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Dobramento do embrião - Embiologia - Nutrição

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Dobramento do embrião
Diferenciação dos somitos:
Por volta do início da quarta semana, as células nas paredes ventral e medial do somito perdem suas características epiteliais, tornam-se mesenquimais novamente (com formato de fibroblasto) e mudam de posição, cercando o tubo neural e a notocorda.
O mesoderma paraxial se segmenta em somitos, que se reorganizam em duas subdivisões: O Dermomiótomo (epitelial, células unidas por junções) e o Esclerótomo (mesenquimal, células mais migratórias). 
O esclerótomo dá origem ás vertebras e costelas. 
O dermomiótomo se subdivide em: Dermátomo (abaixo do ectoderma), o qual dá origem ás células da derme; e Miótomo (subjacente ao dermátomo), que dá origem ás células musculares. 
O dermátomo forma a derme da pele na região do tronco, dorso.
O miótomo forma os músculos dorsais e ventro-laterias do corpo. 
Depois da formação dos membros, células do miótomo migram para o membro em desenvolvimento e dão origem aos músculos dos membros. 
Estágios do desenvolvimento de um somito. Células mesodérmicas que sofreram epitelização se arranjam ao redor de uma pequena cavidade. Células das paredes ventral e medial do somito perdem seu arranjo epitelial e migram ao redor do tubo neural e da notocorda. Coletivamente, essas células constituem o esclerótomo, que formará as vértebras e as costelas. Enquanto isso, as células nas regiões dorsomedial e ventrolateral se diferenciam em miótomo- células precursoras musculares-, enquanto as células que permanecem entre essas localizações formam o dermátomo. Ambos os grupos de células precursoras musculares tornam-se mesenquimais e migram abaixo do dermátomo para formar o dermomiótomo, enquanto algumas células do grupo ventrolateral também migram na camada parietal do mesoderma lateral. Por fim, as células do dermátomo também retornam ao padrão mesenquimal e migram abaixo do ectoderma para formar a derme do dorso. 
Fechamento do embrião: 
É caracterizado pela:
- Conversão do disco trilaminar em uma estrutura tridimensional.
- Processo de dobramento céfalo-caudal e lateral do embrião. 
-Ocorre após o processo de gastrulação.
- Reconhecimento do embrião como um vertebrado. 
- Estágio filotípico: o qual caracteriza, define, todos os embriões e vertebrados. 
4° semana de desenvolvimento:
  Dobramento do embrião:
   – Crescimento diferencial das diferentes estruturas embrionárias.	
   – Crescimento pronunciado do disco trilaminar.
   – Crescimento do	 âmnio: O saco vitelínico para de crescer, mas o âmnio não, com isso o embrião começa a se dobrar para baixo do saco vitelínico, recobrindo o saco e ficando imerso no liquido amniótico. 
   – Estabilização do	crescimento do	 saco vitelínico.	
Diferenciação dos somitos.
 Formação do tubo neural a partir da placa neural. 	
 Dobramento do embrião:
O dobramento do disco embrionário trilaminar achatado gera um embrião levemente cilíndrico. Esse dobramento resulta do crescimento rápido do embrião, particularmente do encéfalo e da medula espinal. Os dobramentos nas extremidades cefálica e caudal e nas laterais do embrião ocorrem simultaneamente. Ao mesmo tempo, ocorre um estreitamento relativo na junção do embrião com o saco vitelínico. Os dobramentos cefálico e caudal fazem com que as regiões cranial e caudal se movam ventralmente com o alongamento do embrião. 
Âmnio e disco trilaminar em crescimento, saco vitelínico estabilizado.
A notocorda, o tubo neural e os somitos enrijecem o eixo dorsal do embrião. 
O dobramento é concentrado na borda externa do disco (fina e flexível).
As margens craniana, caudal e lateral do disco se dobram sob as estruturas axiais e dorsais, dando origem á superfície ventral do corpo. 
Aonde as extremidades laterais se encontram, as camadas de ectoderma, mesoderma e endoderma se fundem. 
O ectoderma agora cobre todo o embrião, exceto na futura região umbilical. Abaixo dele há o tubo neural. 
O endoderma do disco trilaminar dará origem ao revestimento do trato gastrointestinal. 
Quando as extremidades cefálica, caudal e laterais do embrião se fundem as porções cefálica e caudal do endoderma são convertidas em dois tubos de fundo cego: o intestino anterior e o intestino posterior. 
A princípio, a região do intestino médio fica aberta, em contato com o saco vitelínico. 
Por volta da sexta semana, o tubo digestivo está praticamente formado e o “pescoço” do saco vitelínico reduzido ao ducto vitelínico. 
A membrana bucofaríngea se rompe na quarta semana e a membrana cloacal na sétima semana.
Dobramento cefálico (22° dia):
No início da quarta semana, as pregas neurais na região craniana formam o primórdio do encéfalo. Posteriormente, o prosencéfalo em desenvolvimento cresce cranialmente para além da membrana orofaríngea e se sobrepõe ao coração em desenvolvimento. Simultaneamente, o coração primitivo e a membrana orofaríngea se movem para a superfície ventral do embrião. 
Em resposta ao crescimento e flexura da parte cefálica da placa neural (flexura craniana ou mesencefálica).
 Proliferação e migração do mesênquima da cabeça.
A parte cefálica do disco embrionário contém ainda: área cardiogênica; e membrana orofaríngea (bucofaríngea), que separa o intestino anterior do estomodeu. Estomodeu= região que vai dá origem a todas as estruturas orais. 
A flexura craniana forma a parte ventral da face, pescoço e colo.
Translocação da membrana bucofaríngea para a região da boca.
Leva a região cardiogênica para o futuro colo. 
Forma-se o intestino anterior, entre o encéfalo e o coração.
Septo Transverso: 
Origem do tendão central da caixa torácica. Separa o que vai ser torácica e abdominal.
Espessamento mesodérmico entre a área cardiogênica e a margem anterior do embrião. (B)
O dobramento cefálico o posiciona entre a área cardiogênica e o inicio do saco vitelínico (ventral e caudalmente). (C).
O septo transverso:
-Inicia a divisão do celoma em cavidades torácica e abdominal.	
 –  Dá origem á parte do diafragma (tendão central do diafragma).		
 –  Mioblastos provenientes de precursores do mesoderma lateral se diferenciam no septo transverso, em fibras esqueléticas. 		
–  Dá origem ao mesentério do estômago e duodeno. 
Dobramento Caudal (23° dia):
O dobramento da extremidade caudal do embrião é decorrente principalmente do crescimento da porção distal do tubo neural, o primórdio da medula espinal. Com o crescimento do embrião, a região caudal se projeta sobre a membrana cloacal (futuro local do ânus). Durante o dobramento, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada ao embrião como o intestino posterior. A porção terminal do intestino posterior logo se dilata para formar a cloaca. O pedículo de conexão (primórdio do cordão umbilical) encontra-se agora aderido á superfície ventral do embrião, e o alantoide- um divertículo endodérmico do saco vitelínico- é parcialmente incorporado ao embrião. 
Resulta do crescimento da parte distal do tubo neural- primórdio da medula espinal. 
A região da cauda se projeta sobre a membrana cloacal.
Forma-se o intestino posterior, que se dilata formando a cloaca.
O pedículo do embrião (conexão do embrião com a placenta em desenvolvimento) é carreado em direção anterior e entra em contato com o saco vitelínico. 
Dobramento Lateral:
O dobramento das laterais (longuitudinal) do embrião resulta do crescimento dos somitos, que produzem as pregas laterais direita e esquerda. Durante o dobramento, parte do endoderma do saco vitelínico é incorporado ao embrião como o intestino anterior. O intestino anterior se localiza entre o encéfalo e o coração, e a membrana orofaríngea separa o intestino anterior do estomodeu (boca primitiva).
A parede corporal lateral se dobra em direção ao plano mediano, enrolando as bordas do disco embrionário ventralmente e formando um embrião com aparência cilíndrica. Com a formação das paredes abdominais pela fusão das pregas laterais, parte da camada germinativa endodérmicaé incorporada ao embrião como o intestino médio. Inicialmente, há uma conexão ampla entre o intestino médio e o saco vitelínico. Após o dobramento lateral, a conexão é reduzida a um ducto onfaloentérico, chamado anteriormente de pedúnculo vitelino. Com a formação do cordão umbilical a partir do pedículo de conexão, a fusão ventral das pregas laterais reduz a região de comunicação entre as cavidades celômicas intra e extraembrionárias. Enquanto a cavidade amniótica se expande e adquire a maior parte do celoma extraembrionário, o âmnio forma a cobertura epitelial do cordão umbilical. 
Simultâneo ao dobramento céfalo-caudal. 
Constrição e estreitamento do saco vitelínico.
Fusão dos folhetos embrionários correspondentes de ambos os lados. 
O ectoderma cobre todo embrião, exceto pela área umbilical, de onde emergem o saco vitelínico e o pedículo do embrião.
Dobramento lateral proveniente do resultado do rápido crescimento da medula espinal e dos somitos, formando as pregas laterais.
O embrião torna-se cilíndrico. 
Forma-se o intestino médio.
A região de ligação do âmnio com a superfície ventral do embrião se reduz a uma região umbilical estreita. 
Reduz-se a comunicação entre as cavidades celômicas intra e extra embrionárias. 
O âmnio forma o revestimento epitelial do cordão umbilical. 
Celoma intra-embrionário: 
- Derivado do mesoderma da placa lateral
- Delimitado pelo mesoderma esplâncnico e pelo mesoderma somático (futuras camadas parietal e somática do peritônio). * As duas camadas e mesoderma tornam-se membranas serosas, que revestem o celoma. 
- Permanece em comunicação com o celoma-extraembrionário através da região umbilical (até a 10 semana).
--
Celoma intra-embrionário e a formação do mesentério dorsal:
Após a formação do celoma, o intestino ainda encontra-se aderido á parede do corpo.
A dispersão do mesênquima na região dos futuros órgãos abdominais (inferior ao septo transverso) leva á formação do mesentério dorsal. 
Formação do intestino primitivo:
Revestido internamente pelo endoderma do disco trilaminar.
Inicialmente fechado em ambas extremidades. Anteriormente pela membrana bucofaríngea, a qual se rompe na 4 semana, e posteriormente pela membrana cloacal, que se rompe na 7 semana. 
Ele é divido em: intestino anterior, intestino médio e intestino posterior.
Os dobramentos céfalo-caudal e lateral e a consequente fusão das extremidades do endoderma levam á formação do intestino primitivo. 
A porção superior do saco vitelínico sofre constrição progressiva, dando origem ao ducto vitelínico, que está em comunicação com o intestino médio. 
RESUMO: O sistema digestório é o principal sistema orgânico derivado do folheto embrionário endodérmico, o qual recobre a superfície ventral do embrião e forma o teto da vesícula vitelínica. Entretanto, com o desenvolvimento e o crescimento das vesículas cefálicas, o disco embrionário começa a ficar saliente na cavidade amniótica. O alongamento do tubo neural faz com que o embrião se curve na posição fetal à medida que as regiões apical e caudal (dobraduras) se movimentam ventralmente. Ao mesmo tempo, formam-se duas dobraduras na parede corporal lateral, que também se movem ventralmente para fechar a parede corporal ventral. Conforme a cabeça, a cauda e as duas dobraduras laterais se movem ventralmente, elas puxam o âmnio para baixo com elas, de modo que o embrião fique dentro da cavidade amniótica. A parede corporal ventral se fecha completamente, exceto pela região umbilical, em que a conexão do bulbo com a vesícula vitelínica se mantém. Como resultado do crescimento cefalocaudal e do fechamento das dobraduras da parede corporal lateral, uma porção maior do folheto embrionário endodérmico é incorporada continuamente no corpo do embrião para formar o tubo intestinal. O tubo é dividido em três regiões: intestino anterior, intestino médio e intestino posterior. O intestino médio se comunica com a vesícula vitelínica por intermédio de um pedúnculo largo, o ducto vitelino (vesícula vitelínica). Esse ducto é largo inicialmente; porém, com o crescimento adicional do embrião, torna-se estreito e muito mais longo. Em sua porção cefálica, o intestino anterior é ligado temporariamente por uma membrana ectoendodérmica chamada de membrana orofaríngea, que separa o estomodeu (cavidade oral primitiva derivada do ectoderma) da faringe (parte do intestino anterior derivada do endoderma). Na quarta semana, a membrana orofaríngea se rompe, estabelecendo uma conexão aberta entre a cavidade oral e o intestino primitivo. O intestino posterior também termina temporariamente em uma membrana ectoendodérmica, a membrana cloacal, que separa a porção superior do canal anal (derivada do endoderma) da porção inferior, chamada de proctodeu, formada por uma depressão invaginada alinhada com o ectoderma. A membrana se rompe na sétima semana para criar uma abertura para o ânus.
f
Derivados das camadas germinativas:
As três camadas germinativas formadas durante a gastrulação dão origem aos primórdios de todos os tecidos e órgãos. As células de cada camada germinativa se dividem, migram, agregam-se e diferenciam-se em padrões bastante precisos enquanto formam os vários sistemas orgânicos. 
Principais eventos da quarta á oitava semana:
Quarta semana: Os somitos produzem elevações na superfície e o tudo neural encontra-se aberto nas extremidades frontal e caudal. Os arcos faríngeos já estão presentes. O embrião apresenta um formato curvo devido aos dobramentos cefálico e caudal. O coração primitivo produz uma grande proeminência ventral e bombeia sangue. O prosencéfalo produz uma elevação proeminente (em cima) da cabeça e observa-se uma longa e curva eminência caudal. Os brotos dos membros superiores já podem ser observados (26-27 dia), assim como pequenas protuberâncias nas paredes corporais ventrolaterais. O quarto par de arcos faríngeos e os brotos dos membros inferiores podem ser observados no final da quarta semana.
Quinta semana: O crescimento da cabeça excede o crescimento das outras partes, o que é causado principalmente pelo rápido desenvolvimento das proeminências encefálicas e faciais. A face logo entra em contato com a proeminência cardíaca. 
Sexta semana: Os primórdios dos dedos- os raios digitais- começam a se desenvolver. O desenvolvimento dos membros inferiores ocorre depois dos membros superiores. Diversas pequenas dilatações – saliências auriculares – desenvolvem-se e contribuem para a formação da aurícula, a parte em forma de concha da orelha externa. A cabeça é enorme em relação ao tronco e se apresenta curvada para a grande proeminência cardíaca. A posição da cabeça resulta da curvatura na região cervical (pescoço). O tronco começa a ficar ereto. Os intestinos entram no celoma extraembrionário na parte proximal do cordão umbilical. 
Sétima semana: Aparecem chanfraduras entre os raios digitais nas placas das mãos, separando parcialmente os futuros dedos. A comunicação entre o intestino primitivo e o saco vitelínico se encontra reduzida a um ducto delgado, o ducto onfaloentérico. 
Oitava semana: Os dedos das mãos estão individualizados, mas ainda apresentam membranas entre si. 
Placenta e membranas extra embrionárias:
Para sobreviver e crescer dentro do útero, o embrião precisa manter uma relação parasítica com o corpo da mãe, para adquirir oxigênio e nutrientes e eliminar restos metabólicos. 
A placenta e as membranas extraembrionárias servem de interface entre o embrião e a mãe (separa o embrião do endométrio). 
A placenta e o córion são derivados do trofoblasto. 
Os outros tecidos extraembrionários são derivados de massa celular interna. 
Mesoderma extraembrionário forma parte do cordão umbilical, vasos sanguíneos e tec. Conjuntivo. 
Córion, âmnio, saco vitelínico e alantoide constituem as membranas fetais. 
Âmnio:
É derivado do epiblasto.
Ele forma um saco amniótico membranoso cheio de líquido, que envolveo embrião e o feto. 
Com o aumento do âmnio, ele elimina gradualmente a cavidade coriônica e forma o revestimento epitelial do cordão umbilical. 
Com o dobramento, o âmnio ou membrana amniótica envolve todo o corpo do embrião. 
O embrião fica suspenso num ambiente liquido pelo resto da gravidez.
A membrana amniótica consiste de uma camada de células de origem epiblástica e uma camada de mesoderma extraembrionário não vascularizado. 
A cavidade amniótica expande até a 33 ou 34 semana de gravidez (1l de liquido).
O liquido amniótico protege o feto contra danos mecânicos; atua como barreia contra infecção; acomoda o crescimento, permitindo o crescimento externo uniforme; permite a movimentação do feto; protege o feto de “adesões” que poderiam afetar o desenvolvimento, como a aderência do âmnio ao embrião; auxilia na manutenção da homeostasia de líquido e eletrólitos; e ajuda a controlar a temperatura do corpo embrionário. 
Composição do liquido amniótico:
-Até a 20 semana: a composição do fluido é semelhante a dos fluidos fetais. 
-A pele ainda não está queratinizada. A membrana amniótica secreta fluidos e componentes do soro materno passam através dela. 
-Depois da 20 semana: composição do fluido é de urina fetal, filtrado do sangue materno, filtrado dos vasos sanguíneos do cordão umbilical e placa coriônica.
-Praticamente todo o líquido da cavidade amniótica é formado por água. Ele contém porções de componentes inorgânicos e orgânicos, sendo metade que dos compostos orgânicos são de proteínas e a outra metade é de carboidratos, gorduras, enzimas, hormônios e pigmentos.
-Volume normal: 500ml a 1l – normohidrâmnio.
-Volume excessivo: acima de 2l – polidrâmnio – associado a múltiplas gravidezes, atresia esofágica ou anencefalia.
-Volume diminuído: abaixo de 500ml – oligohidrâmnio - associado à agenesia renal.
O saco amniótico aumenta mais rapidamente do que o saco coriônico. Como resultado, o âmnio e o córion liso logo se fundem para formar a membrana amniocoriônica. 
Saco vitelínico (sem função nutritiva em mamíferos):
É revestido por mesoderma extraembrionário.
O saco vitelínico de mamíferos é pequeno e não tem vitelo.
Apesar de ser vestigial em termos funcionais, é indispensável ao embrião, pois, tem um papel na transferência de nutrientes; e a parede dorsal desse saco é incorporada no embrião como intestino primitivo. 
O endoderma do saco vitelínico, derivado do epiblasto, é revestido externamente pelo mesoderma extraembrionário, altamente vascularizado. Ele dá origem ao epitélio da traqueia, brônquios, pulmões e aparelho digestório. 
Células dessas duas camadas contribuem para o corpo do embrião:
-Células germinativas primordiais: 3 a 4 semana.
- Ilhotas sanguíneas do mesoderma extraembrionário.
- Células sanguíneas 
-Hematopoiese extraembrionária até 6 semana. 
Por volta da 6 semana, o saco vitelínico perde o contato com o intestino primitivo. 
A parte mais proximal pode persistir como um divertículo do intestino delgado em adultos- Divertículo de Meckel. 
As porções proximais dos vasos sanguíneos do saco vitelínico persistem como vasos que irrigam a região do intestino médio. 
Alantoide (remoção de metabólitos):
Surge, inicialmente, como uma projeção do endoderma do intestino posterior, revestida externamente por mesoderma extraembrionário. 
Em humanos é apenas vestigial, mas sua função é assumida pelos vasos sanguíneos que se diferenciam de sua parede mesodérmica. 
Esses vasos sanguíneos fazem parte do arco circulatório umbilical que irrigam a placenta.
Alantoide é importante por três razões: 
- A formação do sangue ocorre em sua parede.
- Os seus vasos sanguíneos tornam-se a veia e artérias umbilicais. 
-A porção intraembrionária vai do umbigo até a bexiga urinária, com a qual é contínua. 
É incluído no cordão umbilical em desenvolvimento.
A parte proximal do alantoide, o úcaro, é contínua com a bexiga urinária.
Depois do nascimento se torna um cordão fibroso (ligamento umbilical mediano), que segue da bexiga até a região umbilical, umbigo.
Cordão umbilical:
 É derivado do pedículo de conexão. Ele apresenta geralmente duas artérias e uma veia rodeadas por tecido conjuntivo mucoide. Devido aos vasos umbilicais serem mais longos do que o cordão, a torção e a flexão do cordão umbilical são comuns. 
O cordão umbilical fixa próximo ao centro da superfície fetal, e seu epitélio é contínuo com o âmnio aderido á placa coriônica da placenta. Os vasos coriônicos que irradiam do e para o cordão umbilical são visíveis através do âmnio liso e transparente. Os vasos umbilicais ramificam na superfície fetal, formando os vasos coriônicos que penetram nas vilosidades coriônicas. 
Córion e Placenta: 
A placenta é um órgão fetomaternal que tem dois componentes:
-A porção fetal que se desenvolve de uma parte do saco coriônico. 
- A porção materna que é derivada do endométrio (camada interna da parede uterina). 
A formação da placenta é um esforço entre os tecidos extraembrionários do embrião e os tecidos endometriais maternos. Apresenta forma discoide. 
Lacunas do sinciciotrofoblasto se enchem de sangue materno.
Células do tecido conjuntivo endometrial passam pela reação decidual.
O endométrio passa a ser chamado de decídua.
A placenta tem como função: proteção, nutrição, respiração, excreção e produção de hormônios. 
Entretanto, ela possui três funções principais:
-Metabolismo: sintetiza glicogênio, colesterol e ácidos graxos, que servem como fontes de nutrientes e energia para o feto.
-Transporte de gases e nutrientes: oxigênio, dióxido de carbono, monóxido, água, glicose, ácidos graxos, aminoácidos, vitaminas, etc. 
-Secreção endócrina: o sinciciotrofoblasto da placenta sintetiza hormônios proteicos (hCG, corticotrofina, tireotrofina) e esteroides. 
Formação das vilosidades coriônicas:
Ao final da 2 semana, projeções do citotrofoblasto (vilosidades primárias) começam a se desenvolver. 
Pouco tempo depois, a vilosidade em crescimento é preenchida por mesênquima e passa a ser chamada de vilosidade secundária. 
A vilosidade secundária se torna vilosidade terciária quando é invadida por vasos sanguíneos, por volta do final da 3 semana. 
A porção terminal da vilosidade consiste de uma massa sólida de citotrofoblasto, a coluna celular citotrofoblástica, coberta por uma camada de sinciciotrofoblasto. 
A coluna de células citotrofoblásticas expande distalmente, penetrando o sinciciotrofoblasto, e forma uma camada celular conhecida como a concha citotrofoblástica de revestimento. Essas células entram em contato com as células deciduais maternas do endométrio. 
A vilosidade que emite essas projeções citotrofoblásticas é conhecida como vilosidade de ancoragem. 
	- vilosidade de ancoragem; vilosidade tronco; vilosidade ramificada. 
Decídua:
A decídua é o endométrio gravídico, a camada funcional do endométrio em uma mulher gravida que é separada do restante do útero após o parto. Três regiões de decídua são denominadas de acordo com sua relação com o local de implantação:
- Decídua basal: parte da decídua abaixo do concepto que constitui a parte materna da placenta. Está entre a parede uterina e o córion frondoso.
- Decídua capsular: a parte superficial da decídua que cobre/envolve o concepto. 
- Decídua parietal: as partes restantes envolvidas na decídua, ou seja, representa o tecido endometrial na parte não ocupada pelo embrião. 
Muitas células deciduais (células da decídua) são degeneradas próximo do saco coriônico na região do sinciciotrofoblasto e, juntamente com o sangue materno e secreções uterinas, fornecem uma rica fonte de nutrição para o embrião. 
Desenvolvimento da placenta: 
O desenvolvimento placentário precoce caracteriza-se pela rápida proliferação do trofoblasto e desenvolvimento das vilosidades coriônicas e saco coriônico. As vilosidades coriônicas cobrem todo o saco coriônico até o inicio da 8 semana. Conforme esse saco cresce, as vilosidades associadas com a decídua capsular são comprimidas, reduzindo osuprimento de sangue para elas. Essas vilosidades logo se degeneram e produzem uma área avascular, o córion liso. Á medida que essas vilosidades desaparecem, aquelas associadas com a decídua basal rapidamente aumentam em número, ramificam-se e aumentam; tal parte do saco é conhecida como córion viloso ou frondoso. 
Junção materno fetal:
O componente fetal da placenta é formado pelo córion viloso. 
O córion é dividido em córion viloso (frondoso) e córion liso.
O componente materno da placenta é formado pela decídua basal (endométrio grávido). A decídua basal está entre a parede uterina e o córion frondoso. 
Além da decídua basal observa-se decídua capsular e decídua parietal. 
A parte fetal da placenta (córion viloso) é fixada á parte materna da placenta (decídua basal) pela capa citotrofoblástica, a camada externa de células trofoblásticas na superfície materna da placenta. As vilosidades coriônicas, que são presas firmemente á decídua basal através da capa citotrofoblástica, ancoram o saco coriônico á essa decídua. 
Como as vilosidades coriônicas invadem a decídua basal durante a formação da placenta, o tecido decidual é erodido para ampliar o espaço interviloso. Esta erosão produz várias áreas cuneiformes da decídua, os septos placentários, que se projetam para a placa coriônica e dividem a parte fetal da placenta. 
A decídua capsular forma uma cápsula sobre a superfície externa do saco coriônico. Com o crescimento do concepto, a decídua capsular salienta-se para dentro da cavidade uterina e torna-se muito delgada. Com o desenvolvimento, as partes da decídua capsular fazem contato e se fundem com a decídua parietal, eliminando lentamente a cavidade uterina. A redução do suprimento sanguíneo para a decídua capsular faz com que ela se degenere e desapareça. 
Espaço interviloso: 
O espaço interviloso da placenta contém sangue materno, que é derivado das lacunas que se desenvolveram no sinciciotrofoblasto. Esse espaço é dividido em compartimentos por septos placentários, no entanto a comunicação é livre entre os compartimentos porque os septos não atingem a placa coriônica. 
O sangue materno entra no espaço interviloso pelas artérias espiraladas da decídua basal; essas artérias passam através de aberturas na capa citotrofoblástica e lançam o sangue no espaço interviloso. As numerosas vilosidades oriundas das vilosidades-tronco são continuamente banhadas com o sangue materno que circula através do espaço interviloso. Esse sangue transporta oxigênio e nutrientes que são necessários para o crescimento e desenvolvimento fetais. 
	Circulação útero placentária:
As vilosidades coriônicas fornecem uma grande área de superfície onde os matériais podem ser trocados através da membrana placentária, que é muito fina e interposta entre o feto e a circulação materna. É através das vilosidades que a principal troca de material entre a mãe e o feto ocorre. 
O sangue pouco oxigenado deixa o feto através das artérias umbilicais. No local em que o cordão umbilical se fixa á placenta, estas artérias dividem-se em uma série de artérias coriônicas que se ramificam livremente na placa coriônica antes de entrar nas vilosidades coriônicas. 
Os vasos sanguíneos formam um extenso sistema arteriocapilar venoso dentro das vilosidades coriônicas que mantém o sangue fetal próximo do sangue materno, além de proporcionar uma área de superfície muito grande para a troca de produtos metabólicos e gasosos. 
Não há mistura de sangue fetal e materno. O sangue fetal bem oxigenado no capilar fetal passa dentro das paredes delgadas das veias que seguem as artérias coriônicas para o local de fixação ao cordão umbilical, onde elas convergem para formar a veia umbilical, a qual carrega sangue rico em O2 para o feto. 
O sangue materno entra no espaço interviloso através das artérias espiraladas na decídua basal e irriga a superfície das vilosidades. E ele retorna através das veias endometriais para a circulação materna. O sangue materno transporta oxigênio e nutrientes, além de conter resíduos de produtos fetais, como dióxido de carbono, sais e os produtos de metabolismo de proteínas. 
Reduções na circulação uteroplacentária resultam em hipóxia fetal (diminuição do nível de O2) e restrição do crescimento intrauterino. 
Erosão das paredes das artérias espiraladas do útero por células citotrofoblásticas. 
Fluxo sanguíneo de baixa pressão que comporte o crescimento do embrião. Hemoglobina embrionária. 
Depois de 12 semanas, os eritrócitos fetais começam a produzir hemoglobina fetal. 
As veias uterinas captam o sangue materno que banhou as vilosidades. 
->A placenta e o cordão umbilical funcionam como um sistema de transporte para as substâncias que passam entre a mãe e o feto. Nutrientes e oxigênio passam do sangue materno, através da placenta, para o sague fetal, enquanto excretas e dióxido de carbono passam do sangue fetal, através da placenta, para o sangue materno.

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