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APOSTILA Introdução a RP

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Prezados alunos,
A apostila traz com apresentações de textos e ilustrações dos conteúdos apresentados em sala de aula durante esse semestre 2017_2.
A palavra ANEXO antecedendo alguns apontamentos não são matérias de provas, e sim para agregar ao conteúdo discutido em sala de aula.
APOSTILA – INTRODUÇÃO A RELAÇÕES PÚBLICAS
Os cenários econômicos, políticos e sociais da atualidade estão mudando. As novas disposições e atitudes chegam e decorrem das grandes alterações ocasionadas pela evolução tecnológica e pelos procedimentos do comércio e a volatilidade de capitais. As empresas, como todas as organizações, de maneira geral, são influenciadas por essas mudanças e geridas de acordo com os relacionamentos definidos para diferentes públicos que as envolvem.
Implantar programas de Relações Públicas em qualquer organização exige a efetivação de um processo adequado porque o seu exercício, conforme sua definição operacional exige ações planejadas com apoio de pesquisa, na comunicação sistemática e na participação de todos.
Stakeholder significa público estratégico e descreve uma pessoa ou grupo que tem interesse em uma empresa, negócio ou indústria, podendo ou não ter feito um investimento neles. https://www.significados.com.br/stakeholder/
Caracterização de Atividades
	Referência
	Jornalismo
	Publicidade
	Marketing
	Relações Públicas
	Recursos Humanos
	Objetivo Geral
	Informar
	Motivar
	Prever
	Harmonizar
	Gerenciar
	Atividade Básica
	Registro e Análise
	Argumentação
	Projeção
	Interpretação Esclarecimento
	Promover o desenvolvimento
	Matéria-Prima
	O fato
	O produto
	A reação
	O comportamento
	O comportamento
	Relação Básica com o tempo
	O fato ocorrido
	O fato que ocorrer
	A possibilidade de ocorrer o fato
	A orientação de ações para que o fato ocorra
	A orientação de ações para que o fato ocorra
	Natureza da Informação
	Geral
	Motivacional
	Probabilística
	Institucional motivacional
	Educacional motivacional
	Ciclo de vida do processo
	Periódico
	Sazonal
	Futuro
	Contínuo
	Contínuo
	Padrão desejado
	Ineditismo
	Impacto
	Ajustamento de projeções
	Adaptação gradual
	Adaptação gradual
	Posição face à opinião de públicos
	Formação
	Condução
	Prospecção
	Esclarecimento
	Treinamento
	Atuação face à empresa
	Divulgação (extra)
	Promocional (extra)
	Ajustamento à comunidade (extra)
	Informação comunitária (intra e extra)
	Harmonização comportamental (Intraorganizacional)
	Função Social
	Agente de educação permanente
	Agente de elevação dos padrões de consumo
	Agente de maximização de resultados econômicos
	Agente de Engenharia Social
	Agente de Engenharia Social
Fonte: IX Congresso de Relações Públicas – Bahia, 1986 - Anais
PORQUE/PARA QUÊ
“TORNAR COMUM”
História das relações Públicas
Quando e onde teria começado a prática das relações públicas no mundo? Até hoje não se chegou a definir esse aspecto precisamente. 
 Por exemplo, Retórica, de Aristóteles, no século IV a.C., que, para Grunig e Todd Hunt (1984), 
Concorda com Grunig e Hunt o autor espanhol Antonio Castillo Esparcia (2004). Thomas Jefferson teria falado em “relações públicas” em 1802. Ou, em 1827, o reverendo Hoyt já teria empregado a expressão com a ideia de responsabilidade social corporativa
A gênese das relações públicas no mundo Como se ensina tradicionalmente, os inventores das relações públicas modernas foram os norte-americanos.
 Elastiveram início na primeira década do século XX, quando “a indústria começou a ser atacada por líderes do governo e escritores de fama” 
 A realidade socioeconômica norte-americana, à época, era marcada por uma caçada frenética ao dólar, especulação, uso do governo para interesses empresariais escusos, laissez-faire, robusto individualismo e brutal exploração. 
Necessário mudar essa imagem de uma moral deformada, pautada pela eliminação dos concorrentes e pela opressão dos mais fracos, geradora de hostilidade acentuadacontra o big business americano e de uma opinião pública irritada.
Cicilia Peruzo (1982) e Hebe Wey (1986). 
Foi nesse contexto que surgiu Ivy Lee (1877-1934), jornalista e publicitário, concebendo, com George Parker, a agência Parker & Lee, a partir da qual entrariaem ação um “serviço de imprensa” em 1906. 
Como consultor de John Rockfeller Jr., que se via envolvido por “ações tenebrosas”
Ações de Lee foram: romper com a concepção tradicional e negativa do agente de imprensa como encobridor das más notícias dos patrões; iniciar regularmente a prática da profissão; mudar a imagem negativa do agente de imprensa como “comprador” de jornalistas, etc.;
criar técnicas de vinculação do patrão com atividades filantrópicas, mostrando seu lado positivo e humano.
delineia a figura do “consultor de relações públicas”, que, mais ético e dotado de maior responsabilidade social, usando conhecimentos gerados pelas ciências sociais.
Para entender a opinião pública, a motivação do público e as técnicas de relações públicas, seria diferente dos agentes de imprensa e dos publicistas da época. 
Uma via de duas mãos, marcado por uma comunicação em que se dá destaque à compreensão mútua entre emissor e receptor, mais preocupado com os stakeholders do que com a mídia. 
 Acentuar que “o requisito essencial das relações públicas é [...] “O real direcionamento para problemas de harmonização social”. O profissional da área deverá auxiliar organizações. Movimentos e pessoas a se ajustarem na sociedade de que são parte, lidando com uma complexa forças dinâmicas, em busca de harmonização intergrupal. 
Tanto Lee ou Bernays, ambos tiveram de enfrentar críticas ferrenhas à sua atividade. Contra Lee pesam acusações de ter sido um propagandista do novo sistema de produção inaugurado na União Soviética em 1917 e de ter advogado a causa nazista. 
A gênese das relações públicas no Brasil:
 No Brasil, tudo ocorreu de forma similar e concomitantemente à situação vigente na América do Norte. 
Marques de Melo (2007) aponta que estávamos, no começo do século XX, sob o impacto da urbanização e da industrialização Incentivadas pelos governos da República proclamada em 1899.
A capital paulista “estava imersa na onda sindicalista, cujo combustível era canalizado pelas páginas da imprensa operária. Trata-se de episódio emblemático por meio do qual transparece o acirramento dos conflitos entre asclasses sociais no Brasil”.
Foi na esteira desses acontecimentos que a multinacional canadense Light & Power, hoje Eletropaulo, criou no Brasil o nosso primeiro serviço de relações públicas, “na tentativa de reduzir os conflitos que se avolumavam nos setores da energia elétrica e da água potável, cujo monopólio comercial lhe fora outorgado pelo governo brasileiro 
Isso ocorreu exatamente no mesmo ano em que Ivy Lee iniciava suas atividades de humanização do império econômico de Rockfeller, ou seja, em 1914. 
Eduardo Pinheiro Lobo: o pioneirismo na difusão das técnicas
Teobaldo Andrade: o pioneirismo na pesquisa
Será que o título de “pai das relações públicas” não caberia mais apropriadamente a Teobaldo de Souza Andrade, que traz em seu portfólio muitas das características de Edward Bernays
Cofundador do primeiro curso superior de relações públicas, instalado na ECA-USP em 1967, “autor, em 1962, do primeiro trabalho acadêmico sobre a área”, Teobaldo também se tornaria o primeiro doutor brasileiro, em 1973, com a tese Relações públicas e o interesse público e, igualmente, o primeiro livre-docente,em 1978. 
Outros nomes relevantes são José Rolim Valença e José Carlos Fonseca, organizando, em 1962, a primeira consultoria de relações públicas. 
No campo acadêmico, mencionem-se a ECA-USP, fundando em 1967 o primeiro curso superior de Relações Públicas; Gaudêncio Torquato eMargarida Kunsch.
Tudo isso constitui evidências marcadas pelo pioneirismo. O que importa é que Lee e Bernays, Lobo e Andrade, todos exerceram um papel preponderante ao longo da história da área, no mundo eno Brasil. 
Nos primórdios das relações públicas, outros pioneiros se destacaram no mundo empresarial.
Com a Primeira Guerra Mundial, o público norte-americano precisava ser cada vez mais informado. 
Nesse contexto, as relações públicas foram se incrementando em todo o mundo ocidental, sofisticando as suas técnicas e desenvolvendo os seus conceitos. 
Grandes empresas montaram departamentos internos, criaram-se cursos avulsos, produziram-se as primeiras obras específicas
Por muitas décadas, profissionais e acadêmicos se concentraram, sobretudo, em “o que fazer” e “como fazer” 
a atividade, sem maiores preocupações com a formulação de um arcabouço teórico que a fundamentasse.Para Grunig e Hunt (1984), a atividade pode representar uma carreira desafiadora, excitante e socialmente útil. 
Entretanto, ela tinha contra si o fato de que suas raízes estavam nainformação pública e na publicidade, que então não eram vistas com bons olhos.
Diante do fenômeno da globalização e do acelerado avanço das tecnologias da informação e da comunicação, o mercado e a academia devem ter em mente e ante os olhos uma revolução das relações públicas, repensando suas práticas e seus conceitos.O fato é que, no campo profissional, até pouco tempo, as relações públicas talvez se tenham pautado mais por Ivy Lee, seu iniciador. 
Hoje, é mais do que necessário que elas se tornem uma verdadeira arte e ciência do relacionamento, nos termos preconizados por Bernays. Pensar e agir nos âmbito global e local, horizontalmente, e não verticalmente.
Contudo, não se pode esquecer que o foco deve ser posto em variáveis específicas a serem consideradas na sua aplicação a diferentes países, como o desenvolvimento próprio destes, seus sistemas político, econômico e midiático, sua cultura e linguagem, o ativismo de seus movimentos sociais. 
Valorização da Comunicação: Na própria década de 1950, as empresas passaram a adotar de forma crescente as relações públicas. As multinacionais traziam consigo uma cultura de valorização da comunicação, e as agências de propaganda criaram divisões especializadas para atender seus clientes. A atividade começou a sistematizar-se. 
Uma tentativa, pouco estratégica, de legitimação:
Quem se põe a analisar a evolução das relações públicas brasileiras por décadas verá que a de 1960 revela uma clara preocupação com o “exercício” da atividade. 
 Foi nessa década que, em 1968, se regulamentou a profissão. Com isso, a atividade se tornou privada dos bacharéis de Comunicação Social com habilitação em relações públicas e que estivessem registrados em um dos conselhos regionais espalhados pelo país. 
Na década de 1970, a área acabou se perdendo na retórica e nas homenagens, além de permanecer distante da sociedade. Era visível o ufanismo. 
Em 1975, a Aerp se viu substituída pela Assessoria de Imprensa e Relações Públicas (Airp).
 Em 1979, instalou-se a Secretaria de Comunicação (Secom),assumida pelo publicitário Said Farhat. Todavia, ela teve vida curta. 
A busca de um holismo estratégico: 
A década de 1980 foi marcada pelo retorno do País à democracia depois de longos 21 anos de rígida ditadura militar, que tivera reflexos evidentes no desenvolvimento das relações públicas. 
No campo empresarial, passou-se a enfatizar a comunicação como um todo, adotando-se um posicionamento mais estratégico. A década de 1980 também se caracterizou por uma crescente busca de maior qualidade no aprendizado das relações públicas. 
Tudo isso assinalou os “novos rumos de relações públicas” nessa década. VII Congresso Brasileiro de Relações Públicas, realizado em Brasília em 1982. 
A Associação Brasileira de empresas de Relações Públicas (Aberp). Em 1999, conforme a nova tendência de se promoverem “serviços integrados de comunicação”, ela se fundiu com a Associação Nacional das Empresas de Comunicação Empresarial (Anece), 
Associação Brasileira de Empresas de Comunicação (Abec), que, em 2002, se viu substituída pela Associação Brasileira de Agências de Comunicação (Abracom). 
Esta atitude fundamental da administração é que constitui a base sobre a qual as RP procuram melhorar as relações com as pessoas, que procura atingir o êxito no trato com as pessoas.Um programa de RP implica a satisfação dos interesses particulares dos vários grupos e de outros com as quais uma empresa tenha contato.
É difícil contentar todos os segmentos do público, tem que haver muita habilidade, a fim de que todos os grupos sejam tratados com igualdade, nenhum grupo é mais importante que o outro.
Importante
Não significa apenas dizer aquilo que o público gosta de ouvir, consiste em fazer o que o público sabe o que é certo.
Definição oficial – ABRP – Associação Brasileira de Relações Públicas
“É o esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da alta administração para estabelecer e manter a compreensão mútua entre a organização e todos os grupos aos quais está ligada, direta ou indiretamente”. 
A atividade de Relações Públicas é definida como uma filosofia administrativa organizacional e uma função de direção, de caráter permanente, planificado e regular, que parte do pressuposto de que a boa vontade dos públicos preferenciais da empresa e a opinião pública são fundamentalmente importantes para a vida de qualquer empresa, pessoa, entidade ou órgão governamental.
Na prática, Relações Públicas tem a função e a responsabilidade de ajudar a organização a encontrar sua identidade, por seus valores éticos, morais, culturais e organizacionais, recomendando mudança de postura e atitudes e transformando esses princípios em conceitos que serão transmitidos por meio de mensagens para que cada público perceba e reconheça tais características.
Relações Públicas desenvolve, por meio de técnicas, ações que determinam o melhor nível de relacionamento da empresa com seus públicos, cada um com uma abordagem e linguagem específicas, de acordo com suas características. Em todas estas atuações o objetivo principal é o de conhecer e expor as necessidades e expectativas de cada um e, a partir de então, criar as condições ideais para harmonizar os interesses envolvidos.
Na medida em que se desenvolve a efetiva troca de informações gera-se um estado de espírito e clima favoráveis para o pleno relacionamento, granjeando boa vontade de ambas as partes. O resultado desta relação adequada promove o conceito e fortalece a imagem positiva da empresa, que se consolidam na medida em que se estabelece a aproximação e se intensifica o relacionamento.
O processo de consolidação da imagem só é possível por intermédio de um planejamento estratégico que considere os valores, princípios, filosofias e políticas empresariais, que envolva e premie, com este espírito, toda a organização, apresentando a empresa como um todo, como parte integrante da sociedade, como cidadã, com posturas e ações compatíveis com esta filosofia e não com ações isoladas ou esporádicas, mesmo que praticadas com o objetivo de construir imagem.
RELAÇÕES PÚBLICAS, ANTES DE TUDO, UM PROCESSO - Roberto Porto Simões - Professor da FAMECOS -– PUC/RS 
O termo Relações Públicas é polissêmico, isto é, possui vários significados: um processo, um profissional, uma profissão, uma função, uma técnica e, talvez, como querem alguns, uma ciência. Verifica-se isso ao se observar o modo de falar de todos aqueles que tratam do assunto, pois, quando desejam referir-se ao processo de relacionamento da organização com os seus vários públicos, dizem "as Relações Públicas". Para designar o profissional que assessora ao poder decisório da empresa, quanto ao andamento do processo, dizem "o Relações Públicas". A profissão também se chama "Relações Públicas". Enfim, é um termo para designar muitos objetos, dificultando sobremodo a comunicação daqueles envolvidos no assunto, tanto os antigos como os iniciantes.
Pior ainda é que, além da polissemia, há o problema dos vários conceitos exigentes para cada um dos significados. Em outras palavras, cada autor, profissional e entidade de classe conceituada de maneira diferentea atividade de Relações Públicas, o profissional e os outros significados. É uma Babel. Assim sendo, não é tarefa fácil explanar algo a respeito, mesmo porque, nós também temos o nosso ponto de vista. Contudo, em benefício de toda uma classe profissional, da sua atividade e da sociedade na qual estão inseridas, arriscamos comentar em alguns artigos a polêmica Relações Públicas.
Iniciaremos pelo significado PROCESSO, ou seja, Relações Públicas é, antes de tudo, um processo intrínseco entre a organização, pública ou privada, e os grupos aos quais está direta ou indiretamente ligada por questões de interesses. Esses grupos em nosso caso recebem a designação de públicos. Este processo é um fenômeno que sempre existiu, apenas que somente neste século foi percebida sua importância. Caracteriza-se por ser multidimensional dinâmico e histórico, das várias formas de interação das organizações em um sistema social, segundo estruturas políticas, econômicas, sociais, éticas, psicológicas e culturais.
A organização somente existirá a partir do momento em que o processo for iniciado. Tendem imaginar algo que exista e que não esteja em um processo de relacionamento. Quando isto acontece não temos idéia de sua existência, portanto é quase que não existir. Assim, o processo é condição sine qua non de existência para qualquer grupo – a organização é um grupo. E, além disto, será por intermédio do processo de inter-relação que se chegará ao processo de transação, aspecto último de todos os organismos existentes na face da terra.
Foi a percepção de problemas no processo por alguns empresários ou líderes visionários que fez surgir alguém, mais tarde um profissional, ocupado e especialista com a dinâmica do processo, diagnosticando e dando pareceres sobre o andamento do mesmo para os diretores e gerentes de empresas ou outras organizações. Isso aconteceu ou foi semelhante com toda e qualquer outra profissão.
Este processo, isto é, o processo de Relações Públicas é um fenômeno e como tal está sujeito a princípios que, se respeitados ou seguidos, farão com que a organização atinja seus objetivos eternamente, evitando a entropia. Porém, caso haja desrespeito aos mesmos, a organização sofrerá suas conseqüências.
Dito de outro modo, quem faz as Relações Públicas das empresas são elas próprias por meio de tudo que fizerem ou deixarem de fazer, segundo os princípios psicológicos, sociológicos, históricos, políticos, econômicos, éticos e culturais aos quais toda sociedade está submetida. O comportamento de acordo com os princípios significa boas Relações Públicas e, como resultado, boa imagem. Comportamento contrário aos princípios significa más Relações Públicas e, portanto, imagem ruim.
Em síntese, queremos dizer, quem faz suas Relações Públicas é a própria organização por meio de tudo que possa ser identificado como sendo seu. A imagem de uma empresa está intrínseca ao processo. Isso é a essência das Relações Públicas. O "press release", o jornal da empresa, a propaganda institucional, as doações são acessórios que somente farão efeito se o processo estiver de acordo com os princípios básicos a que está sujeito.
Finalizando, o conceito de uma empresa é obtido essencialmente pela maneira como ela se posiciona e atua em suas transações com a sociedade na qual está inserida e, secundariamente, pelas atividades de informar, clarificar, relacionar e motivar, mesmo porque, segundo Etzioni: "as diferenças de interesses econômicos e de posições de poder não se desfazem pela comunicação".
Relações Públicas: conceitos e abrangência
Relações públicas, como disciplina acadêmica e atividade profissional, tem como objetos as organizações e seus públicos, instâncias distintas, mas que se relacionam dialeticamente. É com elas que a área trabalha, promovendo e administrando relacionamentos e, muitas vezes, mediando conflitos, valendo-se para tanto de estratégias e de programas de comunicação de acordo com diferentes situações reais do ambiente social.
Philip Lesly, em Os fundamentos de relações públicas e da comunicação (Pioneira, 1995), ao descrever a natureza e o papel das relações públicas, mostra bem a amplitude do universo de públicos com os quais as organizações podem se relacionar. Essencialmente, o grande desafio para a área é conseguir gerenciar a comunicação entre as duas partes, mormente na complexidade da sociedade contemporânea.
Contribuir para o cumprimento dos objetivos globais e da responsabilidade social das organizações, mediante o desempenho de funções e atividades específicas, é outro desafio constante a ser considerado como meta das relações públicas. Como partes integrantes do sistema social global, as organizações têm obrigações e compromissos que ultrapassam os limites dos objetivos econômicos e com relação aos quais têm que se posicionar institucionalmente, assumindo sua missão e dela prestando contas à sociedade.
Para tanto, não poderão prescindir de uma comunicação viva e permanente, sob a ótica de uma política de relações públicas. Uma filosofia empresarial restrita ao marketing certamente não dará conta do enfrentamento dos grandes desafios da atualidade. As organizações têm que valer-se de serviços integrados nessa área, pautando-se por políticas que privilegiem o estabelecimento de canais de comunicação com os públicos a elas vinculados. A abertura das fontes e a transparência das ações serão fundamentais para que as organizações possam se relacionar com a sociedade e contribuir para construção da cidadania na perspectiva da responsabilidade social.
Neste sentido, a comunicação organizacional deve constituir-se num setor estratégico, agregando valores e facilitando, por meio das relações públicas, os processos interativos e as mediações.
As relações públicas, como área profissional, se aplicam em qualquer tipo de organização. Tradicionalmente elas estavam mais centradas no âmbito empresarial e governamental. O mesmo acontecia com literatura disponível e com a formação universitária, onde a ênfase se voltava mais para esses segmentos. Nas últimas décadas o panorama mudou. Com o fortalecimento da sociedade civil, a valorização do terceiro setor, o crescimento do número de organizações não-governamentais (ONGs), além da existência de inúmeras outras entidades com ou sem fins lucrativos, as possibilidades aumentaram muito.
São novas alternativas de trabalho que estão propiciando grandes perspectivas nesse início do século XXI e constituindo-se até em desafio para os profissionais do setor. Assim, a atividade de relações públicas se desenvolve no âmbito das organizações, que tanto podem ser empresas, quanto instituições governamentais ou entidades associativas, hospitalares, comunitárias, rurais etc., e tem como objeto de estudo as mesmas organizações, os públicos e a opinião pública.
Dessa forma, é muito amplo o campo a ser explorado pelas relações públicas e, conseqüentemente, são bem vastas as exigências que lhe são postas. Dependendo do tipo, dos objetivos, da finalidade e da política da organização, é que se vai traçar um plano adequado a cada uma, o que requer, além do mais, um bom cabedal de conhecimento teórico e científico do executivo ou profissional responsável pela condução das atividades.
Na prática as relações públicas buscam criar e assegurar relações confiantes ou formas de credibilidade entre uma organização e os públicos com os quais se relaciona. Mas isto não é feito de um dia para o outro. Exige tempo, pesquisas, diagnósticos, planejamento, trabalho programado e muita perspicácia. Daí muitos se enganarem achando que relações públicas são uma forma mágica de resolver todas as questões de uma organização ou um "quebra-galho" ou, ainda, um "apagador de incêndio". Relações públicas não são um remédio para curar todos os males de uma organização. Elas constituem, sobretudo, um trabalho preventivo e em longo prazo.
Outra consideração importante é que só se pode fazer verdadeiras relações públicas se estas foram calcadas na verdade. Caso contrário, a organização que delas se valercairá em descrédito. Se uma empresa está poluindo, não adianta ela querer dizer que não polui; ela precisa, sim, cuidar de providenciar os equipamentos antipoluentes e informar corretamente a opinião pública sobre o que está ocorrendo. Querer fazer "imagem" positiva sem que esta corresponda à realidade, além de perda de tempo, fere o código de ética da profissão, que não permite subordinar a verdade a interesses ilegítimos nem dar seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, honestidade ou a dignidade da pessoa humana.
Ao profissional de relações públicas é vedado pelo código, em seu art. 2o.: acumpliciar-se com pessoas que exerçam ilegalmente a profissão de relações públicas; disseminar informações falsas ou enganosas ou permitir a difusão de noticias que não possam ser comprovadas por meio de fatos conhecidos e demonstráveis; admitir práticas que possam levar a corromper ou a comprometer a integridade dos canais de comunicação ou o exercício da profissão; divulgar informações inverídicas da organização que representa.
Não se pode limitar o trabalho de relações públicas apenas a contar e divulgar os feitos e realizações de uma organização. É preciso conscientizá-la de sua responsabilidade para com a sociedade; uma organização faz parte do macro-sistema social que é a sociedade. Por isso ela tem que se lembrar disso e cumprir seu papel social, não se isolando do contexto onde está inserida e apenas querendo usufruir da comunidade para aumentar seus lucros excessivos. Ela tem que pensar como parte integrante de um sistema social que importa energias das mais diversas, que as transformar em bens, produtos ou serviços e as exporta para a sociedade. É, portanto, algo fundamental para o crescimento de uma sociedade como um todo, considerando o dinâmico histórico presente e o ambiente. Um assessor de relações públicas tem que alertar os altos executivos para este fato de que as organizações, antes de serem unidades econômicas, são unidades sociais e orientá-los para a tomada de decisões que previnam problemas ou conflitos. Daí muitos estudiosos considerarem as relações públicas também como administração das controvérsias públicas, de conflitos, de problemas ou questões - issues management.
Vemos, portanto, que relações públicas são uma atividade complexa, que exige um trabalho integrado com as outras áreas da Comunicação Social, sobretudo do jornalismo e da publicidade e propaganda. Isto porque, no Brasil, elas constituem uma sub-área, ao lado das demais habilitações (jornalismo, publicidade e propaganda, produção editorial/editoração multimídia, radialismo, rádio e televisão, cinema), conforme configuração da estrutura curricular da formação universitária, cujos cursos já ultrapassaram três décadas de existência. No desempenho de suas funções, temos que nos valer de muitos outros campos das ciências sociais. No caso, o profissional de relações públicas passa a exercer uma função administrativa, em conexão com outras áreas de atuação, como a administração, a promoção de vendas, o marketing etc.
James Grunig e Todd Hunt, em Managing public relations (Holt, Rinehart and Winston, 1984), ao comentar as inúmeras definições existentes sobre relações públicas, apresentam uma definição conclusiva de Rex Harlow: "Relações públicas é a função de gerenciamento que ajuda a estabelecer e manter canais mútuos de comunicação, a aceitação e cooperação entrem a organização e seus públicos; que envolve a administração de crises ou controvérsias; que auxilia a administração a manter-se informada e a responder à opinião pública; que define e enfatiza a responsabilidade da administração em servir o interesse público; que ajuda a gerência a manter o passo com as mudanças e a utilizá-las efetivamente, funcionando como um sistema preventivo que permite antecipar tendências; e utiliza a pesquisa e técnicas sadias e éticas de comunicação como suas principais ferramentas (p. 7).
As relações públicas, vistas sob essa ótica interdisciplinar, propiciam uma forma de comunicação integrada, sendo, portanto muito mais eficazes e muito mais abrangentes na criação de mecanismos de aceitação social de uma organização.Há ainda que considerar as relações públicas como uma forma de maximizar os resultados positivos de uma organização, já que elas se valem de estratégias e técnicas apropriadas de bem relacionar-se para melhor atingir seus públicos estratégicos obtendo, com isso, um retorno favorável.
Tudo isto foi exposto para deixarmos claro que a atividade é alicerçada na pesquisa, no planejamento estratégico e numa comunicação sistemática onde se escolhem as técnicas e os meios adequados de comunicação sem os quais é impossível desenvolver um trabalho de relações públicas.O Parlamento Nacional de Relações Públicas, do Conselho Federal dos Profissionais de Relações Públicas, propõe como funções de relações públicas: diagnosticar o relacionamento das entidades com seus públicos; prognosticar a evolução da redação dos públicos diante das ações das entidades; propor políticas e estratégias que atendam às necessidades de relacionamento das entidades com seus públicos; implementar programas e instrumentos que assegurem a interação das entidades com seus públicos. E, como atividades específicas: diagnósticos e auditorias de opinião e imagem; pesquisas de opinião e imagem; planejamento estratégico de comunicação institucional; programas que caracterizam a comunicação estratégica para a criação e manutenção do relacionamento das instituições com seus públicos de interesse; ensino de disciplinas de teorias e técnicas de relações públicas; acompanhamentos e avaliações das ações acima descritas.
O exercício da profissão de relações públicas é regulamentado pela lei n. 5.377, de 11 de dezembro de 1967, sendo privativo dos profissionais registrados nos conselhos regionais, que no Brasil estão divididos em oito regiões, subordinadas ao Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas com sede em Brasília, cuja finalidade básica é justamente a de fiscalizar o exercício legal da profissão.
A ABRP - Associação Brasileira de Relações Públicas, criada em 1954, é a entidade pioneira na realização de articulações para organizar essa categoria profissional no País. Ela possui catorze seções estaduais e um diretório nacional. Sua preocupação é, sobretudo, com a realização de eventos como congressos, reuniões, concursos, seminários, cursos e outras iniciativas de caráter cultural, social, previdenciário e recreativo, bem como manter e reconhecer publicações especializadas; e o sindicato dos profissionais de relações públicas que lutam para defender os interesses da categoria.
A profissão de relações públicas está institucionalmente instalada no País. Tem amparo legal, possui órgãos de classe, cerca de oitenta cursos universitários, cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), publicações especificas e está em franco crescimento no mercado profissional. Assim, a área desenvolve um trabalho sério, planejado em bases científicas e eminentemente importante para qualquer organização, exigindo efetiva participação de pessoal habilitado e eficiente.
Para que possa cumprir seu verdadeiro papel na sociedade de hoje, necessita de um reconhecimento social e uma maior valorização por parte das organizações e instituições que integram o primeiro, o segundo e o terceiro setor. Estas, para se comunicar de forma efetiva, eficiente e eficaz com seus públicos, não poderão prescindir de um trabalho de relações públicas. MARGARIDA M. KROHLING KUNSCH
Uma das mais interessantes profissões da atualidade ainda não completou cem anos de vida. Mesmo assim, já se anuncia como uma das mais promissoras e fascinantes profissões para os próximos cem anos. Pelo menos. Esta profissão é Relações Públicas. E, segundo Philip Lesley - uma das maiores autoridades no assunto – afirmou que: “RP ´´ é um fenômeno e uma necessidade dos nossos tempos”. Ele lembra que “A ampliação da alfabetização tem nomes de 500 anos; e que, há algumas décadas atrás, os únicosmeios de comunicação eram a palavra impressa e falada, E, numa rápida sucessão. Vieram o cinema, os discos, os CD, o rádio, a internet, a televisão e outros meios eletrônicos de comunicação” (Neves, 1998, pag.167)
As RP são complementos do objetivo principal da empresa – da sua missão e da sua visão
Para isso se caracterizam por ações contínuas e permanentes. 
Ações esporádicas e isoladas são insuficientes e correm o risco de não possuírem efeito durável.
“ De certa forma, todos fazemos relações públicas mas o erro de muitos executivos é pensar que são especialistas nisso”.As Relações Públicas são um conjunto de atividades que concorrem para a concretização dos objetivos de uma organização. 
Em matéria de política empresarial, o trabalho das relações públicas deve estar focalizado em duas frentes: interna e externa. 
Na frente interna para criar e manter um fluxo de informação que abranja todos os sectores da organização, estabelecendo mecanismos de resposta adequados entre dois pólos – administradores e colaboradores.
Na frente externa para ajudar a estabelecer e manter linhas mútuas de comunicação, entendimento, aceitação e cooperação entre a organização e os seus públicos:
a)os consumidores, b)o mercado, c)o Governo, d)a comunidade   
Qualquer organização que deseje manter uma imagem favorável junto do seu público terá de dar conhecimento das suas atividades, do seu trabalho e da sua organização, criando, para o efeito, um sistema permanente de comunicação. 
Finalmente, a política de comunicação traduz o respeito da instituição ao direito da comunidade em acessar à realidade institucional. 
. Num mundo global e competitivo, a comunicação de um produto ou serviço é um trabalho indispensável para definir a percepção pública junto dos “stakeholders” e do público-alvo. 
▶ A gestão dos “stakeholders” é fundamental no processo de construção da vantagem competitiva da empresa 
UMA ORGANIZAÇÃO É A UNIÃO DE SUBSISTEMAS.
RP É UM SUBSISTEMA QUE PRECISA DE INTERAÇÃO COM AS OUTRAS ÁREAS – COMUNICAÇÃO INTEGRADA.
AS 4 TEORIAS ANTERIORES DERAM ORIGEM A 3 FUNÇÕES:
 1.FUNÇÃO ESTRATÉGICA
 2.FUNÇÃO MEDIADORA
 3.FUNÇÃO POLÍTICA
FUNÇÃO ESTRATÉGICA 
RP PROCURA AGREGAR VALOR ECONÔMICO À ORGANIZAÇÃO. OU SEJA, CUMPRIR BONS RESULTADOS.
AJUDA A TER BOA IMAGEM NA SOCIEDADE.
IDENTIFICAR PROBLEMAS DE IMAGEM.
TRABALHA COM A VISIBILIDADE DA ORGANIZAÇÃO 
FUNÇÃO MEDIADORA 
MEDIAÇÃO ENTRE OS PÚBLICOS.
DEVE-SE USAR VÁRIOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA ATINGIR DIVERSOS PÚBLICOS.
O TRABALHO DE RP É FAZER UMA COMUNICAÇÃO BIDIRECIONAL.
MODELOS DE RP:
-IMPRENSA/PROPAGANDA
-INFORMAÇÃO PÚBLICA
-SIMÉTRICO DE DUAS MÃOS
FUNÇÃO POLÍTICA 
RP LIDA COM ENFRENTAMENTO DE CRISE
PODER INTERNO - MICRO
PODER DA OPINIÃO PÚBLICA – MACRO
– PROCESSO BÁSICO: 
1)IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMA
2)IDENTIFICAR TRABALHO A SER REALIZADO
3)SETORES DO PROBLEMA
4)LEVANTAMENTO DE MUDANÇAS
5)AÇÃO
A PREVENÇÃO DE CRISES DEVE SER FEITA PERMANENTEMENTE E NÃO APENAS NA IMINENCIA DE UMA CRISE.RP E A RESPONSABILIDADE SOCIAL: 
- ORGANIZAÇÃO PRECISA ESTAR SITUADA NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA.
ELEVAÇÃO DOS VALORES ÉTICOS.
DIVULGAÇÃO VERDADEIRA DESSES VALORES. 
EMPRESA CIDADÃ: 
*BEM-ESTAR É OBJETIVO DE TODOS ENVOLVIDOS
*SOCIAL > ECONÔMICO
RP E O TERCEIRO SETOR:
-MEDIAÇÃO ENTRE OS SETORES (CIVIS À INSTITUIÇÕES)
-SEGUNDO MARIA JOSÉ DA COSTA OLIVEIRA, UM RP BUSCA ACHAR UM CONSENSO ENTRE OS 3 SETORES.
-RP FAZ COM QUE AS ORGANIZAÇÕES NORTEIEM SUAS PRÁTICAS NA TEMÁTICA HUMANA.
-RP DEVE FAZER UM PLANEJAMENTO NA RESPONSABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E COM AS REALIDADES DA EMPRESA.
LUGAR DAS RP NO MARKETING
O MKT engloba 04 sub-políticas: 
produto, preço, praça e promoção/comunicação.
Política de Comunicação / PROMOÇÃO
Apoiada por três técnicas essenciais:
Publicidade
Promoção e e vendas
Relações Públicas
Instrumentos de RP Internas
Boletins informativos
Jornais internos
Reuniões
Conselhos e comitês internos
Integração de familiares
Almoço de funcionários e confraternizações
Cartões de aniversário
Presentes e lembranças para ocasiões especiais
Instrumentos de RP Externas
Relatório anual de atividades
Revistas, jornais e boletins periódicos
Comunicados e artigos
Reuniões com a imprensa
Eventos como almoço e coquetéis
Apresentações visuais da empresa
Eventos como feiras e exposições
Visitas a empresa etc.
Principais fases para desenvolvimento de um programa de relações públicas
O diagnóstico
A definição das necessidades de informação de cada público
A determinação do programa
A escolha dos meios que atendam melhor a cada público 
A ação
A implantação das técnicas de cada informação selecionadas
O controle - Como controlar os resultados de cada etapa ao longo de um determinado período.
LITERATURA 
Com referência à bibliografia de Relações Públicas no Brasil podemos considerar que a publicação de livros, opúsculos, artigos, revistas, jornais especializados sobre uma atividade constitui um dos requisitos indispensáveis à institucionalização de uma profissão. As primeiras publicações específicas de Relações Públicas editadas no Brasil aparecem na década de 1940, em sua maioria revistas, artigos e opúsculos.
Pode ser considerado o marco inicial da bibliografia, na revista do Serviço Público de 1942, o artigo intitulado "Relações de Administração com o Público". Em 1951, o professor Mário Wagner Vieira da Cunha, do Instituto de Administração da USP, edita um opúsculo "Administração de Negócios e os Serviços de Relações Públicas". No Rio de Janeiro, em 1954, a Escola Brasileira de Administração Pública inicia a publicação de uma série de cadernos sobre Administração Pública. O primeiro foi "Relações Públicas, Divulgação e Propaganda" de Benedito Silva.
Na década de 1960, a América Latina inicia um vôo mais alto principalmente com a preocupação de se discutir o que era Relações Públicas. No Brasil, em São Paulo, surgiu o primeiro livro de Relações Públicas, "Para Entender Relações Públicas", de Teobaldo de Andrade, em 1962. Na mesma época, no Rio de Janeiro, era editada a "Revista Brasileira de Relações Públicas", que publicava artigos de ótimo nível.
Na ocasião, a imprensa paulista assim se manifestava sobre a primeira edição: “Teobaldo de Andrade é o pioneiro indígena de relações públicas. Teobaldo nacionalizou o assunto com base em sua experiência brasileira, que é da mais sérias” (Diário da Noite 12/07/62). E ainda, o periódico especializado “Public Relations New”, editado em Nova York, inseriu apreciação sobre o referido livro: “Crê-se ser o primeiro livro de Relações Públicas na América do Sul o que acaba de ser publicado no Brasil”.
Na década de 1970 a bibliografia volta-se para a prática de Relações Públicas, uma vez que as publicações anteriores preocuparam-se com a conceituação de Relações Públicas. Ao decorrer desta década aumentaram consideravelmente várias obras brasileiras. Ainda nesta dinâmica década, citamos o trabalho dos editores da revista "RP em Revista", de Sara Ramalho e Yvonildo de Souza, iniciado em 1971, que após nove anos de atividade editorial na área de Relações Públicas, é obrigado a cerrar suas portas em dezembro de 1979.
	Nos anos subseqüentes foram lançados no Brasil livros para a formação universitária, além de alguns específicos ao campo empresarial. Com relação aos livros publicados, o Brasil se destaca em primeiro lugar entre os países da América Latina e é a segunda maior do mundo. As entidades ou órgãos de classe preenchem um dos aspectos indispensáveis à concretização de uma profissão, elevando seus exercícios éticos e estimulando ao progresso científico e tecnológico.
12 fases do processo de Planejamento (Kunsch)
Identificação da realidade situacional
Levantamento de informações
Análise dos dados e construção de diagnóstico
Identificação dos públicos envolvidos
Determinação de objetivos e metas
Adoção de estratégias 
Precisão de formas alternativas de ação
Estabelecimento de ações necessárias
Definição de recursos a serem alocadosFixação das técnicas de controle
Implantação Avaliação de resultados
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 
A Comunicação Empresarial (organizacional, corporativa ou institucional) compreende um conjunto complexo de atividades, ações, estratégias, produtos e processos desenvolvidos para reforçar a imagem de uma empresa ou entidade (sindicato, órgãos governamentais, ONGs, associações, universidades, etc) junto aos seus públicos de interesse (consumidores, empregados, formadores de opinião, classe política ou empresarial, acionistas, comunidade acadêmica ou financeira, jornalistas, etc) ou junto à opinião pública. 
ASSESSORIA DE IMPRENSA
(Organizacional, Corporativa ou Institucional) 
compreende um conjunto complexo de atividades, ações,estratégias, produtos e processos desenvolvidos para reforçar a imagem de uma empresa ou entidade (sindicato, órgãos governamentais, ONGs, associações, universidades etc) junto aos seus públicos de interesse (consumidores, empregados, formadores de opinião, classe política ou empresarial, acionistas, comunidade acadêmica ou financeira, jornalistas etc) ou junto à opinião pública. 
COMUNICAÇÃO GOVERNAMENTAL 
 A Comunicação Governamental compreende todas as atividades e ações desenvolvidas pelo Governo Federal, pelos Governos Estaduais e Municipais e pelos seus órgãos (secretarias, ministérios) e empresas no sentido de colocar-se junto à opinião pública, democratizando as informações de interesse da sociedade e prestando contas de seus atos.
COMUNICAÇÃO INTEGRADA 
Comunicação Integrada consiste no conjunto articulado de esforços, ações, estratégias e produtos de comunicação, planejados e desenvolvidos por uma empresa ou entidade, com o objetivo de agregar valor à sua marca ou de consolidar a sua imagem junto a públicos específicos ou à sociedade como um todo. 
Customer Relationship Management (CRM)
Embora possa haver algumas distinções (e elas existem, dependendo do autor e das intenções de garantir mercado no universo crescente do atendimento ao cliente), CRM (Customer Relationship Management) compreende o esforço de empresas e organizações em geral para manter um relacionamento personalizado com os clientes (usuários, associados etc), visando promover a sua fidelização, incrementando as vendas, agregando valor a marcas ou buscando a sua adesão a determinadas idéias. 
CULTURA EMPRESARIAL 
Cultura empresarial ou organizacional compreende um conjunto ou sistema de significados que são compartilhados por uma determinada empresa ou entidade num tempo específico. Ela inclui valores e crenças, ritos, histórias, formas de relacionamento, tabus, tipos de gestão, de distribuição da autoridade, de exercício da liderança e uma série de outros elementos
ENDOMARKETING 
 Pode-se definir endomarketing como o conjunto de ações focadas no público interno e que tem como objetivo maior conscientizar funcionários e chefias para a importância do atendimento de excelência ao cliente. 
ÉTICA EMPRESARIAL 
Uma empresa ou entidade tem que ser, obrigatoriamente, percebida com um elemento ativo do contexto social (cultural, político, econômico etc) e esse fato remete, obrigatoriamente, a compromissos e responsabilidades que elas (empresa ou entidade) devam ter com a sociedade como um todo. 
HOUSE ORGAN 
House organ é a denominação dada ao veículo (jornal ou revista) de uma empresa ou entidade . Ele geralmente é concebido para divulgar os fatos e as realizações da empresa ou entidade e pode assumir diferentes configurações, dependendo do público a que se destina. 
JORNALISMO EMPRESARIAL 
O Jornalismo Empresarial abrange um amplo elenco de atividades desenvolvidas em empresas e entidades com vistas à divulgação de seus fatos e realizações. Na prática, ele compreende não apenas as ações de relacionameno com a mídia, mas a elaboração de veículos jornalísticos para comunicação com determinados públicos e com a sociedade em geral. 
LOBBY 
Entende-se, tradicionalmente, por lobby o esforço desenvolvido por uma empresa ou entidade no sentido de influenciar o Executivo (o Governo) ou o Legislativo (os políticos) tendo em vista a defesa dos seus interesses. A indústria tabagista e a farmacêutica, os sindicalistas, os aposentados e os defensores das baleias podem (e têm feito) lobby para obter vantagens ou conseguir apoio às suas causas. 
MARCA 
A marca é, com certeza, o maior patrimônio de uma empresa, porque lhe confere singularidade no mercado e contribui para diferenciá-la, competitivamente, de outras empresas. Ela está relacionada com produtos, mas com eles não se confunde e tem a ver com os valores que o consumidor a ela agrega, por várias razões. 
RESPONSABILIDADE SOCIAL 
Responsabilidade Social é, em resumo, uma filosofia e uma prática empresarial voltadas para a viabilização de ações que levem a empresa ou instuição a comprometer-se com a comunidade em que se inserem. Isso significa respeitar seus funcionários, oferecendo-lhes um ambiente de trabalho favorável, propiciando-lhes treinamento, possibilidade de ascensão profissional e remuneração adequada, valorizando sempre a sua participação no processo de tomada de decisões. Significa, também, preservar o meio ambiente, praticar o consumo sustentável, desenvolver projetos comunitários e mobilizar os seus colaboradores para o trabalho voluntário. 
TERCEIRO SETOR 
 Chama-se genericamente de Terceiro Setor o conjunto de organizações (fundações, entidades beneficentes, ONGs, entidades sem fins lucrativos , empresas que praticam, efetivamente, a responsabilidade social) e uma legião de voluntários que, independente do Governo, desenvolvem ações sociais. 
FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO ADMINISTRATIVA (Objetivos/Metas) :
Memorandos
Intranet/internet/e-mail
Jornal mural
Reuniões
Quadro de avisos
Portal empresarial
Campanhas internas
Publicações (jornal, revistas, boletins) impressas e/ou eletrônicas 
Eventos
Folhetos, cartazes, faixas
Relatórios Patrimonial e Social anuais
Comunicação informal
Clipping
Outras 
AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS DA COMUNICAÇÃO
AVALIAÇÃO: Eficiência (verificar se estamos fazendo corretamente as ações de comunicação) Eficácia (verificar se estamos fazendo as ações corretas)
MENSURAÇÃO: Eficiência(verificar se estamos conseguindo alcançar os níveis/graus/quantificações desejados das moedas não-financeiras) Eficácia(verificar grau de otimização entre moedas não-financeiras e moedas “financeiras”) 
GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM OS DIFERENTES PÚBLICOS:
Definição de Objetivos e metas das relações com os diferentes públicos 
Definição de estratégias e ações para alcançá-los
Organização dos recursos necessários: orçamentos, times de relacionamento
Coordenação dos recursos humanos envolvidos 
Estabelecimento de Indicadores de sucesso 
PROPAGANDA INSTITUCIONAL (tv, rádio, mídia impressa, mídia externa, internet, cinema..)
PROMOÇÕES E EVENTOS INSTITUCIONAIS (open company, doações, manutenção de bens públicos, eventos com públicos específicos...)
CONSERVAÇÃO DAS PROPRIEDADES (prédios, jardins, veículos...)FEIRAS E EXPOSIÇÕES, FORUNS, SIMPÓSIOS INSTITUCIONAIS, CALL CENTERS,LOGOMARCA 
ROTEIRO PARA LER A MÍDIA
Os meios de comunicação: 
1.Todo cuidado é pouco na leitura da mídia.
2. O que se deve saber a respeito da imprensa?
3. É fundamental compreender o posicionamento e o ideário de cada meio de comunicação.
4. E como se pode chegar a esse conhecimento?
GRUPO GLOBO
 1. INTERNACIONALISTA
 2. ALTA LIGAÇÃO COM O PODER
 3. ALTA LIGAÇÃO COM O EMPRESARIADO
 4. MAIOR DENSIDADE POLÍTICA
 5. GRANDE PODER CONCENTRADO NA FAMÍLIA DO PROPRIETÁRIO
6. DIVERSIFICAÇÃO DE INTERESSE NEGOCIAIS
 7. APROXIMAÇÃO SUAVE COM A ESQUERDA
 8. MAIOR CAPILARIDADE DE DISCURSO (CAPACIDADE DE FAZER CHEGAR 
 AS MENSAGENS AO MAIOR CONTIGENTE DE PESSOAS).
9.ALTA TECNOLOGIA NO PROCESSO COMUNICATIVO
10.ESTABILIDADE DOS QUADROS INTERNOS
11.VALORIZAÇÃO DOS PADRÕES TRADICIONAIS DE SOCIABILIDADE, COMO 
 A FAMÍLIA E A IGREJA
Estilo: direto e objetivo; preocupação com o uso correto da língua; linguagem, jornalísticatradicional.
Equipe: estabilidade dos quadros internos. Cúpula afinada com os proprietários (Família Marinho); boa retaguarda em Brasília.
6. seriedade no trato das informações e análises 
 da área de empresa/negócios;
7. visão essencialmente paulista;
8. corpo técnico de alta qualidade; e
9. referencial para comportamento e lazer
Grupo Abril 
1. alto poder de informação; 
2. imensa ligação com bastidores do Executivo 
 Federal;
3. certa independência redação/comercial;
4. baixa visibilidade do proprietário;
5. uso maquiavélico da informação;
Estilo: depende do veículo. Veículo mais importante: Revista Veja, de estilo mais criativo, interpretativo. Aberto. Matérias de investigação. 
Equipe: certa estabilidade nos veículos principais – Veja e Exame. Boa retaguarda nas sucursais, a partir de Brasília.
Grupo Estado 
1.internacionalização; 
2. visão clássica/conservadora;
3.defesa aberta da economia de mercado;
4. condenação às práticas políticas do Norte/Nordeste;
5. defesa intransigente de São Paulo;
Grupo Folha: 
1.marketing do arco ideológico (a estratégia é a de abrir espaços para todas as tendências ideológicas e doutrinas); lógica editorial ditada pelo lucro;
 2. sem compromisso com grupos (aparente); 
3. jornalismo apressado “marketing do barulho”; 
4. patrocínio de bandeiras sociais; 
5. suporte de pesquisa – apoio editorial;
O que são as Mídias Sociais? A produção de conteúdos de forma descentralizada e sem o controle editorial de grande grupos. 
E no contexto Empresarial? São grupos de consumidores reunidos, com todas as suas expectativas e frustrações. Nas redes sociais, tudo gira em torno de pessoas e não de produtos ou marcas. 
A conversa tem que ser pessoal, mesmo que seja em nome da empresa.
O processo de compra, atendimento e relacionamento se tornaram transparentes.
Ciclo de uma campanha de vendas
Mídias Tradicionais 
Mídias Sociais
Defina um Modelo de Análise, que permita uma visão aprofundada.
Quais os Indicadores de Desempenho do seu negócio podem ser aferidos pelas redes sociais? 
O maior desafio para as empresas que querem ter presença nas redes sociais é definir estratégias e vislumbrar os possíveis benefícios do desbravamento.
O que as empresas buscam? Novas oportunidades.
Aproximar-se de consumidores.
Melhorar sua imagem. 
Vender mais.
O Estilo de gestão:
Estilo Gerencial: Qual é o predominante na sua empresa?
Estilo gerencial o conjunto de pressupostos, valores e artefatos culturais que caracterizam a gestão de uma organização. Os principais elementos que compõem o estilo gerencial são os processos decisórios, a relação entre líderes e liderados e a postura diante da mudança.
2ª ETAPA
Análise do Ambiente Interno
A Cultura:
O que é Cultura Organizacional:
A cultura organizacional é uma expressão muito comum no contexto
Empresarial que significa o conjunto de valores, crenças, rituais e
normas adotadas por uma determinada
 organização.
Cultura e clima organizacional
faz parte e é criado em função da cultura organizacional de uma 
empresa ou instituição.
Consiste no ambiente que é vivido no contexto empresarial, que
pode impactar negativamente ou positivamente
a produtividade da empresa em questão. Papel individual
3ª ETAPA
Análise dos subsistemas diretivo, técnico e social da organização e estabelecimento de seus pontos fortes e fracos face à oportunidades e ameaças ambientais e à qualidade do relacionamento
pretendido com os públicos
4ª Etapa : Elaboração de Filosofia e Políticas
Filosofia – Consiste em tornar explícitos os valores e crenças em que a organização acredita, que ela prática ou quer colocar em ação face aos eventos presentes e futuros relacionados à implantação do planejamento.
Filosofia empresarial 
A Filosofia Empresarial é formada pelo conjunto de crenças e valores que orientam o estabelecimento dos rumos e das estratégias empresariais, balizando o comportamento de todos os profissionais, no dia-a-dia.
5ª Etapa : Definição de Objetivos
Definir objetivos significa explicar, o que a organização pretende alcançar ao longo de um determinado espaço de tempo, a partir dos contorno proporcionados pela análise externa e interna, pelas filosofias e políticas. As 7 áreas de Valor:
1. Essencial: Que a organização exista.
Uma organização nasce a partir de uma conversa, é o resultado de um “compromisso verbal”. Tudo começa com um diálogo, com uma palavra fundadora que põe a roda em movimento.A partir do momento que o projeto está configurado, a comunicação volta a entrar em jogo para implementá-lo. Uma “organização” são duas ou mais pessoas que se vinculam para alcançar seus objetivos, coordenar suas atividades, tempo, espaço, recursos e responsabilidades.
“Ao “buscar sua raiz etimológica, descobrimos que a palavra comunicação” “significa” por em comum”.
Por isso a considera-se um recurso fundamental, já que tanto uma família, uma empresa multinacional ou uma Nação devem gerar espaços de encontro para alcançar suas metas.
Podemos inclusive dizer que a comunicação é mais do que um “recurso”, é o “motivo de existência” da organização, seu combustível, seu fluído vital: se não há comunicação a atividade organizada não existe.
2. Operacional: Que as pessoas saibam fazer o seu trabalho. O passo seguinte é que as pessoas entrem em ação para alcançar os objetivos pautados.
Hora de trabalhar. 
A comunicação interna desempenha um papel central nessa etapa para garantir que todos saibam o que tem que fazer, porque estão aqui e o que se espera deles. 
O básico, o operacional, o essencial. Isto implica comunicar:
Para quem está trabalhando: o que é a organização, como está integrada, que lugar ocupa na sociedade e no mercado, etc.
Onde estão trabalhando: qual é seu lugar dentro da estrutura, a quem deve responder, como são os vínculos e as relações.
Quais são as normas de trabalho: horários, procedimentos, códigos, lugares, espaços, normas, etc.
O que é preciso fazer hoje: informação acerca de seu cargo, seu trabalho e suas atividades.
O que é preciso fazer amanhã: tudo o que impacta, como são as mudanças de procedimentos, de horários, de tarefas ou de responsabilidades.
3. Estratégica: Que saibam o porquê de fazê-lo.
Quando implementamos ações de comunicação interna dentro do plano estratégico, o fazemos com o objetivo de comunicar aos membros da organização o motivo de fazer o que fazem.
Um bom exemplo é dado pela história dos 3 homens que estão colocando tijolos e quando perguntam a cada um o porquê de seu trabalho o primeiro responde que está“ colocando um tijolo em cima do outro”, o segundo que está “fazendo uma parede ”e o terceiro “construindo uma igreja para o município”.
As diferentes respostas se devem, justamente, às diferentes “comunicações estratégicas” que cada um recebeu por parte da organização, e podemos subentender que o último é quem vai dar o melhor de si porque:
Se sente orientado: Sabe onde está indo. Conhece a direção, os objetivos, a visão e a missão da organização.
Se sente comprometido: Sabe quais são seus objetivos pessoais e como seu esforço permite alcançar metas globais.
Se sente respeitado: Já não é mais um simples “colocador os tijolos”.
Se sente valorizado: Alguém explicou o significado do seu trabalho e confidenciou o objetivo final.
Se sente motivado: Trabalha por uma causa maior e mais importante.
Se sente integrado: Forma parte de uma equipe e conhece qual é o impacto de sua tarefa sobre os demais.
Se sente parte integrante: Conhecer o objetivo da tarefa permite, entre outras coisas, amenizar o conflito e o desconforto gerado pela incerteza. As pessoas que não recebem comunicação estratégica podem chegar a conclusão que muitas das coisas que fazem são inúteis ou que a organização as ordena por capricho, maldade ou estupidez.
4. Cultural: Que saibam como fazê-lo
Mais um pequeno detalhe sobre a história anterior: considera-se que a última pessoa vai se esforçar ainda mais se além de conhecer o objetivo, o compartilha.Isto nos convida a pensar sobre a importância de sintonizar os valores e objetivos da organização com os membros que a integram (e vice-versa), para que se envolvam profundamente na sua tarefa, experimentem o significado de suas ações e se sintam orgulhosas pela maneira de “fazer as coisas”.
Porque no final, as organizações de todo o mundo têm objetivos similares. O que diferencia cada organização é a forma de alcançar as metas.
Por isso uma pessoa pode entrar com muito entusiasmo em uma empresa e após uma semana fugir horrorizada com o que viu, descobriu, pelo modo de funcionamento, pela forma com a qual ali se conseguem e se fazem a coisas.
Gerenciar a “área cultura” engloba comunicar:
Como se fazem as coisas na organização.
Qual é a cultura, valores, normas, códigos, princípios e ética.
O que é permitido e o que não é.
Quem é que está coordenando todos os esforços.
Além de anunciá-lo (a parte mais fácil) se deve demonstrar na prática. A comunicação de valores é uma das mais difíceis de gerenciar porque deve ser 100% verdadeira, dinâmica e aplicável.
Não há margem de erro. Em uma organização podem modificar os objetivos, as tarefas e as responsabilidades, mas os valores e sua cultura não são flexíveis, não podem ser circunstanciais.
A organização nasce com princípios (mesmo que ainda não estejam escritos ou ainda não se tenha completa consciência deles) e deve se responsabilizar por suas escolhas e consequências. 
Se nasce com bons valores e os comunica corretamente alcança integração, unidade, fortaleza e atração.
5. Motivacional: Que o queiram fazer
A pessoa sabe fazer seu trabalho, sabe o que deve ser feito, sabe como fazê-lo… agora falta o mais importante: querer fazê-lo!
Motivar os outros é um desafio, demanda um trabalho artesanal, personalizado e minucioso porque cada pessoa tem interesses próprios. Quando alguém trabalha na “área motivacional” busca gerar comunicações positivas para que a pessoa:
Se sinta orgulhosa de fazer parte da empresa.
Veja perspectiva de crescimento e oportunidades.
Sinta que a empresa é justa e que cada um tem o que realmente merece.
Se sinta comprometida, valorizada e ouvida.
Se sinta tratada como uma pessoa, não como um “recurso humano”.
Tenha uma atitude positiva que favoreça o bom clima e as relações interpessoais.
6. Aprendizagem: Que saibam como o está fazendo
Conforme as pessoas realizam as tarefas é oportuno abrir uma “área de aprendizagem”, um espaço de comunicação em que se fornece feedback sobre como ela está levando para a frente o seu trabalho, se é preciso fazer algum ajuste, mudar algo ou seguir da mesmo forma.
 A chave é que cada membro saiba como pode melhorar o que está fazendo.
O espaço de aprendizagem deve ser simultâneo à tarefa. De que serve dar-lhe feedback a uma nova pessoa a cada 12 meses? É loucura. Não serve para nada.Então, os comunicadores devem procurar que a organização:
Abra espaço de diálogo.
Defina claramente o que se espera de uma pessoa.
Preste atenção na pessoa e no seu desempenho.
Busque medidas objetivas de avaliação.
Opere de forma justa.
Diga que os ajustes são normais e positivos por si mesmos.
Escolha as pessoas certas para dar o feedback.
Assuma o feedback como uma cultura e não como uma ferramenta.
Forneça feedback de forma constante e não só no final do ano ou quando exigido por alguma norma externa.
7. Inteligência: Que proponham como o fazer melhor
Finalmente chegamos a esta dimensão, que chamamos de “inteligência”, porque implica abrir um espaço de diálogo onde as pessoas possam fornecer suas ideias e sugestões sobre como melhorar a organização.
O impacto desta dimensão é enorme para a organização porque:
Permite crescer, aprender e melhorar.
Pode antecipar as mudanças ou problemas.
Motiva as pessoas, porque todos nós gostamos que nos tratem como pessoas inteligentes e nos escutem, nos valorizem, nos recompensem pelas ideias e nos permitam levá-las adiante.
Potencia o capital humano.
Este espaço participativo também pode ser ao começo do processo, na etapa “operacional”. Ali mesmo as pessoas podem fazer propostas e definir em conjunto o plano de ação. Mas também é útil que se abra ao final do processo, uma vez que, já tendo realizado o trabalho e adquirido experiência. É o famoso “feedback ascendente”.
Conclusões espiraladas
A intenção com este texto é que a comunicação interna encontre, ganhe, conserve e amplie espaços cada vez mais genuínos dentro das organizações, que não a façam sobre dimensionar as suas promessas nem diminuam seu imenso poder de ação e transformação.
Diante da pergunta inicial sobre a utilidade da comunicação interna, concluo então que é a ferramenta que permite que a organização exista e que as pessoas:
Saibam fazer suas tarefas
Saibam o porquê de fazê-las
Saibam como fazê-la
Queiram fazê-la
Saibam como a fizeram
Proponham formas de fazê-la melhor
 
http://formanchuk.com.ar/todosignifica/as-7-areas-de-valor-da-comunicacao-interna/
A REGULAMENTAÇÂO
Lei Nº. 5.377, de 11 de Dezembro de 1967
	
	Disciplina a Profissão de Relações Públicas.
Decreto Nº. 63.283 de 26 de Setembro de 1968
	
	Aprova o Regulamento da Profissão de Relações Públicas de que trata a Lei N. 5.377.
Decreto-Lei Nº. 860 de 11 de Setembro de 1969
	
	Dispõe sobre a constituição do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Profissionais de Relações Públicas.
Decreto Nº. 68.582 de 4 de Maio de 1971- 
	
	Regulamenta o Decreto-Lei Nº 860.
Lei Nº. 7.197 de 14 de Junho de 1984
	
	Institui o Dia Nacional das Relações Públicas.
Lei Nº. 7.192 de 15 de Junho de 1984
	
	Inclui os Profissionais de Relações Públicas na Lista de Serviços de Autônomos.
Código de Ética do Profissional de Relações Públicas
	
	O Profissional de Relações Públicas no exercício de suas atividades deve ter comportamento ético pautado pelo seu Código de Ética Profissional, formação profissional e experiência, que constituem o tripé indispensável ao exercício da profissão de forma adequada e eficaz.
Conclusões do Parlamento Nacional de Relações Públicas
	
	Resultado das amplas discussões que tiveram lugar no país todo, o documento do Parlamento Nacional de Relações Públicas propõe alterações na legislação básica da profissão para adequá-la aos tempos modernos.
Leis/Projetos de Leis e Resoluções em Relações Públicas
DECRETO Nº 63.283, DE 26 DE SETEMBRO DE 1968.
Aprova o Regulamento da Profissão de Relações Públicas de que trata a Lei nº 5.377, de 11 de dezembro de 1967.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 83, item II, da Constituição e tendo em vista o que determina a Lei nº 5.377, de 11 de dezembro de 1967,
DECRETA:
Art. 1º Fica aprovado o Regulamento que disciplina o exercício da Profissão de Relações Públicas e sua fiscalização, anexo ao presente Decreto assinado pelo Ministro do Trabalho e Previdência Social.
Art. 2º Êste Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Brasília, 26 de setembro de 1968; 147º da Independência e 80º da República.
A. COSTA E SILVA
Jarbas G. Passarinho
REGULAMENTO DA LEI Nº 5.377, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1967, QUE DISCIPLINA O EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS.
TÍTULO I
Da Profissão de Relações Públicas
CAPÍTULO I
Do Profissional de Relações Públicas
Art. 1º A atividade e o esfôrço deliberado, planificado e contínuo para esclarecer e manter compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos e pessoas a que esteja direta ou indiretamente ligada, constituem o objeto geral da profissão liberal ou assalariada de Relações Públicas.
Art. 2º A designação de Profissional de Relações Públicas e o exercício das respectivas atividades passam a ser privativos:
a) dos que, a partir da vigência da presente lei, venha ser diplomados em Cursos de Relações Públicas, de nível superior, reconhecidos pelo Conselho Federal de Educação;
b) dos que, antes da vigência da presente lei, sendo possuidores de diplomas de nível universitário,tenham concluído cursos regulares de Relações Públicas, em estabelecimentos de ensino, cujos curriculos venham a ser homologados pelo Conselho Federal de Educação;
c) dos diplomados no Exterior em cursos regulares de Relações Públicas, após a revalidação do diploma nos têrmos da legislação vigente, e ressalvados os amparados através de convênios.
CAPÍTULO II
Do campo e da atividade profissional
Art. 3º A profissão de Relações Públicas, observadas as condições previstas neste Regulamento, poderá ser exercida, como atividade liberal assalariada ou de magistério, nas entidades de direito público ou privado, tendo por fim o estudo ou aplicação de técnicas de política social destinada à intercomunicação de indivíduos, instituições ou coletividade.
Art. 4º Consideram-se atividades específicas de Relações Públicas as que dizem respeito:
a) à orientação de dirigentes de instituições públicas ou privadas na formulação de políticas de Relações Públicas;
b) à promoção de maior integração da instituição na comunidade;
c) à informação e a orientação da opinião sôbre objetivos elevados de uma instituição;
d) ao assessoramento na solução de problemas institucionais que influam na posição da entidade perante a opinião pública;
e) ao planejamento e execução de campanhas de opinião pública;
f) à consultoria externa de Relações Públicas junto a dirigentes de instituições;
g) ao ensino de disciplinas específicas ou de técnicas de Relações Públicas, oficialmente estabelecido.
CAPÍTULO III
Do exercício profissional
Art. 5º O exercício em órgãos da administração pública, em entidades privadas ou de economia mista de cargos, emprêgos ou funções, ainda que de direção, chefia, assessoramento, secretariado e as de magistério, cujas atribuições envolvam, principalmente conhecimentos inerentes às técnicas de Relações Públicas, é privativo do profissional dessa especialidade, devidamente registrado no Ministério do Trabalho e Previdência Social.
§ 1º A apresentação de diploma de Relações Públicas, embora passe a ser obrigatória para o provimento de cargo público federal, estadual ou municipal, da administração direta ou indireta, não dispensa a prestação de concurso, quando a lei o exija.
§ 2º O disposto in fine neste artigo se aplica por igual, aos profissionais liberais e aos que exercem a atividade em Escritórios, Consultorias ou Agências de Relações Públicas legalmente autorizados a funcionar no País.
§ 3º A falta de registro profissional torna ilegal o exercício da Profissão de Relações Públicas.
TÍTULO II
Da organização profissional
CAPÍTULO I
Do registro profissional
Art. 6º A inscrição profissional de Relações Públicas será feita pelo Serviço de Identificação Profissional do Ministério do Trabalho e Previdência Social, mediante a apresentação de títulos, diplomas ou certificados registrados pelo Ministério da Educação e Cultura para as hipóteses das alíneas “a”, “b” e “c” do art. 2º.
§ 1º No caso do art. 13 o registro profissional fica condicionado à apresentação de Carteira Profissional anotado, ou comprovante de recebimento salarial, ou, ainda de declaração do empregador de que o interessado exerce a atividade em caráter principal ou permanente, para os profissionais sujeitos ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho.
§ 2º Em se tratando de funcionário público, autárquico ou de sociedade de economia mista, será necessário a apresentação de título de nomeação, portaria ou ato oficial devidamente averbado ou, ainda declaração formal de Diretor ou Chefe de Serviço de Pessoal de que o interessado exerce a atividade, em caráter principal ou permanente, em setor especializado em Relações Públicas.
§ 3º Para os profissionais liberais que exerçam a atividade individualmente ou em Escritórios, Agências ou Consultorias, e, bem assim, em funções de magistério será necessário a apresentação de documentos comprobatórios que atestem a realização de trabalhos definidos no artigo 4º dêste Regulamento.
Art. 7º Nos casos dos parágrafos do artigo anterior, será sempre necessário a comprovação do exercício profissional pelo prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) meses anterior à vigência desta lei.
Art. 8º Do competente livro de registro deverão constar, obrigatòriamente:
a) denominação do estabelecimento de ensino em que se diplomou o interessado;
b) número de registro no Ministério da Educação e Cultura;
c) indicação do dispositivo dêste Regulamento que fundamentou o pedido de inscrição, em se tratando de não diplomados.
CAPÍTULO II
Da carteira profissional
Art. 9º A todo profissional, registrado na forma dêste Regulamento, o Ministério do Trabalho e Previdência Social fornecerá Carteira Profissional, de acôrdo com o modêlo em uso, na qual deverá ser anotado o número da respectivo inscrição no setor competente dêsse órgão.
CAPÍTULO III
Da jurisdição
Art. 10. Os portadores da Carteira Profissional de Relações Públicas poderão desempenhar suas atividades no Distrito Federal, Territórios, Estados e Municípios, quer em caráter liberal quer assalariado.
Art. 11. A fiscalização do exercício da Profissão de Relações Públicas, em todo o território nacional, será feita pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, ao qual compete:
a) propugnar por uma adequada compreensão dos problemas de Relações Públicas e sua racional solução;
b) orientar e disciplinar o exercício da Profissão de Relações Públicas, sem prejuízo da competência específica do Ministério da Educação e Cultura; e
c) dirimir as dúvidas suscitadas pelo exercício da Profissão de Relações Públicas, e por êste Regulamento em decorrência de casos omissos.
TÍTULO III
Das Disposições Transitórias
CAPÍTULO I
Dos praticantes
Art. 12. No caso de insuficiência de Profissionais de Relações Públicas, comprovada por falta de inscrição em recrutamento ou seleção pública, poderão os órgãos públicos, bem como quaisquer emprêsas privadas, solicitar ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, licença para o exercício dessa Profissão por pessoa conhecedora ou praticante dos métodos de Relações Públicas, portadora de diploma de curso superior.
Art. 13. O disposto no caput do art. 2º se aplica, também aos que comprovarem o exercício de atividade de Relações Públicas em caráter principal ou permanente, pelo prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) meses até 12 de dezembro de 1967, e, a qualquer tempo, a qualidade de sócios titulares da Associação Brasileira de Relações Públicas - ABRP por idêntico período.
Art. 14. As exigências do art. 5º não prejudicarão a situação dos atuais ocupantes de cargos, emprêgos e funções da espécie, no Serviço Público e nas entidades privadas, enquanto os exercerem.
Art. 15. O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Brasília, 26 de setembro de 1968;
JARBAS G. PASSARINHO
LEI Nº 5.377, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1967
Publicado em 1 Jun, 2009 às 19:13 em Legislação, Leis-Decretos | 1 visualizações e os visitantes deixaram 2 comentários até agora.
Disciplina a Profissão de Relações Públicas e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I Definição Art 1º A designação de “Profissional de Relações Públicas”... (Leia na íntegra)
DECRETO-LEI Nº 860, DE 11 DE SETEMBRO DE 1969, COM AS ATERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI 6.719, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1979
Publicado em 28 May, 2009 às 20:19 em Legislação, Leis-Decretos | 1 visualizações e os visitantes deixaram 0 comentáriosaté agora.
Dispõe sobre a constituição do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Profissionais de Relações Públicas e dá outras providências. OS MINISTROS DA MARINHA DE GUERRA, DO EXÉRCITO E DA AERONÁUTICA MILITAR , usando das atribuições que lhes confere o... (Leia na íntegra)
LEI Nº 6.719, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1979
Publicado em 27 May, 2009 às 19:48 em Legislação, Leis-Decretos | 1 visualizações e os visitantes deixaram 0 comentáriosaté agora.
Dá nova redação ao art. 8º do Decreto-lei nº 860, de 11de setembro de 1969 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art 1º O art. 8º do Decreto-lei... (Leia na íntegra)
Lei Nº 7.197 de 14 de Junho de 1984
Publicado em 26 May, 2009 às 19:55 em Legislação, Leis-Decretos | 1 visualizações e os visitantes deixaram 0 comentáriosaté agora.
Institui o “Dia Nacional das Relações Públicas” Faço saber que o Congresso Nacional decretou, o Presidente da República nos termos do artigo § 2º do artigo 59, da Constituição Federal, sancionou, e eu, Lomanto Júnior, 1º Vice-Presidente do Senado Federal,... (Leia na íntegra)
LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003
Publicado em 25 May, 2009 às 20:04 em Legislação, Leis-Decretos | 1 visualizações e os visitantes deixaram 0 comentáriosaté agora.
Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal (Observação: A atividade de Relações Públicas encontra-se apontada no item 35.1 da Lista de Serviços Anexa a esta Lei Complementar – Nota da... (Leia na íntegra)
DECRETO Nº 63.283, DE 26 DE SETEMBRO DE 1968
Publicado em 24 May, 2009 às 20:15 em Legislação, Leis-Decretos | 1 visualizações e os visitantes deixaram 1 comentário até agora.
Aprova o Regulamento da Profissão de Relações Públicas de que trata a Lei nº 5.377, de 11 de dezembro de 1967. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , usando da atribuição que lhe confere o artigo 83, item II, da Constituição e... (Leia na íntegra)
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 43, de 24 de agosto de 2002
Define as funções e atividades privativas
dos Profissionais de Relações Públicas
O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas – CONFERP no uso das atribuições que lhe confere o art. 9º, alínea “r” do Decreto 68.582, de 04.05.71, e considerando as disposições constantes nas alíneas “b”, “c”, “e”, e “g” do art. 2.º do Decreto-Lei 860, de 11 de setembro de 1969, combinadas com as constantes no art. 3.º e nas alíneas “a”, “b”, “d“, e “e” do art. 9º do Decreto 68.582, de 04 de maio de 1971; considerando a necessidade de se prestarem esclarecimentos sobre  dúvidas e questões surgidas nos Conselhos Regionais quanto à aplicação de normas legais pertinentes à profissão, conforme dispõe a alínea “d” do Decreto 68.582,
RESOLVE
Art. 1º – Esta Resolução contém a definição das funções privativas e as atividades específicas do profissional de Relações Públicas, nos termos da Lei 5.377 e de seu Regulamento.
§ 1º – Todas as ações de uma organização de qualquer natureza no sentido de estabelecer e manter, pela comunicação, a compreensão mútua com seus públicos são consideradas de Relações Públicas e, portanto, não se subordinam a nenhuma outra área ou segmento.
§ 2º – Relações Públicas são definidas como uma filosofia administrativa organizacional, com funções administrativas de direção e de comunicação, independentemente de nomenclaturas de cargos e funções que venham a ser adotadas.
§ 3º – Relações Públicas caracterizam-se pela aplicação de conceitos e técnicas de:
I)comunicação estratégica, com o objetivo de atingir de forma planificada os objetivos globais e os macro-objetivos para a organização;
II)comunicação dirigida, com o objetivo de utilizar instrumentos para atingir públicos segmentados por interesses comuns;
III)comunicação integrada, com o objetivo de garantir a unidade no processo de comunicação com a concorrência dos variados setores de uma organização.
§ 4º – Nesta resolução entende-se por:
I – Lei 5.377: A Lei 5.377, de 11 de dezembro de 1967;
II – Regulamento: O Regulamento da profissão baixado pelo Decreto 63.283, de 26 de setembro de 1968, que disciplina o exercício da Profissão de Relações Públicas de que trata a Lei 5.377;
III – DL- 860: O Decreto-Lei 860, de 11 de setembro de 1969, que dispõe sobre a constituição do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Profissionais de Relações Públicas;
IV – Dec- 68.582: O Decreto 68.582, de 04 de maio de 1971, que regulamenta o DL-860;
V – RN: Resolução Normativa do Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas;
VI – Atividades específicas ou privativas: as especificadas no art. 2º da Lei 5.377 e no art. 4º do Regulamento;
VII – Funções específicas ou privativas: as definidas por esta RN em consonância com as atividades específicas;
VIII – Organização: grupamento organizacional seja ele classificado como micro, de pequeno, médio ou de grande porte e de qualquer ramo de atividade, público, privado ou misto, com ou sem fins lucrativos;
IX – Empresa: o termo é aplicado para identificar uma organização do ramo industrial, comercial ou de serviços e que tenha fins lucrativos;
X – Comunicação:
a)Institucional, aquela criada exclusivamente para formar imagem positiva em torno de uma organização, empresa, pessoa, ou, ainda, em torno de algo ou alguma coisa. A comunicação institucional, com este escopo, está ligada ao nível de abordagem do assunto tratado e ao tipo de linguagem adotada para transmitir informações de uma determinada organização. O nível de abordagem deve ter a amplitude necessária à representação do conjunto de conceitos de uma organização, como filosofia, valores, missão, visão, políticas, pensamentos, condutas, posturas e atitudes, tanto do ponto de vista ético-moral quanto administrativo, em todos os níveis da organização. A linguagem institucional é aquela que trata esses assuntos com isenção comercial ou mercadológica, atendo-se, apenas, a identificar, demonstrar e apresentar os conceitos ligados aos temas próprios da organização, com a intenção de informar e satisfazer os interesses de um ou mais públicos ligados à empresa e os dela próprios;
b)Corporativa, aquela com as mesmas características e objetivos da comunicação institucional, com a particularidade de estar ligada exclusivamente à alta administração das organizações;
c)Organizacional, a ação estratégica de uma organização, elaborada com base no diagnóstico global e em uma visão geral da organização, levando-se em consideração o processo de relacionamento entre a organização e os seus públicos, individual ou simultaneamente;
d)Pública ou Cívica, a que promove o fluxo da informação entre as necessidades da sociedade e aquelas que estão disponíveis nas instituições públicas que são, por natureza, as portadoras do interesse coletivo;
XI – Pesquisa: processo interativo de levantamento de dados e informações de interesse de uma organização sendo:
a)Quantitativa, quando analisa informações com base em identificação numérica e percentual de opiniões de entrevistados;
b)Qualitativa, quando analisa informações com profundidade maior do que apenas a identificação numérica e percentual de opiniões de entrevistados. Pode ser o resultado das opiniões individuais ou de grupo, levando-se em conta, além da opinião, o conhecimento, a percepção e as expectativas dos entrevistados;
XII) Pesquisa de opinião: processo de comunicação e interação voltado para o levantamento de informações e identificação de opiniões a fim de obter, pela tabulação e cruzamento de dados, uma análise quantitativa que indique a natureza de uma organização. Esse resultado oferece elementos percentuais que orientam a tomada de decisão pela área de comunicação;
XIII) Auditoria de Opinião: técnica específica de relações públicas que levanta informações buscando-se a manifestação de opiniões dos entrevistados de maneira informal e espontânea. Processo de comunicação e interação voltado para o levantamento de informações e identificação de opiniões, percepções e expectativas, a fim de obter, pela análise e interpretação das informações, o resultado qualitativo que determina o perfil organizacional. Essa análise oferece um diagnóstico preciso e o embasamento correto para a criação do planejamento estratégico de comunicação. A auditoria de opinião com fins institucionais apresenta as seguintes variações:
a)Auditoria ou pesquisa de imagem, técnica que objetiva, exclusivamente, a identificação da imagem mediante o conceito que tem o entrevistado em relação

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