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Mídia impressa
A mídia impressa é o meio de comunicação que se refere particularmente aos materiais, de caráter publicitário ou jornalístico, que são impressos em gráficas, birôs de impressão, ou em locais específicos.
O meio impresso pode ser veiculado em jornais, revistas, tabloides, informativos, anuários etc.; ou em peças avulsas, como folhetos, mala-diretas, folders, flyers, panfletos, cartazes, encartes etc.
Estes materiais ainda podem ser feitos em diversos papéis, plásticos, adesivos, variando-se em tamanho, cor, acabamento e efeito.
Um breve apanhado sobre a história da imprensa
A comunicação sempre se fez presente em todos os estágios de evolução humana. Da Idade da Pedra, encontra-se a primeira manifestação de comunicação do homem: a arte rupestre – arte em rochas. As pinturas nas paredes das cavernas representam esse antigo anseio do ser humano pelo ato de comunicar.
Com o crescente desenvolvimento do ser humano, o número de informações aumentou sobremaneira e a forma de repasse de tais informações, por conseguinte, especializou-se. A fabricação do papel pelos chineses, no século VI a. C., propiciou o florescer da cultura. Mas somente com a invenção da imprensa por Gutenberg, em 1438, a propagação da informação ganhou um fabuloso impulso.
A partir do século XV, então, os novos acontecimentos políticos, econômicos ou sociais, do Ocidente, passaram a ser registrados em papéis que circulavam nas áreas mais habitadas de cada país. Surgem, pois, as primeiras impressões efêmeras da humanidade: as gazetas, com informações úteis sobre a atualidade; os pasquins, folhetos com notícias sobre desgraças alheias; e os libelos, folhas de caráter opinativo. Da combinação desses três tipos de impressos resultaria, no século XVII, um gênero intitulado jornalismo.
A origem do jornal se deu em solos ingleses, franceses, alemães e, mais tardiamente, em terreno norte-americano. Naturalmente, o crescimento do impresso periódico ocorreu de forma distinta, em cada nação. Contudo, o jornalismo em geral sofria rígidos controles do governo, o qual impunha leis severas para o seu funcionamento. Era a censura que começava a travar o pleno progresso dos impressos.
À medida que o jornal instigava seus leitores a pensar, a estimular seu senso crítico e a debater sobre a política vigente, a imprensa era vista por autoridades do Estado como prejudicial ao seu governo.
Surgiu, pois, na Inglaterra, a lei que impunha que todo jornal deveria pagar um selo para ter a permissão de circulação, o que fez aumentar o preço do exemplar e diminuir a sua venda. A imprensa da França viveu sob a autorização prévia, ou seja, todo o conteúdo do jornal era, assim, supervisionado por uma organização corporativa antes de ser publicado. Estados Unidos e Alemanha também padeceram com severos controles do Estado o que lhes condenou, assim como nos outros países, a ter uma vida medíocre com a publicação de assuntos de pouca relevância.
Tal cenário, no entanto, transformou-se após a Revolução Francesa. Pois foi a partir dela que o jornal de todo o mundo pôde demonstrar a sua real função social. Os inúmeros fatos advindos com a Revolução propiciaram uma enorme curiosidade por parte das pessoas, o que ocasionou um considerável aumento do público leitor. 
É bem verdade que desde a gênese do jornalismo, a censura sempre existiu, mas foi durante a I Guerra Mundial que os jornais passaram a viver sobre um regime de censura ferrenha. Os impressos que não obedecessem às regras dos censores eram apreendidos e, inclusive, suspensos. As informações sobre a guerra eram obtidas por intermédio de oficiais militares que controlavam o que devia ser repassado ou não. Apenas no terceiro ano da guerra, os jornalistas foram autorizados para ir à frente da batalha, podendo colher, assim, informações in loco.
Na II Grande Guerra, os jornais já disputavam a atenção do público com o rádio e a televisão. Fato esse que conferiu uma adaptação do jornal escrito à nova situação vigente. De agora em diante, as campanhas publicitárias, tímidas no século passado, começariam a ocupar maior lugar de destaque nos impressos, a fim de manter o equilíbrio econômico do periódico. A imprensa passava, desde então, a assumir, cada vez mais, uma postura empresarial como única forma de permanecer existindo.
Cronologia da imprensa escrita mundial
1438 - 1440 - O alemão Johann Gutenberg inventa a tipografia. Sua prensa usa tipos móveis de metal em relevo que retêm a tinta, tornando possível a reprodução de um texto com base na impressão dos mesmos caracteres.
1632 - Lançamento do jornal francês Gazzete de France, considerado o primeiro semanário impresso no mundo.
1851 - Lançamento do jornal The New York Times, nos Estados Unidos.
1854 - Lançamento do jornal francês Le Figaro.
1877 - Lançamento do jornal The Washington Post, nos EUA.
1923 - Lançamento da revista semanal norte-americana Time. A cobertura sistemática dos acontecimentos internacionais influencia revista do mundo inteiro.
1944 - Fundação dos jornais franceses Le Monde e Libération.
Década de 1980 - Com a informatização das empresas jornalísticas, todas as etapas da produção se tornam digitalizadas. Os textos são elaborados em computador e a editoração eletrônica substitui a fotocomposição. Nesse novo processo, as páginas também são diagramadas no computador. 
Fonte:
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADdia_impressa>. (Adaptado)
Fim da mídia impressa?
Uma das primeiras previsões com relação ao impacto das novas tecnologias da informação e comunicação sobre a produção, fornecimento e distribuição da informação foi feita por Lancaster, um dos mais citados autores da área de ciência da informação, no final da década de 70. Lancaster foi considerado o principal divulgador da ideia de “sociedade sem papel”, defendendo o fim da mídia impressa. As previsões de Lancaster foram fortemente criticadas e censuradas por vários autores.
A popularização do computador na última década impulsionada, pelas novas tecnologias da informação e comunicação, não eliminaram o uso do papel e da mídia impressa. Em seus variados formatos, sejam livros, revistas, jornais, cartazes, entre outros, as mídias impressas continuam a ter função importante no processo de ensino-aprendizagem, seja como única mídia utilizada ou como apoio a outras mídias.
A elaboração de uma mídia impressa é um procedimento complexo e de abrangência interdisciplinar. A evolução das mídias eletrônicas, em vez de reduzir a importância dos meios impressos, aumentou ainda mais as exigências de qualidade, bem como de integração deles com outras mídias. Daí a necessidade de uma estreita cooperação entre os profissionais que lidam com a linguagem escrita e a audiovisual.
Fonte: 
VESCE, Gabriela E. Possolli. Disponível em: http://www.infoescola.com/comunicacao/midia-impressa/>. (Adaptado)
No jornalismo distinguem-se dois grandes gêneros: o jornalismo informativo e o jornalismo opinativo. O fundamento dessa separação está no efeito de produção de sentido, assim os dois grandes efeitos ideológico-discursivos em relação ao destinatário são fazer saber e fazer crer
Ao jornalismo opinativo pertencem os gêneros editoriais, comentários, artigos, resenhas, colunas, crônicas, charge e cartas do leitor cujo propósito comunicativo é contestar, criticar e questionar os acontecimentos.
Editorial – Texto jornalístico opinativo, publicado sem assinatura e referente a assuntos ou acontecimentos locais, nacionais ou internacionais de maior relevância. É a “opinião” do jornal ou da revista, representa seu ponto de vista, sua ideologia e o próprio modo de fazer jornalismo. 
Artigo – Texto interpretativo e opinativo, mais ou menos extenso, que desenvolve uma ideia ou comenta um assunto a partir de determinada fundamentação. Geralmente é assinado por algum articulista, ou jornalista do veículo de comunicação. 
Resenha – Gênero textual em que se propõe a construção de relações entre as propriedades de um objeto analisado, descrevendo-o e enumerando aspectosconsiderados relevantes sobre ele. No jornalismo, é utilizado como forma de prestação de serviço. 
Caricatura (charge) – Comentário visual dos fatos, caricatura política ou de personagens do noticiário. 
Crônica – Texto jornalístico de forma livre e pessoal e que tem como tema fatos ou ideias da atualidade; esses fatos podem ser de teor artístico, político, esportivo etc.; ou simplesmente relativos à vida cotidiana. 
Carta do leitor – Texto produzido pelo leitor, inteiramente independente da linha editorial do jornal. Normalmente corresponde a comentários sobre edições anteriores do veículo, embora não se limite a esse fim. 
Em relação ao jornalismo informativo pertencem os gêneros notas, notícias, reportagens, entrevistas e serviços cujo propósito comunicativo é relatar experiências e fatos.
Nota – Breve notícia, que se destina à informação rápida. 
Notícia – Relato de fatos ou acontecimentos atuais, de interesse e importância para a comunidade e de fácil compreensão pelo público. 
Reportagem – Texto que informa, contextualizando e de modo mais aprofundado, fatos de interesse público. Situa-se no questionamento de causa e efeito, na interpretação e no impacto, somando as diferentes versões de um mesmo acontecimento. 
Entrevista – A entrevista é um dos instrumentos de pesquisa do repórter. Com os dados nela obtidos, ele pode montar uma reportagem de texto corrido em que as declarações são citadas entre aspas ou pode montar um texto tipo perguntas e respostas, também chamado "pingue-pongue". Existem dois tipos de entrevista: a de informação ou opinião (quando se entrevista uma autoridade, um líder ou um especialista) e a de perfil (quando se entrevista uma personalidade para mostrar como ela vive e não apenas para revelar opiniões ou para dar informações). 
Serviço – Texto que fornece informações de utilidade imediata ao leitor, principalmente no que diz respeito a empregos, concursos públicos, imóveis e mercado imobiliário, exercício da cidadania, serviços públicos etc.
Analise a breve notícia a seguir. 
Escorpiões assustam Vila São José 
	Os moradores da Vila São José, no Ipiranga, estão assustados com o grande número de escorpiões que têm sido encontrados na região. 
	Eles também se indignaram com a sugestão de um técnico da Vigilância de Saúde da Subprefeitura do Ipiranga que aconselhou a população a espalhar galinhas pelas ruas para resolver o problema. Os moradores acreditam que a proliferação tenha começado em um terreno onde havia uma casa abandonada. (Ipiranga News, 28/10 a 3/11/2004)
A estrutura da notícia
Veja que a notícia se estruturou em apenas dois parágrafos. O primeiro – chamado de "lead" – sintetiza os dados principais: quem, onde, o quê. Se o leitor ler apenas esse parágrafo, já fica sabendo se quer ou se precisa continuar a ler a notícia. A leitura de um jornal é seletiva, isto é, o leitor escolhe o que quer ler, por isso não precisa ler tudo que está escrito no jornal para se informar. É bem diferente da leitura de outros gêneros, como um conto, um romance, cuja leitura integral é obrigatória para sua compreensão
Na notícia do jornal Ipiranga News, os dados do lide são: 
 quem?: os moradores da Vila São José; 
 onde?: na Vila São José, bairro do Ipiranga, na cidade de São Paulo; 
 o quê?: moradores assustados com a quantidade de escorpiões na região. 
O segundo parágrafo "expande a notícia", isto é, dá mais detalhes a respeito do fato: 
 os moradores estão indignados com a Vigilância Sanitária da Subprefeitura, que sugere que eles criem galinhas, como forma de resolver o problema da proliferação dos escorpiões; 
 os moradores têm uma explicação para o aumento dos escorpiões: uma casa abandonada. 
Assunto
Pelo assunto e pelo nome do veículo de imprensa, percebe-se que se trata de um jornal de bairro, destinado a uma comunidade particular de leitores – os moradores do Ipiranga, bairro da cidade de São Paulo. 
Linguagem 
A linguagem do jornal é, preferencialmente, coloquial (próxima à maneira como falamos). Isso acontece intencionalmente, como forma de se aproximar e se adequar ao leitor, ao buscar uma comunicação mais eficiente. 
Outra característica da linguagem jornalística é sua tentativa de mostrar imparcialidade, neutralidade sobre aquilo que relata. Veja que o jornalista do Ipiranga News pretende se mostrar imparcial, apresentando distanciamento do fato. Essa aparência de imparcialidade é conseguida por: 
 ausência de enunciados de opinião. Há fatos, acontecidos com outros e que não têm nada a ver com o jornal, como em "Os moradores também se indignaram”; 
 privilégio do uso de terceira pessoa ("os moradores", "eles"); 
 não uso de adjetivos que possam dar impressão de subjetividade, de interferência da opinião do jornalista. Não se admite, por exemplo, uma notícia que fale em um homem velho, em prédio alto, bairro distante. Para dar impressão de que os fatos são relatados com a maior precisão possível uma notícia informa, por exemplo: homem branco, 85 anos; prédio de doze andares; bairro da periferia da cidade de São Paulo etc.; 
 a busca de exatidão faz com que se privilegiem os verbos no modo indicativo: "estão assustados", "têm sido encontrados", "se indignaram", "aconselham", "acreditam", "tenha começado", "havia". 
 
Conceito de notícia
Notícia: relato de uma série de fatos a partir do fato mais importante. A estrutura da notícia é lógica; o critério de importância e interesse envolvido em sua produção é ideológico: atende a fatores psicológicos, comportamentos de mercado, oportunidades etc. 
A linguagem jornalística 
O texto jornalístico informativo visa narrar de maneira objetiva os acontecimentos que devem ser compartilhados. São textos de caráter informativo, que buscam informar os leitores sem deixar transparecer a opinião do autor. Apresentam somente os fatos de maneira impessoal. Mas a famosa “isenção de opinião” para melhor informar o leitor/ espectador/ ouvinte muitas vezes é driblada pelo próprio autor do texto, que usa técnicas que em jornalismo são chamadas de “notícia dirigida” ou “tendenciosa”. 
O lead 
O lead (na forma aportuguesada, lide) é, em jornalismo, a primeira parte de uma notícia, geralmente posta em destaque, que fornece ao leitor a informação básica sobre o tema e pretende prender-lhe o interesse. Trata-se de uma expressão inglesa que significa "guia" ou "o que vem à frente". 
As seis perguntas básicas do lead devem ser respondidas na elaboração de uma matéria: "o quê?", "quem?", "quando?", "onde?", "como?" e "por quê?" (3Q+O+P+C). O lead, portanto, deve informar qual é o fato jornalístico noticiado e as principais circunstâncias em que ele ocorre. Obviamente, em algumas reportagens/notícias não há necessidade de responder imediatamente às seis perguntas. A principal função do lead é oferecer uma prévia, como a descrição de uma imagem, do assunto a ser abordado. 
O lead deve ser objetivo e pautar-se pela exatidão, linguagem clara e simples. Isso não significa, porém, que o lead deva ser burocrático. O leitor ganha interesse pela notícia quando o lead é bem elaborado e coerente. Em resumo: quando bem elaborado, ele incita o leitor a ir até o final da notícia. 
maiores veículos impressos do brasil
O Estado de S. Paulo
O Estado de S. Paulo foi fundado em 4 de janeiro de 1875 (142 anos). Quando surgiu, tinha quatro páginas e uma tiragem de 2.000 exemplares, bastante significativa para a população da cidade, estimada em 31 mil. Era um diário de notícias para combater a monarquia e a escravidão. 
Na Primeira Guerra Mundial, o Estado apoiou a causa aliada, sofrendo represália da comunidade alemã na cidade, que retira todos os anúncios do jornal. Mais tarde, O Estado apoiou a candidatura de Getúlio Vargas, que foi derrotado nas eleições, mas que assumiu o poder com a Revolução de 1930, saudada pelo jornal como um marco do fim de um sistema oligárquico. O chamado Grupo Estado assumiu a liderança da revolução constitucionalista e, com sua derrota, boa parte da diretoria foi enviadaao exílio. 
Anos depois, ainda o jornal manteve a oposição ao novo regime político. Dessa forma, o jornal foi fechado e depois confiscado pela ditadura. Somente após a deposição de Getúlio Vargas, cinco anos depois, que foi devolvido a seus proprietários.
Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, o Estado viu enorme progresso, com o aumento da tiragem e de seu prestígio nacional. A administração dos interventores mostrou-se financeiramente eficiente, e o periódico gozava de ótima situação financeira. 
Além do jornal O Estado de S. Paulo, o Grupo Estado publicava o Jornal da Tarde (1966) e detém controle sobre a OESP Mídia (Listão) (1984), empresa que atua no ramo de Publicidade por meio de Classificados. Pertencem ao Grupo Estado as rádios Eldorado AM e FM (1958) e a Agência Estado (1970), maior agência de notícias do Brasil.
No dia 4 de janeiro de 1975, o jornal O Estado de S. Paulo completou 100 anos de existência, mas comemorou apenas 95 de vida, ignorando os cinco anos em que foi dirigido pela ditadura de Getúlio Vargas (1940-45).
Em 1976, O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde e Agência Estado inauguram sua sede, no bairro do Limão. Em 2000, ocorreu a fusão dos sites da Agência Estado, O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde resultando no portal Estadao.com.br, veículo informativo em tempo real. 
Pesquisas de mercado, há décadas, apontam o jornal como aquele que desfruta da maior credibilidade dentre todas as empresas jornalísticas brasileiras. E por várias vezes foi indicado por associações internacionais como sendo um dos diários mais completos do mundo, ao lado dos grandes jornais europeus e norte-americanos. 
Hoje o Estado tem 20 colunistas que colaboram em suas edições.
Circulação: média 250.045 exemplares diários (dados de 2015). 
Orientação política: Direita, liberalismo econômico, conservadorismo político.
Fonte:
PONTES, José Alfredo Vidigal. Disponível em: <http://acervo.estadao.com.br/historia-do-grupo/decada_1870.shtm>. (Adaptado)
Folha de S. Paulo
A Folha foi fundada em 19 de fevereiro de 1921 com o nome de Folha da Noite. Era um jornal vespertino, com um projeto que pregava textos mais curtos e mais claros, enfoque mais noticioso que opinativo, agilidade e proximidade com os assuntos que afetavam o dia a dia da população paulistana, principalmente os trabalhadores urbanos.
Foi criada em oposição ao principal jornal da cidade, O Estado de S. Paulo, que representava as elites rurais e assumia uma posição mais conservadora, tradicional e rígida. O empreendimento foi bem-sucedido, levando os sócios a criar um segundo jornal, agora matutino: a Folha da Manhã.
Em 1950, as Folhas passaram a ser impressas num prédio na Alameda Barão de Limeira, no bairro dos Campos Elísios, e lá se encontram até os dias de hoje.
No começo dos anos 1960, a empresa sofria com custos aumentados pelo preço do papel jornal, assim os jornais foram fundidos em um só título, Folha de S. Paulo. 
A Folha começou aos poucos a ganhar espaço junto às camadas médias que ascenderam com o "milagre econômico", fixando-se como publicação de grande presença entre jovens e mulheres. Ao mesmo tempo, dedicava-se com desenvoltura crescente a áreas do jornalismo até então pouco exploradas, como o noticiário econômico, esportivo, educacional e de serviços. A Folha apoiou a ideia da abertura política e se colocou a serviço da redemocratização, abriu suas páginas para todas as tendências de opinião e incrementou o teor crítico de suas edições. 
Em 1983-84, a Folha foi o baluarte do movimento Diretas-Já, a favor de eleições populares para a Presidência da República. 
Desde meados do regime militar, a Folha manteve posição crítica diante de sucessivos governos (Geisel, Figueiredo, Sarney, Collor, Itamar). Otávio Frias Filho foi processado junto com outros três jornalistas da Folha pelo então presidente Fernando Collor, que chegou a ordenar que a Polícia Federal invadisse a redação sob acusação de irregularidades na cobrança dos anunciantes. Embora apoiasse suas propostas de liberalização econômica da gestão de Fernando Collor de Mello, foi a primeira publicação a recomendar o impeachment do chefe do governo, afinal consumado em 1992. 
Em 1986, a Folha tornou-se o jornal de maior circulação em todo o país, liderança que mantém desde então. A partir de 1995, ultrapassa a marca de 1 milhão de exemplares aos domingos. 
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro concluiu, em 2006, que na época de candidatura à Presidência da República, a Folha, dentre os representantes da grande imprensa, publicou a cobertura mais crítica em relação aos dois candidatos, e teria sido ainda mais negativa em relação ao tucano José Serra que à petista Dilma Rousseff. Também na eleição de 2006 havia sido a Folha, dentre os jornais, o “mais equilibrado, menos unilateral” e o que mais deu vazão a opiniões diferentes, segundo análise do Doxa (Laboratório de Pesquisas em Comunicação Política e Opinião Pública, do Iuperj) 
A Folha de S. Paulo tem 50 colunistas, entre eles: Gregório Dudivier, Zeca Camargo, Pasquale Cipro Neto, José Simão, Juca Kfouri, Contardo Calligaris, Elio Gaspari e Dráuzio Varela. A circulação é: média de 361.231 exemplares diários (dados de 2015).
Lema: O jornal do futuro. Um jornal a serviço do Brasil. 
Fonte:
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Folha_de_S.Paulo>. (Adaptado)
VEJA
Veja é uma revista de distribuição semanal pela Editora Abril às quartas-feiras. Trata de temas variados de abrangência nacional e global. Entre os temas tratados com frequência estão questões políticas, econômicas e culturais. Apesar de não ser o foco da revista, assuntos como tecnologia, ciência, ecologia e religião são abordados em alguns exemplares. São publicadas, também, edições que tratam de assuntos regionais, como a Veja São Paulo. Com uma tiragem superior a um milhão e trezentas mil de cópias, sendo a maioria de assinaturas, a revista Veja é a de maior circulação nacional. E é a segunda maior publicação desse tipo do mundo depois de sua inspiração, a Time. 
Em 11 de setembro de 1968, foi lançada a primeira edição da revista, então batizada Veja e Leia. Tendo como manchete de capa "O Grande Duelo no Mundo Comunista". No editorial, trazia publicado: "VEJA quer ser a grande revista semanal de informação de todos os brasileiros". A tiragem de 700 mil exemplares da primeira edição se esgotou, mas a edição seguinte vendeu só a metade. Logo as vendas eram de apenas 100 mil exemplares, com Veja dando prejuízos financeiros à Abril. Atribuiu-se a queda ao caráter denso, com matérias longas e pouco ilustradas, que espantariam o leitor comum. A situação piorou, a partir da edição número 15, pois as revistas passaram a ser recolhidas das bancas pelo regime militar, e as edições seguintes foram forçadas a passarem pelo crivo da Censura.
Quando as assinaturas de Veja foram implantadas, em 1975, a revista finalmente alcançou o equilíbrio entre despesas e lucros. 
Apesar de fundada nos anos 60 como uma revista de tendências centristas e centro-esquerdistas (na medida em que o regime de censura imposto pela ditadura militar permitisse), a partir dos anos 90 Veja passou a se tornar gradativamente alinhada a ideias tradicionalmente associadas ao liberalismo econômico e às políticas de direita.
Em 2009, a revista Veja liberou o acesso à informação de todas as suas edições, agora digitalizadas, em um projeto realizado com a parceria do Bradesco. 
Assinantes: 1,04 milhão (dado de 2016).
Slogans
VEJA, indispensável para o que você quer ser. (2011)
VEJA, indispensável para o país que queremos ser. (2009)
Quem lê Veja entende os dois lados. (2004)
Veja e leia. (1968)
Fonte:
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Veja>. (Adaptado)

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