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Embriologia - Resumo

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Embriologia
Aula 1: 
-Gametogênese: Processo onde as células germinativas primordiais são convertidas em gametas maduros. Em homens é chamado de espermatogênese e nas mulheres oogênese.
-O espermatozoide e o oócito são gametas altamente especializados ou células germinativas.
- Meiose divisão celular meiótica. De uma célula diploide se forma duas células haploides. 
QUAL O PROPÓSITO DA GAMETOGÊNESE??? ⇒ Fornecer e preparar as células para a fertilização (união dos gametas masculinos e femininos).
IMPORTÂNCIA DA MEIOSE: Manter constante o número de cromossomos característico de cada espécie; Seleção ao acaso dos cromossomos maternos e paternos; Recombinação do material genético (Crossing-over).
-Os túbulos seminíferos são revestidos pelo epitélio germinativo ou seminífero. As células que compõem o epitélio germinativo masculino são as células de Sertoli e as células de linhagem espermatogênica.
-A barreira hematotesticular protege as células da linhagem espermatogênica. Os componentes principais da barreira hematotesticular são as junções de oclusão, junções de aderência e junções de gap.
-É possível observar pontes citoplasmáticas entre as células da linhagem germinativa e isso é importante para que as células de linhagem espermatogenica se comuniquem entre si, mantendo assim uma divisão sincronizada. Além disso, as células da linhagem espermatogênica também se comunicam diretamente com as células de Sertoli através de processos citoplasmáticos (complexos túbulo bulbares) que auxiliam na remoção de restos citoplasmáticos gerados durante a espermatogênese.
Especificação e migração das células germinativas primordiais: 
- Acredita-se que a especificação das CGP ocorra durante o processo de gastrulação. 
- Entre a quarta e sexta semana de desenvolvimento, as CGP migram do saco vitelino para a parede do intestino em desenvolvimento e de lá para a parede dorsal do corpo. 
- As CGP se multiplicam por mitose durante o processo de migração.
- A maioria das CGP irá povoar a região da parede corporal que dará origem as gônadas. 
- Células que se estabelecem fora das gônadas podem originar TERATOMAS.
- Ao chegarem nas gônadas as CGP ainda continuam se multiplicando por mitose por um tempo e então iniciam a gametogênese.
Espermatogênese: Formação dos gametas masculinos.
Antes da puberdade, as células primordiais (espermatogônias 46XY) permanecem dormentes nos tubos seminíferos dos testículos desde o período fetal tardio (sexta semana de desenvolvimento embrionário). Na puberdade os túbulos seminíferos sofrem maturação e as CGP começam a aumentar em número. Os testículos secretam TESTOSTERONA. A testosterona estimula o desenvolvimento de características sexuais secundárias, dispara o crescimento dos testículos, a maturação dos túbulos seminíferos e o início da espermatogênese.
Após diversas divisões celulares mitóticas, elas crescem e sofrem mudanças gradativas que as transformam em espermatócitos primários (maiores células germinativas nos túbulos seminíferos 46XY). Assim, cada espermatócito primário passa por divisão redutora meiótica para formar dois espermatócitos secundários haploides (23XY). Posteriormente, os espermatócitos secundários sofrem uma segunda divisão meiótica para formar quatro espermátides haploides. As espermátides são gradualmente transformadas em quatro espermatozoides maduros durante um processo conhecido como espermiogênese. Durante a metamorfose (mudança na forma), o núcleo condensa (redução do seu tamanho); Substituição das histonas por protaminas; A maior parte do citoplasma é eliminada (reorganização do citoplasma); Conversão do complexo de golgi em Acrossomo (acrossoma se forma); Formação do flagelo; Organização das mitocôndrias; Fagocitose dos resíduos (corpo residual) pelas células de Sertoli; E a cauda se desenvolve. Quando a espermiogênese se completa, os espermatozoides entram na luz (cavidade) dos túbulos seminíferos / são liberados no lumen do túbulo seminífero, processo chamado de espermiação. Os espermatozoides se movem para o epidídimo onde são armazenados e se tornam funcionalmente maduros. A espermiogenese normalmente continua ao longo de toda a vida reprodutiva de um homem.
Quando ejaculados, os espermatozoides maduros são células moveis, de movimento livre, formados por uma cabeça e uma cauda. O pescoço do espermatozoide é a junção ente a cabeça e a cauda. A cabeça, que forma a maior parte da massa do espermatozoide, contem núcleo. Os dois terços anteriores da cabeça são cobertos por acrossoma, uma organela em forma de capuz que contem enzimas capazes de facilitar a penetração do espermatozoide durante a fecundação. A cauda proporciona a motilidade, auxiliando no seu transporte ate o local da fecundação na ampola da tuba uterina. A cauda é formada por três partes: a peça intermediária (que contem as mitocôndrias que produzem a energia responsável pelos movimentos), a peça principal e a peça terminal. 
Embora maduros, os espermatozoides ao saírem dos túbulos seminíferos ainda são incapazes de fertilizar um ovulo, pois eles são carregados pelo liquido dos túbulos seminíferos para o epidídimo e durante o transito pelo trato reprodutor masculino, os espermatozoides sofrem maturação bioquímica, e as secreções da próstata, das vesículas seminais e das glândulas bulbos uretrais também contribuem para a maturação durante a ejaculação. Assim, somente no trato reprodutor feminino, os espermatozoides sofrem a capacitação, que remove seu revestimento glicoproteico e os transforma em espermatozoides maduros capazes de fertilização. 
FUNÇÕES DAS CÉLULAS DE SERTOLI: Dar suporte e nutrir as células do túbulo seminífero; transportar nutrientes para a região do lúmen do túbulo; fagocitose de restos da espermiogenese; secreção de fluidos para o lúmen; produção da proteína ligadora de andrógenos (ABP); produção de inibina (hormônio que diminui a liberação de FSH pela hipófise, desacelerando a espermatogênes); manutenção e coordenação da espermatogênese; e secreção de GDNF.
CAPACITAÇÃO: é um processo em que uma cobertura glicoproteica e proteínas seminais são removidas da superfície do acrossoma do espermatozoide. Eles não mudam morfologicamente, mas ficam mais ativos. Ele é importante para que o espermatozoide ejaculado possa se fecundar num ovócito. 
O CONTROLE HORMONAL DA ESPERMATOGÊNESE: Na puberdade, o hipotálamo estimula a hipófise através de um sinalizador químico hormonal chamado “hormônio estimulador da hipófise” (GnRH). A hipófise começa então a produzir hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH). O LH irá atuar nas células de Leydig (intersticiais) para estimula – las a produzir testosterona. O FSH irá atuar nas células de Sertoli para dar início ao processo de espermatogênese. A testosterona é necessária para estimular as células de Sertoli, junto com o FSH, no processo da espermatogênese. Passada a quantidade limite de testosterona no sangue, por feedback negativo, ela inibe o hipotálamo e a hipófise. Além disso, a testosterona age sobre a célula de Sertoli, a qual produz inibina, que por feedback negativo, diminui a liberação de FHS e desacelera a espermatogênese.

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