Buscar

Rotinas trabalhistas 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ROTINAS E CÁLCULO 
TRABALHISTA 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Paolla Hauser 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Olá, aluno, tudo bem? 
Bem-vindos a mais uma aula de cálculos trabalhistas, aula em que 
vamos aplicar os cálculos realizados mensalmente sobre a folha de pagamento 
das empresas. 
Nesta aula, conheceremos as formas de remuneração e algumas 
fórmulas que podem ser aplicadas para realização dos cálculos de salário e 
dos adicionais pagos aos empregados. 
Aprenderemos também a fazer o cálculo dos descontos sobre a folha, 
descontos compulsórios, ou seja, obrigatórios, e outros descontos comuns a 
qualquer folha. 
Fiquem atentos, pois teremos muitas fórmulas diferentes a serem 
aplicadas, as quais serão utilizadas em todas as outras possibilidades de 
pagamento de rendimentos. 
Que todos tenham uma ótima aula! 
CONTEXTUALIZANDO 
Segundo Martins (2016), remuneração é o conjunto de prestações pagas 
habitualmente ao empregado pela prestação de serviços, seja em dinheiro ou 
em utilidades provenientes do empregador ou de terceiros, mas decorrentes do 
contrato de trabalho, de modo a satisfazer suas necessidades vitais básicas e 
as de sua família. 
São elementos da remuneração a habitualidade, a periodicidade, a 
quantificação, a especialidade e a reciprocidade. 
Esses elementos são fundamentais para a caracterização da 
remuneração. 
 
Saiba mais 
Leia o artigo a seguir para conhecer as formas de salário e 
remuneração: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12011.%20>. 
 
 
3 
PESQUISE 
Nossa aula de hoje é sobre salário, espécies salariais e proteção do 
salário, então, leiam a matéria a seguir para conhecer uma particularidade a 
respeito da redução do salário do empregado: 
<http://www.catho.com.br/salario/action/artigos/A_Irredutibilidade_do_Salario_e
_a_questao_do_Paradigma_Salarial.php>. 
TEMA 1 – SALÁRIO VERSUS REMUNERAÇÃO 
Pela prestação dos serviços, o empregado percebe um salário, conforme 
já acordado em seu contrato de trabalho. Além do salário, o trabalhador faz jus 
a outras verbas que formam sua remuneração mensal. 
Salário é a retribuição dos serviços prestados pelo empregado, por força 
do contrato de trabalho. O empregador não poderá pagar salário menor que o 
salário mínimo nacional, devendo ainda observar o salário mínimo regional, 
determinado em seu estado. No entanto, se a atividade estiver enquadrada em 
algum sindicato, o empregador deverá remunerar seu empregado de acordo 
com o piso da categoria. Essas condições são aplicadas aos trabalhadores que 
realizam atividade integral na empresa. 
 Remuneração é a soma de todas as parcelas recebidas pelo 
empregado. 
1.1 Espécies salariais 
O salário assume diversas formas. Se antigamente consistia em uma 
prestação fixa paga pelo empregador, atualmente temos outras formas 
divulgadas, como: 
 Salário mínimo; 
 Salário fixo; 
 Salário variável; 
 Salário composto. 
Vamos conhecer, agora, cada uma das formas elencadas acima. 
 
 
 
 
4 
1.1.1 Salário mínimo 
É o salário previsto na Constituição Federal como aquele indispensável 
à sobrevivência do trabalhador e de sua família. 
Conforme previsto na CF, o salário mínimo deve ser capaz de satisfazer 
às necessidades vitais básicas do empregado e às de sua família com moradia, 
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e 
previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder 
aquisitivo. 
O reajuste do salário mínimo busca sempre cobrir a variação da inflação 
do ano que passou (utilizando, para tanto, o índice nacional de preços ao 
consumidor) e acrescentar um pouco mais, ou seja, a variação do produto 
interno bruto relativo ao ano que passou (uma forma de distribuir as riquezas). 
Observe, a seguir, a evolução do salário mínimo nacional. 
 
VIGÊNCIA VALOR MENSAL 
1º.01.2017 R$ 937,00 
1º.01.2016 R$ 880,00 
1º.01.2015 R$ 788,00 
1º.01.2014 R$ 724,00 
1º.01.2013 R$ 678,00 
1º.01.2012 R$ 622,00 
1º.03.2011 R$ 545,00 
1º.01.2011 R$ 540,00 
1º.01.2010 R$ 510,00 
1º.02.2009 R$ 465,00 
1º.03.2008 R$ 415,00 
1º.04.2007 R$ 380,00 
1º.04.2006 R$ 350,00 
1º.05.2005 R$ 300,00 
1º.05.2004 R$ 260,00 
1º.04.2003 R$ 240,00 
1º.04.2002 R$ 200,00 
1º.04.2001 R$ 180,00 
03.04.2000 R$ 151,00 
 
 
 
 
5 
1.1.2 Salário fixo 
O salário é pago aos empregados, em geral, de acordo com valor já 
fixado anteriormente, por meio do contrato de trabalho, denominado salário 
fixo, uma vez que o valor mensal será sempre o mesmo. 
1.1.3 Salário variável 
Salário variável é o salário que não possui valor fixo mensal, podendo 
variar a cada mês, como, por exemplo, as comissões. 
1.1.4 Salário composto 
Salário composto ou salário misto é aquele que se constitui de parte fixa 
e parte variável, como é o caso, por exemplo, dos vendedores, que percebem 
remuneração mínima mais comissões. 
1.2 Formas de pagamento 
O salário pode ser pago de diversas formas, conforme previamente 
acordado entre as partes da relação de emprego. 
 Por tempo 
É a forma mais comum, aquela que paga por hora, por dia, por semana 
ou por mês, não podendo ser superior a este último. 
 Por produção 
O pagamento é realizado por empreitada, ou seja, pela conclusão do 
trabalho. 
 Por tarefa 
Forma mista entre tempo e obra, pois o empregado tem de efetuar certo 
tipo de obra em determinado tempo. Se concluir antes, estará dispensado. 
TEMA 2 – PAGAMENTOS DE SALÁRIOS E PROTEÇÃO AO SALÁRIO DO 
TRABALHADOR 
O salário pode ser disponibilizado ao empregado das seguintes formas, 
conforme contrato de trabalho. 
 
 
6 
2.1 Pagamento em dinheiro 
O pagamento do salário em espécie é a forma mais comum de 
remunerar o empregado, mesmo não sendo a mais segura. 
2.2 Pagamento em cheque ou depósito 
O empregador poderá disponibilizar o salário por meio do sistema 
bancário, desde que esteja disponível no prazo legal. A forma de depósito tem 
sido bastante utilizada e é um meio mais seguro de remunerar o empregado. 
No caso em que o empregador opte por pagar em cheque, deverá dispensar o 
empregado em horário de atendimento da rede bancária para que ele possa 
descontar o cheque. 
2.3 Pagamento em bens 
A CLT permite que os salários sejam pagos em bens, desde que pelo 
menos 30% sejam em dinheiro. A alimentação, habitação, vestuário ou outras 
prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, 
forneça habitualmente ao empregado compõem o chamado salário in natura. 
2.4 Prazo para pagamento do salário 
O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, 
não deve ser estipulado por período superior a um mês. Quando o pagamento 
houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, até o 5º (quinto) dia útil 
do mês seguinte. 
Para fins trabalhistas, o sábado é considerado dia útil e, caso o 5º 
(quinto) dia útil seja domingo ou feriado, deverá o salário ser antecipado. 
No caso de pagamento do salário em atraso, o Precedente Normativo nº 
72, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), estabelece multa de 10% em 
relação ao saldo salarial para os casos em que o atraso no pagamento da 
remuneração do empregado não ultrapasse 20 dias. Se a situação não for 
normalizada nesse prazo, há um acréscimo de 5% por dia no período 
subsequente. 
 
 
 
7 
2.5 Regras de proteção ao salário 
Na legislação brasileira, temos algumas regras de proteção ao salário, 
uma vez que a remuneração atende às necessidades essenciais do 
trabalhador e de sua família. Vamos conhecer agora quaissão as regras de 
proteção salarial: 
 Irredutibilidade salarial 
O inciso VI, do art. 7º, da Constituição Federal, prevê que: 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua condição social: 
[...] 
VI − irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou 
acordo coletivo; 
Isso significa que o empregador, em regra, não poderá reduzir o valor do 
salário do empregado, já que ele conta com o valor mensalmente. Entretanto, a 
própria Constituição Federal dispõe que, por meio de acordo coletivo junto ao 
sindicato de classe, poderá ocorrer tal redução. Deve-se ainda observar que o 
art. 468 da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT dispõe que as alterações 
nos contratos de trabalho somente poderão ocorrer por mútuo consentimento, 
desde que não resultem em prejuízos ao empregado. 
 Impenhorabilidade 
O Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015) estabelece que: 
Art. 833. São impenhoráveis: 
[...] 
IV − os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as 
remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os 
pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por 
liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua 
família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de 
profissional liberal, ressalvado o § 2º; 
Vejamos que a legislação, para a segurança do empregado, prevê que o 
salário não pode ser penhorado, ressalvada pensão alimentícia. 
 Intangibilidade 
Com relação aos descontos realizados sobre o salário, a CLT prevê: 
Art. 462. Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos 
salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, 
de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. 
 
 
8 
§ 1º Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será 
lícito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na 
ocorrência de dolo do empregado. 
Tal previsão determina que o empregador não poderá descontar do 
salário do empregado valores que não forem por este autorizados. 
2.3 O pagamento do salário 
O pagamento do salário deve ser efetuado contra recibo, assinado pelo 
empregado, e, em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital. 
A seguir, temos um modelo de recibo de pagamento de salário utilizado 
pela maioria dos empregadores, que ainda fornecem este documento para o 
empregado assinar. 
Figura 1 – Modelo de recibo de pagamento 
 
Caso a empresa realize o pagamento de salário por meio de depósito 
bancário, em conta bancária em nome do colaborador, não há necessidade de 
assinatura de recebimento, sendo que o comprovante de depósito terá força de 
recibo de pagamento. 
 
 
 
9 
TEMA 3 – REMUNERAÇÃO 
Conforme visto anteriormente, remuneração é o total dos rendimentos 
devidos aos empregados, sendo comum: salário, hora extra, DSR, comissões, 
diárias de viagem, ajuda de custo, insalubridade, periculosidade, transferência, 
adicional noturno, gorjetas, prêmios, in natura e salário família. 
Fazem parte da remuneração, também, os descontos calculados sobre o 
salário, sendo comuns na folha de pagamento: o INSS, o IRRF, a contribuição 
sindical, as faltas, o VT, o VR, etc. 
Vejamos agora os principais proventos existentes na folha de 
pagamento: 
3.1 Salário 
Salário é a contraprestação dos serviços prestados pelo empregado, por 
força do contrato de trabalho, sendo devido e pago diretamente pelo 
empregador. 
3.2 Horas extras 
Consideram-se horas extras aquelas horas prestadas além do horário 
contratual, sendo que a CLT prevê que: 
Art. 59. A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas 
suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante 
acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato 
coletivo de trabalho. 
A legislação trabalhista permite a execução de horas extras, desde que 
não exceda a 2 (duas) horas diárias. Vale lembrar que aquele empregado que 
trabalhe 9 (nove) horas somente poderá realizar 1 (uma) hora extra no dia, pois 
o limite de trabalho previsto é de 10 (dez) horas diárias (8 horas normais e 2 
extras). 
Na hora extra realizada em dias úteis (incluir o sábado), é acrescida de 
no mínimo 50% a hora normal do trabalhador, devendo ser observado o acordo 
coletivo do sindicato da categoria, pois este poderá trazer percentual superior, 
devendo, neste caso, ser pago o previsto na convenção, por ser mais benéfico 
ao trabalhador. 
 
 
10 
Para as atividades prestadas aos domingos ou feriados, sendo estas 
horas extraordinárias, ou seja, dias de descanso do trabalhador, a hora 
trabalhada deve ser remunerada em 100% da hora normal. 
 Cálculo de hora extra 
O cálculo da hora extra é realizado da seguinte forma: 
 
Salário mensal / horas mensais = valor salário hora. 
Valor salário hora + 50% = valor hora extra. 
 
 Exemplo de cálculo de hora extra 
Qual seria o valor das horas extras de um empregado, com salário de 
R$ 1.200,00 mensal, tendo ele realizado 20 horas extras a 50% e 10 horas 
extras a 100%? 
Considerando que esse empregado realize 44 (quarenta e quatro) horas 
semanais, sua jornada mensal é de 220 (duzentas e vinte) horas (44 horas x 5 
semanas – semana trabalhista): 
 
Salário de 1.200,00 / 220 h = 5,45 (salário por hora normal) 
5,45 + 50% = 8,17 (valor da hora extra a 50%) 
8,17 x 20 h = 163,50 (valor das 20 horas extras a 50%) 
5,45 + 100% = 10,90 (valor da hora extra 100%) 
10,90 x 10 = 109,00 (valor das 10 h extras a 100%) 
Valor total de horas extras = 272,50 
3.3 Descanso Semanal Remunerado – DSR 
Também conhecido como Repouso Semanal Remunerado (RSR), o 
DSR é o cálculo do dia de descanso para os pagamentos em que este dia não 
esteja contemplando o mesmo. Como é o caso de pagamento por hora, 
inclusive a hora extra. 
Deve-se observar que o empregado percebe salário mensal de 30 
(trinta) dias, no entanto, não realiza atividade laboral durante todos os dias do 
mês, ou seja, no salário mensal, o descanso está incluído, já nos valores pagos 
por horas, não, pois o cálculo do rendimento é realizado somente sobre a hora 
trabalhada. 
 
 
11 
Por esse motivo, a Súmula nº 172 do TST – Tribunal Superior do 
Trabalho determina o pagamento do DSR sobre as horas extras prestadas. 
 Cálculo do DSR 
O DSR sobre Horas Extras é calculado da seguinte forma: 
 
Valor das horas extras / nº de dias úteis x nº de DSR 
(domingos e feriados) = DSR sobre H.E. 
 
 Exemplo de cálculo de DSR sobre as horas extras apuradas: 
O valor total de horas extras constantes no exemplo visto anteriormente 
é de R$ 272,50. Considerando que tais horas foram realizadas no mês de 
janeiro, tem-se 5 (cinco) dias de descanso (dias 1º, que é feriado, 04, 11, 18 e 
25, que são domingo) e mais 26 (vinte e seis) dias úteis: 
 
Valor HE (hora extra) 272,50 / 26 (dias úteis) = 10,48 
10,48 x 5 (DSR) = 52,40 
Total do DSR sobre a hora extra = R$ 52,40 
3.4 Jornada noturna 
Conforme já estudado, a jornada noturna é diferente da jornada diurna, 
pois a hora noturna equivale a 52 minutos e 30 segundos. 
O trabalho noturno terá ainda remuneração superior ao diurno, tendo um 
acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre a hora diurna, sendo área urbana, e 
de 25% (vinte e cinco por cento) para área rural. 
Para cálculo da hora noturna, aplica-se a seguinte fórmula: 
 
Nº de horas relógio x 60 (minutos hora diurna) / 
52,50 (minutos hora noturna) = 
hora noturna, ou hora relógio x 1,14286 
 
 
 
 
 
 
12 
 Exemplo de cálculo de Adicional Noturno: 
Aquele mesmo empregado, com salário de R$ 1.200,00, realizou 22 
horas no período noturno (das 22 h às 23 h), nos22 dias de trabalho. Qual é o 
valor do seu adicional noturno? 
3.5 Comissão 
A comissão é o valor da remuneração paga aos empregados que 
realizam atividades comerciais ou prestação de serviços com carteira de 
clientes. O percentual de comissão deve ser previamente acordado entre 
empregador e empregado, por meio do contrato de trabalho, e tal regra deve 
estar discriminada na carteira de trabalho do empregado. 
O empregado pode ser comissionista puro, ou seja, seu salário depende 
100% das suas vendas mensais, ou salário misto, tendo um valor fixo mais a 
comissão. 
Sobre a comissão também é devido o DSR, uma vez que tal valor não 
contempla os dias de folga do vendedor. O cálculo do DSR será sempre 
realizado da mesma forma vista anteriormente. 
3.6 Gratificação 
Gratificação é um valor pago por liberalidade do empregador para 
aqueles empregados que excedem suas atribuições. Tal provento é um 
“presente” para o colaborador que excede das atribuições comuns ao seu 
cargo. Não pode ser paga com habitualidade para que a verba não incorpore 
ao salário. 
3.7 Diária de viagem 
São valores pagos habitualmente ao empregado para cobrir despesas 
necessárias, como alimentação, transporte, hotéis para execução de serviços 
externos. Quando esse valor exceder a 50% do valor do salário do empregado, 
deverá integrar a remuneração, conforme previsto na CLT, art. 457. 
 
 
 
 
 
13 
3.8 Ajuda de custo 
Trata-se de uma parcela indenizatória que é paga apenas uma vez para 
suprir despesas extraordinárias como viagens ou mudanças. A diária de 
viagem é paga continuamente, sempre que o empregado necessitar deslocar-
se, enquanto a ajuda de custo é paga uma única vez para atender o 
deslocamento definitivo do empregado. 
3.9 Insalubridade 
O adicional de insalubridade é um adicional pago aos trabalhadores que 
executam suas atividades em locais que excedam os limites de tolerância de 
ruídos, radiação ionizante e não ionizante, de agentes químicos e biológicos. 
O adicional de insalubridade será calculado sobre o salário mínimo 
nacional, sendo calculado em 3 (três) graus distintos: 
 10% para insalubridade no grau mínimo; 
 20% para insalubridade no grau médio; 
 40% para insalubridade no grau máximo. 
O grau a ser aplicado sobre cada empregado será determinado com 
base na convenção coletiva aplicada aos empregados ou no programa de 
saúde ocupacional desenvolvido pelo técnico em segurança do trabalho. 
3.10 Periculosidade 
O adicional de periculosidade é pago aos trabalhadores que exercem 
suas atividades em condições perigosas, assim consideradas aquelas que, por 
sua natureza ou método de trabalho, impliquem o contato permanente com 
inflamáveis, explosivo ou energia. O adicional é de 30% (trinta por cento), 
calculado sobre o salário do empregado. 
3.11 Gorjeta 
Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo 
cliente ao empregado, mas também aquela que for cobrada pela empresa ao 
cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à distribuição 
aos empregados. 
 
 
14 
3.12 Prêmio 
Assim como a gratificação, o prêmio é uma decisão da empresa, 
podendo existir previsão em convenção coletiva. Geralmente o prêmio é pago 
ao empregado por sua produção, assiduidade, pontualidade, entre outros, e 
não pode ser pago com habitualidade, para que não seja caracterizado como 
salário. 
 
Saiba mais 
De acordo com a Lei nº 13.467/2017, os prêmios não são incorporados 
ao contrato de trabalho e não haverá incidência sobre qualquer encargo 
trabalhista e previdenciário. 
 
3.13 Resumo dos valores calculados nos exemplos apresentados: 
Nos exemplos de cálculos realizados, temos os seguintes proventos: 
 Salário – R$ 1.200,00 
 Hora Extra a 50% – R$ 163,50 
 Hora Extra a 100% – R$ 109,00 
 DSR sobre a HE – R$ 52,40 
 Adicional Noturno – R$ 27,40 
Guarde esses valores para serem utilizados na composição da folha de 
pagamentos. 
TEMA 4 – DESCONTOS DE TRIBUTOS E ENCARGOS 
Na folha de pagamento, além dos proventos, devem ser calculados os 
descontos sobre o total da remuneração, conforme legislação. Desta forma, 
identifica-se o valor líquido do salário do empregado, sendo esse o valor a ser 
pago à pessoa física que está prestando o serviço. 
Existem descontos previstos na legislação, sendo compulsória a 
contribuição por parte do empregado, como o INSS e o imposto de renda – 
IRRF. 
 
 
 
15 
4.1 INSS 
Todos os empregados de empresas privadas devem contribuir ao INSS, 
a fim de garantir a aposentadoria e/ou seguro da previdência, em caso de 
necessidade. 
O desconto do INSS é proporcional ao salário do empregado, sendo 
utilizada uma tabela disponibilizada, anualmente, pela previdência 
social/receita federal, sendo que os percentuais variam de 8%, 9% e 11%. 
A cada ano é publicada nova tabela de valores-base do INSS, sendo 
que existe o teto máximo de contribuição para a previdência social, que 
corresponde à aplicação da alíquota máxima da tabela multiplicada pelo último 
valor previsto na mesma. Desta forma, empregados que percebem salário 
superior, contribuirão somente com o teto citado, que servirá para cálculo de 
seus benefícios. 
 
Saiba mais 
A tabela do INSS pode ser visualizada no link: 
<http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-
servicos/gps/tabela-contribuicao-mensal/>. 
 
 Exemplo de cálculo: 
Considerando os valores calculados anteriormente, qual seria o 
desconto do INSS? 
As verbas pagas foram: 
o Salário – R$ 1.200,00 
o Hora Extra a 50% – R$ 163,50 
o Hora Extra a 100% – R$ 109,00 
o DSR sobre a HE – R$ 52,40 
o Adicional Noturno – R$ 27,40. 
o Total de rendimentos: R$ 1.552,30 
Considerando que o valor se refere à competência de janeiro de 2017 e 
sabendo que todos os valores citados acima compõem a remuneração para 
cálculo do INSS, esse empregado teria um desconto de 8%, de acordo com a 
tabela de contribuição de 2017. 
 
 
16 
Total de remuneração com incidência de INSS x alíquota = desconto do 
INSS 
1.552,30 x 8% = 124,18 
Total do INSS a ser descontado – R$ 124,18 
4.2 Imposto de Renda 
O Imposto de Renda é devido de acordo com o salário do empregado, 
sendo calculado progressivamente. Assim como no INSS, anualmente, em 
regra, é disponibilizada a tabela a ser aplicada sobre os rendimentos pagos. 
O cálculo do IRRF é feito utilizando a seguinte fórmula: 
 
Total dos Rendimentos – INSS – dependentes* = Base de Cálculo 
 
Saiba mais 
O valor correspondente à dedução por dependente muda a cada nova 
tabela. Você pode visualizar a tabela no link 
<https://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/irpf-imposto-de-renda-
pessoa-fisica>. 
 
Podem ser dependentes, para efeito do imposto sobre a renda: 
o Companheiro(a) com quem o contribuinte tenha filho ou viva há 
mais de 5 anos, ou cônjuge; 
o Filho(a) ou enteado(a), até 21 anos de idade, ou, em qualquer 
idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o 
trabalho; 
o Filho(a) ou enteado(a), se ainda estiverem cursando 
estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo 
grau, até 24 anos de idade; 
o Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, de quem o 
contribuinte detenha a guarda judicial, até 21 anos, ou em 
qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para 
o trabalho; 
o Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, com idade 
de 21 anos até 24 anos, se ainda estiver cursando o ensino 
 
 
17 
superior ou escola técnica de segundo grau, desde que o 
contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21anos; 
o Pais, avós e bisavós que recebam rendimentos, tributáveis ou 
não, até o limite da faixa de isenção da tabela progressiva; 
o Menor pobre, até 21 anos, que o contribuinte crie e eduque e de 
quem detenha a guarda judicial; 
o Pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor 
ou curador. 
 Exemplo de cálculo: 
Vejamos como deve ser calculado o IRRF de um empregado, cujo 
salário é de R$ 4.000,00 e que possua um dependente, sendo que a 
remuneração corresponde ao mês de janeiro de 2017: 
 
o INSS sobre o salário de R$ 4.000,00 é de R$ 440,00 (11%) 
o A dedução para dependentes é de R$ 189,59 (um dependente) 
 
Então: 
4.000,00 – 440,00 – 189,59 = 3.370,41 (base de cálculo) 
3.370,41 x 15% = 505,56 
505,56 – 354,80 (parcela a deduzir) = 207,63 
Valor do Imposto de renda é de R$ 207,63 
TEMA 5 – DESCONTOS COMUNS 
A contribuição sindical é um desconto compulsório realizado anualmente 
sobre o salário de cada empregado. Outros descontos somente ocorrerão caso 
o empregado autorize ou tenha algum “benefício”, como o adiantamento de 
salário, o vale-transporte, o vale-refeição, o plano de saúde, o plano 
odontológico, entre outros. 
Como previsto na CLT, os descontos efetuados sobre a remuneração 
devem estar acordados com o empregado, de preferência documentados (com 
assinatura deste), para que o empregado não venha a questionar ou cobrar 
futuramente. 
 
 
18 
5.1 Contribuição sindical 
Os empregadores são obrigados a descontar, na folha de pagamento do 
mês de março de cada ano, o valor correspondente a 1/30 de sua remuneração 
a título de contribuição sindical. 
Considerando a CLT, essa contribuição é obrigatória, devendo o 
empregador observar se o empregado já contribuiu, caso tenha sido contratado 
em período posterior ao mês de março. Por isso, é importante a anotação na 
CTPS, para que o empregado não sofra tal retenção duas vezes. 
Para o desconto, deve-se observar: 
 
Admissão Desconto 
Antes do mês de março Março 
No mês de março Março 
A partir de abril No mês subsequente ao da admissão 
 
A contribuição sindical corresponde a 1 (um) dia do salário do 
empregado, devendo ser calculado somente sobre o salário (sem adicionais). 
Para cálculo, aplica-se a seguinte fórmula: 
 
Salário/30 = valor da contribuição sindical 
 
Com a aprovação da reforma trabalhista, a contribuição sindical será 
opcional. Dessa forma, haverá desconto se o empregado autorizar. 
5.2 Faltas injustificadas e atrasos 
O empregado que falte injustificadamente, ou que se atrase, terá as 
horas ou dias de atraso descontados do seu salário. Ressalvadas as faltas 
constantes no art. 473 da CLT, que prevê os dias de ausência do empregado, 
permitidos na legislação trabalhista. 
Para desconto das faltas, é aplicada a seguinte fórmula: 
 
Salário / 220 (horas mensais) = salário-hora 
Salário-hora x horas faltas 
 
 
 
19 
5.3 DSR sobre faltas 
Assim como é calculado o descanso semanal remunerado sobre os 
rendimentos pagos por hora, quando da falta do empregado, o empregador 
poderá descontar o descanso semanal, que já está computado no salário. 
O art. 11 do Decreto nº 27.048/49 dispõe que: 
Perderá a remuneração do dia de repouso o trabalhador que, sem 
motivo justificado ou em virtude de punição disciplinar, não tiver 
trabalhado toda a semana, cumprindo integralmente o seu horário de 
trabalho. 
Em interpretação da lei, não é somente a falta que dá direito ao 
empregador do desconto do DSR, mas também os atrasos, uma vez que a 
jornada semanal não está sendo cumprida. 
Assim, além do desconto das horas de falta e atraso, há também a 
“perda” do domingo. Vale lembrar que o desconto do DSR se refere à semana 
seguinte, assim, se na próxima semana houver, além do domingo, um feriado, 
perderá também a remuneração do feriado. 
 Exemplo de Cálculo: 
Consideremos que o empregado receba um salário de R$ 2.000,00 e 
tenha faltado ao emprego no dia 06 de janeiro de 2015. Sendo este um 
empregado mensalista, e que trabalhe 8 horas por dia, o desconto será de: 
 
2.000 / 220 = 9,09 
9,09 x 8 = 72,72 
Horas faltas – R$ 72,72 
 
O DSR perdido será o do dia 18, ou seja, o domingo da semana 
seguinte, pois a semana trabalhista para fins salariais se inicia na segunda-
feira, e não no domingo. O cálculo do descanso a ser descontado será: 
 
2.000 / 220 = 9,09 
9,09 x 7,33 (domingo) = 66,62 
Desconto DSR sobre Faltas – R$ 66,62 
 
 
 
 
20 
5.4 Vale-transporte 
Se o empregado, na sua admissão, optar por receber o vale-transporte, 
o empregador deverá pagar tal benefício, conforme determinação legal, 
podendo descontar parte do valor fornecido. 
O vale-transporte é custeado: 
 Pelo empregado – na parcela que corresponder a até 6% do salário 
pago a ele, excluindo-se, para este efeito, os demais adicionais. 
 Pelo empregador – na parcela correspondente à diferença entre o valor 
total fornecido e o valor custeado pelo empregado. 
Quando o valor resultante da aplicação dos 6% sobre o salário exceder 
o valor fornecido, o desconto do vale-transporte será o valor total do benefício. 
5.5 Vale-refeição/alimentação 
Ao contrário do vale-transporte, o vale-refeição não é determinado em 
lei, no entanto, a convenção coletiva poderá trazer tal obrigatoriedade. 
Caso a empresa opte por pagar esse benefício, ou o faça em 
cumprimento de exigência sindical, poderá ser descontado até 20% sobre o 
valor total fornecido a esse título. 
5.6 Outros descontos 
A folha de salários pode ter outros descontos, a depender do que o 
empregador tenha acordado com o empregado, como, por exemplo, (i) 
adiantamento salarial, (ii) plano de saúde, (iii) plano odontológico, entre outros. 
TROCANDO IDEIAS 
Leia o material constante no link 
<https://raphaelcajazeirabrum.jusbrasil.com.br/modelos-
pecas/203730385/limitacao-de-desconto-em-beneficio-em-30> e veja o que a 
justiça do trabalho pode dizer dos descontos sobre a remuneração. 
 
 
21 
NA PRÁTICA 
Maria é empregada da empresa GRH e percebe o salário mensal de 
R$ 2.000,00. No mês de abril de 2017, Maria faltou ao trabalho no dia 13. 
Considerando que ela tenha uma jornada diária de 8h48, 220 h mensais, e que 
você é responsável pela elaboração da folha, qual valor deve ser descontado 
do salário de Maria no mês de abril? 
Figura 2 – Calendário de abril/2017 
 
O salário de Maria é de R$ 2.000,00 ao mês e ela faltou 
injustificadamente no dia 13. Como o dia de trabalho corresponde a 8h48, 
temos, em horas decimais (calculadora) 8,80 horas (48/60=80). 
Desta forma, o cálculo do desconto das horas de falta será: 
 
2.000,00 / 220 = 9,09 (valor hora) x 8,8 = R$ 80,00 (desconto falta) 
 
O DSR a ser descontado será dos dias 16 e 21 de abril, pois, conforme 
legislação, o empregado que falta ao trabalho perde o direito ao DSR da 
semana seguinte. Como na semana seguinte temos dois dias de descanso 
semanal remunerado, teremos o desconto dos dois na folha dessa empregada. 
Lembrando que o DSR corresponde a 7h20 (horas relógio) / 7,33 (decimais), 
temos: 
 
2.000,00 / 220 = 9,09 x 14,66 = 133,26 (desconto DSR) 
Total de descontos: 
Faltas – R$ 80,00 
DSR sobre faltas – R$ 133,26 
 
 
22 
FINALIZANDO 
Prezado aluno, nesta aula começamos a entender o funcionamento dos 
cálculos de salário, adicionais e descontos que são aplicados mensalmente 
sobre a folha de salário da maioria das empresas. É importante que você 
conheça e entenda bem a sistemática dos cálculos apresentados até agora, 
pois a continuidade da nossa disciplina dependerá desses cálculos, que são 
básicos para a folha desalários. 
Lembramos também que é importante conhecer a forma de trabalho da 
empresa ou escritório em que atua, pois as horas por dia de trabalho podem 
mudar de uma empresa para outra, mudando, dessa forma, o cálculo do 
desconto, assim como os meses em que pode ter ocorrido alguma falta ou hora 
extra, pois isso altera o pagamento ou desconto de DSR. Lembre-se de 
observar quais são os feriados aplicados no município (existem diferenças). 
Por isso, é importante que você mantenha o cadastro e a 
parametrização do sistema que utiliza para elaboração da folha, pois isso pode 
gerar um impacto importante para a organização em que atua. 
Mantenha-se sempre atualizado! 
Até mais. 
 
 
 
 
23 
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, A. L. P. de. Direito do Trabalho. 6. ed. São Paulo: Rideel, 2009. 
BRASIL. Decreto-Lei n. 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a Consolidação 
das Leis do Trabalho. 
BRASIL. Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio 
de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do 
Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1 de maio de 1943, e a 
Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis n. 6.494, de 7 de 
dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 
82 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6 da Medida Provisória 
n. 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>. 
Acesso em: 22 out. 2017. 
BRASIL. Lei n. 6.019, de 3 de janeiro de 1974. Dispõe sobre o Trabalho 
Temporário nas Empresas Urbanas, e dá outras Providências. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L6019.htm>. Acesso em: 22 out. 
2017. 
BRASIL. Lei n. 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1 de maio de 
1943, e as Leis n. 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 
1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas 
relações de trabalho. Disponível em: 
<http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaTextoSigen.action?norma=17728053
&id=17728058&idBinario=17728664&mime=application/rtf>. Acesso em: 22 out. 
2017. 
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Disponível em: 
<http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTituloResultado.j
sf>. Acesso em: 22 out. 2017. 
FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 
FAVERO, H. L. et al. Contabilidade: teoria e prática. 1. ed. 3. trim. São Paulo: 
Atlas, 1997. 
 
 
24 
FERRARI, E. L. Contabilidade geral: teoria e 1.000 questões. 12. ed. rev. 
Niterói: Impetus, 2012. 
GOMES, E. D. Rotinas trabalhistas e previdenciárias. 13. ed. Belo 
Horizonte: Líder, 2013. 
GONÇALVES, G. Resumo prático de cálculos trabalhistas. 1. ed. 5. trim. 
Curitiba: Juruá, 2007. 
LEMES, E. C. Manual dos cálculos previdenciários: Benefícios e Revisões. 
2. ed. Curitiba: Juruá, 2012. 
MARTINS, S. P. Manual de direito do trabalho. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 
2016. 
MASSAMBANI, V. Resumo de previdência social. 2. ed. Curitiba: Juruá, 
2013. 
NASCIMENTO, A. M. Iniciação ao direito do trabalho. 32. ed. São Paulo: 
LTr, 2006.

Outros materiais