Cocos de importância clínica enf 2017

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GENERALIDADES
 Família: Micrococacea
 Morfologia: cocos arredondados
 Agrupamento: em forma de cachos de uvas
 Coloração pelo Gram: Positiva
 Produzem pigmento de branco a amarelo
 Produzem catalase (diferencial)
 São chamados de Cocos piogênicos
ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Staphylococcus saprophyticus
Associado à infecções urinárias
Staphylococcus aureus
Afeta pele e tecidos moles, 
determina intoxicação alimentar
Staphylococcus epidermidis
Patogênico somente quando se 
rompe barreiras naturais ou se 
realizam procedimentos invasivos
Formam parte da microbiota normal, mas são potencialmente patogênicos 
em casos de pacientes imunocomprometidos
RESERVATÓRIOS:
• Humanos e animais.
PORTA DE SAÍDA:
• É eliminado através da saliva, tossir ou espirrar.
• Mãos.
HABITAT:
• Pele e mucosas, nasofaringe.
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA- Staphylococcus aureus
S. aureus. Ação patogênica e interesse clínico
A patogenicidade depende de uma maior ou menor presença dos 
fatores de virulência, podendo afetar:
 Pelo e mucosas: Furúnculos, infecções em feridas e 
queimaduras, processos inflamatórios supurativos e piogênicos.
 De forma generalizada: Trombos intravenosos (pela coagulase), 
septicemia, artrites, endocardites, pleurite -> em indivíduos 
debilitados.
 Trato digestório: Quadros de gastroenterite por intoxicação 
alimentar devido a enterotoxina.
 Não apresenta febre (intoxicação, sem infecção)
 Náuseas, vômitos e diarreias durante 1 a 2 dias.
 Se transmite por manipuladores, portadores saudáveis.
MRSA – O que é?
Methicillin-resistant Staphylococcus aureus
• Produção de coagulase
• Fermentação de manitol•Beta-hemólise• Produção de pigmento
Diagnóstico: Staphylococcus aureus
•Produção de catalase
Staphylococcus epidermidis
 Microbiota normal de pele e mucosas humanas.
 Oportunistas.
 ATUALMENTE -> Alta resistência a antibióticos.
 Coagulase negativa.
 Pode disseminar-se para um sítio normalmente 
estéril, como resultado de implantes ou dispositivos 
médicos.
PATOLOGIA:
• Infecções por cateteres, válvulas cardíacas artificiais, válvulas 
intracranianas e próteses de ossos contaminados.
• Septicemia em crianças prematuras e em pacientes imunocomprometidos
FATORES DE PATOGENICIDADE:
• Presenta um glicocalix de proteção 
• Aderência a superfícies plásticas e metálicas
• Formação de biofilmes
Staphylococcus epidermidis
Staphylococcus saprophyticus
CARACTERÍSTICAS :
• Coagulase negativo
• Não hemolítico
FATORES DE PATOGENICIDADE:
• Receptores específicos de células da uretra
HABITAT:
• Trato geniturinário, sobre toda a área periuretral, pele.
GRUPOS DE RISCO:
• Pacientes com sondas vesicais;
• Neonatos durante e processo do parto;
• Imunosuprimidos e mulheres grávidas.
PATOLOGIA: 
• Infecções urinárias em mulheres jovens, sexualmente ativas
GENERALIDADES
 Família: Streptococaceae
 Morfologia: cocos alongados
 Agrupamento: cadeias de células
 Coloração por Gram: Positiva
 Atmosfera: 10% CO2 (capnofílicas)
 Catalase negativa
HEMÓLISE
β-HEMÓLISE :
 Lise total dos eritrócitos com clareamento da 
placa de Agar Sangue ao redor do crescimento 
bacteriano.
α-HEMÓLISE :
 Lise incompleta dos eritrócitos com redução da 
hemoglobina e a formação de pigmento verde.
γ-HEMÓLISE :
 Não tem capacidade hemolítica.
Tipos de Hemólise
Tipos de Hemólise
Primeiros relatos pneumonia – 1881- Diplococcus
pneumoniae, 1974 – S. pneumoniae
 Notório microrganismo
de distribuição 
mundial
Aspectos Gerais
De 5 a 10% dos adultos são portadores no
superior.
trato respiratório
Atualmente: considerado reemergente (plasticidade
genética e resistência a antimicrobianos)
Gravidade das infecções pneumocócicas: Crianças com
até dois anos e nos adultos em idosos ou no final da meia 
idade
Aspectos Gerais
 Pneumonia
Fatores de risco:
Idade (extremos),
Inverno (ambientes fechados), 
Infecções prévias do trato 
respiratório (gripe),
Etilismo, 
Tabagismo, 
Imunossupressão.
PATOGENICIDADE
 Meningite
30 a 50% dos casos de
meningite em adultos
15% dos casos de 
meningite em crianças
PATOGENICIDADE
Enterococcus
(E. faecalis e E. faecium)
Grupo D de Lancefield
Acido teicóico glicerol com D-alanina e glicose
Alfa Hemolítico ou não
hemolítico
Microbiota: Tratos gastrointestinal e biliar (vagina
e uretra masculina), Boca, solo, alimentos, água,
animais
E. faecalis = 85 a 90% das doenças por Enterococcus
(menos propenso a resistência)
E. faecium = 5 a 10% (mais propenso a resistência).


Aspectos Gerais
 Cocos Gram positivos
Isolados ou cadeias curtas
 Catalase negativo,
Anaeróbio facultativo,
 Maior resistência a agentes
físicos e químicos 
Aspectos Gerais
miol
ogia
Causador de enfermidades nosocomiais
Relacionado a contaminação de praias
Contágio por contato direto ou indireto
Maior risco a pessoas sob tratamento prolongado de 
antibióticos
Síndromes 
Clínicas
 Terceiro agente causador de Bacteremia;
 Endocardites;
 Segundo agente causador de infecções urinárias;
 Meningite;
 Infecções em feridas post-cirúrgicas.
Tratament
o
Baseado no resultado da cultura e antibiograma.
Boas aulas