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31/10/2017 ATRESIA FOLICULAR Cresce, para, regride Bovino deve ovular 6-8h após estro Involução patológica Atresia folicular bastante frequente em éguas. Causas: deficiência alimentar e manejo, insuficiência FSH ou LH no sangue, elevada produção leiteira, falha nos receptores para o LH PATOGENIA Degeneração das células da granulosa e da teca Antro folicular involui líquido desaparece Pode haver luteinização parcial ou total da parede do folículo TRATAMENTO Usar indutor da ovulação (LH, HCG) no cio CISTOS OVARIANOS FOLICULAR Ocorre principalmente em bovinos de leite Ocorrência de 15% ou mais Temos um dominante que deve ovular com 18mm aproximadamente, mas ele persiste, não ovula, aumentando de tamanho (24-25mm), formando uma grande bolha. Ocorre grande secreção de estrógeno, e não vem o LH, estrutura persiste, tornando-se cística Mais de 24mm de diâmetro por mais de 8 dias persistindo no ovário Torna-se crônico Pode ocorrer em outros animais, cães por exemplo Pode ocorrer por excesso de concentrado, proteínas, também pela alta produção de leite Herdabilidade de 2-15% Pode ter cisto folicular na gestação? Sim! A gônada pode ficar degenerada, “detonando” a fertilidade do animal. Depois que ela se degenera entra em um anestro profundo. Degenerou células da granulosa. Pode ser uni ou bilateral Ultrassonografia: cisto aparece de forma anecoica Suínos: desenvolve muitos folículos para gerar os leitões. Mas no entremeio dos corpos lúteos que forma, formam muitos dominantes: cistos foliculares. Desvantagens Influência sobre o fenótipo do animal Cauda da garupa fica funda Vulva começa a ser tracionada para a frente, horizontalização. Quando animal defeca começa a cair na vulva, podendo gerar endometrite, vaginite, etc. Vaca ninfomaníaca (sinais de masculinização): pescoço engrossado, voz de touro. Vulva também fica horizontalizada, cava chão (dá uma de machão). O cisto folicular crônico pode causar elevação da cauda (relaxamento crônico dos ligamentos pélvicos) Causas Exógenas Alimentação (rica em concentrados, baixos minerais e vitaminas, desequilibrada) Pouca movimentação (free stall ou presas, animais estabulados) Compost barn: é um sistema de criação, que gradativamente está sendo utilizado no mundo. É um grande estábulo com 0,5 metro de campo. Maravalha é movimentada 2x por dia. Animais se sentem melhor, local é mais fofo, e o calor vindo da massa deixa o local mais livre de patógenos, diminuindo a ocorrência de mastites. Fitoestrógenos (estrógenos das plantas, trevo branco gera altas concentrações de estrógeno sérico) ou tratamento com estrógeno (10mg por cabeça é o máximo utilizado, parturição) Causas Endógenas Baixa constituição do animalObs.: pode haver combinações destas variáveis Elevada produção leiteira Idade (entre 5-7 anos) Afecções hereditárias/ambiental hostil Patogenia Insuficiência de LH, o FD persiste até aumentar os níveis de E2! Sinais Ciclos irregulares (para mais ou menos 21 dias) Edema de genitais (vulva e vagina): tendência prolapso Ligamentos da pelve relaxados Progressiva horizontalização da vulva Hipersecreção do endométrio Vacas ninfomaníacas, baixa produção de leite Novilhas (ou seja, que não estão prenhe) com cistos tem aumento de úbere Prognóstico desfavorável Se o cio for constante por vários dias e se a vaca apresenta ligamentos frouxos e caídos, com vulva horizontal, cistos bilaterais, cistos vários simultâneos em um ovário Cistos com paredes grossas Repetidas recidivas ou fracasso no tratamento Prognóstico favorável Cistos de parede fina Comportamento não alterado Baixa produção de leite Diagnóstico Detecção de bolhas diâmetro 34-25mm 8-14 dias Diferenciação difícil entre cistos foliculares de parede grossa e cistos luteínicos Cisto luteínico produz progesterona, gerará anestro! Cisto folicular produz estros irregulares! Na cadela pode gerar mucometra, piometra Tratamento Progestágenos por 8 dias + LH (HCG, GnRH) no oitavo dia luteinização PGF2alfa novo cio estro (3-5 dias) Co-synch: no dia 0 GnRH para luteinizar. No sétimo dia, PGF2alfa para acabar com a luteinização. No dia 9, GnRH (luteinização parede, ovulação) Ruptura manual do cisto não é adequado, pode “ferrar” com a fertilidade do animal Reduzir proteína, melhorar a alimentação e o manejo (- silagem e + feno!!) Tratamento do catarro genital se houver (geralmente tem!) Ovariectomia unilateral: se animal de grande valor (estudar ovariectomia em vacas) Profilaxia: alimentação equilibrada e manejo adequado, deixar animal andar LUTEÍNICO Tem mais de 20mm de diâmetro Camada luteinizada Etiologia Insuficiência de LH no estro, só luteiniza, não ovula!! NÃO TEM OVULAÇÃO Parede grossa ANESTRO Tonalidade cinza ao ultrassom, enquanto o cisto folicular é anecoico (preto) Tratamento Fácil! PGF2 alfa CORPO LÚTEO Houve ovulação, mas quando passa ultrassom detecta o corpo lúteo cístico (cavidade 1cm aproximadamente) Vai ter menos P4, pois não tem tecido maciço de tecido endometrial Cavidade central com líquido Não é considerado patológico, mas produz menos P4 Origem: problemas na formação da cratera da ovulação e posterior reorganização tecidual deficiente Patogenia? Deficiência de enzimas ou mesmo de LH? Como ocorreu a ovulação? Falta de EGF? Diagnóstico Ultrassonografia Tratamento Prof. aconselha injeção subcutânea de progestágenos Se animal estiver prenhe, esperar
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