Buscar

CICLO DE VIDA DO PRODUTO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Centro universitário de maringá - cesumar
LUCAS MATHEUS LEAL DOS SANTOS
ENGENHARIA E CICLO DE VIDA DO PRODUTO
ponta grossa
2017
Pode-se dizer que o produto, em uma analogia com os seres vivos, passa por quatro etapas de desenvolvimento: introdução (nascimento), crescimento, maturação e declínio. Cada estágio apresenta as seguintes características.
Etapa introdutória: caracterizam-se pelas elevadas despesas de promoção e pelo grande esforço por tornar a marca reconhecida pelo mercado. Nesta etapa, os preços costumam ser mais altos em razão da baixa produtividade e custos tecnológicos de produção e as margens são apertadas em função do valor que o mercado se dispõe a pagar. 
Etapa de Crescimento: ocorre a partir do momento em que a demanda pelo produto aumenta. A relação entre promoção e vendas melhora em função do aumento nas vendas. 
Etapa de Maturação: neste estágio, a taxa de crescimento das vendas diminui e tende a se estabilizar, pois o consumidor já se acostumou ao produto e começa a pressionar por redução de preços. É um momento em que as vendas brutas se mantêm no nível do crescimento do mercado. 
Etapa de Declínio: esta etapa marca o processo de desaparecimento do produto no mercado em função do declínio insustentável nas vendas. A velocidade com que isso ocorre depende de características do produto. Produtos que incorporam muita tecnologia tendem a decair mais rapidamente e normalmente são retirados do mercado pelo fabricante. 
Desta forma, é possível especificar em qual estágio do ciclo de vida encontram-se os produtos da sua empresa, bem como o de concorrentes. Pode-se assim promover um interessante mapeamento do mercado atual, dos produtos fabricados e de sua posição no mercado (bem como da situação da própria empresa).
As fases do ciclo de vida podem ser relacionadas também a fatores como custos de produção e lucros advindos do produto. 
O ciclo de vida do produto é definido em quatro estágios: introdução, crescimento, maturidade e declínio. A fase introdutória é caracterizada por incertezas, custos altos, rápido declínio e fragilidade. Entretanto, sua estratégia é lidar com a alta concorrência e as oportunidades e ameaças, inovar e obter timing.
O crescimento é caracterizado por inovação tecnológica, de processos, de marketing, diminuição de custos e incerteza. Deve-se reinvestir, uma vez que nesse período as margens aumentam junto com o volume de vendas.
Já a maturidade é caracterizada por pouca inovação, fuga de demanda, lucros decrescentes, portanto é recomendado reorganizar o mix de produtos, estabelecer preços corretamente e buscar novos mercados. E por último, no declínio, os investimentos em P&D e publicidade são reduzidos, em consequência a margem também diminui, portanto a guerra fica acirrada, e para tentar melhorar deve-se buscar participação e liderança, concentrar-se em um nicho de mercado, retirar-se do mercado lentamente, e desativar ou liquidar os ativos.
Engenharia do Produto
Engenharia de produto é responsável por desenvolver o produto e mantê-lo operando. Com a visão de negócios trazida pelo gestor de produto, mais o desenho de solução feito pelo pessoal de UX, baseado no entendimento da necessidade ou do problema do cliente, a engenharia de produto “constrói” o produto. 
Para construir o produto ela deve não só fazer a programação, como também definir a arquitetura técnica do produto, ou seja, qual é a infraestrutura onde vai rodar esse produto, qual a linguagem de programação mais adequada, qual o banco de dados mais apropriado, como garantir os requisitos não funcionais desse produto (velocidade de resposta, disponibilidade, escalabilidade, etc). Deve também validar com o gestor de produtos se o custo dessa infraestrutura cabe no modelo de negócio desse produto.
Pelo fato de o gestor de produto ser responsável por definir o produto a ser feito, pode dar a impressão que a engenharia de produtos está subordinada à gestão de produtos, mas essa visão é incorreta e, se as áreas se comportarem dessa forma, a chance de fracasso do produto aumenta, pois quem se sente subordinado tem menos comprometimento com o resultado. Engenharia de produtos, gestão de produtos e UX são pares, não há relação subordinação entre nenhum desses grupos. Eles devem funcionar como parceiros, como sócios, cada um com sua especialidade e com sua responsabilidade, colaborando para produzir o melhor produto possível.
Exemplos
Ciclo de vida de um refrigerante
 O início da vida de um refrigerante se dá na produção e cultivo de suas matérias-primas que são de origem agrícola, por exemplo, o fruto do guaraná, o limão, a laranja, a cana-de-açúcar, algumas plantas para extração de cafeína, etc. Essa primeira etapa também inclui a extração das matérias primas de origem fóssil ou mineral, por exemplo, petróleo, metais ou areia para embalagens, fósforo (para produção de ácidos), etc.
Após estas extrações/produções de matérias-primas, se iniciam alguns processos industriais, para gerar produtos como o açúcar refinado e as embalagens de plástico. Em seguida, estes materiais seguem para a fabricação do refrigerante, a última etapa industrial. Em todos estes processos também são necessários outros insumos, tais como eletricidade e água.
Após a fabricação, o refrigerante é distribuído para supermercados e demais pontos de venda, onde irá aguardar a próxima etapa, o consumo, onde necessita de refrigeração antes de ser consumido, o que leva ao consumo de energia elétrica. Por fim, o ciclo de vida se completa com a disposição final de suas embalagens, que no caso do Brasil é geralmente feita em aterros sanitários. Em muitos casos, estas embalagens são recicladas (latas de alumínio ou garrafas de plástico) ou retornadas (garrafas de vidro), o que faz com que possam regressar ao ciclo do refrigerante ou serem utilizadas em outro ciclo de produto.
Ciclo de vida de um telefone celular
 Da mesma forma que o refrigerante, o ciclo de vida do celular também se inicia na extração das matérias-primas. Um celular contém diversos tipos de materiais, como metais e plásticos, que são extraídos da natureza e passam por processamento industrial para gerar as partes que irão compor este produto, como a tela de LCD e a bateria.
Após esses processamentos, os equipamentos são utilizados na montagem do aparelho, finalizando as etapas industriais. O celular é distribuído para venda em lojas antes da etapa de uso do produto, onde se consome energia elétrica para recarregar as baterias e outros insumos em eventuais manutenções. Após algum tempo de uso, este celular será descartado em um aterro sanitário, podendo passar antes por uma etapa de desmontagem para retirada de materiais com potencial para reciclagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROZENFELD, H. Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006.
<http://www.planodenegocios.com.br/dinamica_artigo.asp?tipo_tabela=artigo&id=29>
.

Outros materiais