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Farmacologia dos Anestésicos

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Farmacologia dos Anestésicos
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Farmacologia dos Anestésicos
São substancias que bloqueiam a condução nervosa de forma reversível, sendo seu uso seguido de recuperação completa da função do nervo. Ou seja bloqueia temporariamente a capacidade do cérebro de reconhecer um estimulo doloroso.
Farmacologia dos Anestésicos
O neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA) é um neurotransmissor inibitório, chamou a atenção por sua habilidade de bloquear a comunicação neural ajudando a manter o equilíbrio geral do sistema nervoso deprimindo a capacidade dos neurônios de responder a mensagens excitatórias de outras células. Assim, acredita-se que o GABA desempenhe um papel central nas ações dos anestésicos.
A maioria dos receptores pós-sinápticos nas células que interagem com o GABA pertence à classe dos canais de íons com abertura para ligante e quando se liga ao receptor, este altera sua conformação, abrindo temporariamente um canal que permite que íons de carga negativa entrem na célula. O aumento na concentração de íons gera um potencial negativo, impedindo que a célula seja capaz de produzir um pulso elétrico excitatório.
Farmacologia dos Anestésicos
 Portanto, se quisermos bloquear a sensação de dor, podemos agir em três pontos:
Local: onde a injúria está ocorrendo, através do bloqueio dos receptores da dor presentes na pele. O local de ação é a membrana celular, onde bloqueiam o processo de excitação-condução.
Regional: na medula espinhal, bloqueando um sinal doloroso vindo de um nervo periférico, impedindo que o mesmo continue seu trajeto e chegue ao cérebro.
3. Geral: no cérebro, impedindo que o mesmo reconheça os sinais dolorosos que chegam a si.
Anestésico local
Os anestésicos locais interrompem a condução do estimulo nervoso por bloquear os canais de sódio e impedir a deflagração do potencial de ação, mantendo a célula em estado de repouso.
Anestésico local
Usado para bloquear a dor em pequenas regiões do corpo, habitualmente na pele. A anestesia limita-se à área infiltrada, por exemplo: cirurgias plásticas dermatológicas, extração de corpo estranho superficial, cirurgias odontológicas.
Anestésico Regional
Anestesia regional é realizada com a administração de medicamentos que envolve uma maior área do corpo pela administração de anestesia num grupo de nervos (plexo nervoso). Duas anestesias freqüentemente utilizadas são a anestesia raquidiana (ou espinhal) e a  anestesia epidural
Anestésico Geral
 Compreende inconsciência e ausência de qualquer sensação
Quando um anestésico geral é administrado e passa para a corrente sangüínea em quantidade suficiente, através dela alcança o sistema nervoso central deprimindo-o da seguinte maneira: 1. Cérebro (córtex cerebral): memória, juízo e consciência; 2. Cerebelo (gânglios basais): coordenação muscular; 3. Medula espinhal: impulsos motores e sensoriais; 4. Centros medulares: centros respiratórios e circulatórios.
Anestésico Geral
Está indicada para cirurgias do abdome, tórax, cabeça, pescoço, cirurgias neurológicas e cardíacas
A anestesia geral pode ser aplicada por via venosa, inalatória ou ambas.
Anestésicos – Efeitos Colaterais
Alguns fatores aumentam o risco da anestesia:
Operações de grande porte e prolongadas;
Condição clínica ruim do paciente;
Emergência e ausência de preparo pré-anestésico.
Anestésicos - Efeitos Colaterais
Geral: reações alérgicas, risco cardiovascular (infarto, arritmia), AVC pós-operatório, problemas de “posicionamento” – anestesiado, o paciente pode ter algum membro comprimido pela posição do corpo.
Local e regional: queda de pressão, cardiotoxidade, neurotoxidade, hematoma peridural.
Famacologia dos Anestésicos
Bibliografia:
Farmacologia dos Anestésicos Gerais 15 Jacob Wouden e Keith W. Miller - http://www.ufpi.br/subsiteFiles/lapnex/arquivos/files/Farmacologia%20dos%20anestesicos%20gerais.pdf
http://grofsc.net/wp/wp-content/uploads/2013/05/Farmacologia-dos-anestesicos-locais.pdf
Carlos, Jose Almeida Carvalho, TSA ; Rev Bras Anestesiol 1994; 44: 1: 75 – 82 ; Farmacologia dos Anestésicos Locais.

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