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UM OLHAR AS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
CONCEIÇÃO ALBUQUERQUE FERREIRA
Orientadora Janete Adriano Kupper
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED.0696) – Trabalho de Graduação
30/10/2015
RESUMO
Esse trabalho vem destacar a importância da inclusão dentro da sala de aula. Ouvimos algumas dificuldades encontradas hoje dentro de nossas escolas. Faltam professores capacitados e preparados para dar aulas dentro dessas unidades escolares, e com esse problema encontrado na educação, esses alunos se deparam com o pré-conceitos dentro da sociedade, na sala de aula e na convivência do dia-a-dia. Pais , alunos e professores buscam mudanças, na esperança de uma educação de qualidade, uma educação que deveria ser tratada com mais carinho pelos nossos governantes, dando prioridade, e investindo e contribuindo para a ampliar ainda mais a formação profissional pelo qual está inserida, procurando alcançar um bom aprendizado, tendo a oprtunidade de aprimorar ainda mais o conhecimento, em relação aos objetivos traçados. Instigar dentro das escolas uma realidade da aprendizagem de crainaçs de inclusão dentro de um contexto escolar. Aprofundar ainda mais na elaboração de atividades lúdicas para essas criança. Listar alguns aspectos da deficiência. Nas escolas estas crianças têm sido bem aceitas, há uma estrutura para recebê-las, e os profissionais estão sendo preparados para este desafio, a escola no geral conhecem os valores necessários para incluir estas crianças especiais num ambiente escolar acolhedor e prazeroso. Estes, são fatores importantes que surgem a cada momento em nosso cotidiano, e os educadores e novos profissionais devem estar atentos.
Palavras-chaves: Profissionais, inclusão, educação.
INTRODUÇÃO
	O trabalho vem abordar um tema de suma importância para o ambiente escolar, a educação inclusiva. Por mais que diariamente encontramos e convivemos com essas situações ainda há muitas dúvidas como vivenciar o cotidiano incluindo cada vez mais essas crianças no nosso convívio. 
Um dos temas destacado é a epilepsia dentro da sala de aula. Ao caminhar e percorrer escolas encontram-se muitas dificuldades expostas pelos profissionais da área. Alguns diretores percebem a falta de profissionais especializados para atuarem na área, além de preconceitos encontrados para os alunos, funcionários e até a própria sociedade.
 	Lembrando que também o preconceito pode ser de casa, a própria família omite a criança que tenha alguma deficiência, ainda bem que diante de muitas dificuldades encontradas, há pais, professores e alunos que buscam mudanças, na esperança de uma educação de qualidade, onde a autoestima, o carisma, o respeito e os valores sejam resgatados e respeitados. 
	Outro assunto abordado é a deficiência mental, e todas as crianças tem o direito a uma educação no ensino regular. A busca por subsídios para compreender melhor o modo de ensino e aprendizagem desta criança, verificar o posicionamento do professor e das demais pessoas que estão envolvidas com o desempenho desta criança, destacará ainda mais a inclusão no cotidiano escolar.
A criança ao frequentar a escola, ter contato com outras crianças, profissionais e a sociedade como um todo conseguem adquirir conhecimentos de escolarização, principalmente a interação no aspecto físico, mental e afetivo. 
		
Outro assunto a refletir é a criança com síndrome de down, colocando em destaque a família como fonte importante para o desenvolvimento da criança num ambiente escolar. A aceitação no ventre já tem grande influência no decorrer de sua história, principalmente quando começa a frequentar um ambiente diferente, onde a escola dará continuidade aquilo que já havia começado em casa. Somos diferentes, é a nossa condição humana. Pensamos e agimos de modos diferentes, sentimos com intensidade diferentes, tudo isso porque vivemos e apreendemos o mundo de forma diferente. Mas a questão não é se queremos ou não ser diferente, mas, que como seres humanos, nossa dignidade depende da diversidade, da alteridade, porque precisamos garantir o caráter subjetivo de nossa individualidade.
Por isso a educação inclusiva se tornou um movimento mundial fundamentado nos princípios dos direitos humanos e da cidadania , tendo por objetivo eliminar a discriminação e a exclusão , para garantir o direito á igualdade de oportunidades e á diferença, transformando os sistemas de ensino , de modo a propiciar a participação de todos os alunos ,com foco específico naqueles que são vulneráveis á marginalização e a exclusão.
Segundos os resultados preliminares do Censo Escolar MEC/ Inep de 2012, o Brasil ampliou em 7,64% o número das matrículas em educação especial na rede pública em relação ao ano anterior, passando de 584,124 para 628,768 matrículas. Os dados finais de 2012 para rede particular de ensino ainda não foram divulgados, mas em 2011 foram registradas 163,409 matrículas de alunos com deficiência em estabelecimentos privados- 20% delas em escolas inclusivas, as demais (130,798) em instituições exclusivas e classes especiais. A gradual presença de alunos com deficiência no ensino regular frequentando classes comuns ao lado de outras estudantes colocou em xeque a escola, como instituição, e relevou quão conservador era o sistema de ensino em vigor até então. REVISTA EDUCAÇÃO. (Escolas da inclusão. Ano 16-nº 189)
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É comum encontrar nas escolas, em meio de tantas crianças com especificidades diferentes, algumas apresentando uma determinada deficiência. Sabemos que na escola, é direito de todas as crianças conhecer este espaço, expor suas ideias, construir seus conhecimentos, respeitar a capacidade de cada um, tendo consciência que este é um lugar para todos. Este trabalho vem ressaltar a inclusão. Buscar subsídios para compreender melhor o modo de ensino e aprendizagem desta criança, verificar o posicionamento do professor e das demais pessoas que estão envolvidas com o desempenho desta criança.
Diante de visitas e estadias nas escolas de ensino regular, professores não são capacitados, para atender certos tipos de deficiências, causando assim, desconforto no grupo. As aulas talvez não precisassem ser totalmente diferentes, mas poderiam estar adequadas para incluir as crianças de inclusão, a fim de aprimorar seus conhecimentos, facilitando assim seu aprendizado.
A escola deve ser um lugar onde cada aluno encontra a possibilidade de se instrumentalizar para a realização de seus projetos [...] ao lado do trabalho de ensino, o convívio dentro da escola deve ser organizado de maneira que os conceitos de justiça, respeito e solidariedade sejam vivenciados e compreendidos pelos alunos como aliados à perspectiva de uma vida boa. (TEMAS TRANSVERSAIS,ETICA, 2000, p.79-80): 
 No caso do aluno epiléptico tem suas dificuldades, é necessário que o professor tenha acesso a um projeto pedagógico elaborado, para que o desenvolvimento e aplicação das atividades propostas consigam ser adaptáveis ao aluno com essa especificidade. 
Não é mais aceitável deixar de pensar na participação real de todos, ou seja, a autêntica e corajosa inclusão daqueles que erroneamente, figuram nas estatísticas como se já estivessem inseridos no contexto educacional, cultural, político, econômico e social. 
Para que se possa conceber a escola inclusiva é imprescindível que a instituição escolar acolha os interesses e as dificuldades apresentadas pelos alunos no dia-a-dia e no decorrer do processo de aprendizagem.
O ambiente escolar precisa constituir-se como espaço aberto, preparado e disposto a atender às necessidades de cada um.
A INCLUSÃO É UMA FORÇA CUTURAL PARA A RENOVAÇÃO DA ESCOLA
Falar de inclusão, é diferente de vivenciar este momento. Ouvimos falar de tantas coisas, pesquisas nos mostram diversas situações que nos fazem refletir sobre o assunto.
	Há aqueles que abraçam a causa e buscam recursos, oportunidade paramudar o pensamento e melhorar a qualidade de inclusão dentro da escola. Uma experiência marcante e insubstituível é vivenciar uma experiência de alunos especiais dentro de uma sala de aula. O planejamento das aulas é fundamental para que se tenham bons resultados, envolvendo a participação em massa das crianças e interação de todos os alunos, sem distinguir a especificidade. 
	Desenvolver um trabalho no período de pesquisa é um desafio, e ao finalizar é perceptível reconhecer-se para aquela função, o de dar continuidade a este trabalho de grande valia para a educação especial.
Ao aprofundar-se na educação inclusiva, sabe-se que é possível sim incluir o aluno num método de alfabetização, cabe ao professor buscar esses entendimentos e aprimorar seus conhecimentos, pois a escola não pode deixar de atender esses alunos, mas ter a consciência que a qualidade na educação deve sim ser positiva. Os professores precisam buscar apoio para essa situação, como também buscar uma formação continuada, favorecendo conhecimento para essa realidade das escolas. Dai pergunta-se Como trabalhar essa realidade? 
A necessidade de formação dos professores para educação inclusiva e a falta de preparo para assumir a responsabilidade de promover a aprendizagem e participação de alunos com necessidade educacionais especiais, já foi estudada por diversos autores (...). Tais autores constataram as dificuldades e falta de preparo dos professores para promover a aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais e enfatizaram a necessidade da formação continuada para atender à diversidade das experiências e demandas dos estudantes em sala de aula. Na prática, encontramos ainda professores despreparados para essa realidade e com falta de uma rede de apoio para desenvolver o seu trabalho com qualidade. (BRIANT; OLIVER; 2012, p. 142.).
 A importância de a criança ser aceita em casa pela família, tem grandes influencias para o seu desenvolvimento. Segundo TUNE, 2006 quando uma família recebe uma criança com síndrome de Down, deve encarar a situação com amor, dedicação e humor e buscar soluções para que ela tenha um pleno desenvolvimento. Cuidar desta criança não é mais difícil do que cuidar de outras crianças; é apenas diferente. Você tem que fazer tudo o que faz com qualquer filho e acrescentar o mais: mais atenção, mais dedicação, mais cuidado, mais informação, mais, mais e mais...		
 O casal ao se deparar com uma gravidez, com certeza já faz planos, tem sonhos, vivem cada minuto, com este novo ser. Ao deparar-se com algumas orientações médicas em relação ao seu bebê, estes pais passam por diversas situações, ela já é marcante. 
	 Neste primeiro passo, a família já se prepara para descobrir, investigar, estudar sobre o assunto, se aperfeiçoar, para acompanhar passo a passo o crescimento do filho. Cada criança tem a sua especificidade, cada gesto, cada atitude, servirá para estes pais observarem e analisarem o desenvolvimento desta criança.
	 Quando as crianças e famílias começam a se encontrar, surgem as comparações, pois uma criança é diferente da outra, a partir daí percebe-se através da socialização e educação, que ambos são diferentes. Surgem as frustações, é neste momento que a família muitas vezes procura apoio, ou até se fecham para que ninguém saiba da situação de seu filho.
	 É interessante a família insistir em investigar, com os profissionais que hoje estão evoluindo bastante, acabam buscando alternativas para melhorias de seus filhos. Como a educação especial tem direitos e deveres, que fazem parte da criança e do adolescente, tudo se torna mais fácil de lutar. Como trabalhar essa realidade? Outro meio também é o estudo, a participação das crianças dentro da sala.
 Desde bebê sabemos que esses passam por diversas fases de desenvolvimento motor, seja uma criança deficiente ou não, passam pela mesma sequencia evolutiva. Quando descobre que a criança tem alguma deficiência, na maioria das vezes a família quando procura um profissional, estes diante de algumas conversas, percebe que esta criança pulou alguma fase, faz algumas orientações para a família e posteriormente para a escola em que a criança frequenta, muitas vezes num contra turno.
	 	
	No momento em que a família tem esta aceitação pela criança, esta busca progressão, alternativas disposição para trabalhar por esta criança, a fim de lhe trazer alegrias, realizações, dando e atendendo a mesma com um acolhimento significativo.
 	A criança com deficiência quando tem participação ativa na escola, geralmente evolui, pois compartilha, compreende e participa de rotinas, ao qual auxiliam no seu cotidiano.	
 CONCEIÇÃO, 1984, diz que os pais geralmente se mostram ansiosos e sabem da deficiência do filho, porém desconhecem sua eficiência. Por conseguinte, conceitua-se o Deficiente Mental como a pessoa cuja EFICIÊNCIA não lhe permite desempenhar as atividades globais comuns a sua idade cronológica. Com essa compreensão os pais podem procurar os profissionais Especializados para esclarecimento das causas prováveis do atraso e, principalmente os níveis de deficiência da criança.
	
Diante de alguns aspectos de desenvolvimentos encontrados na criança com deficiência um dos transtornos frequentes é a fala, fazendo parte do conjunto do desenvolvimento da criança. Quando um adulto dirigir-se para falar, conversar com esta criança, deve ser de forma clara e objetiva, repetindo as palavras diversas vezes, para que a criança possa entendê-las e usar essas palavras para transmitir suas ideias.
	Tanto em casa quanto na escola, pais, funcionários, ao conversar com a criança é importante falar olhando para a criança, estimular o vocabulário, nomear todos os objetos que os rodeiam, sempre usando o nome real.
 	 As histórias estimulam a audição também, quando contar histórias direcionar perguntas , ajudando a organizar as suas ideias, ter paciência de escutar, evitando facilitar a comunicação, isto estimulará a fala, a linguagem, podendo obter muitos resultados positivos, dentro da especificidade de cada um.
 
Ao referirmos em deficiência principalmente com crianças , é preciso ter em mente que um dos pontos marcantes que fazem parte do desenvolvimento é a afetividade que a criança recebe. É a ligação do ser humano com o meio em que vive, a sociedade precisa ter consciência da importância que a afetividade faz quanto a criança pode amadurecer em harmonia com a família, escola e sociedade. Não esquecendo o carinho dos colegas que os cercam, que dependendo do desempenho da criança consegue estabelecer melhor.
Sabe-se quanto é possível ouvir pessoas desestimular crianças com deficiência, não dão ao trabalho de buscar recursos para estimular estas crianças. Muitas vezes são rotulados, classificando-os em uma ou outra categoria, expondo a criança a situações que poderiam ser evitadas, reforçando à situações desnecessárias de rejeição e de exclusão. 
A Inclusão tem sido resultado de uma grande mudança, um grande desafio para a educação , onde a organização escolar está se reestruturando ,mudando não somente a adaptação física ou curricular , mas também conscientizando o professor que é agente transformador da prática pedagógica ,para que este esteja preparado para proporcionar ao aluno as informações e os conhecimentos , promovendo o desenvolvimento de capacidades fundamentais para que os indivíduos construam sua cidadania.
Durante muitos anos, educadores de todo o país lutaram para que a escola incluísse crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais. Há dez anos quase 90% dos matriculados frequentavam instituições ou classes especiais. Hoje são apenas 53% nessa situação, ou seja, quase metade já está em salas regulares.
Para estas crianças é normal não reconhecer-se com sua autenticidade, por isso é de suma importância, a presença de professores de inclusão trabalhando juntos com os professores regentes, a escola como um todo,buscando estratégias, estruturas, abraçar a causa e ir a busca de soluções, lutar por estas crianças que precisam de pessoas corajosas, afetivas que consigam transformar esses seres, mesmo com suas limitações, mas fazer se sentirem inclusos na sociedade, escola, família, de portas abertas. Como trabalhar essa realidade?
 Neste caso fica comprovado a importância da família participar ainda mais do desenvolvimento e acompanhamento de seus filho, tornando ainda mais eficaz, a atitude de buscar mecanismos, soluções e melhorias para o filho só vem acrescentar ainda mais numa educação inclusiva , com força, coragem e determinação dos pais que passam por esta situação.
 
As famílias sabem que não podem cruzar os braços, e que não haverá uma receita para esta situação, mas buscam uma educação com respeito e dignidade para seus filhos, onde o bom acolhimento, repleto de afetividade faça parte desta educação.
Nessa busca de conhecimentos, ressalta-se também a necessidade de se fortalecer informações sobre as especificidades dos sujeitos que têm necessidades educacionais especiais, pois conhecer as singularidades possibilita o afastamento dos preconceitos, a concretização de posturas e de ações centradas na intervenção, consequentemente, no estímulo e na crença de desenvolvimento. É oportuno destacar ainda que o conhecimento do diagnóstico não pode alterar o compromisso dos professores com a formação e com o investimento educacional para melhorar a qualidade de vida. (CASTRO, 2002).
 FIGURA 1: ABRAÇANDO O MUNDO
 
Fonte:http:// deficiência-mental-causas-e-tratamento. Acesso em 11/10/2015
Quando uma pessoa sente-se útil, aprendem a participar de tudo que acontece ao seu redor, a criança deficiente ou não precisa sentir-se segura, apoiada. É necessário dar-se a essa crianças e famílias oportunidades de desenvolverem suas habilidades, valorizar seus conhecimentos, promover a integração e coletividade. Dentre todos os fatores mencionados, é importante ressaltar que para pais e escola, que estarão participando do desenvolvimento dessas crianças tem em mente que suas expectativas devem estar coerentes com a realidade de cada um, respeitando o limite de aprendizagem, o primordial é a criança perceber o carinho, afeto e ser amado.
A educação especial, como modalidade de educação escolar, terá que ser promovida sistematicamente nos diferentes níveis de ensino. A garantia de vagas no ensino regular para diversos graus e tipos de deficiência é uma medida importante, entre outras características dessa política, são importantes à flexibilidade e a diversidade, quer porque o aspecto das necessidades especiais é variado, quer porque as realidades são bastante diversificadas no País. 
Em relação às crianças com tais habilidades (superdotadas ou talentosas), a identificação levará em conta o contexto sócio econômico e cultural. E será feita por meio de observação sistemática do comportamento e do desempenho do aluno, com vistas a verificar a intensidade, a frequência e a consistência dos traços, ao longo de seu desenvolvimento. 
Os profissionais que tem a oportunidade de manter um contato próximo com as crianças compreendem a importância das escolas na preparação dos alunos com deficiências para a vida na comunidade. 
A razão mais importante para o ensino inclusivo é o valor social da igualdade, ensinamos os alunos através do exemplo de que apesar das diferenças, todos têm direitos iguais. Se realmente queremos uma sociedade justa e igualitária, em que todas as pessoas tenham valor e direitos iguais, precisamos reavaliar a maneira como operamos em nossas escolas, para proporcionar aos alunos com deficiência as oportunidades e as habilidades para participar da nova sociedade que está surgindo. Se quisermos apoio e igualdade para todos, a segregação nas escolas não pode ser justificada.
METODOLOGIA:
Nessa pesquisa foi possível observar o trabalho, e refletir sobre os desafios da educação inclusiva, as possibilidades, pois, também exige uma estrutura pedagógica escolar que envolve instituição, professores, bem como todo pertencentes a mesma. Para o momento que estamos vivenciando a educação inclusiva, pois a cada dia, vem ganhando espaço, enriquecidos pela implementação de leis que asseguram essa pratica.
A educação inclusiva não é um fim em si mesmo, é um trabalho coletivo, árduo, continuo de interação e cooperação, participação mutua.
Educação é fundamental, e com isso todo mundo concorda. Mas na pratica o Brasil não consegue ir adiante e transformar a educação em prioridade nacional. Existem razões sérias e profundas para isso e essas razões são politicas.
 É o desejo de todos, os sonhos da maioria, educar seus filhos, leva-los a universidade, conseguir ser doutor, ser gente, mudar de futuro, mudar de mundo. Para poder conhecer um pouco como trabalha os professores em sala de aula foi realizado uma pesquisa com a professora regente, e um professor de educação física para que os mesmos relatassem, suas reações ao saber que teria um aluno de inclusão, a preparação das atividades para este aluno, a maior dificuldade de aprendizado e quais as expectativas deste aluno para o ano letivo.
A criação de turmas especiais para os estudantes com necessidades especiais deve merecer uma consideração particular dos dirigentes da escola. Algumas vezes, encontramos, nas escolas, grupos especiais para crianças com grandes retardos na aprendizagem, ou para aquelas com necessidades físicas e especiais. [...] A segregação parcial é melhor do que numa turma se for praticada a segregação total. É claro, entretanto, que numa turma normal, certas crianças, particularmente aquelas com serias lesões físicas, não se sentiram ajustadas e não se poderiam atender as suas necessidades. [...] Toda criança tem o direito e a necessidade de crescer e amadurecer numa situação normal. Portanto, é responsabilidade exclusiva da escola proporcionar esta situação, dentro de suas possibilidades. 
DISCUSSÃO SOBRE o TEMA
Primeira pesquisa com a professora do 1ª ano da escola pesquisada. Relata o que os professores fizeram: Ao perguntar a professora qual foi sua reação ao saber que trabalharia em uma sala com um aluno de inclusão? Ela respondeu: 
Para ser bem sincera, desde que comecei minha carreira, todos os anos pego uma turma que tem um aluno de inclusão. Sendo assim, esse processo é bastante tranquilo para mim e gosto bastante da experiência, pois a cada ano consigo aprender mais sobre uma criança e uma necessidade diferente Conto com a ajuda da segunda professora. Juntas estudamos a melhor forma de adaptar o planejamento e as atividades da turma para o aluno de inclusão. Em termos de dia a dia e convívio em sala de aula é um processo bem tranquilo. Em termos pedagógicos, considero um processo bastante complicado, pois requer muita repetição de conteúdo, muita paciência e o trabalho do professor depende sempre do humor, do efeito da medicação e do interesse daquela criança a cada dia de trabalho. Em minha opinião, a maior dificuldade que encontraremos durante o trabalho com essa criança será o efeito da medicação, pois nunca sabemos se a criança chegará na sala de aula cansada, irritada, agressiva, depressiva, enfim, nem sempre conseguiremos aplicar o planejado para o dia de trabalho com aquela criança. Com certeza! Observo que nesses dois meses que tivemos de aula o aluno já evoluiu muito. Acredito que até o final do ano chegaremos ao nosso objetivo de aprendizado com ele. (RELATO PROFESSORA 1)
A professora disse que é bem tranquilo trabalhar com o aluno que ela tem que apesar dele demonstrar falta de atenção nas atividades proposta, ele tem avançado muito no seu aprendizado.
 	A segunda pesquisa foi com professor de educação física. Ao perguntar há ele como era trabalhar com aluno de inclusão, ele respondeu:
Outra pesquisa muito interessante foi a da revista Ciranda da inclusão, onde foi encontrado o relato de umaprofessora de educação física, onde ela relata:
Sou professora de Educação Física e quando iniciei o trabalho com alunos com deficiência, tinha muita insegurança, medo e ansiedade, e achava que não daria conta de executá-lo. Não encontrava nenhuma atividade para aplicar, em minhas aulas, a todos os alunos. Muito do que faço de adaptação na minha disciplina foi construído com eles e por meio das experiências que vivenciei. (CIRANDA DA INCLUSÃO/fevereiro 2011) 
Esta pesquisa vem esclarecer o dia a dia de professores que convivem com alunos que têm esta especificidade, a inclusão. A criança no seu cotidiano, como a escola, os amigos, reagem perante esta situação. As expectativas e objetivos dos professores diante desta realidade, que atualmente é tão comum. Mas como trabalhar essa realidade? É possível conseguir a interação dele no grupo, e se a escola oferece material específico para trabalhar com este aluno.
 	Observando e estudando a história da Educação Brasileira, percebe-se até o momento a passagem por três paradigmas: a Institucionalização, a Integração e a Inclusão. 
Primeiramente tinha-se a Instituição onde as pessoas com deficiências eram colocadas em hospitais psiquiátricos, pois as famílias precisavam trabalhar nas indústrias, não podendo mais cuidar daqueles que eram conhecidos como inválidos, buscando um lugar pra que elas vivessem e fossem cuidados. Mas, a partir do século XX, essa Institucionalização foi sendo questionada, pois começaram a observar que a Instituição era desumana, mexia com a autoestima das pessoas, impossibilitando-as de viver em sociedade, e, além disto, estava se tornando dispendioso para o governo, ao mesmo tempo em que iniciaram as discussões sobre os direitos humanos e o reconhecimento dos direitos dos deficientes.
A partir deste período, surgiu a ideia de Integração, onde as instituições deixam de ser locais de isolamento e começam a preparar o deficiente para conviver em sociedade, habilitando, reabilitando e educando a pessoa com deficiência para que esta pudesse satisfazer os padrões aceitos tanto na família, como na escola e profissionalmente.
Segundo Nascimento, 2007, a escola inclusiva é aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades.
 	Para a criança que recebe o acolhimento, esta aceitação, na escola, este sentimento é aprimorado a aprendizagem, companheirismo, espírito de equipe, transformando esta criança com um retorno positivo frequentemente. 
 	Ao observarmos a criança com deficiência no ambiente escolar, estamos nos envolvendo com a educação inclusiva, conforme Carvalho (2003, p. 61):
[...] há que examinar todas as variáveis do processo educativo escolar, envolvendo as pessoas da escola (educadores, gestores, alunos, apoio administrativo); o ambiente físico (em termos de acessibilidade), os recursos financeiros e materiais (origens, quantidades, periodicidade de recebimento, manutenção de equipamentos e instalações), os graus de participação da família e da comunidade (parcerias), a filosofia de educação adotada (se tradicional ou não), o projeto político pedagógico construído pela comunidade escolar (natureza do documento, autores, destinação), a prática pedagógica (se mais centrada no ensino ou na aprendizagem), os procedimentos de avaliação (formativa, somática, formal, informal), dentre outros aspectos. (RELATO PROFESSORA 2)
 
Esse trabalho mostra um pouco sobre educação inclusa com crianças deficientes em sala de aula, é comum surgir um desconforto, uma preocupação a mais. Primeiramente pensar como agir e interagir esta criança ao meio social. Conhecer e aprimorar seus conhecimentos em relação a esta deficiência, quais as causas, como reage os familiares diante desta criança. Como trabalhar essa realidade? Diante dessa realidade cabe os governantes investirem mais na educação, as instituições educacionais oferecerem preparo para os professores poderem estar preparados para encarar novos desafios, os quais crescem a cada dia. A cada ano que se inicia é criada novas expectativas para a proposta da educação principalmente se tratando da educação inclusiva. A capacitação é fundamental para a qualidade de ensino para esses alunos.
Para que uma criança desenvolva um aprendizado e possa aprender é preciso ativar o processo neurológico, afetivos, e cognitivos dele. Os professores têm que estarem atentos para que isso possa refletir na memória e na aprendizagem dos alunos. A maioria dos alunos não tem atenção e os professores deve impor alguns limites para que eles possam cumprir como por exemplo: Sentar corretamente nas cadeiras; Desenvolver rotina em sala de aula e que ela seja cumprida;
E principalmente respeitar os horários de chegada em sala de aula. Através desses limites é possível a professora observar alguns pontos importante nos alunos, dificuldade de ficar sentados, de organizar seu materiais escolar, de obedecer as regras imposta pela professora e se apresenta pouca coordenação motora.
 	Muitas vezes os alunos apresentam também dificuldade de esperar sua vez tanto em um jogo quanto em uma fila, não consegue ficar quieto, fica de carteira em carteira, entre outros pontos que devem ser observados.
 	Diante disso Como trabalhar essa realidade? O professor não deve trabalhar só com o giz e a voz, deve trabalhar com leitura em voz alta, promover um esporte que auxiliará na sua aprendizagem, pedir a contribuição da família nesse processo de aprendizagem, e principalmente não criticar e chamar a atenção desse aluno em publico. Um ponto importante é sempre elogiar suas atividades e as boas atitudes. 
Segundo a revista CIRANDA DA INCLUSAO, em 2005, a Prefeitura de Osasco criou o programa de educação inclusiva (PEI), uma série de ações que envolvem desde a assessoria aos gestores, a formação dos profissionais que trabalham na rede, a acessibilidade, até ações de monitoramentos e avaliação dos resultados do programa. 
Segundo um levantamento da secretaria de Educação, havia 24 alunos com deficiência incluídos na rede de ensino no inicio do PEI Osasco. [...] A formação “Construção do nós” direcionada a professores , gestores e profissionais de apoio, é desenvolvido em um total de cinco encontros e faz parte do PEI. O objetivo é levar o participante a perceber e refletir sobre a realidade de um trabalho permanente de preparação e de planejamento para a ação de inclusão na educação de crianças e jovens estudantes com deficiência. [...] O objetivo principal do CTP É acompanhar ações do atendimento educacional, aos alunos, à equipe escolar e à comunidade escolar, garantindo suporte ao processo inclusivo, no âmbito da rede municipal de ensino, e desenvolvendo ações voltadas à educação inclusiva, a acessibilidade, à equiparação de oportunidades dos alunos com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento, com altas habilidades ou em vulnerabilidade social. (CIRANDA DA INCLUSAO, em 2005)
O fato de estar sendo discutida, predominantemente, em fóruns de educação especial, acarreta a falsa ideia de que a proposta é apenas, para aqueles que têm sido considerados como seu alunado. São percepções indicadoras, tanto de desinformação, quanto da implementação das práticas inclusivas com alunos que frequentam classes e escolas especiais, inserindo-os em turmas do ensino regular.
As dúvidas acontecem, em parte, da insegurança e, também da desconfiança de que haja outros interesses para a inclusão de portadores de deficiência nas turmas do ensino regular, não tão apreciável, quanto poderia parecer.
A educação é uma questão de direitos humanos, e os indivíduos com deficiências devem fazer parte das escolas, as quais devem modificar seu funcionamento para incluir todos os alunos. Educando todos os alunos juntos, as pessoas com deficiência tem oportunidade de preparar-se para a vida na comunidade, os professores melhoram suas habilidadesprofissionais e a sociedade toma a decisão.
Para que essa pesquisa fosse feita, foi preciso buscar algumas fontes de pesquisas, entre elas: internet, livros , revistas, pesquisa nas escolas com professores, nos períodos de estágios etc. Muita observação e estudos perante toda jornada de estudo acadêmica, mas sabemos que ainda falta muito há se estudar sobre a educação inclusiva, pois esse é um publico que vem crescendo a cada dia e que falta estrutura, e um olhar mas carinhoso dos nossos governantes para dar o merecido acolhimento e atenção que todos merecem e tem direitos.
Perante a jornada acadêmica, foram realizados os estágios pesquisas e trabalhos, uma caminhada de bastante aprendizado e questionamentos que relata um pouco sobre educação inclusiva e sua história ao longo dos anos, o que vem sendo um desafio pedagógico e político para aqueles que buscam transformar a educação dentro de uma perspectiva de desenvolvimento, inclusão e justiça social. 
A educação inclusiva é uma abordagem de desenvolvimento das necessidades de aprendizagem para jovens e adultos, especialmente aqueles que são ou estão vulneráveis á marginalização e exclusão, procurando entender quais motivos levam essas pessoas a viverem longe do mundo da escrita e da leitura.
 Claro que os desafios são muitos, desde a falta de estimulo da família, timidez, cansaço físico, descaso dos políticos, doenças e até mesmo a falta de preparação do educador. Dessa forma, entendemos que os diferentes posicionamentos pessoais e profissionais do educador envolvem diversos modos de compreender e organizar o processo ensino-aprendizagem, e, por isso, a sua ação educativa retrata sempre uma opção política.
Quanto à inclusão, cuja metáfora é a do caleidoscópio, afirma-se que qualquer aprendiz, sem exceção, deve participar da vida acadêmica, em escolas comuns e nas classes regulares, nas quais deve ser desenvolvido o trabalho pedagógico que sirva a todos, indiscriminadamente. 
De acordo com, Ministério Público Federal, p. 32:
Em contextos educacionais verdadeiramente inclusos, que preparam os alunos para a cidadania e visam o seu pleno desenvolvimento humano, como quer a Constituição Federal (art. 205), as crianças e adolescentes com deficiências não precisariam e não deveriam estar mais de fora das classes comuns das escolas de ensino regular de Educação Infantil e do Ensino Fundamental, frequentando classes e escolas especiais.
Ao pensar em inclusão da pessoa com deficiência no funcionamento diário de uma instituição escolar, fatalmente haverá o confronto com ramificações relativamente inesperadas e incoerentes, em relação ao que significa conceber a educação a partir de um ponto de vista inclusivo. Outra deficiência que afeta a maioria das crianças, e muitas vezes passam despercebidas perante os olhos dos familiares e profissional é o TDAH. 
Segundo a revista ciranda da inclusão diz que:
Apesar do quadro clínico do TDAH ter sido desconhecido pela primeira vez, por Heinrich Hoffman, ,em 1854, há ainda quem relute em não reconhecer o TDAH, como um transtorno ou um problema de saúde mental de grande importância. [...] O TDAH, quando não reconhecido, diagnosticado precocemente e corretamente tratado, causa graves consequências, representando o transtorno mais frequente da infância, que acomete aproximadamente 5% das crianças e adolescentes no mundo. O TDAH é um transtorno que se manifesta na infância, antes dos 7 anos de idade. Observando seus sintomas, e de acordo com suas características, podemos classificar o TDAH em:TDAH predominantemente desatento: representa aproximadamente 30% dos pacientes, cuja característica mais evidente é o déficit de atenção ou distratibilidade. A criança mostrasse desatenta principalmente para aquilo que não lhe é categorial, mas sim dimensional, no qual constamos casos leves, moderados, severos e graves. 
Outro caso frequente em sala de aula são alunos com síndrome de down. É importante lembrar que as crianças com síndrome de down tem um aprendizado mais lento, sua concentração e atenção é por um tempo menor que uma criança normal. 
	 No ambiente escolar, especificamente dentro da sala de aula, o profissional de educação precisa estar ciente da capacidade de seus alunos, é importante ressaltar que uma criança com síndrome de down pode ter seu desenvolvimento positivo quando participar de atividades em grupo, onde os demais possam lhe fornecer pontos positivos, exemplos de crianças que produzem trabalhos diferenciados, estimulando esta criança com síndrome. Encorajar esta criança a participar do momento de entregar ou distribuir folhetos na sala para os colegas, encorajar habilidades de independência e responsabilidade, irão transformar a autoestima desta criança. 
O desenvolvimento motor das crianças com SD apresenta um atraso significativo que, segundo o autor, vai interferir no desenvolvimento de outros aspectos, pois é por meio da exploração do ambiente que a criança constrói seu conhecimento do mundo, assim seu comportamento exploratório pode apresentar comportamentos repetitivos e estereotipados, sendo impulsivos e desorganizados, dificultando um conhecimento consistente do ambiente e durando menos tempo (SCHWARTZMAN, 2003).
Nessa busca de conhecimentos, ressalta-se também a necessidade de se fortalecer informações sobre as especificidades dos sujeitos que têm necessidades educacionais especiais, pois conhecer as singularidades possibilita o afastamento dos preconceitos, a concretização de posturas e de ações centradas na intervenção, consequentemente, no estímulo e na crença de desenvolvimento. É oportuno destacar ainda que o conhecimento do diagnóstico não pode alterar o compromisso dos professores com a formação e com o investimento educacional para melhorar a qualidade de vida. (CASTRO, 2002).
4 CONCLUSÃO
A inclusão escolar está cada vez mais em evidência. Ainda encontram-se crianças desestimuladas, cabe à escola continuar buscando meios para melhorar esta situação, mesmo que essas crianças sejam rotulados, classificando-as em uma ou outra categoria, expondo a criança a situações que poderiam ser evitadas, reforçando à situações desnecessárias de rejeição e de exclusão. 
A família também é fundamental para que a inclusão seja algo natural dentro das escolas. O ambiente deve ser prazeroso, a família também precisa estar fortalecida e inserida na vida das crianças. Sabe-se que hoje a família está preocupada com o dia a dia, o trabalho, a busca por suas conquistas e realizações, enquanto as crianças acabam sendo deixadas de lado. Investem em tecnologia e acabam esquecendo que a criança, os filhos querem um colo, um aconchego, tonando-se assim crianças revoltadas, inquietas, tristes.
Para estas crianças, a escola é a peça fundamental, é preciso reforçar a parceria dos professores de inclusão e de todos os funcionários da escola, para que trabalhem juntos, como uma escola num todo, buscando estratégias, estruturas, abraçando a causa e ir a busca de soluções, lutar por estas crianças que precisam de pessoas corajosas, afetivas, que consigam transformar esses seres, mesmo com suas limitações, mas fazer se sentirem inclusos na sociedade, escola, família, de portas abertas.
 A família percebendo esta melhoria na criança tende a melhorar suas atitudes, e para quem já faz sua parte ajuda ainda mais. A participação da família, na escola sendo visitando a mesma, conversando com profissionais, trocando ideias com as que já vivenciam uma história parecida, manifestar suas frustações e alegrias com certeza vai transmitir para as crianças a segurança que estão no caminho certo.
Uma escola inclusiva não prepara para a vida, ela é a própria vida que flui devendo possibilitar, do ponto de vista político, ético e estético, o desenvolvimento da sensibilidade e da capacidade crítica e construtiva dos alunos-cidadãos que nela estão, em qualquer das etapas do fluxo escolar ou das modalidades de atendimento educacional oferecidas.A palavra de ordem é equidade, o que significa educar de acordo com as diferenças individuais, sem que qualquer manifestação de dificuldades se traduza em impedimento à aprendizagem.
Ao traçar os objetivos identificar o prazo destas realizações, para que o professor possa estar avançando na direção de seus objetivos e os objetivos e desejos que a família espera que seja alcançado. Isto fará com que a criança avance seus próprios desejos, e o mais interessante, é que esta criança além de seus objetivos, sabe que estará inserida na escola, no grupo, sentindo-se acolhida por todos.
O sonho de todos nos de oferecermos educação para todos, em escolas de boa qualidade, sem que se estabeleçam limites para a capacidade de aprendizagem de algumas pessoas, sejam elas portadoras de deficiência ou não.
Os autores estudados proporcionam ótimas leituras, sobre a questão da educação inclusiva, que não irão ficar somente nestes tópicos, pois continuam a nos possibilitar maior conhecimento, e aprofundamento. 
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, M.S.F. Educação Inclusiva. A escola v.3. 25p. Brasília – DF, MEC/SEESP, 2004. 
BRIANT, Maria Emília Pires and OLIVER, Fátima Corrêa. Inclusão de crianças com deficiência na escola regular numa região do município de São Paulo: conhecendo 428 estratégias e ações. Ver. Bras. Educ. espec. [online]. 2012, vol.18, n.1, pp. 141-154. ISSN 1413-6538.
BRASIL, MEC. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Currículares Nacionais. Apresentação dos temas transversais e ética(1ª à 4ª série). Ed.2. V.8.Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
BRASIL, MEC. TEMAS TRANSVERSAIS, ETICA, 2000, p.79-80.
CIRANDA DA INCLUSÃO, revista do educador, fevereiro 2011. Editora Ciranda Cultural Editora e distribuidora Ltda.
CONCEIÇÃO, Jeorginearte de França... [et al]. Como entender o excepcional deficiente mental. Rio de Janeiro: Rotary Club, 1984.
CARVALHO, R.E. Removendo barreiras para a aprendizagem. Educação inclusiva. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2003.
CASTRO, Antonilma Santos Almeida. As inferências feitas por crianças com Síndrome de Down na leitura de textos imagéticos. 2002. 124 f. Dissertação (Mestrado em Educação Especial) – Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2002.
EDUCAÇÃO. Escolas da inclusão ano 16-nº 189, editora segmento janeiro de 2013.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL: Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva (organizadores). O acesso de Alunos com Deficiências às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular. Ed. 2. Brasília: Procuradoria Federal dos DIREITOS DO Cidadão, 2004.
NASCIMENTO, Luciana Monteiro do. Educação Especial. Associação Educacional Leonardo da Vinci. Uniasselvi. Indaial: ed. Uniasselvi, 2007.
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL NA ESCOLA PRIMÁRIA. Impresso em offset por SEDEGRA SOCIEDADE EDITORA E GRÁFICA LTDA. Rio de Janeiro, zc 15-Gb
SCHWARTZMAN, J.S. Síndrome de Down. 2. ed. São Paulo: Memnon, 2003. 
TUNES, Elizabeth. Cadê a Síndrome que estava aqui? O gato comeu...: o programa da Lurdinha. Campinas, SP. 3ed .autores associados, 2006.
Fonte:http:// deficiência-mental-causas-e-tratamento. Acesso em 11/10/2015

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