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CONTINUAÇÃO SLIDES RESPONSABILIDADE CIVIL

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ESPÉCIES DE RESPONSABILIDADE CIVIL
Responsabilidade civil objetiva e subjetiva
a) diferença entre responsabilidade civil objetiva e subjetiva
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Regra?? Art. 927, caput, CC (RESPONSABILIDADE SUBJETIVA) 
Art. 927, parágrafo único – RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
 ****Casos de responsabilidade objetiva aumentaram muito, por isso não são consideradas exceção.
Requisitos da responsabilidade objetiva:
1) Previsão legal expressa – independente de culpa deve estar previsto na legislação. Ex. art. 931, CC - os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.(CDC)
2) Quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
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**TEORIA DO RISCO – Doutrinador Alvino Lima – obra referência “Da culpa ao risco” 
1 Fase Responsabilidade civil = culpa irrelevante. Períodos de Monarquia – o rei não erra. Não se discute. 
2 Fase – presunção absoluta de culpa – presumir que todo mundo é culpado. Decreto estrada de ferro – que qualquer acidente ocorrido, presunção absoluta que a culpa era do dono da estrada.
3 Fase – Presunção relativa de culpa, chance do autor do dano fazer a prova de que não era o culpado. Ex. barata dentro da lata de leite condensado. Presumir a culpa da empresa. Garrafa de refrigerante (rato). CDC = inversão do ônus da prova.
Atualidade – Risco da atividade = Tudo gira em torno da atividade. Se a ação é de risco e causar dano, vai responder.
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Hipóteses de teorias do risco
a) Risco proveito: quem com sua atividade ganha (lucro/proveito econômico) deve responder objetivamente. Ex.: empresa que presta serviços de segurança. É risco? Gera proveito econômico? Responsabilidade objetiva
b) Teoria do risco criado: é aquela em que o agente responde objetivamente, independente de sua atividade gerar proveito econômico. Ex. acidente de transito. Dirigir é atividade de risco? Sim.
Código adota: risco proveito. Quem tem bônus, arca com o ônus.
c) Teoria do Risco Administrativo: para essa teoria, não se exige culpa dos agentes públicos quando causarem um dano em sua atividade. Responsabilidade Civil do Estado. 
d) Teoria do Risco Integral: é aquela que não admite as excludentes de responsabilidade civil. Ex. única hipótese de risco integral, responsabilidade ambiental. Não se discute se o dano foi proveniente de caso fortuito, força maior. Pq se está falando em bens difusos. Tem que reparar o dano.
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RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRATUAL E EXTRACONTRATUAL
a) RC Contratual: 
- Advém da violação de uma cláusula no contrato 
- Advém, portanto, do inadimplemento absoluto ou do inadimplemento relativo. 
- Decorre de relação obrigacional preexistente.
- Fonte primeira obrigação: contrato; 
- Fonte do dever de reparar: ato ilícito, vem da inexecução contratual.
- Ônus da prova na responsabilidade contratual: cabe ao devedor que não cumpriu a sua obrigação fazer a prova da ocorrência de força maior, caso fortuito, culpa do outro contratante ou outro fato que possa excluir a responsabilidade. 
- Arts. 389 e 390 do Código Civil. 
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B) Extracontratual: a responsabilidade extracontratual tem como objetivo genérico não causar dano.
- aquiliana
- é aquela que viola diretamente uma norma jurídica. 
- não há vínculo obrigacional preexistente entre as pessoas.
- ônus da prova cabe a vítima (quem sofreu o dano – regra).
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Há o direito de o prejudicado ser indenizado e o dever de o ofensor indenizar quando (Nelson Nery Junior): 
a) a ofensa se der a qualquer direito (patrimonial, material ou imaterial - como o moral, à imagem, da personalidade etc); 
b) a ofensa ocorrer em desrespeito a norma de ordem pública imperativa (abuso de direito – CC, 187); direito protegido por norma imperativa constitucional (penal, administrativa etc); 
c) o dano causado for apenas moral; 
d) por expressa especificação legal, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem, independentemente de dolo ou culpa (responsabilidade objetiva – CC, 927, §único); 
e) a ofensa se der por desatendimento não especificado da boa-fé e dos bons costumes.
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c) Teoria acerca da diferença da responsabilidade contratual e extracontratual:
Teoria dualista: a responsabilidade contratual e a extracontratual não se confundem.
 
Teoria monista: a responsabilidade contratual e a extracontratual têm origem diferentes, mas reconhecido o dever de pagar, por exemplo, a forma que será cumprida a obrigação é a mesma. 
	
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Responsabilidade Direta e Indireta 
a) Direta: 
- Deve ser a regra.
- Coincide com o direito penal. 
- proveniente da própria pessoa imputada (pessoa responde por ato próprio)
b) Indireta (complexa): decorre de uma relação existente entre o causador e o responsabilizável por força de lei. 
- PELO ATO DE OUTREM (ato de terceiro)
- PELO FATO DOS ANIMAIS
- PELO FATO DAS COISAS
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1) Responsabilidade civil por dano ao meio ambiente: prevista no art. 14, p. 1 Lei 6938/61. Política Nacional do Meio Ambiente. Previsão legal expressa. Dupla responsabilidade – tirar o petróleo do oceano, gerar um prejuízo para a sociedade que vai ficar sem utilizar. Prestação pecuniária que vai para um fundo.
2) Responsabilidade civil por vício ou fato do produto ou serviço: art. 14 do CDC. Responsabilidade pelo vício e responsabilidade pelo fato. Ex.: compra carro na concessionária e o freio não funciona. Vc quer o conserto do problema. Descida íngreme, freio não funciona. Bate em vários outros carros, cai num lago. Vc quer o conserto do freio? Quando vc quer conserto: respons. Vício. Acidente de consumo: respons. Fato em decorrência do vício. Vício do serviço – exceção à regra da responsabilidade objetiva – profissionais liberais respondem subjetivamente. Art. 14, § 4º. Precisa provar a culpa. Ex. advogado.
3) Responsabilidade civil por danos nucleares: art. 4º, Lei 6453/77 – Lei da Responsabilidade Civil e Criminal por danos e atos nucleares. Ex. atividade que implica risco. Previsão legal expressa. Fogos de artifício: implica risco? Sim. Tem proveito econômico = respons. Objetiva. Ex. Goiânia: césio 137 descartado. Emite luz, por conta da radiação. Catador levou pra casa, contaminou toda a família, colegas de trabalho dele da mulher, colegas dos filhos. Pessoas desenvolvem câncer e outras doenças. Hospital precisa ter cuidado para descartar lixo. Empresas que trabalham com materiais perigosos.
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4) Responsabilidade civil por danos causados pelo fato do animal – art. 936,CC. Ex. se teu pitbull morder alguém, quem responde? Dono ou detentor. Ex. babá de cachorro. Dever de vigilância passa a ser do detentor/guardião. Ex.: está passeando com o cachorro e a outra pessoa vai lá, passa a mão no cachorro = culpa da vítima. Ter animal importa em risco outrem. Ex.: SP - senhora cria um porco dentro
de um apartamento, ele é enorme. Ex. mulher com um macaco dentro de casa. Não pode prejudicar a segurança (leilão), sossego (gato no cio), código de zoonoses, higidez (tucano é muito porco).
Independe de culpa (objetiva)
Dificuldade em saber de quem é o animal, muitas vezes. 
Está-se diante da teoria do risco, então, somente não haverá culpa do proprietário ou detentor se quebrar o nexo de causalidade em dois casos: - culpa exclusiva da vítima - força maior
Exemplo: Caso do menino e zoológico que perdeu o braço.
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5) Responsabilidade do dono do edifício ou construção em ruína: art. 937, CC. Ex. RJ, caiu a marquise de um hotel. Estava velha, precisava de reforma. Caiu e acertou alguns pedestres. Respons. Objetiva – ter edifício ou construção em ruína importa em risco ao direitos de outrem.
Conceito: presume-se a culpa do dono do edifício ou construção se esta ou parte desta desabar em prédios próximos ou sobre pessoas.
o dono deve provar que mantinha a coisa com a devida manutenção (contestação)
casuística, porque lei fala em “manifesta necessidade” (o que é para o técnico pode não ser para o leigo).
a simples ruína já demonstra a falta de manutenção e a devida responsabilização. (raro a ruína de edifício que não precise de reparos).
exclui a responsabilidade: caso fortuito e culpa exclusiva da vítima.
Polo passivo da demanda: dono da obra ou construção, caso não seja o responsável, este depois ingressa regressivamente contra o responsável.
	 
6) Responsabilidade “Effusis (coisa líquida) et dejectis (coisa sólida)” – responsabilidade por líquidos e sólidos arremessados de um edifício – Ex. festas na área de festa. Jogar coisas lá de cima. Art. 938, CC. – aquele que habitar prédio...Respon. objetiva – morar nas alturas importa em risco aos direitos de outrem. (pessoa embaixo está indefesa)
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7) Responsabilidade pela cobrança de dívida vincenda – que ainda não venceu. Art. 939, CC – Consequência: pagar as custas em dobro. 
8) Responsabilidade pela cobrança de dívida já paga no todo ou em parte: art. 940, CC – dívida já paga – todo (pagar o dobro do que está sendo cobrado) ou em parte - aquilo que está sendo exigido. Ex. eu cobro 1000 dívida que paguei inteira. Recebo 2000. Se cobro 1000, dívida que paguei 300, recebo 1000,00 valor que estou exigindo. Ex.: Juiz do trabalho gosta desse artigo. Pessoa procura advogado pra pleitear equiparação de função. Cobra férias, 13º, FGTS já pagos. Devolver em dobro.
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9) Responsabilidade dos pais pelos filhos absoluta ou relativamente incapaz:
Art. 932, I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia.
Autoridade = direito de família autoridade pressupõe poder familiar.
Pátrio poder não existe mais. Ex. destituição do poder familiar (ECA), não exerce mais autoridade.
Companhia = guarda. Transferência temporária de guarda. Ex. Escola. Aluno bater no colega, responsabilidade do dono da escola. 
Hipótese de guarda unilateral = ou só do pai, ou só da mãe. Se só a mãe tem a guarda, o pai é responsável?? STJ entende – que o menor quando pratica ilícito, pai que não tem a guarda também é responsável pois é responsável pela criação do menor.
Art. 226, CF. Art. 1566, CC.
Enunciado CJF nº 450 - Art. 932, I: Considerando que a responsabilidade dos pais pelos atos danosos praticados pelos filhos menores é objetiva, e não por culpa presumida, ambos os genitores, no exercício do poder familiar, são, em regra, solidariamente responsáveis por tais atos, ainda que estejam separados, ressalvado o direito de regresso em caso de culpa exclusiva de um dos genitores.
Ex. filho emancipado. Entendimento é que emancipação voluntária não exclui a responsabilidade dos pais. Emancipação judicial e legal, exclui. Problema é com a emancipação fraudulenta.
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10) Responsabilidade de Tutores e Curadores pelos tutelados e curatelados
- Art. 932, II, CC
Tutor: (arts. 1728 a 1766 CC). 
Curador: (arts. 1767 a 1733 CC).
Autoridade e companhia.
Ex. Curador internou o curatelado no manicômio. Funcionário esqueceu chave na ambulância, maluco entrou e saiu andando. Atropelou 4 pessoas que estavam internadas. Queriam cobrar do curador, não pode porque não estava na companhia dele
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11) Responsabilidade do Empregador ou comitente pelos atos de seus empregado, serviçais ou prepostos
Art. 932, III, CC.
empregado: vínculo empregatício
comitente: pessoa que dá uma ordem. Formas de contratação civil. 
preposto: pessoa que substitui o titular
Serviçal: não é mais utilizado 
Requisitos:
1) qualidade de empregado, serviçal ou preposto do causador do dano (prova de que o dano foi causado por preposto);
2) conduta culposa do preposto;
3) que o ato lesivo tenha sido praticado no exercício da função que lhe competia, ou em razão dela.
Obs: Quando o dano não tiver vínculo com a atividade desempenhada pelo empregado, o empregador responde? 
Ex. João pede para Maria pegar uma encomenda em outra cidade. Maria guiando o carro, fazendo um favor, bate o carro. De quem é a responsabilidade: Maria e João. Pq Maria era preposta do João.
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12) Responsabilidade dos donos de hotéis e hospedarias e estabelecimentos de ensino
Art. 932, IV do CC. 
Há responsabilidade pela hospedagem, interpretada aqui de forma genérica. Pois a segurança de suas instalações a este compete. Mesmo que de forma transitória (hotéis e correlacionados) ou com fins educacionais (colégios, escolas, creches).
Estabelecimento de ensino superior – alunos maiores de idade – missão de instruir e não vigiar. Aluno maior tem plena responsabilidade pelo que faz.
	
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13) Responsabilidade pelo proveito do crime 
- art. 932, V, CC
- para que não haja o enriquecimento destas pessoas de forma ilícita e espúria.
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As pessoas enumeradas no 932, responderão objetivamente só se os autores do dano agiram com culpa, pq respondem subjetivamente.
O empregador só tem responsabilidade se o empregado agiu com culpa.
 Quem paga dívida alheia, tem direito de regresso? Sim. 
Prof. Villaça - Classificação da responsabilidade objetiva:
a) Pura – aquela que não admite direito de regresso
b) Impura – aquela que admite o direito de regresso
Ex. art. 934, CC – Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou (impura – art. 932, III, IV e V), salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz – art. 932, inciso I e II (pura).
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Responsabilidade civil do incapaz (SUBSIDIÁRIA) – art. 928, CC - O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. 
Ex. pai e mãe não tem dinheiro. Incapaz tem poupança, só ele paga, pq os pais não tem meios para pagar.
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Responsabilidade em caso de arrendamento e de parceria rural
Atividade perigosa, especialmente se para fins lucrativos
Ex. exploração de canaviais ou outras culturas. Envolve perigo de dano às propriedades vizinhas em virtude da necessidade de
queimadas. Além de dano ao meio ambiente.
Responsabilidade solidária do engenheiro responsável pela construção; do arrendador e arrendatário.
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ACP. QUEIMADAS. CANAVIAIS. 
In casu, trata-se originariamente de ação civil pública (ACP) ajuizada pelo MP estadual com o fim de proibir queimada da palha de cana-de-açúcar como método preparatório da colheita desse insumo e de condenar os infratores ao pagamento de indenização da ordem de 4.936 litros de álcool por alqueire queimado. A sentença julgou procedentes todos os pedidos e foi mantida pelo Tribunal a quo. Nessa instância especial, alegou-se que houve ofensa ao art. 27 da Lei n. 4.771/1965 (Código Florestal Brasileiro), uma vez que a queimada é permitida em certos casos, e que a extinção da sua prática não deve ser imediata, mas gradativa, na forma estabelecida pela lei. A Turma negou provimento ao agravo regimental, assentando que estudos acadêmicos ilustram que a queima da palha da cana-de-açúcar causa grandes danos ambientais e que, considerando o desenvolvimento sustentado, há instrumentos e tecnologias modernos que podem substituir tal prática sem inviabilizar a atividade econômica. A exceção prevista no parágrafo único do art. 27 do referido diploma legal (peculiaridades locais ou regionais) tem como objetivo a compatibilização de dois valores protegidos na CF/1988: o meio ambiente e a cultura (modos de fazer). Assim, sua interpretação não pode abranger atividades agroindustriais ou agrícolas organizadas, diante da impossibilidade de prevalência do interesse econômico sobre a proteção ambiental, visto que há formas menos lesivas de exploração. Precedentes citados: REsp 161.433-SP, DJ 14/12/1998, e REsp 439.456-SP, DJ 26/3/2007. AgRg nos EDcl no REsp 1.094.873-SP, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 4/8/2009.
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Responsabilidade das empresas locadoras de veículos
Responsabilidade solidária do locador de veículos pelos prejuízos causados pelo locatário.
Súmula 492 STF – “A empresa locadora de veículos responde civil e solidariamente com o locatário, pelos danos causados a terceiro, no uso do carro locado.”
Teoria do risco. Atividade perigosa. Lucro. Responsabilidade objetiva.
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APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL EM ACIDENTE DE TRÂNSITO. LOCADORA. LOCATÁRIA. SOLIDARIEDADE PASSIVA. DANOS MATERIAIS. SEGURO. EMBRIAGUEZ. ALEGAÇÃO DE AGRAVAMENTO DO RISCO. 1. Legitimidade passiva da locadora de veículos: a locadora do automóvel envolvido em acidente de trânsito responde solidariamente com a locatária, pelos danos advindos do sinistro, nos termos da Súmula 492 do STF e da jurisprudência pacífica deste Tribunal. 2. Agravamento do risco: não cabe à seguradora negar cobertura securitária, em prejuízo de terceiro, vítima de acidente de trânsito causado pelo condutor de veículo segurado, sob o argumento de que este, por não ser devidamente habilitado, agravou intencionalmente o risco contratado. Agravamento de risco que, ademais de não poder ser presumido, não pode se operar em prejuízo da vítima, em relação à qual a conduta da seguradora, no caso concreto, gerou a legítima expectativa de que seria indenizada. Apelo provido em parte. (Apelação Cível Nº 70061166963, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Julgado em 25/09/2014).
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Responsabilidade pelo transporte de pessoas
Responsabilidade objetiva.
Art. 734 do CC.
Admite-se as excludentes de responsabilidade
Contrato de transporte de pessoas abrange a bagagem.
Início da responsabilidade do transportador? A partir do momento que o indivíduo acena para um veículo de transporte. 
Responsabilidade pela integridade do passageiro só inicia quando entrar no veículo.
Art. 735 do Código Civil – responsabilidade não é elidida por culpa de terceiro contra quem terá ação de regresso.
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Responsabilidade da operadora de plano de saúde
É uma relação de consumo estabelecida entre o beneficiário e a operadora, no qual a operadora do plano tem o dever de prestar a devida assistência, de acordo com o plano contratado pelo consumidor, e, em contrapartida, o consumidor deve pagar o acordado pela prestação do serviço. Sumula 469 STJ.
Lei 9.656/98
Erro médico - Plano de Saúde. Culpa in eligendo, ou culpa por ter escolhido a pessoa (funcionário) errada. Assim depreendemos do art. 932, III de nosso Código Civil: “são (…) responsáveis pela reparação civil o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele”.
Nas negativas de cobertura por planos de saúde, o dano moral é chamado de dano in re ipsa. Isso significa que basta a demonstração da quebra contratual, sem necessidade de comprovação do prejuízo.
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STJ: “AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER (COBERTURA FINANCEIRA DE CIRURGIA DE  GASTROPLASTIA  POR  VÍDEO) CUMULADA  COM  PEDIDO  DE  INDENIZAÇÃO  POR  DANOS  MORAIS – DECISÃO MONOCRÁTICA  DANDO PROVIMENTO AO RECLAMO INSURGÊNCIA DA OPERADORA DE PLANO  DE  SAÚDE. Indenização por dano moral. A jurisprudência do STJ é no sentido de  que  a  recusa indevida/injustificada pela operadora de plano de saúde,  em  autorizar a cobertura financeira de tratamento médico, a que  esteja  legal  ou  contratualmente obrigada, enseja reparação a título  de dano moral, por agravar a situação de aflição psicológica e de angústia no espírito do beneficiário. Precedentes (AgInt no REsp 1613394/PR, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 01/06/2017, DJe 12/06/2017)”.
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Responsabilidade dos médicos
Responsabilidade subjetiva – assumem obrigação de meio e não de resultado.
O contrato médico não é a cura (obrigação de resultado), mas a prestação de serviços de cuidados de acordo com as aquisições da ciência. 
Art. 15 do CC – ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica”. – médicos não podem agir sem prévia autorização do paciente.
Exemplo – transfusão de sangue em caso de urgência. página 271.
Cirurgião plástico – outra situação. Obrigação de resultado. Se o paciente fica com aspecto pior, após a cirurgia, não se alcançando o resultado esperado, cabe o direito a indenização.
Exceção: vítimas deformadas ou queimadas em acidentes.
Ex. Decisão STJ – fl. 275.
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FUNÇÕES DA RESPONSABILIDADE CIVIL
	A função originária e primordial da responsabilidade civil é reparatória (danos materiais) ou/e (danos extrapatrimoniais).
	Outras funções podem ser desempenhadas pelo instituto: 
	- função punitiva 
	- função dissuasória. 
ENTÃO, FALA-SE EM TRÍPLICE FUNÇÃO:
REPARATÓRIA
PUNITIVA
PREVENTIVA
 
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Reparatória: Ainda é a principal função da responsabilidade civil
Obs: morte de filho e reparação? Compensação? 
Função punitiva 
Responsabilidade civil não se distinguia da responsabilidade penal (evolução).
A obrigação de indenizar era vista como uma punição do culpado; como uma reparação do dano sofrido pela vítima. Função punitiva tem o condão de impedir que a indenização seja meramente simbólica, ou seja, num patamar tão insignificante que não represente agravo ao agente causador do dano.
Após separação da RC e RP, a RC deixou de ter este caráter...
Entretanto, atualmente tal caráter tem retornado.
Busca-se, portanto, “punir” alguém por alguma conduta praticada, que ofenda gravemente o sentimento ético jurídico prevalecente em determinada comunidade.
Há alguns autores que não reconhecem a função punitiva. 
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			PUNITIVE DAMAGES:
	Trata-se de uma teoria do Direito norte-americano, atinente ao sistema jurídico do common law, em que o ressarcimento à vitima por dano causado visa não somente a sua compensação mas também atribuir uma pena ao ofensor, sendo o valor arbitrado de modo superior ao que seria devido.  (SAMPAIO JÚNIOR, 2009).
“Recurso Especial nº 1171826/RS, de relatoria da Ministra Nancy Andrighi (2011) “CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL.MORTE DE MÃE E FILHA POR CHOQUE. QUEDA DE FIO ELÉTRICO.CONCESSIONÁRIA. FORÇA MAIOR OU CASO FORTUITO. DANO MORAL DEVIDO AO IRMÃO E ESPOSO SUPÉRSTITES. VALOR INSUFICIENTE PARA COIBIR NOVAS FALHAS NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DESPROPORÇÃO DO DANO EM RELAÇÃO AO SOFRIMENTO. MAJORAÇÃO NECESSÁRIA. 1(...) 2. Quando a função punitiva dos danos morais não é respeitada e o valor arbitrado está em desproporcionalidade com o sofrimento experimentado, mostra-se necessário majorar o quantum da compensação. Precedentes. 3. Em se tratando de indenização decorrente de responsabilidade civil extracontratual, os juros de mora incidem a contar da data do evento danoso (Súmula 54/STJ).4. Recurso dos familiares supérstites provido, majorando-se a indenização a R$ 279.000,00 (duzentos e setenta e nove mil reais) para cada ofendido. Recurso da empresa concessionária conhecido parcialmente e negado provimento.”
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PL 413/2007 do Senado Federal
modificação do art. 944, para constar “função compensatória, preventiva e punitiva da indenização”.
Art. 944, § 2º - “O juiz observará o caráter compensatório da indenização, atribuindo a ela, conforme o caso, caráter educativo ou, ainda, punitivo.”
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Preventiva (dissuasória, pedagógica/educativa): 
Busca dissuadir (fazer a pessoa mudar de ideia) condutas futuras. 
Busca-se sinalizar a todos os cidadãos sobre quais condutas a evitar, por serem reprováveis do ponto de vista ético-jurídico. 
É óbvio que também a função reparatória e a função punitiva adimplem uma função dissuasória, individual e geral; porém, esse resultado acaba sendo um “efeito colateral” benéfico, mas não necessariamente buscado. 
Na responsabilidade civil com função dissuasória, o objetivo de prevenção geral, de dissuasão ou de orientação sobre condutas a adotar, passa a ser o escopo principal. O meio para alcançá-lo, porém, consiste na condenação do responsável à reparação/compensação de danos individuais.
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“Disfunções das funções”: Críticas da doutrina 
overcompensation (compensação excessiva ou super compensação) 
	Ocorre quando o juiz fixa a indenização de modo a levar o enriquecimento da vítima, tal como ocorreu no caso Mike Tyson, na qual a vítima recebeu U$ 1.000.000,00. 
overdeterrence (hiper-dissuasão): 
	Determinadas áreas da saúde, nos EUA, por determinado período, não tinham profissionais em razão da desproporção das indenizações decorrentes dos danos causados.
 
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Caso BMW of + orth America, Inc. v. Gore (1996) 
O autor, o Dr. Ira Gore, comprou um novo BMW, e depois descobriu que o veículo tinha sido pintado antes de comprá-lo. O réu BMW da América do Norte revelou que sua política era vender carros danificados como novos se o dano pudesse ser resolvido por menos de 3% do custo do carro. O Dr. Gore processou e um jurado do Alabama concedeu US $ 4.000 em danos compensatórios (perda de valor do carro) e US $ 4 milhões em danos punitivos, que depois foi reduzido para US$ 2 milhões pelo Supremo Tribunal de Alabama. Os danos punitivos resultaram não apenas dos danos do Dr. Gore, mas do comportamento atrevido da BMW em um amplo espectro de compradores da BMW durante um período de vários anos em que a BMW reparou veículos danificados e os vendeu como novos para compradores desavisados ​​como uma questão de operação comercial rotineira. 
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Caso BMW of + orth America, Inc. v. Gore (1996) 
Fixaram-se, no precedente, três parâmetros a serem observados quando da fixação dos punitive damages. O primeiro, o grau de reprovabilidade da conduta do ofensor. Para aferir quão repreensível é a conduta, é importante atentar-se aos seguintes fatores: 1) se o prejuízo causado foi físico ou meramente econômico; 2) se o ato ilícito foi praticado com indiferença ou total desconsideração com os direitos dos outros; 3) se o alvo da conduta é uma pessoa com vulnerabilidade financeira; 4) se a conduta envolveu ações repetidas ou foi um incidente isolado; 5) se o prejuízo foi o resultado de uma ação intencional ou fraudulenta, ou foi um mero acidente. O segundo parâmetro diz com a disparidade entre o dano efetivo ou potencial sofrido pelo autor e os punitive damages. Por fim, o terceiro e último parâmetro diz com a diferença entre os punitive damages concedidos pelo júri e as multas civis autorizadas ou impostas em casos semelhantes. De levar-se em conta, ainda, o porte econômico do agente ofensor.  
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RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
Estado = poder público
Civil = estado não responsabilidade penal e administrativa
Conceito: “entende-se por responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado a obrigação que lhe incumbe de reparar economicamente os danos lesivos à esfera juridicamente garantida de outrem e que lhe sejam imputáveis em decorrência de comportamentos unilaterais, lícitos ou ilícitos, comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos” (BANDEIRA DE MELLO, p. 876, 2005)
Teoria do órgão – Teoria da imputação volitiva – Pessoa jurídica que responde pelos seus órgãos e seus agentes. Princípio da impessoalidade – policial não está matando, quem mata é o órgão.
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Evolução histórica 
a) Irresponsabilidade do Estado (Século XVIII):
- Autoritarismo estatal 
- Estado acima da ordem jurídica
- Estado e Soberano: confusão entre Rei e Deus
- Responsabilização do agente
 
b) Teoria da responsabilidade subjetiva (Século XIX)– 
Teoria da responsabilidade com culpa. Baseada na teoria civilista. Estado começou a ser responsabilizado.
Requisitos: ato (ação do Estado – conduta/fazer), dano, nexo causal, dolo ou culpa.
Ex. policial no carro da polícia está fazendo a ronda. Agindo na condição de policial. Acelera carro da polícia e mata um desafeto seu. Dolo.
Ex. policial dirigindo olhando celular atropela particular. Culpa (negligência, imprudência, imperícia).
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c) Teoria da responsabilidade objetiva do Estado
- iniciou no Brasil com a CF 1946
- Estado deve assumir os riscos que ordinária ou extraordinariamente sua atividade causa a terceiros.
- Independe de ação ou omissão estatal e se esta foi causada por culpa ou dolo.
# Teoria do Risco administrativo (regra): pode alegar excludentes da responsabilidade
- art. 37, parágrafo 6º, CF e art. 43 CC para condutas comissivas. 
- nexo de causalidade, dano e conduta. 
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Excludentes de responsabilidade do Estado:
1 – Culpa exclusiva da vítima: pessoa se jogou em frente ao metro. Família processou a concessionária do trem. Não tinha como prever a situação.
Observação: diferente da culpa concorrente – Culpa tanto do Estado quanto do particular. Ex. cruzamento a noite, sinal está em alerta (pare, olhe, passe). Carro do estado e carro do particular bateram no meio do cruzamento.
2 – Força maior: evento da natureza.
3 – Culpa de terceiro: terceiro empurra individuo no metro. Terceiro paga.
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OBSERVAÇÃO: 
Relação de custódia – dever de guarda.
#Presos – proteger integridade/cuidado. 
#Aluno de escola pública – dever de guarda.
Ex. Preso pega um dos lençóis e se mata (suicídio) – estado tinha o dever de cuidar daquela pessoa. Existindo culpa exclusiva da vítima? Não serve como excludente. Familiares tem direito de receber indenização.
Ex. Preso mata outro da facção rival (culpa de terceiro). Estado tinha o dever de evitar que a situação acontecesse.
@@@@ Única excludente admitida é a força maior.
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# Teoria do Risco integral (exceção):
- o Estado fica obrigado a indenizar todo e qualquer dano sofrido, mesmo que ausente o nexo de causalidade em relação à conduta. 
- Existe atualmente? Discussão
- Adotada quando se fala em reponsabilidade civil da União por danos causados por acidentes aéreos decorrentes de atos de terrorismo (lei 10.744/03, Dec. 5035/04).
- Substâncias nucleares 
- Danos ambientais 
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Base legal: art. 37, parágrafo 6º, CF e art. 43 CC
- CF traz a teoria da responsabilidade objetiva do Estado 
Sujeitos:
- PJ de direito público (art. 41 CC)
- PJ de direito privado prestadoras de serviços públicos 
- Aqueles que causem danos em nome da atuação do Estado
- Aqueles lesados. 
	
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*** Concessionárias e permissionárias – entendimento antigo – não abrangia o não usuário. Somente o usuário que sofria o dano poderia exigir a respectiva indenização.
STF – RE 591.874.
EMENTA: CONSTITUCIONAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO. CONCESSIONÁRIO OU PERMISSIONÁRIO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM RELAÇÃO A TERCEIROS NÃO-USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO. I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado. III - Recurso extraordinário desprovido.
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Elementos da Responsabilidade Civil
- Dano 
	Patrimoniais ou extrapatrimoniais
- Conduta do agente
	- Nas condutas comissivas 
	- Nas condutas omissivas - buraco na via pública.
STF – ARE 655277/MG - A omissão do Poder Público, quando lesiva aos direitos de qualquer pessoa, induz à responsabilidade civil objetiva do Estado, desde que presentes os pressupostos primários que lhe determinam a obrigação de indenizar os prejuízos que os seus agentes, nessa condição , hajam causado a terceiros.
- Nexo de causalidade 
	- freia prestações indenizatórias
	- concede excludentes
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Prazo Prescricional
- Prazo para ingresso contra o Estado. 
- Divergência:
	- 5 anos (art.1º - C, 9494/97 - Decreto nº 20.910/32)
	- 3 anos (art. 206, parágrafo 3º, V, CC). 
O STJ (AgReg/Eresp 1.200.764) tem considerado que nas ações contra a Fazenda Pública o prazo aplicável é o prescricional quinquenal previsto na Lei 9494/1997. Tem assinalado, por outro lado, que não se aplica o Código Civil ao caso, pois este é um diploma legislativo destinado a regular as relações entre particulares, não tendo invocação nas relações do Estado com o particular.

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