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atividade. gabarito. ADM 1. 2017.2.

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 Faculdade de Direito da UFBa 
 Docente: Durval Carneiro Neto
 Disciplina: Direito Administrativo I
REVISÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO I
CAPÍTULO 1 - Introdução ao Direito Administrativo
( V) Na primeira fase do Estado Moderno, após o Renascimento e até meados do século XVIII, cultivou-se a ideia do Estado- Polícia, em que predominavam os regimes absolutistas, não havendo espaço para as liberdades individuais.
( F ) No Estado de Polícia existiam normas que limitavam o agir do Estado perante os indivíduos.
Nota: importante lembrar acerca do contexto histórico em que surgiu o Direito Administrativo e, sobretudo, saber distinguir o Estado de Polícia e o Estado de Direito.
( V )A administração pública em sentido objetivo diz respeito à atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para alcançar o interesse coletivo. A Administração Pública (sentido subjetivo) é o conjunto de agentes e órgãos estatais.
Sobre os princípios do Direito Administrativo:
	Legalidade
	 ( C)atuação proba do agente no exercício da função pública
	b)Impessoalidade
	( J ) Administração anula e revoga os próprios atos.
	c) Moralidade
	( d ) atuação transparente da administração; proibição de edição de atos secretos; CF ressalva em casos de segurança nacional e relevante interesse coletivo.
	d) publicidade
	( g ) Existe no interior de uma entidade administrativa estruturada e escalonamento de funções entre agentes, sob uma relação de subordinação. Deste princípio decorrem o poder hierárquico e o poder disciplinar. O primeiro poder consiste na capacidade de dar ordens, coordenar,organizar, delegar, avocar. O poder disciplinar se relaciona com o poder de aplicar sanções. 
	e)eficiência
	(h )criação de pessoa específica para atuação específica
	f)Presunção de legitimidade 
	( B )buscar da finalidade pública. Os atos praticados pelo agente são imputados à Administração. Proibição de promoção pessoal.
	g)hierarquia
	(A ) somente é dado fazer o que a lei previamente autoriza.
	h)especialidade
	( f ) presume-se que o ato administrativo é legal. Produção de efeitos até sua extinção.
	i)Controle/tutela
	( e )atuação eficiente.
	J) autotutela
	( k ) a atividade do Estado é contínua, não se pode parar a prestação dos serviços públicos. Quem contrata com a Administração não poderá invocar a exceção de do contrato não cumprido(art.1.092 CC). Há exceções: Lei 8.987/95, artigo 6, §3°. Lei 8.666/93, art.78, inciso XV.
	k) continuidade do serviço público
	( i ) a Administração direta controla finalidade da administração indireta. 
CAPÍTULO 2 – Organização da Administração Pública
(FGV- OAB 2012.3). Quanto às pessoas jurídicas que compõem a Administração Indireta:
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei.
As autarquias são pessoas jurídicas de direito privado autorizadas em lei.
As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei.
As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado criadas para o exercício de atividades típicas do Estado.
Nota: importante saber distinguir as pessoas que fazem parte da Organização Administrativa do Estado e, sobretudo, saber apontar suas características específicas. São entes da Administração Pública Indireta: a) autarquias; b) fundações Públicas; c) empresas públicas e sociedades de economia mista.
 Fiquem atentos às regras que incidem em todos estes entes: 1) Personalidade Jurídica: todos os entes da Adm indireta possuem personalidade Jurídica. E no caso de processo judicial? A ação deverá ser proposta contra a Pessoa Jurídica da administração indireta. 2) Necessidade de Lei específica: a criação de qualquer ente depende de lei específica. Importante lembra que a LEI CRIA AS AUTARQUIAS e a lei AUTORIZA a criação dos demais entes. E a criação das subsidiárias? Estas necessitam de autorização legal. 3) Controle Finalístico/ supervisão ministerial: os entes da adm indireta são submetidos a controle pela pessoa da adm direta da pessoa jurídica à qual são vinculados. 4) finalidade: o ente é criado com sua finalidade especificada em lei. Vale a pena conferir a Constituição Federal, artigo 37- XIX e XX. ART. 19 do DL 200/67.
Sobre as autarquias: Criadas por lei; Pessoas Jurídicas de Direito Público –mesmo regime aplicável à Fazenda Pública; não possui poder político; exercem atividades típicas de Estado; Privilégios processuais – prazo em dobro para todas as manifestações processuais; créditos cobrados por execução fiscal; débitos judiciais pagos por meio de ordem cronológica dos precatórios- vide art.100CF; privilégios fiscais- são beneficiadas pelas imunidade recíproca, §2º do art. 150 CF, contudo, quanto às taxas, estas só deixarão de ser exigidas se cada autarquia for beneficiada por uma lei específica que lhe confira isenção; responsabilidade civil objetiva: §6º do art.37; licitações e contratos – os contratos dependem de prévia licitação; Servidores estatutários dependem de aprovação em concurso; o regime de bens é o de Direito Público. Possuem as prerrogativas de inalienabilidade, imprescritibilidade impenhorabilidade. Vale a pena ler de nome sobre as demais entidades da ADm Indireta.
(FGV- OAB 2012.2) Em relação às entidades que compõem a Administração Indireta:
Para a criação de autarquias: é necessária a edição de uma lei autorizativa e posterior registro de seus atos constitutivos no respectivo registro como condição de sua existência.
Para a criação de uma empresa pública: é necessária a edição de uma lei específica sem a exigência de registro de seus atos constitutivos no respectivo registro por se tratar de uma pessoa jurídica de direito público.
Para a criação de uma sociedade de economia mista: é necessária a edição de uma lei autorizativa e registro de seus atos constitutivos no respectivo registro por se tratar de uma pessoa jurídica de direito privado.
Por serem pessoas jurídicas: todas necessitam ter seus respectivos atos constitutivos registrados no respectivo registro como condição de sua existências.
Nota: Nenhum ente da Administração indireta surge sem lei. As pessoas da Adm indireta podem ser criadas com personalidade de direito público ou de direito privado. 1) Personalidade de direito público: autarquia, fundação pública de direito público e consórcio público de direito público. A criação é feita diretamente pela lei, ou seja, não há a necessidade de nenhum registro posterior. 2) personalidade de direito privado: a lei não cria, apenas autoriza a criação da entidade, isto é, a lei é pressuposto para a criação.
(FGV- OAB 2010.3). É correto afirmar que a desconcentração ocorre quando um ente político:
Cria, mediante lei, órgãos internos em sua própria estrutura para organizar a gestão administrativa.
Cria, por lei especifica, uma nova pessoa jurídica de direito público para auxiliar a administração direta.
Autoriza a criação, por lei e prazo indeterminado, de uma nova pessoa jurídica de direito privado para auxiliar a administração pública.
Contrata, mediante concessão de serviço público, por prazo determinado, uma pessoa jurídica e direito público ou privado para desempenhar uma atividade típica da administração pública.
CAPÍTULO 3 – Agentes Públicos
( F )É constitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido. Ver Súmula Vinculante n° 43.
(FGV – 2013.2) Um empregado público de uma sociedade de economia mista ajuizou uma ação para garantir o recebimento de valores acima do teto remuneratório constitucional, que tem como limite máximo os subsídios pagos aos Ministros do STF. 
O empregado tem o direito a receber acima do teto, pois somente a Administração Pública direta está sujeita à referida limitação.
O empregado não tem o direito a receber acima do teto, pois todaa Administração Pública direta e indireta está sujeita à referida limitação.
O empregado tem o direito a receber acima do teto, pois somente a Administração Pública e as autarquias estão sujeitas à referida limitação.
O empregado pode receber acima do teto, caso a sociedade de economia mista não receba recursos de nenhum ente federativo para despesas de pessoal ou de custeio em geral.
Para Leitura: artigo 37,§9º. Nota: o artigo 37, inciso IX, CF, impõe limites ao valor máximo que um agente público pode receber. Via de regra , o teto é o subsídio de Ministro do Supremo Tribunal Federal. O teto inclui as vantagens pessoais, como, por exemplo, quinquênios e incorporações. A exceção é o recebimento da verba indenizatória(art. 37, §11).
PROVIMENTO -(FGV OAB 2014.2) Manolo, servidor público federal, obteve a concessão de aposentadoria por invalidez após ter sido atestado, por junta médica oficial, o surgimento de doença que o impossibilitava de desenvolver atividades laborativas. Passados dois anos, entretanto, Manolo voltou a ter boas condições de saúde, podendo voltar a trabalhar, o que foi comprovado por junta médica oficial.
Neste caso, o retorno do servidor às atividades laborativas na Administração, no mesmo cargo anteriormente ocupado, configura:
Reintegração
Reversão
Aproveitamento
Readaptação
Nota: De acordo com a Lei n°8.112/90, artigo 8°, são formas de provimento: a) nomeação; b) promoção; c) readaptação; d) reversão; e) aproveitamento; f) recondução; g) reintegração.
A reversão é o retorno do aposentado à ativa e pode ocorrer quando um servidor tenha se aposentado por invalidez ou voluntariamente. De acordo com o artigo 25 da Lei n°8.112/90,a reversão se dá de ofício ou a pedido. A reintegração é o retorno do servidor demitido cuja demissão foi anulada judicial ou administrativamente (CF, artigo 41, §2° e art 28 da Lei n°8.112/90). Aproveitamento é o retorno à atividade do servidor que estava em disponibilidade, o cargo em que será aproveitado deverá ter vencimentos e atribuições compatíveis com o anteriormente ocupado(artigo 30 Lei n°8.112/90). A Readaptação é destinada ao servidor que passou a sofrer limitação em sua capacidade física ou metal e, em razão disso, não é capaz de desempenhar as atribuições inerentes ao cargo que ocupa(artigo 24 Lei n°8.112/90). 
VACÂNCIA -(FGV- OAB 2013.2) As alternativas a seguir apresentam condições que geram vacância de cargo público,exceto:
Falecimento
Promoção
Aposentadoria
Licença para trato de interesse particular.
Nota: de acordo com o art. 33, a vacância acorre com a: A) exoneração; b) demissão; c) promoção; d) readaptação; e)aposentadoria; f) posse em outro cargo inacumulável; g) falecimento.
PERDA DO CARGO –
(FGV – OAB 2013.3) - Cláudio, servidor público federal estável, foi demitido por suposta prática de ato de insubornação grave em serviço. Diante da inexistência de regular processo administrativo disciplinar, Cláudio conseguiu judicialmente a anulação da demissão e a reinvestidura do cargo anteriormente ocupado. Ocorre que tal cargo já estava ocupado por João, que também é servidor público estável. Considerando a situação acima:
Sendo Cláudio reinvestido, o ato configura reintegração. Caso João ocupasse outro cargo originariamente, seria reconduzido a ele, com direito à indenização.
Sendo Cláudio reinvestido, o ato configura reversão. Caso João ocupasse outro cargo originariamente, seria conduzido a ele, com direito à indenização.
Cláudio obteve em juízo sua reintegração. João será conduzido ao cargo de origem, sem indenização, ou será aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.
Cláudio obteve em juízo sua reversão. João será reconduzido ao cargo de origem, sem indenização, ou será aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.
Nota: o instituto da reintegração tem previsão no artigo 41, §2° e no art. 28 da Lei 8.112/90. O servidor tem o direito de voltar ao cargo, fazendo jus ao ressarcimento de todas as vantagens que deixou de receber. Cláudio conseguiu seu direito à reintegração, mas o cargo que ocupa está, agora, ocupado por João, também estável. Neste caso, Cláudio voltará a ocupar seu cargo e João, atual ocupante, como é estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, ou será aproveitado em outro cargo, conforme artigo 29, parágrafo único, da Lei 8.112/90, ou, ainda, posto em disponibilidade.

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