e solitário.
Então com a maior paciência do mundo, a professora começou a tocar em
assuntos que passaram aos poucos a mexer com a emoção dos pais.
- Vocês amam seu filho, não amam? Não gostariam de vê-lo sendo
rejeitado, isolado e pelas costas ainda ser xingado, gostariam? Então talvez seja
a hora de repensar um pouco sobre a forma como vem agindo com ele. Ou
melhor, como vocês se comportam diante dele, pois a forma como ele reage nada
mais é do que o reflexo dos pais.
Mesmo irritados com a professora, os pais não queriam ver o filho sofrendo
e aos poucos começaram a baixar a guarda e ouvirem com mais atenção o que a
professora tinha a dizer.
- Mamãe e papai, se diante do filho vocês passarem a utilizarem mágica?
Os pais um pouco confusos se olharam sem entender direito o que a
professora estava tentando explicar. A professora continuou:
- Ao acordar dêem “Bom dia”. Ao pedir alguma coisa, peça “Por favor”. Ao receber,
agradeça “Obrigado”. Ao cometer um erro “peça desculpas”. Se incorporarem
esses hábitos no dia a dia, logo isso se tornará hábito e como num passe de
mágica as coisas começarão a mudar.
Então no dia seguinte, ao acordarem bem cedo o pai e a mãe olharam um
para o outro, e de uma forma estranha e surpresa começaram a praticar e deram
um “bom dia” um para o outro.
Desceram para a cozinha, a mãe logo foi preparar o café da manhã, o menino
desceu e a mãe e o pai logo falaram “bom dia” sente-se aqui e venha tomar café
conosco, por favor.
O filho surpreso com que ouviu, ficou espantado. Não acreditando no que
acabou de ouvir.
- O que vocês disseram?
Os pais repetiram novamente a frase: “bom dia” meu filho.
O filho com os olhos fixados nos pais e o corpo parado totalmente,
demorou um pouco mais respondeu “bom dia”.
Alguma coisa mudou naquele dia, até a família tornou-se mais unida e dai
em diante os pais e até os avós, que estavam distantes, reapareceram e
começaram a perceber a importância das palavras mágicas e o valor que elas
tem ao serem praticadas dia após dia na vida da gente.
Referências das imagens:
colegioprigule.blogspot.com.br
ayescha.blogspot.com
marcelomeneses.wordpress.com

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