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TRABALHO ODONTOGENESE

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Histologia da cavidade oral
Patrícia Cortez de Medeiros
Matrícula: 01238951
PAULISTA- PE 12 de Dezembro de 2017
Patrícia Cortez de Medeiros
 Trabalho apresentado a Profª. Marcela Leite da disciplina de Morfologia, do curso de Odontologia.
 
UNINABUCO CENTRO UNIVERSITÁRIO JOAQUIM NABUCO
Paulista - 02 de Outubro de 2017
SUMÁRIO 
1- INTRODUÇÃO……………………………………………………………………..4
2 – LÂMINA DENTÁRIA E LÂMINA VESTIBULAR……………………………...5 
2.1- FASE DE BOTÃO………………………………………………………………..p
	2.2-FASE DE CAPUZ………………………………………………………………..p
2.3- FASE DE CAMPÂNULA __________________________________________p.
2.4- FASE DE CORA _________________________________________________ p.
2.5- FASE DE COROA ___ ____________________________________________ p.
2.6- FASE DE RAIZ___________________________________________________p.
 3- CONCLUSÃO ____________________________________________________p.
4- REFERÊNCIAS ___________________________________________________ p.
 
4
 1-INTRODUÇÃO 
	A Odontogênese é o processo de formação dos dentes que ocorre ainda no período de gestação, durante a fase embrionária. Consiste num segmento complexo que abrange eventos celulares e moleculares que atingem a constituição e proliferação dos elementos dentários, influenciando em sua forma, tamanho e posição.
No período pré-natal é iniciado o processo de desenvolvimento dentário, quando o embrião está com 6 a 7 semanas. É um sistema de contínua proliferação e progressiva histodiferenciação das células ectodérmicas do órgão dental e ectomesênquima adjacente, as modificações que se processam na forma do germe dental em desenvolvimento pode ser dividido didaticamente nos seguintes estágios: Fase de Iniciação; Fase de Broto Dentário; Fase de Capuz; Fase de Campânula; e Fase de Aposição e Maturação.
O primeiro sinal perceptível da organização dos dentes ocorre a medida que as células epiteliais da camada basal se multiplicam, invaginam em direção ao ectomesênquima e começam a sofrer uma condensação. Os ventos iniciais da Odontogênese são semelhantes para todos os grupos morfológicos dos elementos dentários.
O presente estudo tem como finalidade discorrer sobre o processo de Odontogênese, apresentando os principais fenômenos ocorridos em cada uma de suas etapas e a participação de moléculas reguladoras e eventos de indução celular.
5
 2 – LÂMINA DENTÁRIA E LÂMINA VESTIBULAR 
2.1 – Formação da Lâmina Dentária
	Quando o embrião está com 6 a 7 semanas de vida intrauterina (V.I.U.), certas áreas do epitélio bucal começam a proliferar numa proporção mais rápida do que as células das áreas próximas, formando uma faixa de epitélio, que será o futuro arco dentárias. A medida que as células epiteliais da camada basal se multiplicam, invaginam em direção ao ectomesênquima (células que migram da crista neural), que começa a sofrer uma condensação. A borda dessa banda epitelial divide-se em dois processos: um direcionado mais para vestibular, recebendo a denominação de lâmina vestibular, e outro direcionado mais profundamente (para lingual ou palatina) conhecido como Lâmina dentária. Ao longo do comprimento da lâmina dentária, a atividade proliferativa contínua levará a formação de uma série de tumefações epiteliais localizadas: 10 pontos no arco superior e 10 pontos no arco inferior, que correspondem às posições dos futuros dentes decíduos. Com a contínua proliferação e progressiva diferenciação das células ectodérmicas do órgão dental e ectomesênquima próximo, as modificações que se processam na forma do germe dental em desenvolvimento pode ser dividido em três estágios o primeiro é o botão ou broto dental o segundo é o capuz ou casquete e o terceiro é a Campânula.
A Classificação dos três tipos de lâmina dentária, Lâmina Primária (6 - 7 semanas V.I.U. até completar 2º mês de V.I.U) relaciona-se com a dentição decídua, e ocorre durante o 2º mês de vida intrauterina.
	 A Lâmina Secundária (4º mês V.I.U. aos 10 meses de idade), responsável pela formação dos dentes permanentes de substituição, formada sempre do lado lingual do órgão dental do correspondente dente decíduo. Para os incisivos centrais permanentes forma-se a lâmina secundária no 5º mês de vida intrauterina. A lâmina do 2º pré-molar se forma na criança com 10 meses de idade. 
	A Lâmina Terciária (4º mês V.I.U até 5 anos de idade) a medida que as arcadas dentárias se alongam, a lâmina primária cresce para distal, e com esta expansão forma-se a lâmina terciária, de onde surgirão os primórdios dos órgãos dentais dos molares permanentes. 1º molar permanente: 4 meses de vida fetal. 3º molar permanente: 5º ano de vida.
2.2 - LÂMINA VESTIBULAR
	Logo após o início do período de formação da lâmina dentária, ocorre um espessamento epitelial, localizando-se por vestibular e paralelo a mesma, no futuro a borda revirada dos maxilares, também orientado em direção ao ectomesênquima. Esta segunda formação não é tão maciça como a lâmina dentária, e as suas células centrais sofrem degeneração formando um sulco, chamado sulco labial. A medida que este sulco vai progredindo em profundidade e extensão, vai se delimitando o rebordo alveolar propriamente dito. A lâmina vestibular formará o vestíbulo oral entre a porção alveolar dos maxilares, os lábios e bochechas
3 - DESENVOLVIMENTO DO GERME DENTAL: FASE DE BOTÃO OU BROTO
	A fase de botão representa o verdadeiro início da formação de cada dente. Após sua proliferação inicial uniforme ao longo dos futuros arcos, a lãmina dentária passa a apresentar, el alguns locais, atividades mitóticas diferenciais. Como resultado disso, a partir da oitava semana de vida intra-uterina, em cada arco originam-se dez pequenas esférulas que invadem o ectomesênquima, representando o início da formação dos germes dos dentes decíduos. Nelas, as células epiteliais apresentam aspecto normal, embora após cuidadosa observação seja possível diferenciar as células cúbicas e ou cilíndricas baixas da periferia das células poligonais do centro. É frequente observar numerosas imagens de mitose, fato que reflete sua alta atividade proliferativa. Por sua parte, o ectomesênquima subjacente apresenta, nesta fase denominada de botão, uma discreta condensação de suas células em torno da parte mais profunda da esférula epitelial. Nessa região do ectomesênquima condensado aparecem duas importantes moléculas, a glicoprotéina tenascina e o sindecan-1, uma proteoglicana rica em heparan sulfato. O aparecimento de tenascina e sindecan-1 é regulado por sinais a partir das células ectomesenquimais e com outros elementos da matriz extracelular quanto com fatores de crescimento, especialmente com o fator de fibroblastos. Os botões são os primórdios dos 10 dentes decíduos tanto do processo maxilar quanto do mandibular. Na extremidade inferior de cada botão as células ectomesenquimais se congregam para formar a futura papila dentária. O desenvolvimento subsequente, apesar de similar para cada botão, é assincrônico, correspondendo à ordem de erupção dos diferentes dentes da criança.
4 - FASE DE CAPUZ 
	A Fase do capuz é caracterizada por intensa proliferação das células epiteliais. Com a continuação da proliferação epitelial, o botão não continua a crescer uniformemente, apresentando, portanto, um crescimento desigual que o leva a adotar uma forma que se assemelha a um boné, razão pela qual esta fase é chamada de capuz; No centro da sua parte mais profunda, o capuz epitelial apresenta uma concavidade, sob a qual é observada uma concentração de células ectomesenquimais do que foi visualizado no estágio de botão. Embora no ectosênquima estejam presentes algumas células em divisão, provavelmente a razão para o aumento da condensação seja interação célula-matriz extracelular, na qual o tenascina e o sindecan-1 continuamdesempenhando importante papel. Como o botão epitelial está em ativa proliferação, possivelmente a maior condensação ectomesenquimal seja, em parte, fisicamente responsável pela concavidade inferior do capuz: é próvavel que a resitência criada pela condensação ectomesenquimal localizada na parte central faça com que a proliferação epitelial do botão resulte principalmente no crescimento da sua borda.
	O germe dentário é constituído pelo órgão do esmalte e papila dentária. Uma vez estabelecida a fase de capuz, observam-se vários componentes no germe dentário. A porção epitelial, que a partir desta fase apressenta várias regiões distintas, denomina-se órgão do esmalte, porque é responsável pela formação do esmalte dentário. Assim, ao observar essa porção epitelial, distingue-se uma camada única e contínua de células que constitui a periferia do órgão do esmalte. As células localizadas na concavidade adjacente à condensação ectomesenquimal constituem o epitélio interno do órgão do esmalte e as células localizadas na convexidade externa do capuz epitelial constituem o epitélio externo do órgão do esmalte. As células que ficam na região central do órgão do esmalte, entre o epitélio interno e o externo, vão se separando uma das outras, observando-se, entre elas, uma maior quantidade de substância fundamental rica em proteoglicanas. Desse modo, essas células adotam uma forma estrelada, com vários prolongamentos que estabelecem contatos através de desmosomas. Devido à forma das células essa porção central do órgão do esmalte é chamada de retículo estrelado.
	Ao mesmo tempo o ectomesênquima aumenta o seu grau de condensação de maneira que observa-se claramente uma massa de células muito próximas umas das outras. Essa condensação celular, denominada papila dentária a partir desta fase do desenvolvimento, é a responsável pela formação da dentina e da polpa.
	O folículo dentário rodeia completamente o germe dentário. Ainda nessa fase de capuz, o ectomesênquima que rodeia tanto o órgão do esmalte quanto a papila dentária, sofre uma condensação de maneira que suas células alinham-se em torno do germe em desenvolvimento, formando uma cápsula que o separa do restante do ectomesênquima da maxila e da mandíbula. Essa condensação periférica, denominada folículo ou saco dentário, é a responsável pela formação do periodonto de inserção do dente, isto é, do cemento, do ligamento periodontal e do osso alveolar. Ainda nessa fase, capilares penetram o folículo dentário, especialmente na região adjacente ao epitélio externo do órgão do esmalte. Assim sendo, a nutrição da porção epitelial do germe dentário provém da vascularidade do folículo.
5 – FASE DE CAMPÂNULA 
	Após a fase de capuz vai diminuindo a proliferação das células epiteliais e, portanto, o crescimento do orgão do esmalte. Nessa nova fase, a parte epitelial do germe dentário (orgão do esmalte) apresneta o aspecto de um sino com sua concavidade mais acentuada e , consequetemente, com suas margens mais aprofundadas. Essa aparência morfológica outirga a denominação de campânula a essa fase. Todavia, quando diminui a divisao celular tanto no orgão do esmalte quanto nas células ectomesenquimais, ocorre a diferenciação das diversas células do germe dentário. Assim, sendo, esta fase é também denominada fase do morfo e histodiferenciação.
	Na porção epitelial, a região central correspondente ao retículo estrelado continua a crescer em volume por causa do aumento da distância entre as células e seus prolongamentos. Esse fenômeno é provocado pela maior quantidade de água, associada a outras moléculas como a proteoglicanas. As células do epitélio externo do orgão do esmalte são achatadas, tornando-se pavimentosas. As do epitélio interno, por sua parte, alongam-se constituindo células cilíndricas baixas com o núcleo central e citoplasma contendo ribossomas livres, poucas cisternas de retículo endoplasmático granular e complexo de Golgi. Este último, ocupa o lado oposto á papila dentária. Além dessas modificações nas diversas estruturas do orgão do esmalte, nessa fase aparecem, entre o epitélio interno e o retículo estrelado duas ou três camadas de células pavimentosas que constituem o estrato intermediário, que participa acredita-se, na formação do esmalte. Por outro lado, na fase da campânula, na região onde os epitélios externo e interno do orgão do esmalte se encontram, ao nível da borda do sino, forma-se um ângulo agudo. Essa região, chamada de alça cervical é o local em que, por volta do final da fase da coroa, tanto as células do epitélio externo quanto do interno irão proliferar para cosntituir a bainha radicular de Hertwig, que induz a formação da raiz do dente. No orgão do esmalte, as células dos diferentes grupos apresentam-se ligadas entre si por junções intercelulares dos tipos comunicante (gap) e demosomas. Todavia, a lâmina basal, presente desde as primeiras fases da odontogênese, rodeia o orgão do esmalte no seu contorno total, separando as células dos epitélios externo e interno do orgão do esmalte, do folículo e da papila, respectivamente.
	Na papila dentária, as células ectomesenquimais apresentam-se indiferenciadas na sua região central, com finas fibrilas colágenas ocupando a matriz extracelular, junto aos componentes não colágenos como proteoglicanas, glicosaminoglicanas, glicoproteínas etc. Além disso, os capilares inicialmente presentes no folículo dentário começam também a penetrar, durante esta fase, a papila dentária, aparecendo em grande número entre as células.
	A presença do folículo dentário torna-se mais evidente, pois ele passa a envolver o germe dentário na sua totalidade, inclusive na sua extremidade oclusal. Nesta fase, a porção da lâmina dentária, entre o orgão do esmalte e o epitélio bucal se desintegra. Além disso, o osso do processo alveolar em formação geralmente acaba rodeando completamente o folículo dentário, constituindo a cripta óssea. O dente em desenvolvimento separa-se do epitélio oral. Porém grupos de células epiteliais da lâmina permanecem presentes nos pertuitos ósseos, nesta região, formando o gubernáculo ou canal gubercular, que desempenhará importante papel na erupção.
	Na fase de campânula, verificam-se alguns fenômenos morfogenéticos que levam a determinação da forma da coroa do futuro dente. Isso é devido à formação de dobras no epitélio interno do orgão do esmalte nos locais onde as primeiras células cessam sua atividade mitótica, antes da diferenciação em ameloblastos, e também ao fato de que a alça cervical permanece fixa. Como o restante das células do epitélio interno continua se dividindo por mais algum tempo, o aparecimento de novas células resultantes das sucessivas mitoses ocasiona uma força no epitélio interno em direção aos pontos onde não há mais divisão. Posteriormente, quando a atividade mitótica das células vai terminando sequencialmente a partir dos vértices das cúspides, em direção a alça cervical, as vertentes das cúspides vão se delineando, estabelecendo assim, a forma da coroa do dente. Além disso, nesta fase aparecem ácumulos de células epiteliais, na região correspondente ao estrato intermediário, nos futuros vértices das cúspides, formando o denominado nó do esmalte, cuja presença tem sido relacionada ao fenômeno de determinação da forma da coroa dos dentes.
	Após esses eventos, as células de epitélio interno localizadas nos vértices das cúspides, até então cilíndricas baixas com núcleo próximo à lâmina basal, tornam-se cilindricas altas. O seu núcleo passa a se locaizar do lado oposto à pápila dentária. Após esse fenômeno, denominado inversão da polaridade, essas células ectomesenquimais da região periférica, sob influência dos pré-ameloblastos, param de se dividir, aumentam de tamanho e começam sua diferenciação em odontoblastos, passando a secretar a primeira camada de matriz dentina – a dentina do manto. A presença dessa matriz dentinária, cujo constituinte mais abundante é o colágeno tipo I, e contatos entre os odontoblastos e pré-ameloblastos desencadeiama diferenciação final destes ameloblastos, os quais sintetizam e secretam a matriz orgânica do esmalte – que também é basicamente protéica, porém de naturez anão colágena.
	Em resumo, esses eventos começam nos locais correpondentes às futuras cúspides do dente e progridem sequenciamente, descendo pelas vertentes das cúspides até a região da alça cervical. A diferenciação dos odontoblastos é induzida, com participação da lâmina basal, pelas células do epitélio interno do órgão do esmalte, que após a inversão da sua polaridade denominam-se pré-ameloblastos. Em estágio posterior, com a presença da primeira camada da dentina, completa-se a diferenciação dos pré-ameloblastos que se tornam, assim, ameloblastos. Diversos produtos como fatores de crescimento, fatores de transcrição, moléculas de adesão, integrinas e elementos de matriz extracelular participam das várias interações epitélio-ectomesênquima que, juntas, constituem o fenômeno conhecido como indução recíproca, que caracteriza a fase de campânula. 
6 – FASE DE COROA 
	
	A fase de coroa é denominada também fase avançada da campânula e corresponde à deposição de dentina e esmalte da coroa do futuro dente. Essa fase progride, como foi mencionado anteriormente, desde os locais correspondentes às cúspides para a região cervical. Portanto, embora nesta fase ocorram também os eventos de diferenciação, estes não se restrigem aos locais das futuras cúspides, mas podem ser observadas, na região próxima a alça cervical, zonas nas quais células do epitélio interno do órgão do esmalte se mantêm como tais, ou seja , não sofreram ainda inversão da sua polaridade. Todavia, se for examinada uma região adjacente na mesma vertente, porém mais próxima da cúspide observam-se pré-ameloblastos. Já na papila os pré-odontoblastos estarão começando sua diferenciação para se tornarem odontoblastos. Examinando, ainda, regiões adjacentes na mesma direção odontoblastos já estarão secretando os constituintes da matriz orgânica da primeira camada de dentina, representando, portanto um estágio posterior. Assim, observam-se estágios cada vez mais avançados, quanto mais próxima da cúspide for a região examinada.
 7- FASE DE RAIZ 
	Durante a formação da porção coronária do dente, é necessário que células epiteliais induzam as células ectomesenquimais a se diferenciarem em odontoblastos. Uma vez que a porção radicular do dente também e constituída por dentina, é preciso que as células de origem epitelial deem inicio ao processo de diferenciação dos odontoblastos. Os epitélios interno e externo do órgão do esmalte que constituem a alça proliferam em sentido apical para induzir a formação da raiz do dente. 0 epitélio resultante da proliferação das duas camadas da alça vertical sofre uma dobra , constituindo o diafragma epitelial. Como não há aprofundamento no sentido vertical a região proliferativa fica restrita a dobra que se continua com o diafragma epitelial. A partir desse momento , as células epiteliais continuam a proliferar, originando outra estrutura: a bainha epitelial radicular de Hertwig ( BERH). 
	A ausência do estrato intermediário associado ao epitélio dentário interno evita que as células desta camada se diferenciem em ameloblastos na BERH; portanto o esmalte não é formado na superfície da raiz em formação. Entretanto, as células mais periféricas da papila dentária radicular se diferenciam em odontoblastos e começam a elaborar a dentina radicular. Enquanto a BERH se alonga, porções cada vez maiores da raiz continuam a ser formadas e a região da BERH mais próxima da alça cervical começa a se desintegrar, formando perfurações nesta estrutura semelhante a um manguito. As células ectomesenquimais do folículo dentrário migram através da aberturas da bainha de Hertwig, se aproximam da dentina recém-formada e diferenciam-se em cementoblastos. Essas células recém- diferenciadas produzem a matriz orgânica do cemento, a qual subsquentemente torna-se calcificada e é referida como cemento.
	O alongamento da raiz é uma consequência do aumento no comprimento do BERH. Á medida que a raiz se torna mais longa, a coroa se aproxima do epitélio orale finalmente erupciona na cavidade oral Apesar dos dois processos serem simultâneos, a raiz não empurra o tecido situado em posição apical a ela: pelo contrário, acredita-se que os fibroblastos especializados , os miofibroblastos, presentes no folículo dentário, puxam o dente em formação para a sua posição apropriada.
6
3-CONCLUSÃO 
(A QUAIS RESULTADOS CHEGOU?)
Em função do que tenha sido pedido pelo Professor, aqui o aluno deverá::
Apresentar as conclusões a que chegou com o seu trabalho.
Fazer uma síntese dos resultados do trabalho, ou do estudo.
Apresentar um posicionamento, uma avaliação do trabalho, ou do estudo.
4-REFERÊNCIAS
 
Livros
KATCHBURIAN E.; ARANA V. Histologia e Embriologia Oral. 2ª edição. Guarnabara Koogan. 2004. 
GARTNER L.; HIATT J. Tratado de Histologia em Cores. 3ª Edição Elserver, 2007.
Material da Internet
SÃO PAULO. (Estado). Revista Brasileira de Odontologia. Odontogênese – desenvolvimento dental. Disponível em: http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72722012000200020&lng=p&nrm=iso&tlng=p Acesso em : 25 ago.2017.
��Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �А�: Esta imagem é um corte transversal de um germe de um incisivo no início da fase de raiz (Rizogênese). A rizogênense inicia-se a partir da Baínha Epitelial de Hertwig (na região cervical da coroa) e progride em direção apical. É esta baínha epitelial que comandará a formação radicular. Nesta fase ocorrerá a diferenciação de cementoblastos (que produzirão o cemento), fibroblastos (que produzirão ligamento periodontal) e osteoblastos (que produzirão osso alveolar).Para mais informações sobre a fase de raiz, localize o conteúdo de Rizogênese, onde todo o processo de desenvovimento da raiz está detalhado.
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